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Entrega de equipamentos do Telessaúde UFPA chega em Abaetetuba

O Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos de ECG no município de Abaetetuba, localizado na mesorregião nordeste do Pará. A entrega foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Victória Tavares e no kit contém um computador e um eletrocardiógrafo digital para serem usados nos serviços de Tele-ECG. Além disso, foi realizada capacitação de profissionais da área da saúde para o uso do serviço de Tele-ECG e demais serviços disponibilizados pelo núcleo na plataforma telessaude.ufpa.br e também uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Abaetetuba.

A cerimônia de entrega dos equipamentos contou com a presença do coordenador da Atenção Primária à Saúde (APS) do município, Alan Almeida; do gerente da UBS Ary Lobato, Luan da Silva Bentes; da secretária municipal de saúde, Raimunda Rosa Rodrigues Carvalho e da coordenadora da regulação, Ana Karina Ribeiro. O objetivo da entrega dos equipamentos e da capacitação dos profissionais é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS dos municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Além disso, com a implementação do serviço se evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município-polo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

O município de Abaetetuba já executa o serviço de tele-diagnóstico desde 2024, com equipamento próprio. E com a aquisição de equipamentos para o serviço de Tele-ECG, o sistema municipal de saúde ampliará a disponibilização de mais esse serviço importante para os seus munícipes. A capacitação para os técnicos da área da saúde contou com a presença das técnicas de Enfermagem, Erica Conceição e Marcilene Rodrigues, além do gerente da UBS, Luan Bentes.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Moju

O Telessaúde UFPA segue a entrega de equipamentos de ECG nos municípios paraenses em que tem atuação. No dia 29 de abril a entrega foi feita o município de Moju, localizado na região do Baixo-Tocantins. A entrega de um kit de serviços de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Victória Tavares. Além disso, também foi realizada capacitação de profissionais da área da saúde para o uso da plataforma e do serviço de Tele-ECG e demais serviços disponibilizados pelo núcleo a partir de uma parceria com a Secretaria de Saúde do município.

A cerimônia de entrega contou com a presença do coordenador APS, Edimilson Barra, do gerente da ESF Pedreira, Ana Cristina Rodrigues e da técnica de ECG, Maquelhe Barra. Os aparelhos serão destinados à população de Moju, que vai passar a contar com a rapidez do eletrocardiograma digital nos exames de cardiologia.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Entregas de equipamentos do Telessaúde UFPA avançam para o município de Igarapé-miri

 O Telessaúde UFPA está avançando na missão de entregar equipamentos de ECG nos municípios paraenses em que tem atuação. Dessa vez a entrega foi feita em Igarapé-Miri, localizado na região do Baixo-Tocantins, no dia 23 de abril. A entrega de um kit de serviços de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Victória Tavares. Além disso, também foi realizada capacitação de profissionais da área da saúde para o uso da plataforma para utilização dos serviço de Tele-ECG e demais serviços disponibilizados pelo núcleo a partir de uma parceria com a Secretaria de Saúde do município.

A presença do secretário de saúde Francisco Dias, da gerente do centro de especialidades Flor do Miriti,  Aldicéia Amaral, além do gerente do MAC, Iracildo Santos marcou a cerimônia de entrega dos equipamentos. Os aparelhos serão destinados à população de Igarapé-Miri que vai contar com a rapidez do eletrocardiograma digital nos exames de cardiologia.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA  entrega equipamentos no município de Colares 

O Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos, além de capacitar profissionais de saúde para a implementação de serviços de Tele-ECG e reuniu com o Conselho Municipal de Saúde de Colares, localizado na microrregião do Salgado paraense, no dia 22 de abril. A entrega de um kit de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Renata Durval, em um serviço que está sendo prestado por meio de uma parceria do Telessaúde UFPA com a Secretaria de Saúde do município através de recursos do novo PAC da Saúde.  

Uma cerimônia com a prefeita de Colares, Maria Barata, a secretária de saúde Adriana Leal, a coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS), Ana Maia e os conselheiros de saúde do município, marcou a entrega dos equipamentos. Além disso, foi realizada a capacitação com profissionais da saúde para a utilização do serviço Tele-ECG e demais serviços ofertados pela plataforma do Telessaúde UFPA. Esses aparelhos serão destinados à população colarense que vai contar com a rapidez do eletrocardiograma digital nos exames de cardiologia.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA lança edital com vaga para estágio de medicina.

O Núcleo de Telessaúde da UFPA lança edital para preenchimento de 01 (uma) vaga para estagiário de medicina.

Requisitos:

Para se inscrever o candidato precisa enviar a documentação descrita pelo formulário presente no edital. As inscrições podem ser realizadas no período das 09:00h do dia 14/05/2025 às 23:59h do dia 15/05/2025.

Remuneração: Para alunos de graduação: R$ 1.000,00 (mil reais).

Telessaúde UFPA  entrega equipamentos de ECG em Melgaço

 O Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos, além de capacitar profissionais de saúde para a implementação de serviços de Tele-ECG no município de Melgaço, localizado no arquipélago do Marajó, no dia 25 de abril. A entrega de um kit de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, em um serviço que está sendo prestado por meio de uma parceria do Telessaúde UFPA com a Secretaria de Saúde do município.    

Uma cerimônia com o secretário de saúde, Daniel Balbi, a coordenadora APS, Zaira Souza e o responsável técnico pelo Tele-ECG, Rairon Fagundes, marcou a entrega dos equipamentos no município. Além disso, foi realizada a capacitação com profissionais de saúde em Melgaço para a utilização de todos os serviços oferecidos na plataforma do Tele, com exceção de telerradiologia. Esses aparelhos serão destinados ao serviço de saúde digital que vai atender as demandas de exames de cardiologia da população melgacense.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA disponibiliza webconferências sobre Mpox

O Telessaúde UFPA possui duas webconferências sobre Mpox disponíveis para acesso em seu site (telessaúde.ufpa.br) e em sua página no YouTube (Telessaúde UFPA), que podem ser consultadas por profissionais de saúde que queiram melhorar a sua qualificação para atuar no atendimento de casos da doença. As webconferências “Mpox”, ministrada pela infectologista Rita Medeiros, e “Vigilância de Mpox no estado do Pará”, ministrada pela coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Veronilce Borges, são importantes ferramentas de educação continuada para profissionais de saúde, em especial aqueles que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS).

No Pará já foram confirmados 19 casos de Mpox até 23 de abril deste ano, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Duas mortes após complicações da doença também já foram registradas este ano. Desse total de registros, 14 casos foram em Belém; 3 em Ananindeua, 1 em Marituba e um caso importado de outro estado. A doença chamou mais atenção no estado depois da repercussão da morte do cantor Gutto Xibatada, cuja causa ainda está sob investigação.

MPOX

A Mpox é uma zoonose viral, ou seja, é transmitida entre pessoas e animais. A transmissão se dá, por exemplo, por contato próximo a fluidos corporais de uma pessoa contaminada ou por arranhões ou mordida do animal com a doença. Alguns dos sintomas são dor de cabeça, gânglios inchados e erupções na pele.

A doença é causada pelo vírus chamado MPXV (do inglês, monkeypox virus). Esse vírus pertence à família dos Orthopoxvirus, um dos maiores e mais resistentes vírus de DNA já conhecidos.

Serviço:

A webconferência “Mpox”, ministrada pela infectologista Rita Medeiros pode ser assistida no link: https://youtu.be/ChXyglNJOtg?si=Now-8RLU2B1epQzK

A webconferência “Vigilância de Mpox no estado do Pará”, ministrada pela coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Veronilce Borges pode ser assistida neste link: https://youtu.be/c4wC2goN6LA?si=oZYF9VO6T7e7MEpL

Telessaúde UFPA  entrega equipamentos para o município de Gurupá

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, além de capacitar profissionais para a implementação de serviços de teleconsulta e teleinterconsulta no município de Gurupá, localizado no arquipélago do Marajó, entre os dias 14 e 16 de abril. A entrega de um kit de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, em um serviço que está sendo prestado por meio de uma parceria do Telessaúde UFPA com a Secretaria Municipal de Saúde de Gurupá.

Os equipamentos entregues em Gurupá serão destinados ao serviço de Tele-ECG que vai atender tanto a população da sede do município quanto a de comunidades quilombolas da região rural. Além disso, foi realizada a capacitação com profissionais de saúde para a implementação dos serviços de teleconsulta e teleinterconsulta. ‘’A gente tem uma realidade de distâncias geográficas que precisa ser superada, além de dificuldades de locomoção até a parte central de Gurupá e isso faz com que os atendimentos tenham necessidade da teleconsulta, que é realizada por um médico da Atenção Primária de Saúde (APS), com um Agente Comunitário de Saúde (ACS) e o paciente’’, relata Regiane acerca da importância dos serviços de saúde digital para atender a realidade dos gurupaenses.

