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Webconferência vai debater o manejo de arboviroses na APS

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Arboviroses: manejo clínico na APS”, no dia 15 de outubro.  O tema será ministrado pela infectologista Rita Medeiros, que é doutora em Virologia Médica pela Universidade Paris VII Instituto Pasteur, que vai apresentar dados atualizados sobre o tema e orientar como os profissionais que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) devem manejar os casos de arboviroses. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

No Brasil, ocorre uma circulação simultânea de diversas arboviroses, como Dengue, Febre Amarela, Zika vírus, Chikungunya, Mayaro e Oropouche. Essa diversidade de arboviroses torna, ainda, mais desafiador o controle das doenças. Por essa razão, o Telessaúde UFPA/Ebserh está ofertando uma webconferência com a infectologista Rita Medeiros, que é uma importante referência médica em relação ao tema. O objetivo é contribuir com a formação continuada dos profissionais da saúde, em especial médicos, que atuam, em seu dia a dia, nas unidades de saúde com casos dessas doenças.

As arboviroses são um grupo de vírus que tem sua transmissão por meio de artrópodes, como os mosquitos e carrapatos, sendo os mosquitos os principais vetores. Os seus principais sintomas são febre, fadiga, mal-estar generalizado, mialgia, artralgia e cefaleia, e podem gerar desde quadros assintomáticos ou leves até quadros graves, com complicações graves como falência múltipla de órgãos e morte. Logo, as arboviroses são um importante problema de saúde pública, que pode ser atenuado com a prevenção através da erradicação de água parada (para evitar a proliferação de mosquitos), uso de repelentes, e até mesmo a vacinação quando disponível, como é o caso da Febre Amarela.

Em função de toda essa complexidade é importante a conscientização da população sobre as arboviroses, seus sintomas e as suas formas de prevenção, além de orientar sinais de alerta que indicam gravidade do quadro, com necessidade de ajuda médica. O controle das arboviroses, portanto, requer esforços coordenados, incluindo medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros de mosquitos, o uso de repelentes e a implementação de estratégias de controle vetorial. A vacinação também desempenha um papel fundamental no combate à febre amarela.

Brasil registra um atendimento de emergência cardíaca por minuto

O Sistema Único de Saúde (SUS) registra que a cada minuto uma pessoa dá entrada em um pronto-socorro, com emergência cardíaca, no Brasil. A maioria das entradas são de pacientes com crises agudas causadas por doenças que afetam o coração, como a insuficiência cardíaca e o infarto agudo do miocárdio. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), que destaca que, em 2023, os atendimentos decorrentes desse tipo de quadro totalizaram 641.980 internações.

A Abramede mapeou os principais problemas cardiovasculares registrados em hospitais públicos brasileiros, incluindo a doença reumática crônica do coração; o infarto agudo do miocárdio; as doenças isquêmicas do coração; os transtornos de condução e arritmias cardíacas; e a insuficiência cardíaca.

Para a associação, os números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência para lidar com o volume crescente e a complexidade dos casos. Ao longo desta semana, a Abramede reúne cerca de 1,6 mil especialistas para tratar do tema durante o 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência.

Na avaliação da entidade, os números revelam “forte pressão” sobre emergências em todo o país. O Sudeste, região mais populosa, concentrou o maior número absoluto de internações por doenças cardíacas, com mais de 241 mil atendimentos desse tipo. No Nordeste, a pressão sobre as emergências é maior em estados como Ceará e Pernambuco, que registraram, respectivamente, 20.374 e 24.331, que correspondem a mais de 90% das internações por doenças cardíacas nesses estados. Já no Norte, o total de atendimentos de urgência foi de 27.460. Dentre as unidades federadas, o estado do Amazonas se destaca, com 5.899 atendimentos do tipo.

O cenário mais crítico, segundo a Abramede, está em Mato Grosso do Sul, onde 97% das internações por doenças cardíacas foram de urgência. O estado contabilizou 10.590 internações desse tipo, de um total de 10.963 atendimentos registrados em 2023 – maior percentual em todo o país.

Ainda de acordo com o levantamento, no ano passado mais de 85% das internações relacionadas a doenças cardíacas foram de caráter emergencial. O infarto agudo do miocárdio, por exemplo, respondeu por 152 mil internações de urgência, representando 88% do total de internações para essa condição.

Chaves oficializa adesão ao Telessaúde UFPA

O município de Chaves é o 13º município do Marajó a realizar a adesão ao Telessaude-UFPA/Ebserh. A adesão de Chaves aos serviços do Telessaúde UFPA/Ebserh foi oficializada, em visita técnica, realizada pela equipe do núcleo, nos dias 11 e 12 deste mês (setembro). As relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha e Amanda Silva foram até o município para a realização de reuniões de alinhamento com a gestão de saúde municipal, além de capacitações com médicos, enfermeiros e técnicos da rede de saúde municipal.

A adesão e capacitação dos profissionais marca uma nova fase na oferta de serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) no município, que agora possui os serviços de Tele-Eletrocardiograma (Tele-ECG), com sala equipada para realização de exames, em parceria com o serviço de Telediagnóstico do núcleo, cuja equipe de técnicos emite um laudo em até 72 horas.

O município marajoara também aderiu aos serviços de Teledermatologia, por meio do qual já foram realizados os primeiros exames. Além disso, os médicos da rede municipal de saúde de Chaves já podem utilizar os serviços de Teleconsultoria para casos de dúvidas de manejo clínico e processo de trabalho.

O Telessaúde-UFPA/Ebserh, juntamente com o município, estão trabalhando também nos ajustes necessários para, brevemente, implementar o serviço de Telerradiologia. Chaves deverá ser o primeiro município do Marajó a implementar este serviço.

Telessaúde UFPA realiza capacitação com profissionais de distritos de Belém

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizou uma capacitação voltada para técnicos administrativos e gerentes dos distritos administrativos de Belém (Dabel), Entroncamento (Daben), Mosqueiro (Damos) e Outeiro (Daout), em Belém. O treinamento foi realizado nesta quarta-feira (11), às 14h, no auditório do Instituto de Ciências da Educação (Iced) e focou na capacitação dos profissionais para cadastrarem, adequadamente, no Sistema de Regulação do Ministério da Saúde (Sisreg), os casos de câncer de pele, que são atendidos pelo serviço de Teledermatologia do núcleo e que precisam ter um encaminhamento adequado para o tratamento na rede pública de saúde da capital.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Profa. Socorro Castelo Branco coordenou a capacitação e destacou a importância do cadastro adequado no sistema. “Os casos com hipótese diagnóstica de câncer de pele possuem uma fila especial e triagem específica e é importante que o cadastro seja feito corretamente para que a fila caminhe mais rápido e o/a paciente possam ter a sequência do seu atendimento e tratamento com maior eficácia”, destaca a coordenadora.

Na ocasião da capacitação, os gerentes e técnicos administrativos puderam tirar dúvidas e obter informações sobre a condução do cadastro dos casos. O núcleo já realizou vários treinamentos com profissionais dos distritos administrativos de Belém sobre várias temáticas que contribuem para a melhoria do uso dos serviços ofertados pelo Telessaúde UFPA/Ebserh, sempre tendo como foco principal a melhoria dos atendimentos na Atenção Primária à Saúde (APS). A realização de capacitações é resultado de uma parceria entre o Telessaúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).

Este esforço de capacitação visa aprimorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos moradores de Belém, reafirmando o compromisso do Telessaúde UFPA/Ebserh com a melhoria contínua na área da saúde pública.

Foto: Telessaúde UFPA/Ebserh

Mpox: casos no Brasil este ano já superam o total de 2023

De janeiro a agosto deste ano, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis de Mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853 casos. Há ainda 264 casos suspeitos da doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde por meio de informe semanal, nesta quinta-feira (05).

De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de Mpox no país, 80,7% ou 763 do total. Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (487 ou 51,5%), Rio de Janeiro (216 ou 22,9%), Minas Gerais (52 ou 5,5%) e Bahia (39 ou 4,1%). Não houve registro de casos confirmados ou prováveis no Amapá, em Tocantins e no Piauí.

O perfil de casos confirmados e prováveis no Brasil, segundo o informe, continua sendo majoritariamente composto por pessoas do sexo masculino (897 ou 94,9%) na faixa etária de 18 a 39 anos (679 ou 75,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Até o momento, não foram registrados casos confirmados e prováveis em gestantes.

O ministério contabiliza ainda 69 hospitalizações por Mpox (7,3% do total de casos), sendo 37 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 24 casos (2,5%) não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). De acordo com a pasta, não foram registrados óbitos por Mpox no Brasil ao longo deste ano.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Getty Images

Webconferência vai debater o manejo da Depressão e Ansiedade na APS

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Depressão e Ansiedade: manejo na APS”, no dia 19 de setembro.  O tema será ministrado pela psiquiatra e docente da residência de Psiquiatria do Centro Universitário do Pará (Cesupa), que vai abordar como identificar, diagnosticar e iniciar o tratamento medicamentoso nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

No Brasil, os transtornos de saúde mental são um problema de saúde pública importante, recaindo sobre a Atenção Primária à Saúde a alta procura de pacientes por atendimentos, em função dos sintomas clínicos vivenciados por eles. Entre os transtornos mais comuns estão a ansiedade e depressão.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25% desde a pandemia de Covid-19, que foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em março de 2020.

A depressão é um transtorno mental que tem como principais sinais a tristeza persistente e a perda de interesse por atividades prazerosas. Também pode vir acompanhada de sintomas como perda de energia, inapetência, insônia, hipersonia, ansiedade, perda ou ganho de peso, dificuldade/perda da capacidade de concentração e sensação de desprazer e de culpa, entre outras.

Já o transtorno de ansiedade é caracterizado pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, persistente e de difícil controle. É acompanhada por sintomas como a inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono. Sintomas físicos como palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese, dor de cabeça e dores musculares podem estar associados.

Sobre a conferencista

Elen Cristina Melo do Nascimento é médica formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), possui título de especialista em Psiquiatria e Psicoterapia pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e é também especialista em Psiquiatria Forense pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). É perita psiquiatra oficial da Polícia Científica do Pará.

Telessaúde UFPA tem participação na 24° edição do Moodlemoot

O Telessaúde UFPA/Ebserh teve participação na 24° edição do Moodlemoot, que reúne a comunidade de profissionais que utiliza a tecnologia Moodle e seus recursos em suas atividades. O evento ocorreu do dia 21 a 23 de agosto de 2024 e contou com a presença de mais de 500 pessoas de todo o Brasil, no Hotel San Marco, em Brasília – DF. O designer do núcleo, Helder Batista, que está trabalhando com o Moodle no desenvolvimento dos cursos autoinstrucionais que estão sendo ofertados pelo Telessaúde UFPA/Ebserh esteve presente no encontro, fazendo o intercâmbio de conhecimento sobre a plataforma.

Atualmente, o núcleo de Telessaúde UFPA/Ebserh possui dois cursos autoinstrucionais, que utilizam a plataforma Moodle, dos quais um já está sendo ofertado, que é o “Processo de Trabalho na Atenção Primária à Saúde”, e o segundo, que está em desenvolvimento, “Vigilância da Sifílis congênita e na gravidez”. Os cursos estão sendo ofertados, nesse primeiro momento, para agentes de saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), em Belém. Mas a proposta é ampliar para todos os municípios do Estado do Pará.

O trabalho do núcleo tem ido além da utilização dos recursos já ofertados, pois a equipe técnica tem trabalhado no desenvolvimento de um tema novo para o Moodle, chamado “Lume”, cuja previsão é de que ele seja apresentado no evento de 2025.

O evento visa promover e integrar a comunidade da tecnologia Moodle e seus recursos, pois a plataforma é fundamental e está presente no dia a dia de profissionais, estudantes e docentes de todo o país, que se reúnem uma vez por ano para fazer um intercâmbio de conhecimentos entre os profissionais usuários da tecnologia.

Foto: Telessaúde UFPA/Ebserh

I Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA é realizado durante visita técnica do Telessaúde UFSC e Ministério da Saúde

Uma visita técnica do núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Ministério da Saúde marcou a realização do I Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA, realizado nos dias 19, 21 e 22 de agosto. O evento foi importante porque permitiu reunir representantes do núcleo de Telessaúde UFPA/Ebserh e do núcleo de Saúde Digital da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O objetivo do encontro foi propiciar uma troca de informações e experiências do núcleo catarinense, que possui uma trajetória de mais de 15 anos na área, além da parceria do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde (STT) com os núcleos paraenses.

O primeiro dia do encontro contou com uma importante reunião realizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e na ocasião foram debatidas experiências e formas que possibilitem melhorar o alcance e os resultados dos serviços ofertados aos municípios paraenses. A coordenadora do Telessaúde UFSC, Maria Cristina Calvo, destacou que a visita técnica realizada em Belém é parte de um compromisso que foi assumido junto ao Ministério da Saúde, no sentido de dar um maior suporte aos núcleos que estão em fase inicial de operacionalização ou em fase de implantação. “Nossa visita tem como objetivo oferecer o suporte dos conhecimentos que nós já temos, historicamente, consolidados, mas não para impor um modelo de implantação, pois o nosso objetivo é debater sobre as dificuldades e algumas estratégias de superação”, disse a coordenadora.

