Com a chegada do inverno amazônico, os riscos de transmissão de dengue, zika e chikungunya aumentam e acendem um alerta para as medidas que precisam ser adotadas para evitar essas doenças. No combate ao mosquito, além da higienização dos locais, os repelentes surgem como um dos itens que podem auxiliar na prevenção.
Os produtos podem ser encontrados em diversas farmácias com preços que variam entre R$12,79 e R$ 38,60. Eles apresentam diversas fragrâncias e podem ser aplicados em diferentes faixas etárias.
Embora sejam de grande ajuda na prevenção contra o mosquito da dengue, os repelentes devem ser usados com cautela. A médica dermatologista Suzanne Vianna alerta sobre os cuidados na utilização dos repelentes. “As peles mais sensíveis devem ser protegidas de maneira mais intensa, fazendo uma hidratação antes da aplicação. As pessoas devem evitar aplicar em regiões dos olhos, boca e nariz, além daquelas partes onde a pele não esteja íntegra. No caso das crianças, evite passar nas mãos”, informa.
Segundo especialistas, a forma correta de aplicação do repelente é priorizar áreas com maior exposição, como o rosto ou qualquer outra parte que ficará exposta fora da roupa.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) continua reforçando que, mesmo com o uso de repelentes, é de extrema importância dar continuidade aos procedimentos básicos para a prevenção da dengue. Entre eles estão: evitar água parada, tampar adequadamente a caixa d’água e cisternas, verificar constantemente para que não haja água acumulada em baldes e quintais, acondicionar corretamente o lixo em saco plástico, estar atento às coletas de lixo domiciliar e receber o agente (ACE), que estará identificado com crachá da Sesma, para uma visita em sua residência.
Para denúncias de casos suspeitos, locais de possíveis criadouros, mais informações ou solicitar a visita de um Agente de Combate a Endemias (ACE), a Prefeitura de Belém, por meio da Sesma, disponibiliza o Disque Endemias (3251-4218).
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