  A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

25 de abril de 2025

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de eletrocardiograma em Óbidos

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, no município de Óbidos, que fica na mesorregião do Baixo Amazonas, no dia 15 de abril. A relações institucionais do núcleo, Renata Durval, coordenou o trabalho de entregas de um eletrocardiógrafo digital e um computador junto com a coordenadora administrativa do núcleo, Nayara Faro. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos. A agenda no município também contou com a realização de capacitações com profissionais da área da saúde e reunião com o Conselho Municipal de Saúde do município.

Na cerimônia de entrega do computador e do eletrocardiógrafo digital em Óbidos estiveram presentes Luana Borges, que é secretária adjunta municipal de saúde e Adriana Cativo, que é diretora da unidade de saúde Jofre de Matos Cohen, local onde foram instalados o eletrocardiógrafo digital e o computador, que foram entregues pelo Telessaúde UFPA. A equipe técnica do núcleo também realizou treinamentos com os profissionais de saúde para solicitação do serviço de tele-ECG, como médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, foi realizada uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Óbidos para apresentação do serviço de Telessaúde.

O objetivo da entrega dos equipamentos e da capacitação dos profissionais é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Além disso, com a implementação do serviço se evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Entrega de equipamentos pelo Telessaúde UFPA chega em Juruti

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, no município de Juruti, na mesorregião do Baixo Amazonas, no dia 14 de abril. A relações institucionais do núcleo, Renata Durval, coordenou o trabalho de entregas de um eletrocardiógrafo digital e um computador junto com a coordenadora administrativa do núcleo, Nayara Faro. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde de Juruti. A agenda no município também contou com a realização de capacitações com profissionais da área da saúde.

A cerimônia de entrega dos equipamentos foi realizada com a participação da secretária municipal de saúde de Juruti, Alynne Coutinho e do conselho municipal de saúde. Durante a agenda no município também foram realizadas capacitações com técnicos de enfermagem e enfermeira, no Hospital municipal de Juruti Francisco Rodrigues, para a utilização da plataforma telessaúde.ufpa.br para uso do serviço de Tele-ECG. O objetivo da entrega dos equipamentos e da capacitação dos profissionais é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Além disso, com a implementação do serviço se evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Webconferência debate Saúde Indígena e Interculturalidade

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Saúde Indígena e Interculturalidade” no dia 29 de abril.  O tema será ministrado pelo médico doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Basta e pela antropóloga e doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luciane Ouriques Ferreira. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo o conferencista, Paulo Basta, a webconferência pretende destacar alguns elementos da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI). “O objetivo é dar um enfoque na importância do atendimento intercultural e adaptado à realidade vivenciada nas aldeias”, diz o médico. “Além disso, pretendo falar a respeito da rica sociodiversidade nativa existente no Brasil, e apontar os principais desafios em saúde que as populações indígenas enfrentam”, complementa.

A webconferência será, portanto, uma oportunidade para os profissionais da área da saúde, que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS), entrarem em contato com conhecimentos que vão possibilitar um atendimento mais adequado aos indígenas e que respeita a multiculturalidade dos povos tradicionais.  

“Eu pretendo compartilhar resultados de pesquisas realizadas com o povo indígena Guara e Kaiowá de Mato Grosso do Sul, na perspectiva da interculturalidade, destacando a importância das plantas medicinais e dos detentores de conhecimentos tradicionais nos cuidados em saúde nas comunidades”, conclui o pesquisador, que dividirá a webconferência com a antropóloga Luciane Ouriques Ferreira, que contribuirá com conhecimentos e um olhar antropológico para esses atendimentos com indígenas.

Sobre os conferencistas

Paulo Cesar Basta é médico (1993) e Doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz (2005). Atua como pesquisador na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) desde 2006. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Epidemiologia em Saúde Pública (PPGESP) da ENSP/Fiocruz. É coordenador dos grupos de pesquisa: “Ambiente, Diversidade e Saúde” e “Epidemiologia e Controle da Tuberculose em Áreas Indígenas”, ambos certificados pelo CNPq. Coordena e participa de projetos e iniciativas que visam melhorar a saúde pública no Brasil, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade social e sanitária. Atua como supervisor do Programa Mais Médicos para o Brasil em territórios indígenas da Amazônia desde 2013. É autor e coautor de diversos artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, abordando temas como desigualdades em saúde, vigilância epidemiológica e ambiental, e políticas públicas voltadas para populações indígenas. É produtor cultural e coordenador do projeto Ciência e Poesia.

Luciane Ouriques Ferreira possui Licenciatura Em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Possui pós-doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (2016), em Antropologia do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina (2017) e em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Sul da Bahia. Tem experiência em pesquisa, extensão e ensino universitário, na elaboração de conteúdos formativos, na gestão de projetos e formulação de políticas públicas e judiciárias, em consultorias e assessorias prestadas a organismos internacionais, a setores governamentais e a organizações não governamentais. Atua nas áreas de antropologia e de saúde coletiva com os temas: etnologia ameríndia, saúde coletiva, articulação de saberes em saúde e medicinas indígenas, saúde mental e psicanálise, antropologia do Estado, gestão de projetos, políticas públicas e judiciárias, proteção à infância e à juventude, direitos humanos e diferenciados.

Entregas de equipamentos pelo Telessaúde UFPA seguem para Limoeiro do Ajuru

A agenda de entregas de equipamentos do Telessaúde UFPA seguiu para o município de Limoeiro do Ajuru, na região do Tocantins, no Pará, nos dias 02 e 03 de abril. A relações institucionais do núcleo, Victória Tavares, coordenou o trabalho de entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Ajuru, para atender a população daquele município. Além disso, a agenda no município também realizou capacitação com médicos(as), enfermeiras(os) e técnicos de ECG, além de uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde.

Uma cerimônia de entrega dos equipamentos foi realizada, no dia 02, na Unidade Básica de Saúde Cuba e contou com a presença da secretária municipal de saúde, Maria José Pantoja, e da coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS) do município, Juliane Tavares. No mesmo dia, foi realizada uma capacitação com os técnicos que vão utilizar o serviço de Tele-ECG na plataforma do Telessaúde UFPA (telessaude.ufpa.br).

No dia 03, pela manhã, foi realizada uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Limoeiro do Ajuru para tratar dos serviços prestados pelo núcleo naquele município. Além disso, também foi realizado uma capacitação com médicos(as) e enfermeiras(os) que atuam na rede municipal de saúde. O objetivo do serviço de Tele-ECG ofertado pelo Telessaúde UFPA é contribuir para um maior acesso aos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

É importante ressaltar que a aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Cametá

O cronograma de entregas de equipamentos do Telessaúde UFPA segue a todo vapor! Desta vez, a entrega foi feita no município de Cametá, no nordeste paraense, nos dias 01 e 02 de abril. A relações institucionais do núcleo, Victória Tavares, coordenou o trabalho de entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Cametá, para atender a população daquele município. Além disso, a agenda no município também realizou capacitação com técnicos de ECG e reunião com o Conselho Municipal de Saúde.

Uma cerimônia de entrega dos equipamentos foi realizada, na tarde do dia 1°, no Centro de Diagnósticos, unidade onde serão realizados os eletrocardiogramas (ECG). Na ocasião, estiveram presentes o secretário municipal de saúde, João Batista Monteiro Neto; a coordenadora da APS, Paule Almeida Gama; a diretora da unidade Edulcira Gonçalves de Carvalho e os técnicos que ficarão responsáveis pela realização do ECG, Rosiel de Freitas Viana e Juliane Melo e Silva.

Ainda nesta tarde, foi realizada uma capacitação com os técnicos que vão utilizar o serviço de Tele-ECG na plataforma do Telessaúde UFPA (telessaude.ufpa.br). Além disso, no dia 02, pela manhã, foi realizada uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Cametá para tratar dos serviços prestados pelo núcleo naquele município. O objetivo do trabalho é contribuir para um maior acesso aos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Ananindeua

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), no dia 26 de março. A relações institucionais do núcleo, Renata Durval, coordenou o trabalho de entregas de quatro eletrocardiógrafos digitais e um computador. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com a Secretarias Municipal de Saúde de Ananindeua. A agenda no município também contou com a realização de capacitações com profissionais da área da saúde.

As entregas dos equipamentos foram feitas na UBS do Distrito Industrial, Policlínica do Paar, Policlínica Dr. Carlos Guimarães, localizada na Cidade Nova 8, e a Policlínica do Jaderlândia. Participaram das cerimônias de entrega a secretária municipal de saúde de Ananindeua, Dayane Lima, a diretora técnica, Sâmia Borges, a diretora de Alta e Média Complexidade, Cintia Gomes, a interlocutora do Telessaúde na SESAU, Daycione Borges e a diretora da Policlínica do Distrito Industrial, Bruna Torres, e membros do Conselho Municipal de Saúde.