No segundo dia do encontro (21), foi realizada uma reunião, pela manhã, com a superintendência do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA), no Hospital Universitário Barros Barreto. Na ocasião, a superintendente do CHU/UFPA, Regina Feio, destacou a importância da realização de parcerias e pactuações com os gestores de saúde, estadual e municipais, como uma forma de garantir uma maior expansão dos serviços ofertados pelo núcleo.

Durante a reunião, Cristina Calvo fez uma apresentação sobre o núcleo de Telessaúde UFSC e compartilhou com os presentes as dificuldades e superações que conseguiram durante os 15 anos de implantação e funcionamento do núcleo. Em seguida, a apresentação ficou por conta do Telessaúde UFPA/Ebserh, quando a coordenadora geral, Profa. Maria do Socorro Castelo Branco fez uma explanação sobre os desafios que vem sendo enfrentados e os resultados dos três primeiros anos de implantação e funcionamento do núcleo no Pará.

Coube à vice-coordenadora do Telessaúde UFPA/Ebserh, Leidiana Lopes,  a finalização das apresentações, falando sobre o trabalho e os avanços que vem sendo conseguidos na área da Tele-Educação, com a produção de importantes produtos de educação à distância, como as webconferências e os cursos autoinstrucionais, que estão sendo desenvolvidos pela equipe profissional do núcleo paraense.

À tarde, foi a vez do I Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA reunir com os gestores dos municípios paraenses, de forma híbrida, para permitir a participação do maior número de representantes possíveis, levando-se em consideração as distâncias geográficas e dificuldades de comunicação via internet com as diferentes regiões atendidas pelo núcleo. Mais de dez representantes de gestões municipais participaram do evento e dialogaram tirando dúvidas e obtendo informações em relação aos serviços de saúde digital, em especial o telessaúde.

No terceiro e último dia do encontro (22), a reunião foi na sala sede do Telessaúde UFPA/Ebserh, no Hospital Bettina Ferro Souza, que fica no campus Guamá da UFPA. Nesse momento, a coordenadora Socorro Castelo Branco apresentou as informações sobre os trabalhos que vem sendo desenvolvidos pelo núcleo da UFPA e os desafios que estão sendo enfrentados em função das peculiaridades da região amazônica, com destaque para o Pará, em especial a região do Arquipélago do Marajó, que tem sido a principal área de atuação do Telessaúde UFPA.

Em um segundo momento, representantes do núcleo de Saúde Digital da Uepa se juntaram à reunião, ampliando o debate sobre os desafios a serem enfrentados no Pará. O coordenador Emanoel Sousa ouviu, atentamente, sobre as experiências já acumuladas pelo Telessaúde UFPA/Ebserh e também sobre as ações já consolidadas pelo Telessaúde UFSC e se colocou à disposição para dialogar e somar nesse trabalho de levar serviços de saúde digital para áreas mais remotas do estado e país. Um café especial foi servido aos participantes para adoçar o último dia de encontro e oferecer aos visitantes uma boa experiência gastronômica em Belém, que tem premiação pela criatividade e qualidade da sua comida regional. O encerramento do encontro foi à tarde, com o terceiro grupo de gestores municipais de saúde paraenses para fechar a transmissão de informações e debates sobre os serviços.

A coordenadora do Telessaúde UFSC, Cristina Calvo, avaliou que o resultado do encontro foi positivo, pois permitiu a contribuição de seu núcleo para a ampliação dos serviços. “Nossa visita atende a uma demanda do Ministério da Saúde, no sentido de dar apoio aos núcleos de telessaúde do país, que estão em fase inicial e em processos de implantação para oferecer apoio e emprestar um pouco da nossa experiência. Foi uma importante oportunidade para conhecermos os núcleos paraenses e contribuir para a ampliação dos serviços de telessaúde no Pará e em todo o país”, avaliou.

E continuou a sua avaliação, com um anúncio importante: “Estamos coletando informações em todos os núcleos de telessaúde do país que temos realizado visitas técnicas e esse trabalho vai gerar como produto a consolidação dessas informações todas em um e-book, com a participação dos núcleos, evidentemente, para mostrar como são as estratégias de implantação, quais são as dificuldades e quais são as possibilidades de atalhos para ser mais rápida essa implantação”, finalizou. A previsão, segundo ela, é que o e-book fique pronto até meados do ano que vem, quando todas essas experiências deverão estar consolidadas.

Telessaúde UFSC e Ministério da Saúde realizam visita técnica aos núcleos de Telessaúde no Pará

O núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou uma visita técnica e reuniu com representantes do núcleo Telessaúde UFPA/Ebserh e do núcleo de Saúde Digital da Universidade do Estado do Pará (Uepa), com o acompanhamento de técnicos do Ministério da Saúde, na tarde desta segunda-feira (19). A reunião foi realizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e tem como objetivo a troca de experiências para otimizar os serviços ofertados pelos núcleos nos municípios paraenses e melhorar os seus resultados. O I Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA prosseguirá nesta quarta-feira (21) e quinta-feira (22), quando serão apresentados os dados de atuação e execução dos serviços, e pretende culminar com a avaliação do Telessaúde UFPA.

No primeiro dia do evento, estiveram reunidos no auditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), representantes dos núcleos de Telessaúde UFPA, coordenado pela Profa. Maria do Socorro Castelo Branco e do núcleo de Saúde Digital da Uepa, coordenado por Emanoel Sousa. Na ocasião, foram criados momentos de troca de informações e de orientações do núcleo de Telessaúde UFSC, que é o proprietário do sistema (STT) utilizado nas plataformas dos dois núcleos paraenses.

A coordenadora do Telessaúde UFSC, Maria Cristina Calvo, destacou que o núcleo catarinense tem realizado reuniões com alguns núcleos do país, contribuindo para um aperfeiçoamento no processo de implementação e execução dos serviços de saúde. “Nós viemos num movimento de parceria mesmo, apoiados pelo Ministério da Saúde, para conhecer os trabalhos daqui, dos núcleos da UFPA e da Uepa, para colher todas essas informações e consolidar isso num manual de conhecimentos mesmo, de implantações em locais, onde é difícil implantar e também para oferecer o que nós tivermos de possibilidade de apoio que possa ajudar a avançar, que possa dar uma impulsão ao desenvolvimento das ações aqui”, destacou a coordenadora.

Cristina Calvo também enfatizou a oportunidade de troca de experiências e de informações que o evento está possibilitando. “O nosso objetivo é oferecer o suporte dos conhecimentos que nós já temos, historicamente, consolidados, mas não trazendo um modelo de implantação. Estamos trazendo uma discussão sobre as dificuldades e algumas estratégias de superação. Mas o maior produto vai ser a consolidação dessas informações todas em um e-book, com a participação dos núcleos, evidentemente, para mostrar como são as estratégias de implantação, quais são as dificuldades e quais são as possibilidades de atalhos para ser mais rápida essa implantação”, acrescentou. A previsão, segundo ela, é que o e-book fique pronto até meados do ano que vem, quando todas essas experiências deverão estar consolidadas.

Durante o evento, a discussão técnica entre os núcleos de Telessaúde foi acompanhada por técnicos do Ministério da Saúde, que vieram para Belém para prestar apoio aos núcleos de telessaúde que estão iniciando o seu processo de implementação e iniciando a oferta de serviços para municípios novos. O Ministério da Saúde incentiva as ações de telessaúde nos territórios e faz o acompanhamento para auxiliar no que for necessário para a prevenção do serviço.

Dia Nacional da Farmácia: MS amplia para 95% o acesso a medicamentos

No Dia Nacional da Farmácia, o Ministério da Saúde comemora o alto investimento no programa Farmácia Popular, um dos mais importantes da pasta e que beneficia milhões de brasileiros. A data é comemorada nesta segunda-feira (05) e o programa está com cobertura atual de 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita para toda a população. A ampliação da cobertura foi feita em julho e mais de 1 milhão e duzentos mil brasileiros já foram beneficiados.

O programa Farmácia Popular foi criado em 2004 para disponibilizar medicamentos e outros insumos de saúde para a população e foi relançado pelo presidente Lula em 2023, com a inclusão de novos medicamentos gratuitos, como para osteoporose e anticoncepcionais. Em 2024, foi incluída a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade social e estudantes da rede pública de ensino. Além disso, a partir de julho último, a população passou a retirar, sem custo, remédios para tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite.

Seis meses após o relançamento do programa, em junho de 2023, a extensão dos benefícios fez com que a iniciativa alcançasse o melhor resultado dos últimos quatro anos, com acesso de 22 milhões de brasileiros em 2023, que podiam se tratar com custos menores ou inexistentes. Isso representou um aumento de 8,8% em relação a 2022, com a recuperação de cerca de 2 milhões de pessoas que haviam deixado de ser atendidas nos anos anteriores. O alcance do Farmácia Popular é alto: em 20 anos, pelo menos 70 milhões de brasileiros foram beneficiados pela iniciativa.

O Farmácia Popular oferta 41 itens, entre fármacos, fraldas geriátricas e absorventes. Anteriormente, somente medicamentos indicados para pessoas com diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais eram gratuitos. A iniciativa está presente em 85% das cidades brasileiras, o equivalente a 4,7 mil municípios, com 31.195  farmácias credenciadas atualmente e capacidade para atender a 96% da população brasileira.

Como conseguir os medicamentos?

O paciente que precisa de medicamentos tem de ir a um estabelecimento credenciado. São farmácias e drogarias que exibem o selo “Aqui tem Farmácia Popular”.

O cidadão precisa apresentar: documento oficial de identidade com foto e número do CPF; e receita médica dentro do prazo de validade, emitida por médico do SUS ou particular. Para a retirada de fraldas geriátricas, é preciso que o paciente tenha mais de 60 anos ou seja pessoa com deficiência e apresente prescrição, laudo ou atestado comprovando a necessidade do uso das fraldas.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

Ministério da Saúde lança campanha de amamentação

Com o objetivo de fortalecer ações em todo o país, o Ministério da Saúde lançou a Campanha da Semana Mundial da Amamentação 2024, nesta quinta-feira (1º). Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa de conscientização está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar das crianças. O foco é a redução das desigualdades relacionadas ao apoio à amamentação. A pasta anunciou, ainda, o desenvolvimento do Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação.

O Ministério da Saúde coordena nacionalmente essa iniciativa global, a principal ação de mobilização social em prol da amamentação. Sabe-se que a amamentação é o único fator que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. O governo federal reconhece as diferentes condições a que milhares de famílias estão expostas no dia a dia e que impactam na amamentação. Por isso, a campanha deste ano tem como objetivo garantir o direito à amamentação, com atenção especial às lactantes em situação de vulnerabilidade, além de apoiar a amamentação em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais.

No último mês, como parte do trabalho realizado pelo governo federal no Rio Grande do Sul, após a emergência das enchentes provocadas pelas fortes chuvas, o Ministério da Saúde enviou 63 litros de leite humano ao estado. Segundo a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, um pote de 300mL pode alimentar até 10 prematuros ou bebês de baixo peso. Nesse sentido, a doação foi fundamental para ajudar na alimentação e recuperação dos bebês internados nas Unidades Neonatais gaúchas. A medida reforça o objetivo da campanha, em sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de apoio à amamentação, especialmente em momentos de maior vulnerabilidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a realização da Semana Mundial da Amamentação defende que a população seja informada sobre as desigualdades no apoio e prevalência da amamentação.

O Ministério da Saúde está trabalhando para lançar o novo Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação, como parte de um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a pasta reforça os princípios da amamentação como direito humano, do acesso universal à saúde, da equidade em saúde, da integralidade do cuidado e da humanização da atenção em saúde em todo o país.

O objetivo do programa, que está em fase final de pactuação com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), é fortalecer e integrar ações voltadas à temática em todo o país, incentivar que a amamentação tenha início já na primeira hora de vida do bebê e seja continuada até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses. Além disso, vai estimular ações integradas, transversais e intersetoriais de amamentação nos estados e municípios.

A evolução da amamentação no Brasil

O Brasil vem evoluindo nas taxas de amamentação ao longo das décadas, mas ainda está abaixo do recomendado. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) publicado em 2021. Representa um avanço relevante em cerca de três décadas – pois o percentual era de 3% em 1986. Na década de 70, as crianças brasileiras eram amamentadas, em média, por dois meses e meio. Agora, a duração média é de 16 meses, o equivalente a 1 ano e quatro meses de vida. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, pelo menos 50% das crianças de até seis meses de vida sejam amamentadas exclusivamente. E a expectativa é que esse índice, até 2030, chegue a 70%.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Rafael Nascimento/MS

Ministério da Saúde vai realizar testagem inédita de hepatite D na região Norte

Mais de 72% dos casos de hepatite D, no Brasil, estão concentrados na região Norte, segundo o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Por essa razão, em uma ação inédita, a pasta vai dar início a um projeto piloto para disponibilizar testes de diagnóstico e monitoramento para essa infecção no país, preenchendo uma lacuna histórica no acesso ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento. A expectativa é alcançar a totalidade das pessoas infectadas. No mês de luta contra as hepatites virais – Julho Amarelo – o governo federal também lançou nova campanha digital de conscientização sobre a doença, além de painel de monitoramento e recursos para estados e municípios.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção crônica do vírus B, que é responsável por 47% dos óbitos relacionados às hepatites virais, atingiu cerca de 296 milhões de pessoas em 2022 em todo o mundo. Somente no Brasil, segundo o boletim epidemiológico, foram 10.952 casos de hepatite B e 128 de hepatite D no mesmo ano. Em 2023, com a retomada das ações de prevenção, uma redução dos casos já foi registrada: 10.092 casos de hepatite B e 109 de hepatite D.

Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sinais ou sintomas. É nesse ponto de gravidade que a pasta está investindo de forma inédita. O novo modelo de testagem vai facilitar, agilizar e aumentar a capacidade diagnóstica no país. Com o avançar do projeto, que acontece por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Rondônia, a ideia é expandir para as demais regiões.

Ainda em parceria com a Fiocruz, o Ministério da Saúde garantiu importante medida de acesso a medicamentos para tratamento da hepatite C, com a primeira aquisição e distribuição de sofosbuvir e daclatasvir para estados e municípios. Foram 800 mil unidades farmacêuticas entregues. Com essa nova opção terapêutica de tratamento, além de possibilitar um alto percentual de cura, foi possível proporcionar uma economia em torno de R$ 43 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente 33% mais barato quando comparado com o esquema anteriormente disponível.

Os dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024 apontam que, de 2000 a 2023, foram notificados mais de 785 mil casos no Brasil, sendo 40,6% do tipo C, 36,8% do tipo B, 21,8% do tipo A e 0,6 de hepatite D. Somente em 2023, foram mais de 28 mil novos casos, sendo 7,3% de hepatite A, 35,4% de hepatite B e 56,7% de hepatite C. Do total de casos de hepatite D, ao longo da série histórica, observou-se que 62,8% estavam entre pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, seguidos de 17,3% de brancas, 6,6% de indígenas e 1,3% de amarelas.

Saúde investe mais de R$ 382 milhões em testes e medicamentos para hepatites virais

As hepatites virais atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar com cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O SUS disponibiliza testes rápidos e de confirmação para as hepatites B e C, bem como os respectivos tratamentos. De janeiro de 2023 a junho deste ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 382 milhões em testes rápidos e medicamentos para hepatites virais.

Apesar de ainda não existir medicamento capaz de conferir a cura para a infecção pelo vírus da hepatite B, os disponíveis atualmente colaboram para o controle da carga viral e da evolução da doença, bem como para a manutenção da qualidade de vida. Quanto à hepatite C, os medicamentos disponibilizados no SUS conferem a cura em mais de 95% dos casos, com tratamentos que estão disponíveis para qualquer pessoa.

As vacinas contra hepatite A e B fazem parte do calendário nacional. A vacina da hepatite A tem esquema de uma dose aplicada aos 15 meses de vida e também está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) com duas doses para pessoas acima de 1 ano de idade com determinadas condições de saúde. Já a vacina da hepatite B, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: uma ao nascer (vacina Hepatite B), e aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina Pentavalente). Para a população adulta, o esquema completo se dá com o registro de três doses.

Para quem tem mais de 20 anos e não sabe se tomou as três doses de hepatite B, é preciso procurar um posto de saúde para fazer o teste de hepatites. O Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas com mais de 40 anos façam o teste.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Divulgação/Fiocruz

Telessaúde UFPA realiza webconferência sobre aconselhamento em amamentação

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Atualizações em Práticas de Aconselhamento em Amamentação” no dia 14 de agosto.  O tema será ministrado pela nutricionista Mylenna Silva, que é especialista em Tecnologia de Alimentos (UFPA) e Ciência da Nutrição Humana (FACINTER) e também é facilitadora do Curso de Aconselhamento em Amamentação do Ministério da Saúde e vai atualizar os profissionais de saúde sobre o aconselhamento em amamentação. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a conferencista Mylenna Silva, essa webconferência será uma oportunidade para instigar nos profissionais de saúde o apoio à amamentação. “O objetivo dessa webconferência é que o aconselhamento em amamentação chegue às populações que têm pouco acesso ou são invisibilizadas, diminuindo as desigualdades. Será dada atenção a cenários vulneráveis como a primeira semana de vida, pessoas desfavorecidas, não cisgêneros e amamentação em tempos de emergências e crises, mobilizando a sociedade para aprimorar o apoio para todas as pessoas e, assim, não permitir que as desigualdades ou falta de acesso impeça a amamentação prazerosa”, destaca a conferencista.

A gestação é um período em que as mulheres ficam com muitas dúvidas, inseguranças e medos sobre a sua capacidade de amamentar, atividade que gera muita pressão da família e da sociedade em relação às mulheres. Todo esse cenário de pressão e sensibilidade da gestante pode abalar a sua autoconfiança e auto-estima, deixando-a muito propensa a oferecer mamadeira ao seu bebê.

O Brasil é referência mundial em aleitamento materno, ocupando posição de destaque em relação a países de renda alta como Estados Unidos, Reino Unido e China. Possui a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo, com 228 bancos de leite humano (BHLs) e 240 postos de coleta distribuídos em todos os estados, além da coleta domiciliar disponível em algumas unidades da federação.

O Ministério da Saúde vem ofertando o curso de “Aconselhamento em Amamentação: um Curso de Treinamento” desde 1995. O curso nasceu da iniciativa do Programa de Controle das Doenças Diarréicas (Control of Diarrhoeal Diseases – CDD) em colaboração com UNICEF/OMS. Vários países adotam esse curso, que tem como objetivo treinar o profissional de saúde em algumas habilidades específicas para facilitar a comunicação e atingir uma ação construtiva, considerando as bases fisiológicas da lactação.

Recomendações

A mãe com auto-estima assegurada é capaz de resistir a pressões contra a amamentação. As seguintes recomendações são particularmente úteis no acompanhamento pré-natal:

– Dar muita atenção aos sentimentos da mãe, respeitando sua opção na escolha do que é melhor para ela e seu filho e não induzindo preocupações ou dúvidas sobre sua capacidade de produzir leite.

– Deixar que a decisão final seja tomada pela mãe e mostrar que ela é capaz de optar sobre o que é melhor para ela e seu filho, cabendo ao profissional dar sugestões e informações relevantes, com evidências científicas, numa linguagem simples e clara. A mãe sempre tem o seu saber, cabendo ao profissional compartilhar com ela seus conhecimentos sobre amamentação.

– Reconhecer o real motivo de sua consulta. A identificação da queixa real (que nem sempre é a relatada) é o ponto-chave para sugestões corretas sobre amamentação.

– Corrigir idéias erradas e dar informações corretas de maneira positiva, sem que soem como críticas. Ao dar informação, o pediatra se apresenta como um expert no assunto. Porém, discorrendo excessivamente sobre a questão, suas informações e sugestões podem não ser bem compreendidas nem tampouco acatadas pela mãe. Assim, o importante é selecionar apenas uma ou duas informações relevantes de modo positivo e de modo tal que ela perceba o que deve ser modificado, sempre mantendo uma atitude humilde.

– Fortalecer a compreensão da importância da consulta. Esta pode ter vários significados para a mãe: interromper a sua rotina, expor seus sentimentos, aguardar assistência, despender dinheiro e tempo. Uma simples consulta é sempre muito importante para a mãe que busca apoio e/ou orientação.

– Estar atento ao comportamento verbal e não-verbal tanto da mãe quanto do profissional. Este é o primeiro passo da consulta, que, por vezes, desenvolve-se sem a percepção da diferença contida nas entrelinhas da comunicação do olhar sem ver e do ouvir sem escutar. Mesmo antes de falar ou mesmo sem nada falar, o profissional pode facilitar a comunicação ou, ao contrário, provocar o desinteresse da mãe. Assim, a comunicação entre o profissional e a mãe numa consulta pode ocorrer sem expressão verbal, mas por meio de expressão corporal. Com forte convicção, de modo natural e por uma representação corporal, a seguinte mensagem deve ser passada para a mãe: “eu estou interessado em recebê-la e em escutar o que você quer contar para mim”.

– Manter uma corrente de atenção desde a porta de entrada do hospital/unidade básica até a saída da mãe. Nessa atenção se insere o acolhimento, que é o primeiro passo para o estabelecimento da boa relação médico-paciente.

Sobre a conferencista

 Mylenna Rodrigues Lucena Silva é nutricionista, formada há 21 anos, pela UFPA; é especialista em Tecnologia de Alimentos (UFPA) e Ciência da Nutrição Humana (FACINTER). Atua há 19 anos, como servidora efetiva, na Coordenação Estadual de Saúde da Criança-CESAC/SESPA-NÍVEL CENTRAL, sendo a RT do Eixo 2 da PNAISC: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar saudável, além de ser facilitadora e Avaliadora da Iniciativa Hospital Amigo da CriançaIHAC/MS e Facilitadora do Curso de Gestores da IHAC/MS.

Também é tutora e facilitadora da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil-EAAB/MS e tem formação na NBCAL-IBFAN e MS. É facilitadora do Curso de Aconselhamento em Amamentação/MS; tutora do Método Canguru-3° etapa/MS e possui formação profissional em Aleitamento Materno, buscando a Consultoria Internacional em Amamentação-IBCLC – Método Bianca Balassiano.

Número de núcleos de telessaúde aumenta e garante atuação em 15 estados

A telessaúde é uma das ações estruturantes do SUS Digital que permite ampliar o acesso à diagnósticos e consultas especializadas. E, no ano passado, houve um aumento de 10 para 24 núcleos, que realizaram 4,6 milhões de ações (teleatendimento e telediagnóstico). Atualmente, os núcleos estão localizados no Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo informações do Ministério da Saúde, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em torno de 10 mil Unidades Básicas de Saúde serão conectadas até 2026, com mesmos critérios de expansão do SUS Digital, que prioriza regiões remotas e vulnerabilidade.

Além disso, o Ministério da Saúde também implantou o primeiro ponto de telessaúde em comunidade quilombola para atuar no enfrentamento das desigualdades, que é um dos princípios do SUS Digital.  Por isso, levar as ações e serviços de saúde por meio da transformação digital para populações vivendo em regiões remotas e vulneráveis atende a uma prioridade do Governo Federal. A implantação foi em um território quilombola, no Pará, que vai beneficiar a comunidade do Quilombo Boa Vista.

Para atender as periferias, um ponto de telessaúde para populações vulneráveis, com qualificação de equipes e envio de equipamentos, foi instalado no Complexo da Maré, bairro periférico do Rio de Janeiro composto por 16 comunidades. A ideia é que essa seja uma base para expandir a iniciativa em periferias urbanas e rurais de outras regiões do país.

Ações também foram realizadas com populações indígenas em territórios Yanomami em Roraima, e em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) em Parintins e Manaus, no Amazonas e no Mato Grosso, com atividades nas etnias Kaiapó, Xingu, Xavante, Araguaia.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Freepik

Farmácia Popular fornece 95% dos medicamentos gratuitamente para a população. 

Na quarta-feira (10), em comemoração aos 20 anos do programa Farmácia Popular, o Ministério da Saúde passou a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita para toda a população. Com essa medida, remédios para colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite estarão disponíveis gratuitamente em todo o país. A expectativa é beneficiar pelo menos 3 milhões de usuários do programa, gerando uma economia de até R$ 400 por ano para cada um.

O programa atualmente oferta 41 itens, incluindo fármacos, fraldas e absorventes. Antes dessa mudança, apenas medicamentos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais eram gratuitos, enquanto os demais tinham até 90% do valor subsidiado pelo governo, com o restante pago pelo cidadão. Com a nova medida, 95% dos medicamentos e insumos, equivalentes a 39 dos 41 itens, serão gratuitos, ampliando significativamente o acesso à saúde para a população brasileira.

Histórico e Expansão do Programa

Criado em 2004 pelo Governo Federal, o programa Farmácia Popular foi relançado pelo presidente Lula no ano passado, com a inclusão de novas gratuidades, como medicamentos para osteoporose e anticoncepcionais. Em 2024, absorventes serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública. Em duas décadas, mais de 70 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo programa.

Após o relançamento, em junho de 2023, o programa alcançou o melhor resultado dos últimos quatro anos, atendendo 22 milhões de brasileiros – um aumento de 8,8% em relação a 2022. Isso representou a recuperação de cerca de dois milhões de pessoas que haviam deixado de ser atendidas nos anos anteriores.

Em junho do ano passado, os 55 milhões de beneficiários do Bolsa Família passaram a ter acesso gratuito a todos os medicamentos do programa. Desde então, 4,6 milhões de beneficiários foram contemplados, garantindo mais medicamentos gratuitos para aqueles que não podem arcar com os custos.

Presença e Futuro do Programa

Presente em 85% dos municípios brasileiros, o programa conta com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados e capacidade para atender 96% da população. Desde junho do ano passado, 560,4 mil mulheres acessaram medicamentos gratuitos para anticoncepção e osteoporose.

O Ministério da Saúde espera universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional. Até agora, 536 novas farmácias foram credenciadas em 380 municípios de referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada. Para atingir essa meta, o credenciamento de novas farmácias foi aberto em 811 cidades, priorizando os municípios participantes do Mais Médicos – uma estratégia para diminuir os vazios assistenciais no país.

Fonte:Gov.com

Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

Brasil amplia vacinação infantil e sai da lista dos 20 países com menos crianças vacinadas

Em 2023, o Brasil avançou na vacinação infantil e saiu do ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. A constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A pesquisa revela que em relação à vacina DTP, que é conhecida como pentavalente e que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, houve um aumento substancial de imunização. De acordo com os dados, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Em relação à DTP3, a queda entre os mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil.

