O núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou uma visita técnica e reuniu com representantes do núcleo Telessaúde UFPA/Ebserh e do núcleo de Saúde Digital da Universidade do Estado do Pará (Uepa), com o acompanhamento de técnicos do Ministério da Saúde, na tarde desta segunda-feira (19). A reunião foi realizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e tem como objetivo a troca de experiências para otimizar os serviços ofertados pelos núcleos nos municípios paraenses e melhorar os seus resultados. O I Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA prosseguirá nesta quarta-feira (21) e quinta-feira (22), quando serão apresentados os dados de atuação e execução dos serviços, e pretende culminar com a avaliação do Telessaúde UFPA.
No primeiro dia do evento, estiveram reunidos no auditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), representantes dos núcleos de Telessaúde UFPA, coordenado pela Profa. Maria do Socorro Castelo Branco e do núcleo de Saúde Digital da Uepa, coordenado por Emanoel Sousa. Na ocasião, foram criados momentos de troca de informações e de orientações do núcleo de Telessaúde UFSC, que é o proprietário do sistema (STT) utilizado nas plataformas dos dois núcleos paraenses.
A coordenadora do Telessaúde UFSC, Maria Cristina Calvo, destacou que o núcleo catarinense tem realizado reuniões com alguns núcleos do país, contribuindo para um aperfeiçoamento no processo de implementação e execução dos serviços de saúde. “Nós viemos num movimento de parceria mesmo, apoiados pelo Ministério da Saúde, para conhecer os trabalhos daqui, dos núcleos da UFPA e da Uepa, para colher todas essas informações e consolidar isso num manual de conhecimentos mesmo, de implantações em locais, onde é difícil implantar e também para oferecer o que nós tivermos de possibilidade de apoio que possa ajudar a avançar, que possa dar uma impulsão ao desenvolvimento das ações aqui”, destacou a coordenadora.
Cristina Calvo também enfatizou a oportunidade de troca de experiências e de informações que o evento está possibilitando. “O nosso objetivo é oferecer o suporte dos conhecimentos que nós já temos, historicamente, consolidados, mas não trazendo um modelo de implantação. Estamos trazendo uma discussão sobre as dificuldades e algumas estratégias de superação. Mas o maior produto vai ser a consolidação dessas informações todas em um e-book, com a participação dos núcleos, evidentemente, para mostrar como são as estratégias de implantação, quais são as dificuldades e quais são as possibilidades de atalhos para ser mais rápida essa implantação”, acrescentou. A previsão, segundo ela, é que o e-book fique pronto até meados do ano que vem, quando todas essas experiências deverão estar consolidadas.
Durante o evento, a discussão técnica entre os núcleos de Telessaúde foi acompanhada por técnicos do Ministério da Saúde, que vieram para Belém para prestar apoio aos núcleos de telessaúde que estão iniciando o seu processo de implementação e iniciando a oferta de serviços para municípios novos. O Ministério da Saúde incentiva as ações de telessaúde nos territórios e faz o acompanhamento para auxiliar no que for necessário para a prevenção do serviço.