Durante a agenda de entregas de equipamentos também foram realizadas capacitações com técnicos de enfermagem e enfermeiros para a utilização da plataforma telessaúde.ufpa.br para uso do serviço de Tele-ECG. O objetivo da entrega dos equipamentos é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Soure e Salvaterra

O Telessaúde UFPA fez entregas de equipamentos nos municípios de Soure e Salvaterra, no Marajó, entre os dias 20 e 28 de março. A relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, coordenou o trabalho das entregas nos dois municípios marajoaras, onde cada município recebeu um kit com um eletrocardiógrafo digital e um computador. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com as secretarias municipais de Saúde de Soure e de Salvaterra. Além disso, a agenda do núcleo nos municípios foi extensa e também contou com capacitações de profissionais de saúde da rede municipal das duas cidades.


Em Salvaterra, a entrega dos equipamentos foi feita em cerimônia na qual participaram a secretária municipal de Saúde, Gabriela Portal, a coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS), Juliana Santos; e a diretora do Hospital Municipal Dr. Almir Gabriel, Noemia Araújo, local onde funcionará o serviço de Tele-ECG no município. A agenda de capacitações foi realizada com médicos e enfermeiros para a utilização da plataforma telessaúde.ufpa.br para uso do serviço de Tele-ECG.


Em Soure, além da entrega do kit de equipamentos, também foram realizadas capacitações com médicos e enfermeiros. O objetivo com a agenda de entregas de equipamentos e capacitações é contribuir para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.
A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Oeiras do Pará

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos no município de Oeiras do Pará, no Marajó, nos dias 26 e 27 de março. A relações institucionais do núcleo, Victória Tavares, coordenou o trabalho de entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Oeiras do Pará, para atender a população daquele município. Além disso, a agenda no município também realizou capacitações com profissionais de saúde da rede municipal.

Uma cerimônia marcou a entrega dos equipamentos, na sede da Secretaria Municipal de Saúde, da qual participaram, a secretária municipal de Saúde, Mônica Leal, e a coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS), Elaine Soares. A agenda de capacitações foi realizada durante os dois dias com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem para a utilização do serviço de Tele-ECG na plataforma (telessaude.ufpa.br).

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA realiza teleconsulta de pneumologia no Barros Barreto

O Telessaúde UFPA realizou a primeira teleconsulta do Ambulatório de Pneumologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, na última sexta-feira (21). A teleconsulta foi realizada pela pneumologista Cyane Costa, com uma paciente do município de Primavera e ocorreu com tranquilidade e um excelente acolhimento e condução médica. A execução do serviço foi supervisionada pela relações institucionais Hadassa Hanna Soares Martins.

O núcleo tem investido no serviço de Teleconsulta por meio de uma parceria com o Barros Barreto. Essa é a segunda experiência de teleconsulta que o núcleo realiza em parceria com o hospital universitário. A primeira foi em geriatria com a médica Andréa Negrão.

As teleconsultas são realizadas por meio de videoconferência, através de um sistema seguro, o AGHU, e busca fazer um acolhimento e qualidade no atendimento necessários para o tratamento dos pacientes, que não precisam se deslocar de seus municípios até Belém, sendo atendidos em suas casas e próximos de suas famílias e sem custos com deslocamento. A participação de familiares nas consultas também é um diferencial importante.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Santa Cruz do Arari, no Marajó

O Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos no município de Santa Cruz do Arari, no Marajó, em uma ação ampla de atividades que foram realizadas nos dias 17, 18 e 19 deste mês no município. A equipe de relações institucionais do núcleo, representada por Regiane Padilha, fez a entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Arari, para atender a população daquela cidade marajoara.

A entrega dos equipamentos foi feita em cerimônia com a presença de profissionais da área da saúde municipal, em especial a participação da coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS) do município, Beatriz Maciel. Além da entrega, a equipe do núcleo também trabalhou em outras ações em Santa Cruz do Arari, como na capacitação dos médicos(as) e enfermeiras(os) para uso da plataforma (telessaude.ufpa.br), um treinamento com simulação para a utilização do serviço de Tele-ECG, além de uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde (CMS) do município.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Baião

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos no município de Baião, na mesorregião do Baixo Tocantins, no Pará, nos dias 17 e 18 deste mês. A equipe de relações institucionais do núcleo fez a entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Baião, para atender a população daquele município.

Uma cerimônia marcou a entrega dos equipamentos, na Unidade de Saúde da Família (USF) Maria Deuzina Meirelis, da qual participaram o prefeito de Baião, Lourival Menezes, conhecido como Dr. Loca, a secretária municipal de Saúde, Laura Menezes, e a coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS). Além da entrega, a relações institucionais Victória Tavares também trabalhou em outras ações em Baião: capacitação dos médicos(as) e enfermeiras(os) para uso da plataforma (telessaude.ufpa.br) e reunião com o Conselho Municipal de Saúde (CMS).

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

MS envia equipe a São Paulo para monitorar 1º caso de mpox da cepa 1b no Brasil

O Ministério da Saúde (MS) enviou, nesta segunda-feira (10), uma equipe técnica a São Paulo para acompanhar o primeiro caso de mpox no Brasil causado pela cepa 1b do vírus. A paciente, uma mulher de 29 anos, residente na região metropolitana da capital paulista, teve contato com um familiar procedente da República Democrática do Congo, onde há circulação endêmica do vírus.

De acordo com o MS, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, informou que a paciente diagnosticada com a cepa clado 1B da mpox segue internada e em isolamento. A paciente evolui bem, com as lesões já cicatrizadas e tem previsão de alta esta semana.

A equipe técnica conta com 4 profissionais, incluindo infectologista, epidemiologista de campo e técnicos especializados em vigilância epidemiológica e imunização. A liderança da equipe é do coordenador-geral de vigilância do HIV/Aids do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Artur Kalichman, representando o Centro de Operações de Emergências (COE-Mpox).

O ministério explica que a equipe realizará uma investigação epidemiológica detalhada, oferecerá apoio técnico-operacional à vigilância local, avaliará as medidas de controle adotadas e definirá estratégias conjuntas para resposta ao caso. O objetivo do ministério é fortalecer a vigilância epidemiológica, garantir ações preventivas e aprimorar a resposta nacional à doença, reforçando a segurança sanitária e a proteção da população brasileira.

O caso que será analisado pela equipe do MS foi confirmado laboratorialmente, com sequenciamento genético completo, revelando semelhança com registros internacionais recentes. Até o momento, não foram identificados casos secundários, mas as equipes de vigilância municipal seguem monitorando possíveis contatos.

O Ministério da Saúde mantém o monitoramento contínuo da situação epidemiológica da mpox no Brasil e no mundo, acompanhando as mais recentes evidências científicas para embasar recomendações e medidas de proteção.

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, enquanto, em 2025, até o início de fevereiro, foram notificados 115 casos de diferentes cepas em circulação. Nenhum óbito foi registrado nos últimos dois anos no país, e a maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados.

A mpox é considerada endêmica na África Central e Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, o Congo declarou surto nacional da doença, relacionado à circulação da cepa 1 do vírus da mpox (MPXV). Desde julho do ano passado, casos da cepa 1b foram identificados em diversos países, incluindo Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia e Emirados Árabes Unidos.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Getty Images

Telessaúde UFPA realiza webconferência sobre febre amarela

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Febre amarela: diagnóstico, manejo clínico e vigilância” no dia 20 de março.  O tema será ministrado pela infectologista Rita Medeiros, que é doutora em Virologia Médica pela Universidade Paris VII Instituto Pasteur, e pela farmacêutica bioquímica Aline Carneiro, mestre em Vigilância em Saúde pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a infectologista Rita Medeiros, com a recente notificação de casos humanos de febre amarela na região do Marajó faz-se necessária a capacitação da rede de Atenção Primária à Saúde (APS). “Essa capacitação é necessária para que os profissionais de saúde possam estar qualificados para o atendimento dos casos. E vamos dar ênfase para os aspectos clínico-epidemiológicos do agravo”, destaca a webconferencista.

De acordo com o Ministério da Saúde, desde 2014, o Brasil conta com um Plano de Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública: febre amarela, que estabelece ações e diretrizes a serem tomadas a partir de diferentes níveis de alerta para a doença.

Atualmente, a cobertura vacinal contra a febre amarela no Brasil é de 72,6%. No estado do Pará, esse índice está em 54,03%, enquanto no município de Breves apresenta metade da média estadual. Os dados são da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e se referem às doses aplicadas até novembro de 2024.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser prevenida com vacina, de evolução rápida e gravidade variável, podendo ser fatal em suas formas mais severas. A transmissão ocorre em dois ciclos distintos: no ciclo urbano, o vetor é o mosquito Aedes aegypti; no ciclo silvestre, a transmissão ocorre por mosquitos de hábitos predominantemente silvestres. Primatas não humanos (PNHs) são considerados os principais hospedeiros do vírus e, assim como os humanos, também são vítimas da doença. No ciclo silvestre, os humanos são acometidos acidentalmente.

Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria dos infectados se recupera após essa fase inicial. No entanto, cerca de 30% dos casos evoluem para a forma grave da doença após um período assintomático de algumas horas a um dia, o que pode levar à morte.