Com a redução na quantidade de crianças não vacinadas, o Brasil, que em 2021 era o sétimo no grupo dos países com mais crianças não imunizadas, deixou a lista negativa. O Brasil apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados.

Segundo o Unicef no Brasil, o país segue na busca de avanços, inclusive levando a vacinação para fora de unidades de saúde, pois está incluindo a vacinação em escolas, Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e outros espaços e equipamentos públicos.

No mundo

O resultado de avanço do Brasil está na contramão do cenário global, no qual houve aumento no número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, passando de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023. O número de crianças que receberam três doses da DTP em 2023 estagnou em 84% (108 milhões). A DTP é considerada um indicador chave para a cobertura de imunização global.

O levantamento do Unicef e da OMS traz dados de 185 países. Em 2023 havia no mundo 2,7 milhões de crianças não vacinadas ou com imunização incompleta, em comparação com os níveis pré-pandemia de 2019.

HPV em meninas

Um dado positivo, porém, insuficiente no levantamento, é a vacinação de meninas contra o papilomavírus humano (HPV), causador do câncer do colo do útero. A proporção de adolescentes imunizados saltou de 20% em 2022 para 27% em 2023. Mas, esse nível de cobertura, ainda, está bem abaixo em relação à meta de 90% para eliminar esse tipo de câncer como um problema de saúde pública. Em países de alta renda, o nível é de 56%, e nos de baixa e média, 23%.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Marcos Barbosa/Agência Belém/Comus

Mais Médicos tem recorde de inscrições por vaga em novo edital

O programa Mais Médicos teve adesão recorde de candidatos no novo edital. Foram 33 mil inscrições para concorrer às mais de 3,1 mil vagas, ou seja, a concorrência ficou em 10,4 profissionais por vaga. O novo edital traz novidades, como a oferta de vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Mais de 10,6 milhões de brasileiros serão beneficiados.

As vagas afirmativas para cotas em municípios para pessoa com deficiência (PCD) e grupos étnico-raciais receberam um total de 3,1 mil inscrições, sendo 2,6 mil negros, 34 quilombolas, 70 indígenas e 382 pessoas com deficiência. Do total geral de inscrições, 18,7 mil são mulheres (cerca de 57%).

Confira o total de inscrições por tipo de perfil profissional:

Perfil 1 – médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no país com registro no CRM: 15.699;

Perfil 2 – médicos brasileiros com habilitação para exercício da Medicina no exterior: 13.467;

Perfil 3 – médicos estrangeiros com habilitação para exercício de medicina no exterior: 3.848.

Entenda o edital do Mais Médicos

Para os grupos étnico-raciais, serão ofertados 20% das vagas, priorizadas da seguinte forma:

Para municípios que têm 2 vagas: 50%

Para municípios que têm entre 3 a 10 vagas: 20%

Para municípios que têm mais de 10 vagas: 20%

Podem participar da seleção profissionais brasileiros, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Os médicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter preferência na seleção.

Desde 2023, com a retomada do Mais Médicos, o governo federal implementou melhorias no modelo do programa, onde os profissionais contam com oportunidades de especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Walterson Rosa/MS

Telessaúde UFPA/Ebserh realiza capacitação para profissionais da Atenção Primária à Saúde em Belém

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizou uma capacitação voltada para os profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) de Belém, nesta terça-feira (09). O treinamento teve como objetivo instruir os participantes sobre o uso eficaz da plataforma telessaude.ufpa.br, através da qual são disponibilizados serviços de Teleconsultoria, Teledermatologia e Telediagnóstico.

A iniciativa, fruto de uma parceria entre o Telessaúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), foi especialmente direcionada, neste momento, para médicos(as) que atuam na APS do Distrito Administrativo da Sacramenta (DASAC).

A capacitação foi realizada pela coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, e contou também com o apoio da coordenadora administrativa Nayara Faro, e da relações institucionais, Marta Torres. Além disso, André Vilhena, assessor da Diretoria de Atenção Básica (DAB), também participou do treinamento, orientando a equipe sobre o fluxo de atendimento da Sesma e o manejo da plataforma.

Este esforço de capacitação visa aprimorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos moradores de Belém, reafirmando o compromisso do Telessaúde UFPA/Ebserh com a melhoria contínua na área da saúde pública.

(Fotos: Telessaúde UFPA/Ebserh)

Ministério da Saúde amplia vacina contra o HPV para usuários da PrEP

O Ministério da Saúde anunciou que pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) serão incluídas no público da vacina contra o HPV – papilomavírus humano. A inclusão foi feita por meio de nota técnica, publicada nesta quarta-feira (3), no portal do Ministério da Saúde. Com a ampliação, será possível ajudar ainda mais na prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cânceres causados pela doença.

O HPV é uma IST e está associada a verrugas nos órgãos genitais e ao desenvolvimento de câncer de colo do útero, vulva, pênis, anus e orofaringe. Além da transmissão sexual, o vírus também pode ser passado por contato direto com a pele ou mucosa infectada. Existem mais de 100 tipos, sendo pelo menos 14 cancerígenos, conhecidos como de alto risco.

No Brasil, a prevalência de papilomavírus humano foi avaliada pelo Estudo Epidemiológico sobre Prevalência Nacional HPV (POP- Brasil), que incluiu homens e mulheres entre 16 e 25 anos sexualmente ativos. O quantitativo geral de HPV foi de 53,6%, sendo 35,2% com, no mínimo, um dos genótipos de alto risco. Dos entrevistados, 50,7% afirmou usar preservativos rotineiramente e 12,7% relataram a presença de uma IST prévia.

Uma forma segura e eficaz de prevenção da infecção é a vacinação. O SUS oferece o imunizante quadrivalente (HPV4), que protege contra as principais complicações da doença. Atualmente, o público-alvo é composto por crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, no esquema de dose única; pessoas de 9 a 45 anos que vivem com HIV e Aids; pacientes oncológicos, pessoas com papilomatose respiratória recorrente (PRR), e transplantados com três doses; e pessoas de 15 a 45 anos de idade imunocompetentes vítimas de violência sexual. Com essas recomendações, o Brasil é um dos países das Américas que mais ofertam a vacina.

Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), desde o início da vacinação contra o HPV no SUS, em 2014, 75,8% do público feminino tomou a primeira dose e 58,2% tomou a segunda em todo o Brasil. O registro de imunização do sexo masculino, que começou em 2017, está em 53,1% na primeira dose e 33,2% na segunda. Os dados são disponibilizados pelos estados e municípios e podem sofrer alterações conforme o sistema é alimentado.

O esquema de dose única para crianças e adolescentes imunocompetentes foi adotado recentemente pelo Ministério da Saúde. A ideia é intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus. A estratégia segue as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Com isso, a pasta praticamente dobra a capacidade de imunização dos estoques disponíveis no país. 

O que é a PrEP?

A PrEP é uma das formas de prevenir a infecção pelo HIV, caso ocorra exposição ao vírus. Para isso, é necessário tomar diariamente uma pílula que contém dois medicamentos: tenofovir e entricitabina. No entanto, é importante ressaltar que a profilaxia pré-exposição não impede a infecção por outras ISTs.

O medicamento é indicado para pessoas a partir dos 15 anos, sexualmente ativas e que apresentam risco aumentado para aquisição da infecção pelo HIV. Pode ser prescrita por enfermeiros, farmacêuticos e médicos da atenção primária à saúde ou dos serviços especializados. Atualmente, existem 939 unidades dispensadoras (UDMs) de PrEP em 540 municípios brasileiros.

Em março de 2024, aproximadamente 84.926 pessoas usavam a PrEP. Destes, 82% são homens que fazem sexo com homens, 3,2% mulheres trans e travestis, 6,7% homens cisgêneros heterossexuais e 5,8% mulheres cisgêneros.

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Cobertura da vacina BCG atinge 75,3% neste ano, no Brasil

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que, nos seis primeiros meses deste ano, 75,3% das crianças com menos de um ano de idade receberam a vacina BCG no Brasil. A vacina é usada para a prevenção das formas mais graves da tuberculose e o imunizante é um dos primeiros a serem aplicados nos recém-nascidos brasileiros. O dia 1º de julho é considerado o Dia da Vacina BCG. A data remete à criação do imunizante, em 1921, pelos cientistas franceses Léon Calmette e Alphonse Guérin.

Em 2023, a cobertura vacinal do imunizante foi de 79,1%, segundo dados preliminares do MS. Segundo o órgão, desde o início de 2023, uma série de ações vem sendo realizadas para reforçar a cultura de vacinação no país, com destaque para a estratégia de microplanejamento, recomendada pela OMS.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil, mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa são evitados. A recomendação da OMS é de que a vacina deve ser aplicada o mais precocemente possível logo após o nascimento em bebês com mais de dois quilos. Caso não seja possível administrar ainda na maternidade, a vacinação deve ocorrer na primeira ida à Unidade Básica de Saúde (UBS). Depois da aplicação, a reação começa com uma mancha vermelha que evolui para uma pequena ferida e, por fim, vira uma cicatriz.

A tuberculose

A tuberculose é transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, mais conhecida como bacilo de Koch. Além de atingir os pulmões, os ossos, rins e meninges também são afetados. Os principais sintomas são tosse – que pode conter sangue, falta de ar, dor no peito, fraqueza, perda de peso, febre e sudorese ao final do dia.

A vacina BCG

A vacina BCG é composta pelo bacilo de Calmette-Guérin – origem do nome BCG – obtido pelo enfraquecimento de uma das bactérias que causam a tuberculose. O imunizante protege principalmente contra as formas graves da doença, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo) e foi criado em 1921 por Léon Charles Albert Calmette (1863-1933), médico francês, em associação com o veterinário francês Jean-Marie Camille Guérin (1872-1961). A vacinação com a BCG não requer qualquer cuidado prévio; é feita em dose única, a partir do nascimento até antes de a criança completar 5 anos de idade.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Ministério da Saúde/BVS

Telessaúde UFPA participa de capacitação com profissionais do DAGUA, em Belém

O Telessaúde UFPA/Ebserh participou de uma capacitação com profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), na manhã desta sexta-feira (28). O treinamento é resultado de uma parceria do Núcleo com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) e, desta vez, foi destinado aos assistentes administrativos do Distrito Administrativo do Guamá (Dagua).

A capacitação realizada hoje (28) teve como foco o registro de encaminhamentos de Teledermatologia no Sistema Nacional de Regulação do Ministério daSaúde (SISREG). A ação contou com a participação da coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, da coordenadora administrativa, Nayara Faro, e da relações institucionais do Núcleo, Marta Torres, assessor da Diretoria de Atenção Básica (DAB), André Vilhena, além da representante do Departamento de Regulação da Sesma, Tainah Bezerra, que orientaram a equipe sobre os procedimentos de registro no SISREG.

O trabalho de capacitação de profissionais que atuam na APS faz parte do esforço contínuo para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos moradores de Belém.

Fotos: Telessaúde UFPA/Ebserh

Saúde incorpora primeiro medicamento para demência associada ao Parkinson

O Ministério da Saúde incorporou o medicamento rivastigmina para tratamento de pacientes com doença de Parkinson e demência. Uma portaria foi publicada na última sexta-feira (21), incorporando a rivastigmina, único medicamento com registro em bula no país para tratamento de pacientes com doença de Parkinson e demência. A medicação possui recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e o tratamento tem se mostrado eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença e sua oferta no SUS representa um grande ganho para pessoas que convivem com a condição.

Cerca de 30% das pessoas que vivem com a doença desenvolvem demência por associação. Nesse caso, não havia, até o momento, tratamento medicamentoso disponível no SUS. A demência causa lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, bem como alucinações, delírios e apatia.

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson, os principais objetivos do tratamento são deter a progressão da doença e diminuir os sintomas. A rivastigmina, agora incorporada, estará indicada para pacientes com demência associada, mas o SUS já conta com tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson.

O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, sendo menos frequente apenas do que a doença de Alzheimer – condição que já conta com a rivastigmina na rede pública de saúde. Dados do relatório avaliado pela Conitec revelam que há entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos, e essa quantidade aumenta significativamente depois dos 60 anos de idade.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Raffa Neddermeyer/Agência Brasil

Telessaúde UFPA realiza treinamento com profissionais de saúde em Moju.

O Telessaúde UFPA/Ebserh segue com as suas atividades de treinamento do uso de sua plataforma (telessaude.ufpa.br) e serviços. Nesta quarta-feira (19) foi a vez do município de Moju receber a equipe do Núcleo, que realizou capacitação com os profissionais da área da saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), no município, que fica distante cerca de 190 km de Belém. O objetivo dos treinamentos é treinar os profissionais sobre a utilização dos serviços na plataforma.
Na ocasião, as responsáveis pelas relações institucionais do Telessaúde UFPA/Ebserh na região do Tocantins, Victória Tavares e Amanda Silva, reuniram com a coordenadora da regulação, Amanda Leão; e com a coordenadora da atenção básica, Kannanda Cordeiro e sua equipe. Durante o encontro, ficaram pactuados os serviços de teledermatologia e teleconsultoria, com apoio à regulação.


O Telessaúde UFPA/Ebserh segue empenhado em se fazer presente nos municípios paraenses de sua área de atuação para disponibilizar todas as informações necessárias para que os profissionais da área da saúde possam fazer uso eficaz dos serviços oferecidos pela plataforma, contribuindo para aprimorar a qualidade dos atendimentos na APS.

Fotos: Acervo Telessaúde UFPA/Ebserh

Sesma realiza PSS para contratar profissionais para equipes de Saúde da Família em Belém

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) está realizando um novo Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratar profissionais de níveis médio e superior, de diversas categorias, para integrarem as equipes de Saúde da Família nos municípios da capital paraense. O edital do PSS foi publicado nesta sexta-feira (21) e as inscrições são gratuitas. Os interessados podem se inscrever a partir de hoje (21) até às 22h da próxima segunda-feira, 24, exclusivamente no site do PSS.

De acordo com o que está anunciado no edital, estão sendo ofertadas no total 202 vagas, sendo 189 de ampla concorrência (AC) e 13 para Pessoas Com Deficiência (PCD). As vagas estão sendo ofertadas da seguinte maneira: médico – 43 (40 AC e 3 PCD), enfermeiro – 74 (70 AC e 4 PCD), técnico de enfermagem – 10 (9 AC e 1 PCD), odontólogo – 9 (8 AC e 1 PCD), técnico em saúde bucal – 61 (57 AC e 4 PCD) e técnico em prótese dentária – 5 (apenas para AC).

A carga horária de trabalho para os profissionais de saúde contratados por meio do PSS é de 40 horas semanais e a remuneração para os cargos de nível superior varia de R$ 4.422,14 a R$ 9.403,31. Os salários para os cargos de nível médio vão de R$ 2.601,32 a R$ 3.219,19.

Ainda segundo o edital publicado, o processo de seleção será feito em três fases. Na primeira, os candidatos fazem a inscrição e apresentam os documentos solicitados. Já na segunda fase é a etapa da análise documental e curricular. E por último, na terceira fase, serão realizadas entrevistas com os candidatos aprovados na segunda fase. O resultado final do PSS está previsto para ser divulgado no dia 04 de julho de 2024. Os interessados devem ler atentamente o edital que está disponível no site.

Foto: Agência Belém/Comus

Webconferência debaterá “Documentos médicos e responsabilidades administrativas”

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Documentos médicos e responsabilidades administrativas” no dia 27 de junho.  O tema será ministrado pelo médico e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Caio Vinicius Botelho Brito, que é especialista em Gestão de Qualidade e Segurança do Paciente pelo Hospital Albert Einstein (SP). O palestrante vai abordar todos os procedimentos adequados que devem ser adotados pelos médicos(as) em relação à responsabilidade ético-administrativa dos processos. O evento será às 17h30, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo o conferencista, Caio Brito, o foco principal de sua palestra será “a responsabilidade ético-administrativa, principalmente no que diz respeito aos documentos médicos, como atestados, declarações, declarações de óbito e receitas”. “A gente vai tratar da responsabilidade médica e o que deve ser feito para denunciar e como se deve proceder com essas responsabilidades documentais. Além disso, vamos falar, especificamente sobre as responsabilidades nos processos administrativos disciplinares dentro do Conselho Regional de Medicina (CRM) relacionado a esses documentos específicos”, acrescenta o conferencista.

Os documentos médicos são registros que possuem informações sobre o estado de saúde de um paciente, histórico médico, diagnóstico, condutas realizadas e quaisquer outras informações referentes ao seguimento do paciente. Alguns documentos médicos: prontuário; receituário médico; encaminhamentos; solicitação de procedimentos; atestados médicos; laudos médicos; declaração de óbito.

É importante ressaltar que todos os documentos médicos devem respeitar as normas legais previstas pela Lei e pelo Conselho Federal de Medicina (CRM), assim preservando a segurança e a privacidade do paciente.

Sobre o conferencista

Caio Vinicius Botelho Brito é médico, Doutor pelo IEC, especialista em Gestão de Qualidade e Segurança do Paciente pelo Hospital Albert Einstein -SP, Professor da UFPA e UEPA e Conselheiro Suplente do CRM-PA.

Telessaúde UFPA amplia sua atuação para quatro distritos de Belém

Uma reunião realizada entre o Telessaúde UFPA/Ebserh e a equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) decidiu a ampliação dos serviços do Núcleo para mais três distritos administrativos de Belém. São eles: Distrito Administrativo de Outeiro (Daout), Distrito Administrativo de Mosqueiro (Damos) e Distrito Administrativo da Sacramenta (Dasac). A parceria com o município de Belém foi fechada em outubro de 2023 e os serviços começaram a ser realizados no Distrito Administrativo do Guamá (Dagua), de forma piloto. Ao todo, agora, os serviços estarão funcionando em quatro distritos, mas o objetivo é, em breve, ampliar para todos os demais distritos administrativos da capital. A reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira (17), na Universidade Federal do Pará (UFPA).

O secretário municipal de Saúde, Pedro Anaisse, participou da reunião e destacou a importância da expansão dos serviços do Telessaúde UFPA/Ebserh nas unidades de saúde de Belém. De acordo com ele, nos quatro novos distritos definidos para a expansão serão ofertados serviços de Telediagnóstico de ECG, Teleconsultoria de especialidades em dermatologia, cardiologia e vascular. “Para isso, nós teremos um plano de ação, no sentido de estabelecermos um cronograma para a capacitação das equipes e estruturação das ambiências para o Telessaúde ocorrer nesses quatro distritos, destaca o secretário.

Anaisse avalia de forma, extremamente, positiva a ampliação dos serviços do Telessaúde UFPA na capital. “Essa é uma expansão significativa porque, atualmente, os serviços estão somente no Dagua e a intenção é fazermos não só uma capacitação e treinamento, mas mudarmos alguns processos para que o uso do Telessaúde UFPA/Ebserh esteja, inclusive, vinculado ao protocolo e agendamento através das centrais de regulação”, ressalta o secretário.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, avaliou como positiva a reunião. “A gente conseguiu que o secretário (Pedro Anaisse) definisse a expansão do núcleo em Belém, com a possibilidade de Teledermatologia e a endocrinologia e a cardiologia fazendo parte da linha de cuidado, ou seja, se o médico sentir a necessidade do parecer de um especialista dessas três especialidades, antes dele mandar o encaminhamento para um especialista presencial, ele pode fazer uma teleconsultoria, na plataforma, e o especialista do Telessaúde UFPA dar uma orientação para ele para que não precise encaminhar o paciente para o atendimento presencial. Com isso, vai diminuir o tempo de espera da população por um especialista porque o próprio médico da Atenção Primária à Saúde (APS) vai conversar com um especialista e vai poder resolver o caso e não precisar encaminhar, ou seja, vai ser menos tempo de espera e menos deslocamento do paciente para a atenção especializada”, concluiu a coordenadora.

Fotos: Telessaúde UFPA/Ebserh

Telessaúde UFPA apresenta resultados a gestores de saúde na CIR MARAJÓ I

O Telessaúde UFPA/Ebserh participou nesta quarta-feira (19) da reunião ordinária da Comissão Intergestores Regionais (CIR) do 7º Centro Regional de Saúde da região das Ilhas do Marajó I e apresentou os resultados do Núcleo obtidos nos últimos dois anos.  A reunião foi realizada na sede da Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Cosems) e contou com a participação de gestores de saúde dos municípios de Afuá, Muaná, Santa Cruz do Arari e São Sebastião da Boa Vista.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco apresentou os resultados dos serviços de tele-consultoria e tele-diagnóstico prestados nos dois últimos anos e destacou a importância do uso da plataforma (telessaude.ufpa.br) como uma ferramenta para melhorar os atendimentos nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, a coordenadora também fez uma explanação sobre o tema “Índice de Maturidade Digital na Saúde”, com o objetivo de sensibilizar os gestores para a importância de se adequarem às novas tecnologias disponibilizadas na área da saúde.

A vice-coordenadora do Telessaúde UFPA, Leidiana Lopes, que coordena o serviço de Tele-Educação do Núcleo também participou da reunião e contribuiu com a apresentação dos serviços nessa área de formação continuada dos profissionais de saúde que atuam na APS. Ela apresentou o curso autoinstrucional Processo de Trabalho na APS aos gestores municipais marajoaras. “O objetivo da apresentação foi buscar adesão dos municípios para a oferta do curso aos profissionais atuantes na APS, porque o Telessaúde entende a necessidade de qualificação dos profissionais para a atuação na APS com base na política nacional da atenção básica e a oferta de cursos tem sido uma importante contribuição que estamos disponibilizando”, destaca a coordenadora do Tele-Educação.

Os gestores municipais de saúde presentes na reunião se mostraram interessados na oferta para qualificar suas equipes de saúde e destacaram a necessidade de mais parcerias como essa, para o fortalecimento da educação permanente dos profissionais. A relações institucionais do Telessaúde UFPA, Regiane Padilha, que atua na região do Marajó destacou que o Núcleo entrará em contato, posteriormente, com os municípios que demonstraram interesse nos serviços ofertados para fechar parcerias.

Estiveram presentes na reunião ordinária da CIR Marajó I, nesta quarta-feira (19), os seguintes gestores municipais de saúde: secretária de saúde de Muaná, Claudia de Andrade; secretária de saúde de Santa Cruz do Arari, Ediene Bentes; secretária de saúde de Afuá, Patrícia Quaresma e o secretário de saúde de São Sebastião da Boa Vista, Fabio Farias. Compõem também a CIR Marajó I, os municípios de Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure, que não enviaram representantes para esta reunião.

municípios demonstraram interesse e serão contactados, posteriormente, para organizar a demanda de serviços.

Fotos: Telessaúde UFPA/Ebserh

Telessaúde UFPA lança edital com vaga de bolsista para apoio administrativo.

O Núcleo de Telessaúde da UFPA lança edital para preenchimento de 01 (uma) vaga e cadastro de reserva para bolsista para apoio administrativo.

Requisitos:

-Estar regularmente matriculado em curso de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado) nas áreas de administração ou economia;
-Diploma de graduação, em instituição nacional reconhecida pelo MEC;
-É necessário ter habilidade com as ferramentas do Office (Word, Excel e Power Point), Internet, boa redação de texto de documentos oficiais;
-Experiência em rotinas administrativas.
Serão diferenciais: conhecimentos em e
Rstudio, conhecimentos em linguagem
Phyton, Machine Learning, ferramentas
Google, Power BI, QGis (para elaboração de
mapas)

Para se inscrever o candidato precisa enviar a documentação descrita pelo formulário presente no edital. As inscrições podem ser realizadas no período das 12h do dia 12/06/2024 às 12h do dia 20/06/2024.

Remuneração mensal: R$2000,00 (dois mil reais).
Carga horária: 30 horas semanais

MS vai reestruturar o Programa Nacional de Triagem Neonatal

O Ministério da Saúde vai reestruturar o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) em todo o Brasil. O objetivo é aperfeiçoar o teste do pezinho – como é socialmente conhecido – com a inserção de novas tecnologias para rastreamento de doenças, como por exemplo a tecnologia de espectrometria de massas, assim como novos medicamentos e fórmulas alimentares para crianças diagnosticadas com alguma das doenças do escopo do programa.

Desde a sanção da Lei 14.154/2021, ainda sem regulamentação, o Ministério da Saúde desenvolve ações para superar os desafios identificados nas unidades federadas. Em 2023, dados preliminares apontaram que a cobertura nacional do PNTN ultrapassou os 82%. Na versão atual, 7 doenças podem ser detectadas pelo teste: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, doença falciforme, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita. Já para o teste ampliado, não há número de doenças a serem estabelecidas. E, conforme descrito na Lei, o PNTN passará por revisões de escopo sistemáticas, com auxílio da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA), levando em conta as novas incorporações de tecnologia e prevalência das doenças.

A reestruturação do PNTN foi pactuada na 2º Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em 29 de fevereiro de 2024.  A reformulação acontecerá por meio de um ato normativo e irá regulamentar e organizar o novo modelo gestão do Plano, instituir a logística do transporte de amostras do teste do pezinho e o incentivo financeiro de custeio mensal para o Serviço de Referência em Triagem Neonatal.

O PNTN é executado de forma articulada entre o ministério e as secretarias de saúde estaduais e do Distrito Federal, conforme estabelecido pela Portaria de Consolidação nº5 de 2017. Cada gestor tem autonomia e o dever de avaliar as estruturas de saúde locais para a organização e realização da triagem neonatal. Para executar o teste do pezinho, o governo federal encaminha recursos via Fundo Nacional de Saúde (FNS). O repasse abrange os exames inseridos na tabela de procedimentos, medicamentos e órteses, próteses e materiais especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desafios para a ampliação do teste

Os desafios para a ampliação envolvem a grande heterogeneidade do país, que foi evidenciada com a análise crítica do cenário do PNTN.  Foram identificados problemas de paralisações de programas estaduais, dificuldades relacionadas a logística de transporte de amostras do teste do pezinho até o laboratório especializado, relatos de atrasos e ausência na entrega de resultados aos responsáveis pelos recém-nascidos, existência de vazios assistenciais, em determinadas regiões, para as doenças diagnosticadas no Programa, além de valores defasados para os procedimentos de triagem neonatal que estão inseridos na Tabela de Medicamento, Procedimentos e OPM do SUS.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde

Brasil lidera ranking de dengue com 6,3 milhões de prováveis casos

O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países com maior número de notificações de dengue em 2024, com um registro de quase 6,3 milhões de casos prováveis da doença, sendo mais de 3 milhões confirmados em laboratório. Em seguida estão Argentina, com 420 mil casos prováveis; Paraguai, com 257 mil casos prováveis; e Peru, com quase 200 mil casos prováveis. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já contabiliza este ano um total de 7,6 milhões de casos prováveis de dengue em todo o mundo, sendo 3,4 milhões confirmados em laboratório.