Sobre as conferencistas

A infectologista Rita Catarina Medeiros Sousa possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Pará (1993), residência médica em Infectologia pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto/UFPA (1995), especialização em bioquímica com ênfase em biologia molecular pela Universidade Paris 7 (1997), mestrado em Virologia Médica pela Universidade Paris 7 – Instituto Pasteur (1998) e doutorado em Virologia Médica pela Universidade Paris 7 – Instituto Pasteur (2002). Atualmente é professora associada IV da Universidade Federal do Pará, onde também desenvolve atividades de pesquisa e extensão no Núcleo de Medicina Tropical e Hospital Universitário Joao de Barros Barreto. É pesquisadora colaboradora do Instituto Evandro Chagas – Laboratório de Vírus Respiratórios.

Aline Carneiro é farmacêutica bioquímica pela Universidade Federal do Pará (UFPA), possui especialização em Doença Tropical (UFPA), Vigilância em Saúde (Hospital Sírio Libanês), e é mestre em Vigilância em Saúde e Epidemiologia (Instituto Evandro Chagas – IEC), tutora do EpiSUS Fundamental, tutora CBVE Malária, coordenadora de Arboviroses do Estado do Pará desde 2012, além de servidora concursada desde de 2007 da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa).

Caravana da Saúde visita o Pará e outros 16 estados para reforçar vigilância de arboviroses

O Ministério da Saúde já visitou 28 municípios de 17 estados com uma caravana técnica que fortalece as ações de controle das arboviroses, como dengue, Zika, chikungunya e febre amarela. A iniciativa, foi realizada na semana passada, e conduzida pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), e visa reforçar a vigilância epidemiológica, melhorar a assistência à população e reorganizar os serviços de saúde.

Esta semana, técnicos do ministério visitam o Pará, com ações concentradas na capital Belém e no município de Breves, na Ilha de Marajó. O foco das atividades na região inclui o reforço da vigilância, prevenção e resposta à febre amarela. Os primeiros estados visitados foram Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Roraima, Rio de Janeiro e São Paulo.

Além do suporte técnico, os estados visitados recebem orientações para implementar campanhas de educação em saúde e mobilização social, focando na eliminação de criadouros do mosquito transmissor.

Nas nove primeiras semanas epidemiológicas de 2025 (período de 29/12/2024 a 01/03/2025), foram contabilizados 493 mil casos de dengue e 217 óbitos. O número de casos é 69,2 % menor que o do mesmo período do ano passado quando foram totalizados 1,6 milhão de ocorrências, além de 1.356 óbitos.

Outra iniciativa fundamental do Ministério da Saúde é o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika, atualizado em 2024. O documento estabelece diretrizes para prevenção, controle e assistência em saúde durante surtos e epidemias, reforçando a importância de uma resposta organizada e eficiente. A estratégia inclui a integração entre as diferentes esferas de governo e a participação ativa da população.

Com as ações, o Ministério da Saúde busca reduzir os impactos da dengue e de outras doenças, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados.

Balanço no Pará

Em relação à febre amarela, o estado do Pará registra até o momento:

5 óbitos confirmados.

37 casos notificados, sendo:

15 confirmados;

7 em investigação;

9 descartados;

6 suspeitos.

Foto: Gabriel Bandeira/MS

Telessaúde UFPA realiza a capacitação de médicos indígenas do DSEI Guamá-Tocantins

A equipe do Telessaúde UFPA realizou a capacitação dos médicos indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena do Guamá-Tocantins (Guatoc), na última quinta-feira (30). A capacitação foi realizada no Instituto de Ciências Médicas (ICM) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e teve como objetivo capacitar os profissionais a utilizarem os serviços disponíveis na plataforma do núcleo (Telessaude.ufpa.br). O evento foi organizado pelo Ministério da Saúde, representado pela consultora em Saúde Digital, Eliete Morais, que fez também um trabalho de escuta dos médicos indígenas.

Durante a capacitação foi possível demonstrar no laboratório de informática do ICM, como funciona o acesso à plataforma e o uso dos serviços de Telediagnóstico, Teleconsultoria, Teleatendimento e Tele-Educação. Na ocasião, os médicos indígenas falaram da importância de ter o suporte de especialistas para melhorar a qualidade do atendimento nas regiões do Guamá e Tocantins.

A coordenadora do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco falou da felicidade de estar realizando uma capacitação com médicos indígenas dessa região. “Nós estamos muito felizes em estar realizando essa capacitação com vocês, hoje, e colocamos toda a nossa equipe à disposição para ajuda-los no que for preciso para o êxito do uso de todos os serviços que ofertamos para contribuir com a melhoria da qualidade do atendimento nessas regiões”, destacou a coordenadora.

Após a realização da capacitação, no laboratório de informática, foi realizada uma reunião ampliada com todos os participantes no auditório, onde foi possível fazer um trabalho de escuta e debate sobre os desafios dos atendimentos de saúde no DSEI Guatoc.

Vacinação contra gripe na região Norte continua até julho

O Ministério da Saúde recomenda que, mesmo com o término da campanha de vacinação contra a influenza na região Norte tendo encerrado, oficialmente, na última sexta-feira (31), as doses que estiverem em estoque sejam utilizadas até julho deste ano. Por essa razão, os estados da região continuarão vacinando e aqueles que ainda não se imunizaram contra a gripe podem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e se proteger.

A campanha contra influenza foi iniciada em setembro do ano passado, no Pará, Amapá, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins, e já foram aplicadas 3.225.266 doses, alcançando uma cobertura vacinal de 42,5 %. A população alvo da campanha, em seu início, era composta de gestantes, puérperas, idosos, crianças, povos indígenas que vivem em seus territórios, trabalhadores da saúde, entre outros. Agora, qualquer pessoa a partir dos 6 meses de idade pode se vacinar.

O MS explica que essa ampliação reforça o compromisso do ministério em proteger a população contra doenças imunopreveníveis, garantindo acesso equitativo às vacinas, uma vez que a imunização é uma ferramenta essencial para salvar vidas e reduzir a pressão sobre o nosso sistema de saúde, especialmente em regiões com desafios específicos, como a Amazônia.

Desde 2023, a estratégia de imunização na região Norte passou para o segundo semestre, levando em consideração as particularidades climáticas da região, já que, nessa época, durante o “Inverno Amazônico”, a circulação viral e a transmissão da gripe são mais frequentes. Nas demais regiões (Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), a imunização é feita no primeiro semestre, geralmente entre março e abril. A imunização contra a gripe é recomendada para toda a população não vacinada, a partir dos 6 meses de idade.

Ministério da Saúde realiza evento de implantação de saúde digital e telessaúde no DSEI Guamá Tocantins

O núcleo de Telessaúde UFPA participou na manhã desta segunda-feira (27) do evento de implantação dos serviços de saúde digital e telessaúde no Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins (DSEI Guatoc). O evento foi organizado pelo Ministério da Saúde, representado pela consultora em Saúde Digital, Eliete Morais, que destacou a importância dos serviços de saúde digital e teessaúde para melhorar a qualidade dos atendimentos prestados aos indígenas na região Gumá-Tocantins. O evento foi realizado no 3º andar do Centur e contou com a presença de representantes do Telessaúde UFPA, Saúde Digital UEPA e do DSEI Guatoc.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco iniciou a apresentação, mostrando aos presentes todos os serviços que são desenvolvidos pelo núcleo, como Telediagnóstico, Teleconsultoria e Tele-educação e destacando as facilidades e melhoria que eles podem trazer para os usuários, que passarão a ter mais qualidade e rapidez nos serviços de saúde.

A coordenadora do serviço de Tele-Educação, Leidiana Lopes fez a apresentação dos serviços que são ofertados nesta área, como webconferências mensais de temas diversos do segmento de saúde e cursos autoinstrucionais nos temas “Processo de Trabalho na Atenção Primária à Saúde” e “Vigilância da sífilis congênita e na gravides”. Todos os serviços estão disponíveis na plataforma do núcleo telessaúde.ufpa.br

Webconferência abordará “Meningites: Diagnóstico e Manejo Clínico”

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Meningites: Diagnóstico e Manejo Clínico” no dia 06 de fevereiro.  O tema será ministrado pelo médico infectologista Julius Caesar Mendes Soares Monteiro, que tem mestrado em Saúde na Amazônia e vai falar sobre a suspeição, o diagnóstico e o manejo adequado das meningites. O evento será às 15h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica e são esperados casos da doença ao longo de todo o ano, com a possibilidade de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno. Já as meningites virais, na primavera-verão. Pessoas do gênero masculino também são as mais acometidas pela doença.

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. As meningites virais e bacterianas são as de maior importância para a saúde pública, considerando a magnitude de sua ocorrência e o potencial de produzir surtos. Apesar de ser habitualmente causada por microrganismos, a meningite também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer (metástases para meninges), lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais.

Em geral, o quadro clínico é grave, por isso no momento em que achar que você ou alguém pode estar com sintomas de meningite deve procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um médico solicita os exames necessários para fazer o diagnóstico da doença e poder determinar o melhor tratamento. Todos os exames laboratoriais estão disponíveis no SUS, e são solicitados pela equipe médica ou de vigilância epidemiológica durante o acompanhamento do caso.