Segundo o painel de monitoramento da OMS, mais de 3 mil mortes foram provocadas pela doença. Atualmente, 90 países registram transmissão ativa de dengue. Os dados da entidade apontam um aumento substancial de casos de dengue, globalmente, nos últimos cinco anos, com destaque para a região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, ultrapassando os 4,6 milhões de casos registrados em todo o ano de 2023.

A entidade alerta que todos os quatro sorotipos de dengue foram detectados nas Américas este ano. Brasil, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá já reportaram casos de circulação simultânea de todos os quatro sorotipos. Além disso, a OMS chama a atenção para o fato de que muitos países endêmicos não dispõem de mecanismos robustos de detecção e notificação, o que faz com que o número real de casos de dengue em nível mundial seja subestimado.

A organização ressalta que a vacina contra a dengue deve ser vista como parte de uma estratégia integrada para o combate à dengue, que inclui também o controle de vetores, a gestão adequada dos casos e o envolvimento comunitário. A recomendação da OMS é o uso da TAK-003, única vacina disponível, em crianças de 6 a 16 anos em locais com alta intensidade de transmissão de dengue. No Brasil, em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo próprio fabricante, a vacinação é feita apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Dados da OMS também mostram uma sobreposição de casos de dengue, chikungunya e zika – todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e com sintomas semelhantes o que, segundo a entidade, pode resultar em diagnósticos equivocados. A organização cita como exemplo estudo realizado em Minas Gerais, em 2023, quando casos suspeitos de dengue respondiam por 84,4% de um total de 828.654 casos prováveis de arboviroses, enquanto casos suspeitos de chikungunya respondiam por apenas 15,6%. “A verdadeira proporção das duas doenças, entre os casos confirmados laboratorialmente, foi de 65,9% para chikungunya e apenas 34,1% para dengue.”

A OMS lembra também que o vírus Zika é particularmente perigoso entre mulheres grávidas por conta da associação com casos de microcefalia. Até o momento, o painel da OMS contabiliza, em 2024, mais de 250 mil casos de chikungunya em todo o mundo e quase 7 mil casos de infecção pelo vírus Zika.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Ministério da Saúde

Campanha de vacinação contra poliomielite começa nesta segunda (27)

Começa nesta segunda-feira (27) campanha de vacinação para imunizar todas as crianças menores de 5 anos contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% de um total de 13 milhões de crianças na faixa etária definida. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite vai até 14 de junho. A expectativa é reduzir o número de crianças não imunizadas e o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. 

O Ministério da Saúde destaca que a vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite e reforça que a campanha deste ano, em particular, é importante para o enfrentamento à doença, já que o Brasil está em fase de transição para substituir as duas doses da vacina oral poliomielite (VOP) para apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP), no formato injetável. A mudança deverá ocorrer a partir do segundo semestre deste ano e todos os estados e municípios receberão as normas e diretrizes dessa alteração.

O Brasil não registra casos de pólio desde 1989. Em 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No ano passado, entretanto, o Brasil foi classificado pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas como território de alto risco para reintrodução do poliovírus.

O ministério recomenda que estados e municípios realizem, no dia 8 de junho, um sábado, o chamado Dia D da campanha contra a pólio, no intuito de ampliar a divulgação e a mobilização em todo o país. Em 2023, a vacinação atingiu 84,63% do público. Neste ano, o índice de doses da VIP aplicadas, neste momento, está em 85,42%.

A doença

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poliomielite afeta principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, sendo que uma em cada 200 infecções leva à paralisia irreversível, geralmente das pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Os casos da doença diminuíram mais de 99% ao longo dos últimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para seis casos reportados em 2021.

Foto: Divulgação/MS

Telessaúde UFPA faz visita técnica ao Hospital das Clínicas da UFPE

O Telessaúde UFPA/Ebserh está realizando uma visita técnica ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nesta segunda-feira (20). O objetivo da agenda é conhecer o serviço de tele-atendimento daquela unidade hospitalar como parte do processo de organização da oferta do serviço pelo núcleo da UFPA.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, participou da visita junco com a coordenadora administrativa, Nayara Faro e do coordenador de Tecnologia da Informação, William Silva. Também participaram da visita, a chefe da Unidade de Monitoramento e Avaliação do Complexo Hospitalar da UFPA (UMA/SRAS/HUJBB), Nayara do Carmo e o técnico em Informática do CHU UFPA, Lindolfo Júnior.

Fotos: Telessaúde UFPA/Ebserh

Especialistas alertam que hipertensão arterial também ocorre na infância

Cerca de 30% da população brasileira é afetada por hipertensão arterial e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que, embora a maioria dos casos seja em adultos, a pressão alta também ocorre na infância.

Segundo o Departamento de Cardiologia da SBP, por não ser prevalente em crianças, a doença, muitas vezes, ela não é nem investigada. Ocorre que, a falta de investigação pode trazer retardos diagnósticos que poderiam ser corrigidos ou, até mesmo, começar tratamentos para permitir que essa hipertensão seja controlada antes de se tornar mais grave no futuro.

Para marcar o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, comemorado nesta sexta-feira (17), especialistas alertam pais e profissionais de saúde sobre a importância da detecção precoce e da prevenção da hipertensão arterial em crianças e adolescentes porque crianças também podem ter hipertensão arterial e que o diagnóstico deve ser feito precocemente. O recomendado pela SBP é que toda criança que vai ser avaliada pelo pediatra deve medir a pressão arterial. Essa conduta deve ser feita também no período neonatal.

Segundo a SBP, a medição da pressão arterial deve ser conduta rotineira nas consultas de crianças e jovens porque muitos pacientes são atendidos sem que seja aferida a pressão arterial durante a consulta e muitas vezes a criança já tem essa condição que passa desapercebida pelo profissional de saúde porque, com frequência, o paciente é assintomático.

Segundo estatísticas nacionais, entre 3% e 15% de crianças e adolescentes brasileiros são afetados pela hipertensão arterial, embora o número mais aproximado seria entre 3% e 5%, dependendo da fonte, da população analisada e da prevalência. O aumento do percentual para até 15%, em especial entre os adolescentes, estaria ligado aos fatores de sobrepeso e obesidade, cuja prevalência já estaria perto de 25% ou 30%.

Especialistas alertam que o modelo da doença de hipertensão do adulto está chegando mais cedo hoje, muito provavelmente pela mudança do estilo de vida da sociedade. Os fatores de risco incluem sedentarismo, sobrepeso, obesidade, excessivo tempo de tela, poucas políticas públicas voltadas ao estímulo de atividades físicas e ao esporte. Além disso, esses são problemas mais ligados às classes sociais média e baixa, porque a classe alta tem a possibilidade de buscar soluções para o problema.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Freepik

Hipertensão arterial sistêmica é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Hipertensão arterial sistêmica: manejo e cuidados na APS”, no dia 29 de maio. O tema será ministrado pela médica cardiologista Dilma de Souza, que vai abordar como deve ser realizado o atendimento dos pacientes com a doença, nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), uma vez que muitos atendimentos de pacientes com hipertensão arterial sistêmica são registrados nas unidades básicas de saúde. O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.


Segundo a conferencista, Dilma de Souza, sua webconferência terá como foco as seguintes questões relativas à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): forma de diagnosticar a doença na atenção básica, técnica de aferição da pressão arterial, exame clínico e exames complementares básicos para o paciente hipertenso e o tratamento da hipertensão arterial. “Todos esses aspectos serão
apresentados para que os médicos que atuam na Atenção Primária à Saúde qualifiquem a prática médica com melhor atenção e cuidados com esse grupo de pacientes. Além disso, será uma oportunidade de trocas de experiências entre profissionais da área da saúde”, destaca a palestrante.


A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema global de saúde pública, considerada um dos principais determinantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Trata-se de uma doença crônica, cujo acompanhamento prioritário é realizado por equipes de atenção primária à saúde (APS), responsáveis por garantir a coordenação de um cuidado integral à pessoa com HAS.


Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 32,5% (36 milhões) de adultos brasileiros tem HAS e a doença pode ser responsável por 50% das mortes por doenças cardiovasculares no país. Vale destacar que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada pela elevação dos níveis da pressão arterial sistólica (PAS ≥ 140 mmHg) e/ou
diastólica (PAD ≥ 90 mmHg). Além disso, é uma doença altamente prevalente e as taxas de controle estão abaixo do ideal.


A HAS está relacionada à idade, à obesidade, ao histórico familiar, à raça/cor, à redução do número de néfrons, a uma dieta rica em sódio, ao consumo excessivo de álcool e certos tipos de medicamentos. Consequentemente, alguns dos principais fatores de proteção estão intrinsecamente ligados à mudanças no estilo de vida. O cuidado integral e longitudinal da pessoa com HAS está inserido nas práticas do SUS, sobretudo na Atenção Primária à Saúde (APS). Os tratamentos efetivos devem ser definidos com base nos aspectos biopsicossociais de cada indivíduo, mediante um acordo entre profissional e paciente, e baseados nas melhores evidências disponíveis.

Vídeo mostra participação do Telessaúde UFPA em workshop

Nos dias 9 e 10 de maio, o Telessaúde UFPA participou do Workshop da Saúde Digital e Telessaúde, que reuniu gestores de saúde de vários municípios paraenses e profissionais da área da saúde, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), em Belém. Um vídeo produzido pela equipe de comunicação do Telessaúde UFPA mostra como foi a participação no evento, que está preparando a rede assistencial de Belém e da Região Metropolitana de Belém (RMB) para sediar o evento da 30° Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro do ano de 2025 no Pará.

Telessaúde UFPA participa do Workshop da Saúde Digital e Telessaúde

O Telessaúde UFPA/Ebserh está participando do Workshop da Saúde Digital e Telessaúde, promovido pelo Ministério da Saúde, Universidade Estadual do Pará (Uepa) e Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), nesta quinta e sexta-feira, 9 e 10. O evento está reunindo gestores de saúde de vários municípios paraenses e profissionais da área da saúde, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), em Belém. O workshop é um evento preparatório da rede assistencial de Belém e da Região Metropolitana de Belém (RMB) para sediar o evento da 30° Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro do ano de 2025 no Pará.

Durante o workshop, a coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco, fez a apresentação dos resultados da atuação do serviço nos municípios paraenses das regiões do Marajó, Tocantins e Belém, dos quase três anos de implementação. Ela destacou em sua fala a importância da adesão dos municípios, pois para o sucesso do programa Telessaúde é fundamental que os gestores compreendam a importância de investir no serviço, que contribui para a melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Primária à Saúde (APS). “O serviço qualifica os profissionais de saúde, contribui para um diagnóstico, mais rápido, junto a especialistas teleconsultores e reduz custos de deslocamento dos pacientes para outros municípios e também as filas de espera por um atendimento com especialistas, pois sabemos que muitos municípios não contam com médicos especialistas em diversas áreas”, destacou a coordenadora.

O Superintendente do Ministério da Saúde no Pará, Delcimar Viana, destacou que o Ministério da Saúde já realizou outros dois workshops sobre Atenção Especializada e Atenção Primária. “Esse é o terceiro evento, dessa vez sobre Saúde Digital, que é muito importante porque a Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (Seidigi) é nova e foi formulada para tratar políticas de saúde digital e ampliar mais esse conceito, e não ficar mais só preso a prontuários e à Telemedicina, pois é um conceito muito mais abrangente, e a gente acredita que esse evento vai fortalecer ainda mais a parceria com os municípios e com o Estado”, destacou

A consultora em saúde digital do Departamento de Saúde Digital e Inovação (Desd), do Ministério da Saúde, Eliete Moraes destacou que o evento é importante para fazer a mobilização de gestores porque muitos ainda não entendem o que é saúde digital. “Acho que para os gestores, ainda tem algumas coisas que ficam meio subentendidas, então, esse workshop vai fortalecer os núcleos de telessaúde e mostrar como que funcionam os serviços do núcleo nos territórios e sabemos que o território do Pará é muito extenso e precisa de muitos deslocamentos, o que a gente consegue diminuir com o Telessaúde”, ressaltou a consultora.

A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (COSEMS/PA), Jucineide Barbosa, falou da felicidade da realização do evento, por saber da “dificuldade de acessos e de se levar um especialista para muitos municípios do território paraense”. “A saúde digital traz uma esperança de estreitar essa relação, com o uso da tecnologia, e levar especialidades para os municípios e diminuir filas. Então, diante da especificidade da Amazônia e do Pará, de regiões como o Marajó, esse evento traz muita expectativa positiva de ampliar acessos e diminuir filas”, disse a presidente.

Participaram do evento também: Regina Feio, Superintendente do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA; Pedro Anaisse, Secretário de Saúde no município de Belém, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uepa, Jofre Jacob da Silva Freitas; Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS); Emanuel Sousa, coordenador do Núcleo de Telessaúde da Uepa; Ana Paula Oliva, representante da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), além de gestores de saúde de vários municípios paraenses.

O Workshop segue nesta sexta-feira (10), com debates e palestras sobre o SUS Digital, telediagnósticos, demonstração de teleconsultas e experiências exitosas em telessaúde no país.

Fotos: Telessaúde UFPA

Financiamento da atenção primária registra crescimento de 28% em 2024

O Ministério da Saúde está investindo, em 2024, um valor 28% maior que no ano anterior. O repasse previsto é de R$ 35 bilhões, este ano, contra R$ 27,3 bilhões executados em 2023. O objetivo do aumento no investimento é elevar a qualidade dos atendimentos nas UBS em todo o país, permitindo que mais equipes alcancem regiões desassistidas, reduzindo a espera por profissionais qualificados.
O investimento também reconhece o papel de coordenação desempenhado pelo MS em conjunto com os municípios, que são responsáveis pela execução da atenção primária. Com os recursos adicionais, planeja-se ampliar o horário de atendimento até as 22 horas e revitalizar as visitas domiciliares. Além disso, a meta estabelecida é criar, anualmente, 2.418 Equipes de Saúde da Família, 3.002 Equipes de Saúde Bucal e 4.167 equipes multiprofissionais, com o objetivo de alcançar até 2026 uma cobertura de 80% na Atenção Primária.
A oferta de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) está passando por uma significativa ampliação e fortalecimento, impulsionada pela nova forma de financiamento, a retomada das equipes multiprofissionais e o aumento dos repasses. Essas iniciativas já demonstram resultados tangíveis, incluindo um aumento no número de consultas médicas e procedimentos, indicando uma melhoria no acesso e na qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

Foto: MÁCIO FERREIRA/AG BELÉM

Belém realiza conferência para debater o fortalecimento do SUS

Mais de mil pessoas estão participando a 15ª Conferência Municipal de Saúde, que está sendo realizada nesta segunda-feira (29) e terça-feira (30), em Belém. O evento, que está sendo realizado no Salão Atlântico Sul do Hotel Sagres, em São Brás, busca por soluções que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS), abordando temas como democracia, controle social e equidade na gestão participativa da saúde. Representantes dos segmentos usuários, trabalhadores da saúde e gestores estão contribuindo com ideias e propostas para melhorar a saúde pública em Belém e em todo o país.


Nesta terça-feira (30) estão sendo abordadas questões específicas relacionadas à realização de um trabalho digno no SUS e à educação para o desenvolvimento da saúde. Esses temas são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho seguro, humanizado e democrático para os profissionais de saúde, além de promover uma formação adequada para atender às necessidades da população. Com isso, espera-se avançar na construção de estratégias eficazes para enfrentar os desafios presentes e futuros do sistema de saúde.
Este ano o tema da conferência foi “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer” e reuniu representantes da sociedade civil organizada, especialistas, profissionais da saúde, gestores e representantes da comunidade para dialogar e colaborar em prol de uma saúde pública mais sólida e eficiente.

Foto: Agência belém

Ministério da Saúde disponibilizará novo tratamento para combate à malária infantil

O Ministério da Saúde está finalizando as tratativas para disponibilizar o novo tratamento para combate à malária infantil. O medicamento artesunato + mefloquina, conhecido como ASMQ, será utilizado em crianças, principalmente na comunidade indígena Yanomami. O ASMQ, produzido no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste em um tratamento oral por três dias, com dose única diária.
O ASMQ já é oferecido para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e é indicado para casos agudos da doença. No ano passado, foram produzidas 254,4 mil unidades do medicamento. Essa iniciativa faz parte das ações do Ministério da Saúde durante a semana de celebração do Dia Mundial da Luta contra a Malária, que ocorre em 25 de abril
Desenvolvido integralmente nas instalações de Farmanguinhos, o ASMQ é considerado o tratamento mais eficaz contra a malária causada pelo parasita Plasmodium falciparum. Ele combina as substâncias cloridrato de mefloquina e artesunato, que antes eram administradas separadamente no combate à doença.
Essa combinação resulta em baixos índices de efeitos colaterais, maior adesão dos pacientes e utilização de menores doses de comprimidos, o que possibilita uma cura mais rápida. Enquanto na terapia convencional à base de quinino um adulto pode precisar ingerir até 24 cápsulas diariamente, com o ASMQ são apenas seis, em dose fixa. Para crianças, que são as principais vítimas da malária, o medicamento é fabricado na forma líquida.
Segundo informações da Farmanguinhos a facilidade de uso do ASMQ é um avanço estratégico no controle da doença. O tratamento se torna mais simples, mais curto e com menos efeitos colaterais. Já no primeiro dia de uso, o paciente sente uma melhora significativa. Esse é considerado o maior avanço no tratamento da malária nos últimos 15 anos, devido à facilidade de adesão e à velocidade de recuperação. O tratamento surgiu em 2008 em um consórcio internacional e já obteve grande sucesso em países africanos.
Além do ASMQ, o Ministério da Saúde também aprimorou a capacidade de atendimento no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami e na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) em Boa Vista (RR) no enfrentamento da malária. Durante um período de um mês, foram realizadas capacitações para 215 profissionais de saúde sobre o tratamento com foco na implementação da tafenoquina. Essa substância, que teve sua incorporação no SUS anunciada para junho de 2023, é um tratamento de dose única de dois comprimidos para pessoas com mais de 16 anos que sofrem de infecção por Plasmodium vivax, o tipo mais comum de malária no Brasil. A implementação desse medicamento já teve início em março de 2024 no DSEI Yanomami.
A malária é classificada pelo Ministério da Saúde como uma situação de emergência em saúde pública. Somente neste ano, já foram registrados 7,5 mil casos da doença em todo o território nacional.

Foto:Myke Sena /MS

Fonte:Gov.com

Governo cria política de saúde para população negra

O governo federal instituiu o Comitê Técnico Interministerial de Saúde da População Negra para promover a equidade racial e combater o racismo institucional na saúde. A nova política pública de saúde foi instituída por meio do Decreto 11.996/24, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelas ministras Nísia Trindade, Anielle Franco e pelo ministro Silvio Almeida, que foi publicado no Diário Oficial da União em 16 de abril.
O comitê será responsável pela gestão, monitoramento e avaliação de ações voltadas para a saúde da população negra, incluindo o apoio à implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Além disso, a entidade reunirá subsídios técnicos para apoiar a elaboração de planos de saúde e poderá convidar especialistas e representantes de entidades para participar de suas reuniões.
A próxima etapa é a realização de uma chamada pública para instituições que atuam na área da saúde da população negra. O Ministério da Saúde também tem tomado outras medidas para promover a equidade racial na saúde, como a Estratégia Antirracista para a Saúde e o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS.
A nova política de saúde também prevê a implementação de comitês técnicos em âmbito estadual e municipal e promoverá a aplicação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, que foi criada em 2009 e tem como objetivo melhorar as condições de saúde desse segmento da população.
Além disso, o Ministério da Saúde implementou medidas para combater o racismo, como a Estratégia Antirracista para a Saúde, que inclui ações afirmativas e formações para incentivar a diversidade étnico-racial entre os colaboradores, o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS e a publicação de boletins epidemiológicos sobre saúde da população negra. Essas ações visam promover a equidade e enfrentar as desigualdades raciais na área da saúde.

Foto: Paula Fróes/Governo da Bahia

Fonte: gov.br 

Webconferência vai debater manejo e cuidados com a diabetes na APS

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Diabetes: manejo e cuidados na APS”, no dia 30 de abril. O tema será ministrado pela médica endocrinologista e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Natércia Marques, que vai abordar como deve ser o atendimento dos pacientes com diabetes nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), uma vez que trata-se de uma patologia que registra um grande número de atendimentos. O evento será às 16h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a conferencista, Natércia Marques, a sua webconferência terá como foco principal o tratamento do diabetes mellitus tipo 2 no contexto da atenção básica. “O objetivo é fazer uma abordagem dando ênfase à forma prática de atendimento da pessoa com diabetes no ambulatório”, destacou a endocrinologista.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a diabetes, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer.

O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa da doença está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. A recomendação científica é manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo.

Sobre a conferencista

A médica endocrinologista Natércia Neves Marques de Queiroz é professora do curso de Medicina da Universidade Federal do Pará, orientadora permanente do Programa de Pós Graduação de Atenção e Estudo Clínico em Diabetes (UFPA), endocrinologista (EBSERH) do Hospital Universitário João de Barros Barreto, preceptora da residência médica de Endocrinologia e Metabologia do HUJBB/UFPA. Chefe da Unidade de Endocrinologia Metabologia e Diabetes do HUJBB/UFPA. Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal do Para- Programa de Pós- Graduação de Oncologia e Ciências Médicas – UFPA. Graduação em medicina pela Universidade do Estado do Pará (2012).

Ministério da Saúde destina R$ 150 milhões para apoiar a vacinação em todo o país

O Ministério da Saúde anunciou que irá destinar R$ 150 milhões para apoiar a Estratégia de Vacinação nas Escolas, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o monitoramento das estratégias de vacinação em todo o Brasil, em 2024. Essas medidas têm como público-alvo crianças e adolescentes menores de 15 anos.
Segundo o MS, o investimento tem como objetivo impulsionar os resultados alcançados, visto que a pasta registrou aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário do Programa Nacional de Imunizações desde 2023.
Do valor total, R$ 15 milhões serão repassados aos estados e R$ 135 milhões aos municípios, em parcela única, para permitir o planejamento ao longo do ano. Além disso, a meta é incentivar os municípios a realizarem estratégias de vacinação envolvendo escolas.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que tem como objetivo proteger crianças menores de 5 anos contra a doença, também será realizada em todo o país. Neste ano, será feita a substituição dos reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) por um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP).
O monitoramento das estratégias de vacinação contra o sarampo e a poliomielite será fundamental para identificar crianças não vacinadas ou com esquema de vacinação incompleto e reduzir as lacunas de imunidade da população.

Fonte: gov.br 

Foto: Igor Evangelista/MS

Ministério da Saúde amplia, temporariamente, faixa etária da vacina contra a dengue

O Ministério da Saúde implementou uma estratégia temporária para utilizar as vacinas da dengue que estão próximas do vencimento. Os municípios com doses próximas de expirar até 30 de abril poderão ampliar a vacinação, preferencialmente, para a faixa etária de 6 a 16 anos e estendendo também para pessoas de 4 a 59 anos, que é o limite etário especificado na bula da vacina Qdenga, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão foi tomada, nesta quinta-feira (18), durante a reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI).
Segundo o MS, o objetivo da medida é evitar o desperdício do imunizante. Os beneficiados terão a segunda dose assegurada. Contudo, essa estratégia é limitada às vacinas com validade até 30 de abril, com cidades sem doses desse lote mantendo o público-alvo original de 10 a 14 anos. O Ministério da Saúde destaca que essa orientação é excepcional e busca otimizar a aplicação das vacinas.
A terceira remessa da vacina da dengue alcançou 686 municípios do Brasil, totalizando a distribuição de 930 mil doses, inclusive reposições para áreas que realocaram vacinas. A compra do estoque total de vacinas contra a dengue para 2024 e 2025 foi efetuada, com previsão de 5,2 milhões de doses até o final deste ano, além de 1,3 milhão de doses doadas, permitindo imunizar 3,2 milhões de pessoas com o esquema completo de duas doses.
Enquanto as vacinas são fundamentais para conter a propagação da dengue, a escassez de doses da fabricante direciona o foco para a erradicação dos criadouros do mosquito. O Ministério da Saúde destinou recursos financeiros significativos para enfrentar emergências de saúde, incluindo mais de R$ 93 milhões para localidades em estado de emergência, e mais de R$ 300 milhões para reforçar o financiamento federal de medicamentos no SUS, abrangendo tratamentos para os sintomas da dengue.

Fonte: gov.br 

Foto: Walterson Rosa/MS

Ministério da Saúde anuncia esquema de vacinação única contra o HPV

O Ministério da Saúde anuncia uma mudança em sua estratégia de vacinação contra o HPV, adotando agora um esquema em dose única em substituição ao antigo modelo em duas aplicações. Essa decisão, publicada em Nota Técnica no dia 1º de abril, é respaldada por estudos que demonstram a eficácia do novo esquema na proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus.  

Com o objetivo de fortalecer a adesão à vacinação e expandir a cobertura vacinal, o Ministério da Saúde optou por adotar a dose única da vacina contra o HPV, uma medida embasada em estudos que apontam sua eficácia diante das versões anteriores em duas ou três etapas, além de estar em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Mantendo o público-alvo composto por meninas e meninos entre 9 e 14 anos, o programa também visa proteger pessoas com imunocomprometimento, vítimas de violência sexual e outros grupos específicos, conforme orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), podendo receber a vacina até os 45 anos. 