Sobre o conferencista

Julius Caesar Mendes Soares Monteiro é médico infectologista, formado pela UFPA. Tem mestrado em Saúde na Amazônia e é doutorando em Doenças Tropicais, ambos pela UFPA. É também infectologista do complexo hospitalar universitário UFPA/EBSERH e médico do IFPA, além de ser médico referência em genotipagem para o HIV pelo ministério da saúde e membro da câmara técnica em antirretrovirais do estado do Pará.

Abertas as inscrições para o curso “Processo de Trabalho na APS”

O Telessaúde UFPA/Ebserh está com matrículas abertas para o curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na APS”. O curso é direcionado aos profissionais que atuam nas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de Atenção Primária à Saúde (APS), possui 60 horas e é totalmente online. As inscrições devem ser feitas pelo site telessaude.ufpa.br até o dia 30 de abril.

O curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na APS” integra as ações de Tele-Educação do núcleo de Telessaúde, cujos serviços são voltados para a capacitação dos profissionais da área de saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos atendimentos da população no âmbito da APS. Ele possui formato autoinstrucional e utiliza recursos educacionais, como textos, vídeos, animações, mapas, jogos, entre outros de formato interativo, garantindo melhor apreensão dos conteúdos pelos alunos. Além disso, o aluno pode estudar tanto em desktops quanto em aparelhos móveis e também pode baixar todo o conteúdo do curso para estudar de maneira off-line, exclusivamente, pelo aplicativo da plataforma Moodle.

Um diferencial importante do curso é que a plataforma também conta com opções de acessibilidade que promovem a inclusão, como tradutor de libras e audiodescrição. O processo de avaliação será feito ao final de cada módulo, quando o aluno realizará uma atividade que avaliará o conhecimento adquirido. A emissão do certificado está condicionada a realização completa do curso e alcance de 70% de acertos nas atividades. Ao finalizar o curso, o aluno poderá, ainda, solicitar o certificado via plataforma Moodle.

Sobre o curso

O curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na APS” tem metodologia baseada na problematização (Arco de Magherez), partindo da situação problema apresentada em cada módulo. “Essa metodologia proporciona autonomia nos alunos para construir sua dinâmica de estudos, mas é preciso que todos tenham regularidade no acesso e leitura do material disponibilizado no ambiente virtual”, destaca Leidiana Lopes, acrescentando que os conteúdos serão apresentados na forma de texto, animações, mapas, conteúdos interativos e outras formas pedagógicas.

Os temas abordados no curso serão apresentados em três módulos: 1 – SUS, Atenção Primária a Saúde e Território; 2 – Organização do trabalho em equipe e gestão do cuidado na APS e 3 –  Mecanismos de Coordenação de cuidados: As Redes de Atenção em Saúde. O objetivo principal é que o aluno, ao final do curso, potencialize seus conhecimentos para facilitar o processo de trabalho em equipe multiprofissional no SUS, mais especificamente na ESF, de acordo com a realidade territorial de cada município.

Todo o conteúdo do curso foi pensado para ajudar os profissionais da área da saúde no cotidiano de suas atividades nas unidades de saúde de APS, tendo como público-alvo: integrantes das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) e de Atenção Primária à Saúde (APS), que atuam nos municípios do Estado do Pará e estudantes de graduação e pós-graduação da área da saúde. Mas, o curso também estará com inscrições abertas para profissionais interessados de todo o país.

Telessaúde UFPA lança teleconsulta em parceria com o Complexo Hospitalar da UFPA

O Telessaúde UFPA/Ebserh lançou o serviço de teleconsulta nesta sexta-feira (10), no Hospital Universitário João de Barros Barreto. O serviço de teleconsulta é resultado de uma parceria do núcleo com o Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA). A primeira teleconsulta foi realizada pela médica geriatra Andréa Negrão, às 15h, com um paciente de Aurora do Pará, por meio de videoconferência, através de um sistema seguro, o AGHU, e teve o acolhimento e qualidade no atendimento necessários para o tratamento da pessoa, que não precisou se deslocar de seu município até Belém, sendo atendido em sua casa.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, destacou a conquista de oferta de mais esse serviço pelo núcleo: “Hoje é um dia memorável porque nós iniciamos o serviço de teleconsulta. É a primeira oferta de consultas à distância aos pacientes do hospital e vamos ampliar, ofertando esse serviço em outras especialidades médicas para os pacientes de outros municípios, para que eles não precisem se deslocar e a família possa acompanha-los na consulta, o que muitas vezes não é possível quando eles precisam se deslocar. Então, essa é uma conquista muito grande tanto para o Telessaúde UFPA quanto para o Hospital Universitário João de Barros Barreto”, destaca a coordenadora.

A superintendente do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA), Regina Feio, também destacou a importância do serviço, que garantirá um melhor acesso ao paciente. “Hoje é um dia muito importante porque nós fizemos uma teleconsulta que teve um sucesso muito grande, sobretudo por conta do aceite dos familiares do paciente, que se sentem informados, acolhidos e consultados”, ressalta a superintendente. “A partir deste ano, nós vamos ampliar esse serviço para outros tipos de atendimentos digitais, o que é muito importante, principalmente em um estado de dimensões continentais, onde as pessoas têm dificuldades de acesso aos especialistas”, acrescenta.

A biomédica e relações institucionais do Telessaúde UFPA/Ebserh, Hadassa Hanna Soares Martins, que está atuando no suporte ao serviço, comemorou a realização da primeira teleconsulta. “A primeira teleconsulta foi um sucesso, com o sistema funcionando de forma plena. Estava presente, junto com o paciente, a esposa e a filha. A médica pôde conversar com a família, fazer o acolhimento e o atendimento de forma participativa, o que gerou um grau de satisfação muito grande da família, pois a esposa contou que sempre quis acompanhar o marido nas consultas, em Belém, mas que nunca foi possível, e ficou feliz em poder estar presente na teleconsulta, hoje. E isso nos deixa muito felizes com o resultado”, concluiu a relações institucionais.

Ministério da Saúde abastece de insulinas NPH e regular para tratamento de pessoas com diabetes pelo SUS

O Ministério da Saúde ampliou o orçamento destinado à oferta de insulinas humanas NPH e regular pelo SUS para R$ 1 bilhão, em 2025. O governo tem adotado medidas estratégicas para enfrentar a restrição global na oferta dessas insulinas, essenciais para o tratamento de pessoas com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 no Brasil. Em 2024, foram contratadas 55,6 milhões de unidades, com um investimento de R$ 799 milhões, visando atender à crescente demanda.

Entre julho e dezembro de 2024, o Ministério recebeu 32 milhões de unidades de insulina, incluindo 10,6 milhões de canetas entregues de forma antecipada. Essa medida foi essencial para evitar interrupções no tratamento de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Durante o ano, cerca de 59 milhões de unidades de insulina NPH e 12 milhões de insulina regular foram distribuídas às unidades de saúde, garantindo o atendimento contínuo na atenção primária.

O ministério também ampliou a concorrência nas aquisições, diante da restrição global, incluindo fornecedores internacionais no processo. Essa iniciativa seguiu os critérios estabelecidos pela RDC 203/2017 da Anvisa, que autoriza, em caráter excepcional, a importação de medicamentos registrados em agências internacionais de vigilância sanitária reconhecidas. Essa estratégia foi fundamental para diversificar fornecedores e assegurar o abastecimento em um contexto de oferta limitada.

Cidadãos com indicação médica para o uso de insulina humana que enfrentarem dificuldades para obter o medicamento em farmácias privadas, incluindo aquelas vinculadas ao programa Farmácia Popular, devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para atendimento. Tais ações desenvolvidas pelo SUS visam atender a sociedade brasileira, reafirmando o compromisso com o bem-estar da população e o direito à vida.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Ministério da Saúde

Novo esquema vacinal contra a pólio será sem gotinha

Crianças de 2 meses, 4 meses e 6 meses receberão, exclusivamente, a vacina injetável para prevenir casos de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, em 2025. As populares gotinhas foram oficialmente aposentadas em novembro do ano passado. De acordo com o Ministério da Saúde, é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. Isso porque a vacina oral poliomielite (VOP) contém o vírus enfraquecido e, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos da doença derivados da vacina. O novo esquema vacinal também prevê uma dose injetável de reforço, a ser aplicada aos 15 meses de vida.

A substituição da dose oral pela injetável tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, como acontece na Faixa de Gaza. Em agosto passado, a região confirmou o primeiro caso de pólio em 25 anos – um bebê de 10 meses que não havia recebido nenhuma das doses previstas.

Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar, exclusivamente, a vacina inativada poliomielite (VIP) no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida. Já a segunda dose de reforço, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não se faz mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses garante proteção contra a doença.

A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos. Em 2022, por exemplo, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%.

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é reconhecida como uma das estratégias mais eficazes para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente. O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem em todos ciclos de vida, desde o nascimento até a idade mais avançada. Além da pólio, a lista de doenças imunopreveníveis inclui sarampo, rubéola, tétano e coqueluche. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é responsável por coordenar as campanhas anuais de vacinação, que têm como objetivo alcançar altas coberturas vacinais e garantir proteção individual e coletiva.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Myke Sena/MS

Webconferência aborda o papel do enfermeiro da APS na saúde digital

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “O papel do enfermeiro da APS na saúde digital ”, no dia 29 de janeiro. O tema será ministrado pelo enfermeiro Camilo Almeida, que é mestre em Saúde Coletiva e vai falar sobre atuação dos profissionais das unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) no uso dos serviços de saúde digital. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

O webconferencista Camilo Almeida destaca que a webconferência terá como enfoque principal debater as novas modalidades e formas de atuação do profissional da enfermagem frente à evolução da saúde digital. “Desde 2020 a gente vem trabalhando no contexto pandêmico e foram surgindo novas possibilidades de atuação de maneira virtual, modificando a forma de prestar cuidado e de trabalhar o processo de trabalho da enfermagem com as diversas ferramentas digitais. Então, é importante que esse enfermeiro esteja inserido nesse contexto”, destaca Camilo. “Vamos também trabalhar um pouco a legislação que permite que o enfermeiro possa atuar com essas modalidades do Telessaúde UFPA, como o teleatendimento e a teleconsultoria, para que esse profissional possa atuar e prestar cuidado para os usuários”, acrescenta.

Almeida também ressalta que em sua webconferência também serão abordadas as possibilidades de atuação do enfermeiro no uso da plataforma de serviços do Telessaúde UFPA, como o monitoramento dos pacientes com doenças de notificação compulsória, com a possibilidade de acompanhar os pacientes crônicos já conhecidos, solucionar as dúvidas e queixas diversas, desde que não apresentem sinais e sintomas de urgência, além de demonstrar o que é possível trabalhar no teleatendimento. “A plataforma não vem para substituir a atuação do enfermeiro no cuidado presencial do usuário, da família e da comunidade, uma vez que a ferramenta serve para somar esforços para um planejamento e um cuidado terapêutico singular do indivíduo, família e comunidade”, ressalta o webconferencista.

Sobre o conferencista

Camilo Eduardo Almeida é graduado em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), especialista em Enfermagem do Trabalho, Especialista em gestão de residência em saúde pelo Sírio Libanês, mestre em Saúde Coletiva (UFPA), professor da Faculdade de Medicina da UFPA, coordenador de Formação do Saúde Belém Digital pela Fadesp, cordenador do Pet-saúde equidade e teleconsultor do Telessaúde UFPA.

Brasil registra menor mortalidade por aids da série histórica

O Ministério da Saúde divulgou um novo boletim epidemiológico que aponta que, em 2023, houve aumento de 4,5% nos casos de HIV em comparação a 2022, demonstrando aumento da capacidade de diagnóstico dos serviços de saúde brasileiros. A divulgação foi na última semana e revela que, apesar do aumento no número de detecção de casos – diretamente ligado ao fato de algumas pessoas se testarem pela primeira vez – a taxa de mortalidade por aids foi de 3,9% óbitos, a menor desde 2013.

Segundo dados do boletim epidemiológico, 70,7% das pessoas que foram notificadas com HIV são do sexo masculino, 63,2% ocorreram em pessoas pretas e pardas, e 53,6% em homens que fazem sexo com homens. A razão de sexos é de 2,7 casos em pessoas do sexo masculino para cada caso do sexo feminino. A faixa etária com mais casos entre as mulheres, 37,1%, é a de 20 a 29 anos de idade, sendo que, no sexo masculino, a mesma faixa etária concentra 41% dos casos. Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações-chave esquecidas pelas políticas públicas no último governo.

Em 2023, foram registrados 38 mil casos de aids, com a região Norte registrando a maior taxa de detecção do país, 26%, seguida pela região Sul, 25%. No ranking de casos, Boa Vista-RR, Manaus-AM e Porto Alegre-RS, apresentam taxas de detecção de 50,4%, 48,3% e 47,7%, respectivamente. Pessoas do sexo masculino foram responsáveis por cerca de 27 mil dos casos registrados. A faixa etária com maioria dos casos de aids é a de 25 a 29 anos de idade, com 34%, seguida da de 30 a 34 anos, com 32,5%. Quando observado somente o sexo masculino, essas mesmas faixas etárias correspondem a 54,8% e 50,3%. Quanto à categoria de exposição, em 2024, 43,9% dos casos notificados da síndrome ocorreram entre pessoas do sexo masculino homossexuais e bissexuais. 

Especificamente em 2023, foram registrados 10.338 óbitos por aids, mas a mortalidade padronizada registrada foi 3,9%, a menor desde 2013.

Com informações do Ministério da Saúde

MS reabre 100% dos serviços de atendimento no território Yanomami

O Ministério da Saúde reabriu 100% dos polos no território Yanomami e 5,2 mil indígenas passaram a ser atendidos no territórios Yanomami, reduzindo significativamente o vazio assistencial. Isso foi possível graças à entrega de 7 novos Polos Base nas aldeias de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiu. No início de 2023, os serviços no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami e Yekuana estavam comprometidos pelo garimpo ilegal e pela destruição das estruturas de saúde na região. Com a reabertura, as equipes de saúde puderam retornar a essas localidades, garantindo assistência e vigilância contínua.

Essas informações constam no relatório atualizado do ministério – o Informe 6 do Centro de Operação de Emergências (COE) Yanomami, publicado nesta quarta-feira (11). O documento apresenta uma análise comparativa dos seis primeiros meses de 2023 e 2024. O documento também aponta que a pasta construiu 6 novas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSIs) entre abril e junho de 2024, totalizando 40 UBSIs em funcionamento no território indígena. Essas unidades viabilizam a execução direta dos serviços de atenção à saúde e saneamento. As aldeias também passaram a contar com 1.759 profissionais, quase o triplo do que havia no início de 2023, quando foi declarada emergência na terra indígena. Entre os profissionais, estão cirurgiões-dentistas, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e agentes de combate às endemias (ACEs).

A ampliação da rede de saúde resultou no aumento da cobertura de vigilância alimentar e nutricional em crianças menores de 5 anos, que passou de 5.997 para 6.084. Isso permitiu maior captação de crianças com déficit nutricional, possibilitando diagnósticos qualificados e tratamentos oportunos, prevenindo o agravamento da desnutrição. De janeiro a junho de 2023, 90 pessoas foram recuperadas de déficit nutricional nos estabelecimentos de saúde; no mesmo período de 2024, esse número mais que dobrou – subiu para 196.

As melhorias se refletiram em vários campos, como a vacinação, no qual o número de doses aplicadas cresceu 58%, passando de 16.845 no primeiro semestre do ano passado para 26.741 no mesmo período deste ano. O combate à malária também foi intensificado. A doença, de fácil diagnóstico, é um desafio para a população indígena, que antes não tinha acesso regular a serviços de saúde. Com a reabertura dos polos, o número de exames realizados no primeiro semestre de 2024 (136.282) aumentou 73% em comparação ao mesmo período de 2023 (78.777). Assim, os casos notificados subiram de 14.450 para 18.310 em 2024.

Todos os esforços do Governo Federal garantiram a melhoria da saúde no território Yanomami, resultando na redução do número de mortes de indígenas. Dados preliminares apontam que os óbitos caíram 27% se comparados os primeiros seis meses de 2024 e 2023. As mortes reduziram de 213 para 155. Houve quedas significativas nas mortes por infecções respiratórias agudas (53%), desnutrição (68%) e malária (35%).

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Alejandro Zambrana/Sesai

MS inicia distribuição de 1,5 milhão de doses de vacina contra a Covid-19

O Ministério da Saúde iniciou nesta semana a distribuição de 1,5 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 para todos os estados e o Distrito Federal. As entregas estão previstas para serem concluídas até esta terça-feira (10). Este lote integra um esforço maior, que inclui a aquisição de mais de 8 milhões de doses destinadas a abastecer os estoques do Sistema Único de Saúde (SUS) por até seis meses.

Segundo o MS, a meta é entregar, até o final de dezembro, 5 milhões de doses, como parte de um pregão que garantiu 69 milhões de vacinas para o país. Esse montante assegurará o abastecimento nacional por dois anos, com entregas realizadas gradualmente pelos fabricantes, seguindo a demanda da população. As vacinas adquiridas são as mais atualizadas, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em conformidade com as orientações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Novas vacinas chegam aos estados com economia histórica

Nesta semana, a farmacêutica indiana Serum estreou no Brasil com 1,5 milhão de doses de sua vacina contra a Covid-19, que apresenta 90% de eficácia em adultos e vantagens logísticas, como maior prazo de validade e conservação entre 2°C e 8°C. A vacina da Zalika Farmacêutica, já usada nos EUA e no Reino Unido, também será aplicada no país em pessoas a partir de 12 anos, enquanto crianças menores seguem com o imunizante da Pfizer.