Além das recomendações específicas para garantir acesso à vacina contra o HPV para jovens brasileiros até 19 anos, a nota técnica ressalta a adesão do Brasil ao esquema de dose única, alinhando-se a 37 países que já o adotaram, em conformidade com diretrizes internacionais. No que tange aos números de aplicação, dados de 2023 indicam um aumento significativo, com mais de 6,1 milhões de doses administradas, o maior registro desde 2018, representando um crescimento de 42% em relação ao ano anterior. Esse progresso é atribuído ao compromisso conjunto de estados, municípios e Ministério da Saúde, que uniram esforços no Movimento Nacional pela Vacinação, revertendo a tendência de declínio nas coberturas vacinais, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

Fonte: gov.br   

Foto: Songsak rohprasit/Getty Images 

Telessaúde UFPA participa do 2º Fórum Nacional de Telessaúde, em Goiânia (GO)

A equipe do Telessaúde UFPA está participando do 2º Fórum Nacional de Telessaúde, em Goiânia (GO). O evento está sendo realizado nesta quinta-feira (11) e integra a programação da 11ª edição do Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde (CBTms) e contará com 12 trabalhos selecionados para exibição. Após uma edição no formato remoto, o Congresso volta a acontecer presencialmente, neste ano, entre os dias 11 e 14 de abril. Para acessar a programação completa clique aqui.

Os 12 trabalhos do Telessaúde UFPA selecionados para o congresso serão exibidos em pôsteres em formato digital por membros da equipe, que estão participando do congresso. O objetivo é aproveitar a oportunidade do evento para troca de experiências que possam enriquecer e melhorar cada vez mais as ferramentas e ofertas de serviços do núcleo, no Pará.

A abertura do 2º Fórum Nacional de Telessaúde foi feita pela secretária de Informação e Saúde Digital, Dra. Ana Estela Haddad e teve as boas-vindas feitas pelo diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação, Cleonaldo de Almeida Costa. Ambos destacaram a importância dos trabalhos desenvolvidos pelos núcleos de Telessaúde de todo o país para a melhoria da qualidade dos atendimentos de saúde na Atenção Primária à Saúde (APS).

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Profa. Dra. Maria do Socorro Castelo Branco fez uma apresentação sobre a implantação e consolidação do núcleo no Pará. Em sua participação, ela apresentou dados que mostram o crescimento do programa, como o aumento do número de municípios parceiros e de serviços executados, além do aumento da participação nas webconferências e webpalestras e do número de usuários cadastrados na plataforma telessaude.ufpa.br. Representantes de outros 13 núcleos de Telessaúde também fizeram apresentações dos seus trabalhos durante o evento.

Confira a lista com os nomes dos trabalhos aprovados que serão exibidos no evento:

  1. Fluxo de produção e uso das multimídias aplicadas à educação de profissionais da atenção primária à saúde por Núcleo de Telessaúde.
  2. Resolubilidade na atenção primária em um serviço de Teledermatologia em Belém do Pará.
  3. Perfil de usuários e laudos em um serviço de teledermatologia implantado há 2 anos no Pará.
  4. Os desafios na construção de curso autoinstrucional para trabalhadores da saúde.
  5. Implantação da Teledermatologia em Belém-PA: avanços e desafios da saúde digital no contexto amazônico.
  6. Educação Permanente na Atenção Primária à Saúde: A experiência do telessaúde vinculado a um hospital universitário no Pará
  7. Desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para apoio aos processos de certificação do serviço de Tele-educação em Núcleo de Telessaúde no Pará.
  8. Desafios na adesão à Telessaúde na região do Marajó, Pará, Brasil. 
  9. Utilização do telediagnóstico em eletrocardiograma por municípios Marajoaras.
  10. Teleconsultoria como processo de educação permanente da APS.
  11. Implantação de Telessaúde no estado do Pará.
  12. Comparação da evolução entre serviços ofertados pelo Telessaúde na Região da Amazônia Oriental: Caso do Pará.

Foto: Telessaúde UFPA

Telessaúde UFPA lança vídeo institucional de seu segundo ano de atuação no Pará

O Telessaúde UFPA/Ebserh lançou nesta semana o vídeo institucional de seu segundo ano de atuação no Estado do Pará. No roteiro do audiovisual é enfatizado o amplo crescimento do núcleo, o que pode ser comprovado, em especial, em dois dados importantes: a) o aumento do número de municípios parceiros, saltando de dois, no primeiro ano de implementação, para 19 municípios e b) o lançamento do curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na APS”, que já conta com três turmas e mais de 200 profissionais de saúde inscritos e tem previsão de participação de mais de 1.200 agentes comunitários de saúde de Belém, além de profissionais de outros municípios paraenses.

Nesse segundo ano de implementação, o Telessaúde UFPA também ampliou muito o seu alcance e participação nas webconferências e webpalestras, com mais de 35 mil acessos (síncronos e assíncronos) de todo o país. Além disso, mais de 2 mil profissionais de saúde cadastrados na plataforma telessaude.ufpa.br. Desses, mais de 1.200 médicos(as), mais de 400 enfermeiras(os), mais de 400 profissionais de saúde de outras formações e também estudantes.
Para o terceiro ano do núcleo, os desafios continuam e a meta principal é ampliar ainda mais o número de parcerias e de alcance dos serviços disponibilizados para mais municípios e, assim, contribuir com a qualidade do atendimento na Atenção Primária à Saúde (APS) para a população.

08 de abril de 2024

Alimentos in natura compõem a nova cesta básica

O governo federal publicou um decreto e portaria que regulamentam a nova composição da cesta básica, que agora inclui alimentos in natura ou minimamente processados. O decreto n. º 11.936/2024 e portaria 966/2024 foram assinados pelo presidente Lula (PT) e publicado no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira no dia 7 de março. As medidas visam orientar políticas públicas para garantir o direito à alimentação, reduzir doenças, melhorar a qualidade de vida, gerar renda para pequenos produtores e proteger o meio ambiente.


O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome coordenou a elaboração da nova lista da cesta básica, que incorpora mais alimentos in natura ou minimamente processados. Com o novo decreto e portaria o governo federal quer evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, associados a doenças como cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer, de acordo com evidências científicas.


A nova cesta básica será composta por alimentos de dez grupos distintos, incluindo leguminosas, cereais, raízes, legumes, frutas, oleaginosas, carnes, laticínios, produtos básicos como açúcares, sal, óleo e gorduras, além de café, chá, mate e especiarias.
O Ministério utilizou critérios baseados nos benefícios à saúde para selecionar os alimentos da cesta básica. Esses critérios consideram a sustentabilidade, a sazonalidade, a cultura local, a produção de alimentos orgânicos e agroecológicos da agricultura familiar e da sociobiodiversidade, além de assegurar a variedade de alimentos in natura e minimamente processados.


Foram consideradas as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, assim como as políticas de alimentação e nutrição e segurança alimentar e nutricional, para orientar as políticas de segurança alimentar.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Serviços de saúde crescem 10,3% após pandemia 

O consumo de saúde sofreu uma queda de 4,4% em 2020 devido à pandemia, mas cresceu 10,3% em 2021, superando o crescimento de bens e serviços não relacionados à saúde. Isso foi observado na pesquisa Conta-Satélite de Saúde 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Apesar da queda no consumo de saúde em 2020, o setor registrou um aumento de 1,9% nos empregos durante o primeiro ano da pandemia, contrastando com a perda de 7% em outros setores da economia. No ano seguinte, o emprego na saúde cresceu ainda mais, especialmente na saúde privada, com um aumento de 10,8%, enquanto a saúde pública caiu 2,5%. 

As ocupações relacionadas à saúde representavam 8% do total em 2021, um aumento significativo em comparação com 2010. As remunerações do setor totalizaram R$ 372,3 bilhões em 2021, correspondendo a 10,5% da economia. As despesas com saúde atingiram R$ 872,7 bilhões, equivalendo a 9,7% do PIB, com 4% representando gastos do governo e 5,7% despesas das famílias. 

Comparando com alguns países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ficou à frente do México (3,1%), mas atrás da média da OCDE (7,4%), Colômbia (7,1%), Chile (5,9%), Reino Unido (10,3%), França (10,4%) e Alemanha (11,1%) em termos de participação da saúde pública no PIB. Houve uma queda na participação dos gastos do governo com saúde em relação ao PIB em comparação com 2020. 

Em 2021, os gastos per capita do governo com saúde foram de R$ 1.703,60, enquanto as despesas per capita das famílias alcançaram R$ 2.387,50. A maior parte dos gastos das famílias foi com serviços de saúde privados (63,7%), seguido por medicamentos (33,7%). 

Fonte: gov.br 

Foto: Marcelo Oliveira/EFE   

Telessaúde UFPA visita municípios do Marajó para ampliar os seus serviços

O Telessaúde UFPA/Ebserh visitou, na última semana, três municípios do Marajó, com o objetivo de ampliar o uso dos serviços ofertados pelo programa na região. Os municípios visitados foram Breves (26), Portel (27) e Curralinho (28), onde foram realizadas várias ações, como reuniões com as equipes de gestão da rede municipal de saúde, abertura de turmas do curso autoinstrucional Processo de Trabalho na APS e apresentação de dados de acesso aos serviços.

            De acordo com a relações institucionais do Telessaúde UFPA/Ebserh, Regiane Padilha, no município de Breves, foi realizada reunião com a equipe de gestão municipal de saúde para alinhamento sobre o uso dos serviços. “Nós fizemos a apresentação de novas especialidades para redes em Teleconsultoria, apresentamos o relatório situacional sobre a utilização dos serviços até o momento e fizemos a abertura de turma específica do curso autoinstrucional Processo de Trabalho na APS destinada aos profissionais de saúde brevenses”, destacou Regiane. “Breves tem se destacado como o município que mais tem utilizado o serviço do Tele-ECG na região do Marajó, o que é uma importante ferramenta para o diagnóstico de doenças dos pacientes atendidos na APS”, complementa.

            Na reunião em Breves, participaram: Karen Maria Cunha (Diretora da Atenção Primária); Ana Gabrielle Cavalcante (Coordenadora da Atenção Primária); Camila Sousa (Diretora da Atenção Especializada) e Leonardo Rodrigues (Suplente de Agente Comunitário de Saúde).

            Em Portel, Regiane Padilha fez a apresentação do relatório situacional sobre a utilização pelo município dos serviços ofertados pela plataforma do Telessaúde UFPA/Ebserh até o momento.  Além disso, foram apresentadas aos gestores da saúde municipal as novas especialidades para redes em Teleconsultoria e também foi aberta uma turma específica do curso Processo de trabalho na APS, que visa contribuir com a educação permanente dos profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária, mas a data de início das aulas ainda será definida pela gestão de Portel.

            Participaram da reunião em Portel Marília Corrêa da Costa (Coordenadora da Atenção Primária), Adriana Lobato da Costa (Responsável pelo telemedicina), Jairo Afonso Moura (Diretor de Patrimônio) e Simone do Baia (Coordenadora Saúde Mental).

            O último município visitado pela equipe do programa foi Curralinho, onde foi discutido com a equipe de gestão da saúde municipal a implementação do Plano de Ação. Além disso, foi marcada uma ação de capacitação dos profissionais de saúde que atuam na APS para o mês de maio. Na ocasião, serão apresentados os serviços e as formas de acesso e uso dos serviços disponibilizados pelo Telessaúde UFPA/Ebserh por meio da plataforma telessaude.ufpa.br.

            Encerrando a agenda de visitas e reuniões no Marajó, Regiane Padilha reuniu no município de Curralinho, com Jéssica Fernandes Oliveira (Coordenadora da Atenção Primária), Gisele Ferreira Santos (Diretora da Atenção Primária), Jaqueline Teles de Sousa (Coordenadora de Educação Permanente).

Fotos: Acervo Telessaúde UFPA/Ebserh

MS promove evento para celebrar os 10 anos do Guia Alimentar

O Ministério da saúde realizará um webinário, no dia 9 de abril, para comemorar os 10 anos do Guia Alimentar para a População Brasileira. O evento terá como tema “Guia Alimentar e a promoção de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis” e iniciará às 15h, pelo canal do Datasus no YouTube: @datasusaovivo..O objetivo é reforçar a importância de ações voltadas à garantia do direito à alimentação adequada.


O Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) está contemplado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e na Constituição Federal Brasileira de 1988 e engloba duas dimensões: a de estar livre da fome e a de ter acesso à alimentação adequada e saudável, pois é sabido que a alimentação desempenha um papel fundamental em todas as fases da vida, especialmente nos primeiros anos, que são cruciais para o crescimento, desenvolvimento, formação de hábitos e manutenção da Saúde.


No Brasil, a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional prevê estratégias para assegurar esse direito. Essas estratégias têm como objetivo garantir que todos tenham acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem prejudicar o acesso a outras necessidades essenciais. Além disso, a lei busca promover práticas alimentares saudáveis que respeitem a diversidade cultural e sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental, cultural, econômico e social.


O Dia da Saúde e da Nutrição, celebrado no dia 31 de março, fez o Ministério da Saúde alertar para a importância das políticas públicas intersetoriais para garantir uma alimentação adequada, saudável e promover a saúde em todas as suas dimensões. A pasta está empenhada em promover o direito à saúde através de uma alimentação adequada e saudável. Para isso, tem implementado ações intersetoriais que abrangem os diversos determinantes da saúde e nutrição, seguindo as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos.


Participam do debate a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Kelly Alves; a engenheira agrônoma e integrante do setor de produção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Carla Bueno; e o integrante do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) Julian Péres.

Serviço:
Dia: 9 de abril
Hora: 15:00
Link para acessar o webinário: www.youtube.com/@DATASUSAOVIVO

Guias para consulta:

Guia Alimentar para População Brasileira

Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos

Foto: marilyna/iStock