A compra dessas vacinas gerou uma economia de R$ 1,05 bilhão, com preço unitário reduzido a US$ 7, bem abaixo dos US$ 30 já pagos por outros países. O pregão, realizado via Ata de Registro de Preços, garantiu transparência, flexibilidade e segurança no abastecimento.

Além disso, as vacinas agora integram o calendário nacional para gestantes e idosos, com doses anuais ou semestrais, conforme o público. Grupos prioritários, como imunocomprometidos, seguirão com esquemas de vacinação periódica. As medidas refletem o compromisso do governo em ampliar a imunização com vacinas mais modernas e acessíveis.

Com informações do Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde reúne núcleos de Telessaúde de todo o país, em Brasília

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), realizou nesta quarta-feira (4), a Reunião Geral dos Núcleos de Telessaúde de 2024. O evento foi realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília, e foi um momento importante para discutir práticas de atendimento dos núcleos e para o fortalecimento das iniciativas de saúde digital no Brasil. A equipe do Telessaúde UFPA esteve presente no encontro, por meio de sua coordenadora Socorro Castelo Branco e da relações institucionais, Regiane Padilha.

Presidindo a mesa de abertura do evento, a secretária da Seidigi, Ana Estela Haddad, destacou em sua fala o papel essencial dos núcleos de telessaúde no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), enfatizando a importância dessas estruturas para ampliar o acesso a serviços de saúde especializados, especialmente em regiões remotas ou com pouca cobertura de especialistas. “Os núcleos de telessaúde têm mostrado a força da universidade pública no SUS, cumprindo sua missão de integrar ensino, pesquisa e assistência. Eles são fundamentais para levar cuidado especializado às pessoas, independentemente de sua localização, promovendo equidade e inovação no acesso à saúde”, ressaltou a secretária.

Ana Estela Haddad relembrou que foi na mesma sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em 2006, que foi pactuado o programa Telessaúde Brasil Redes, dando o pontapé inicial à telessaúde no Brasil. “E, hoje, 19 anos depois, no mesmo local, realizamos a Reunião Geral dos Núcleos de Telessaúde de 2024”, disse a secretária. A reunião teve um caráter de avaliação e planejamento, dedicando-se ao balanço das ações realizadas em 2024 e à construção das diretrizes para 2025.

O evento contou com a presença de 25 Núcleos de Telessaúde, reunindo tanto equipes com trajetórias consolidadas, que superaram desafios ao longo dos anos, quanto núcleos mais recentes, que estão construindo sua história. “Apesar das mudanças ao longo do tempo, o compromisso do Ministério da Saúde em ampliar os serviços e atender populações vulnerabilizadas permanece firme”, ressaltou a secretária, ressaltando também a competente liderança do Diretor de Saúde Digital e Inovação Cleinaldo Costa e seu Adjunto David Xavier, e de Silvana Benzecry.

A secretária da Seidigi também reconheceu os avanços conquistados e incentivou a continuidade do trabalho com alinhamento às prioridades da pasta, reforçando o impacto positivo dessas iniciativas na transformação digital do SUS. “Os núcleos (Telessaúde) têm um papel crucial neste projeto e pedimos o alinhamento total de suas ações e discursos às políticas do ministério. Isso reflete o compromisso com um SUS forte e um projeto de país inclusivo”, concluiu Ana Estela Haddad.

Com informações do Ministério da Saúde e Instagram

Inscrições abertas para curso online e gratuito de Letramento Racial para profissionais de saúde

Com o objetivo de conscientizar trabalhadores de saúde sobre a necessidade de desconstruir práticas racistas e promover a diversidade e a equidade, a Escola Politecnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e o Campus Virtual Fiocruz lançaram o curso online e gratuito “Letramento racial para trabalhadores do SUS”, um produto publicado no escopo do edital Inova Educação – Recursos Educacionais Abertos, com apoio do Ministério da Educação (MEC). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site.

Segundo dados do Censo Demográfico do IBGE de 2022, pretos e pardos são a maioria no país, segundo. Mesmo assim, lidamos todos os dias com elevados níveis de preconceitos e discriminação racial em diferentes esferas e relações. Por essa razão a importância do curso, que visa melhorar o atendimento de saúde a pacientes desse segmento social. Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil; e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde são os temas norteadores da formação, que busca reconhecer e questionar estereótipos, preconceitos, discriminações e injustiças raciais, além de valorizar a diversidade e promover a equidade.

O curso é construído a partir de conteúdo acessível e dinâmico, a formação traz diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, PDFs, recursos interativos, infográficos, atividades formativas, além de atividades avaliativas. Todo esse material didático é pensado para capacitar os participantes quanto aos fundamentos do letramento racial, como base em uma postura analítica e crítica da realidade, oferecendo subsídios para a implementação de práticas antirracistas no cotidiano do trabalho em saúde. Seu foco são trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou gestoras, mas a formação é aberta a todos os interessados na temática.

O racismo é estrutural e institucional

O curso “Letramento racial para trabalhadores do SUS” tem muita relevância do ponto de vista da promoção da redução das desigualdades, da equidade e do combate ao racismo, que é um problema totalmente estrutural na sociedade brasileira e acaba também, muitas vezes, se expressando nos serviços de saúde.

Este novo curso é o primeiro produto publicado no âmbito do edital Inova Educação – Recursos Educacionais Abertos. O curso, conforme previsto na iniciativa, é um recurso educacional aberto, que pode ser adaptado e usado em outros materiais. O edital foi uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

A chamada selecionou 18 projetos e teve como objetivo fomentar o desenvolvimento de produtos inovadores no campo educacional, em especial de Recursos Educacionais Abertos (REA), voltados a temas prioritários para a formação de profissionais de saúde no âmbito da educação superior e da pós-graduação. Ele integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando o desenvolvimento de conhecimento e a entrega de produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde – todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.

Foto: Freepik

MS lança guia sobre mudanças climáticas para profissionais de saúde

O Ministério da Saúde lançou um guia de bolso sobre mudanças climáticas voltado para profissionais da área da saúde. O material é uma adaptação de uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com a linguagem e as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). É a primeira vez que o MS publica um material específico para os profissionais com relação às mudanças climáticas e os efeitos em saúde. O guia será entregue aos trabalhadores do SUS e está disponível no portal da pasta.

Segundo informa o MS, o objetivo do guia é facilitar o atendimento dos médicos, enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e outros profissionais com acesso rápido às informações para que as orientações aos pacientes sejam feitas com mais segurança. As mudanças climáticas são uma realidade recente e, por isso, o documento é fundamental para uma pronta resposta às necessidades dos brasileiros.

Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DVSAT), as ondas de calor, inundações e secas extremas trazem uma preocupação adicional tanto para quem organiza os serviços, como para os que prestam assistência às pessoas. Tanto nas unidades básicas quanto nas unidades de atenção especializada é preciso realizar algumas mudanças para manter a qualidade do atendimento e o guia é um instrumento importante para garantir informações nas mãos dos profissionais de saúde.

O guia de bolso sobre mudanças climáticas possui mais de 130 páginas e tem informativos sobre alterações nos tratamentos cardiovasculares, respiratórios, renais, oftalmológicos, cutâneos, gastrointestinais e neurológicos, além de trazer recomendações sobre o impacto dos efeitos climáticos na saúde mental e materno-infantil. O material também aborda as zoonoses e doenças de transmissão vetorial e orientações para os pacientes e comunidades.

Foto: Freepik

Ministério da Saúde entrega 18 mil insumos e medicamentos para o território Yanomami

O Ministério da Saúde abasteceu o território Yanomami com 18 mil insumos e medicamentos. O material é destinado para salas de estabilização, malas de emergência e para atender emergências obstétricas. A medida é mais um investimento do governo para evitar a retirada de indígenas para o ambiente urbano. A entrega foi feita na última semana e comtempla medicamentos não listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que é a lista de medicamentos instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo informações do MS, os insumos foram adquiridos pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS), dentro do Plano Emergencial de Saúde para a região. A Central de Abastecimento Farmacêutico do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami é quem administra o estoque. Os remédios entregues serão distribuídos de forma centralizada para os polos-base, conforme as demandas específicas de cada região. Parte do material também será destinado à Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, responsável pelo atendimento médico especializado à população indígena da área.

Na lista dos itens entregues estão medicamentos contra sangramentos após traumas, dores intestinais, náuseas e vômitos, antibióticos e antieméticos. Os itens entregues são: Ácido tranexâmico; Ceftriaxona sódica; Cloreto de sódio; Escopolamina; Furosemida; Metronidazol; Norepinefrina; Ondansetrona; Ringer associado com sódio; Simeticona e Tenoxicam. O abastecimento contempla duas atenções simultâneas: a atenção primária e secundária.

O Ministério da Saúde reformulou o fluxo de remoções dos indígenas para hospitais de Boa Vista (RR). Agora, a prioridade é que o paciente seja tratado na própria comunidade, respeitando o bem viver e a cultura do povo. Com isso, somente casos graves são deslocados. A mudança só foi possível após o aumento da assistência no território. A nova estratégia impactou positivamente: a assistência qualificada reduziu em 90% as remoções.

O povo Yanomami tem a maior terra indígena do Brasil, com 10 milhões de hectares, mais de 380 comunidades e 30 mil indígenas. Desde janeiro de 2023, o ministério investe para mitigar a grave crise causada na região pelo garimpo ilegal. O MS aumentou o efetivo de profissionais, dobrou o investimento em ações de saúde e trabalhou para garantir a assistência e combater doenças, como a malária e a desnutrição no território.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto:  Rovena Rosa/Agência Brasil

Telessaúde UFPA oferta Curso “Vigilância da Sífilis Congênita e na Gravidez

O Telessaúde UFPA/Ebserh está ofertando mais um curso, com o objetivo de ampliar a qualificação dos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). Dessa vez, o curso que está sendo ofertado é “Vigilância da Sífilis Congênita e na Gravidez”, que é em versão totalmente online, por meio da plataforma telessaude.ufpa.br, possibilitando que o profissional organize o seu próprio horário de estudos. O curso tem 60h e emite certificados pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E tem uma novidade importante: está aberto também para estudantes de cursos da área da saúde. O início do curso será no dia 20 de outubro.

Neste curso serão apresentados os aspectos históricos conceituais, epidemiologia e classificação da sífilis, a importância da vigilância e do rastreamento dos casos suspeitos de sífilis e plano terapêutico para sífilis gestacional e congênita. Os temas abordados serão apresentados em três módulos: 1) Situação Epidemiológica da Sífilis no Mundo Contemporâneo, 2) Rastreamento dos Casos Suspeitos de Sífilis e 3) Plano Terapêutico para Sífilis Gestacional e congênita.

Segundo a vice-coordenadora do Telessaúde UFPA/Ebserh, Leidiana Lopes, este curso foi desenvolvido em formato online, com o uso de tecnologias e recursos digitais que possibilitam uma melhor apreensão do conteúdo, focando na ampliação da formação continuada e melhoria dos atendimentos na APS”. “O objetivo maior é que o curso contribua para melhorar a vigilância e o cuidado com gestantes e recém-nascidos, fortalecendo a prevenção da sífilis congênita e na gravidez”, destaca a vice-coordenadora.

Leidiana Lopes também ressalta que a plataforma do curso (Moodle) conta com opções de acessibilidade que promovem a inclusão. Os recursos educacionais utilizados são textos, vídeos, animações, mapas, jogos, etc. E a plataforma é totalmente responsiva, ou seja, o aluno do curso poderá estudar tanto em desktops quanto em aparelhos móveis. Além disso, o aluno também pode baixar todo o conteúdo do curso para estudar off-line.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, e sua transmissão durante a gravidez pode ter consequências graves tanto para a mãe quanto para o bebê.

Avaliação

O processo de avaliação do curso será feito ao final de cada módulo, onde o aluno realizará uma atividade que avaliará o conhecimento adquirido. O aluno poderá repetir a avaliação três vezes. Cada atividade valerá 10 pontos. Após a conclusão do curso será feita a emissão do certificado, que está condicionada a realização completa do curso e alcance de 70% de acertos nas atividades. O aluno poderá solicitar o certificado via plataforma Moodle.

O curso “Vigilância da Sífilis Congênita e na Gravidez” tem como público-alvo integrantes das Equipes de Saúde da Família e das Equipes de Atenção Primária à Saúde que atuam nos municípios do Estado do Pará e estudantes de graduação e pós-graduação da área da saúde.

Serviço:
Para fazer o curso “Vigilância da Sífilis Congênita e na Gravidez” basta acessar a plataforma telessaude.ufpa.br. O curso é totalmente online e gratuito. Caso o aluno ainda não seja cadastrado na plataforma é preciso fazer o seu cadastro antes de iniciar o curso, cujo início será no dia 20 de outubro.

Brasil adota novo esquema vacinal contra a poliomielite

A partir desta segunda-feira (4), o esquema vacinal contra poliomielite passa a ser composto, exclusivamente, por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP), no Brasil. A decisão do Ministério da Saúde em substituir as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), a famosa ‘gotinha’, pela injetável levou em conta as novas evidências científicas para proteção contra a doença. Com o avanço tecnológico, será possível garantir uma maior eficácia do esquema vacinal.

Segundo o Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), a mudança é significativa e pode ser observada no mundo inteiro. Países como o Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a VIP.

Atualmente, há cerca de 38 mil salas de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é que a cobertura vacinal alcance 95% até o fim deste ano. Em 2023, a cobertura da VIP foi de 86,5% e a de VOP 78,2%, segundo as informações contidas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

O esquema vacinal anterior contemplava a administração de três doses da VIP aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOP, a ‘gotinha’, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A partir de hoje, será necessária apenas uma dose de reforço com VIP, aos 15 meses,

A partir de agora o esquema vacinal passa a ser:

2 meses – 1ª dose;

4 meses – 2ª dose;

6 meses – 3ª dose;

15 meses – dose de reforço.

A nova estratégia para uso do imunizante injetável é mais um passo para garantir que o Brasil se mantenha livre da poliomielite. O país está há 34 anos sem a doença, graças à vacinação em massa da população.

O famoso personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980, é o símbolo da luta contra a poliomielite e, além disso, foi usado para alertar sobre a prevenção de doenças imunopreveníveis. Mesmo com a mudança, ele continuará atuando em prol da vacinação e da vida.

Foto: Myke Sena/MS

Novembro Azul: SBU alerta para aumento de casos de câncer de próstata

Através da campanha “Novembro Azul”, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta para os riscos de crescimento dos casos de câncer de próstata em todo o mundo. A partir de dados do Ministério da Saúde, a SBU alerta que a doença matou 17 mil homens no Brasil em 2023, uma média de 47 por dia. A revista científica internacional Lancet, por meio de texto publicado no primeiro semestre, prevê que o número de novos casos de câncer de próstata deve aumentar nos próximos anos.

A comissão de câncer de próstata da respeitada publicação científica projeta que os casos no mundo devem duplicar até 2040, passando de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões em 2040, devido ao aumento de expectativa de vida global. A previsão é que também haja um aumento de 85% do número de mortes (de 375 mil em 2020 para 694 mil em 2040).

A campanha Novembro Azul surgiu a partir de um movimento que começou, em 2003, na Austrália. Todo ano, o mês é dedicado à saúde do homem e resulta em campanhas em vários países, inclusive no Brasil, com foco principal na prevenção ao câncer de próstata. Um dos principais pontos que a SBU destaca na campanha é que o diagnóstico tardio é um fator que reduz as chances de cura e aumenta a letalidade da doença. Para prevenir a doença e detectá-la em estágio inicial, é importante a realização periódica de exames e consulta com o especialista, destaca a entidade.

A SBU acredita ser importante que adolescentes e adultos jovens façam sempre exames anuais sobre suas condições de saúde geral do homem, observando diabetes, hipertensão, colesterol, vida sedentária, obesidade, são fatores que estão aliados a tumores como o câncer de próstata. Uma das propostas da SBU, na campanha Novembro Azul deste ano, é chamar a atenção para o fato de que o câncer de próstata apresenta poucos sintomas em sua fase inicial e que, se o homem esperar por esses sintomas, pode descobrir uma doença em estágio avançado e possivelmente em metástase (quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos).

Esporotricose humana é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Diagnóstico e manejo da Esporotricose Humana”, no dia 02 de dezembro. O tema será ministrado pela dermatologista Carla Pires, que tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em doenças tropicais e vai trazer atualizações sobre a doença e dar orientações sobre como diagnosticá-la e fazer o seu manejo, em especial nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

A webconferencista Carla Pires alerta para a importância da qualificação dos profissionais de saúde para ter um bom manejo da esporotricose humana, pois a mesma pode provocar lesões graves na pele e em outros órgãos de humanos e animais, em especial nos gatos. “Para que essa doença seja eliminada é essencial que as equipes de saúde estejam qualificadas para identificar os sinais e tratar os casos de maneira adequada, adotando medidas de prevenção e controle da doença”, destaca a dermatologista.

A esporotricose humana é uma micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero Sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais. A infecção ocorre, principalmente, pelo contato do fungo com a pele ou mucosa, por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o mais comum.

Os sintomas da esporotricose aparecem após a contaminação do fungo na pele. O desenvolvimento da lesão inicial é bem similar a uma picada de inseto, podendo evoluir para cura espontânea. Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre. Na forma pulmonar, os sintomas se assemelham aos da tuberculose. Mas o fungo também pode afetar os ossos e articulações, manifestando-se como inchaço e dor aos movimentos, bastante semelhantes ao de uma artrite infecciosa.

Sobre a conferencista

A médica dermatologista e hansenóloga Carla Andrea Avelar tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em doenças tropicais pela Universidade Federal do Pará (UFPA), é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), professora adjunta 4 da Universidade Estadual do Pará (UEPA) e da Universidade Federal do Pará (UFPA). É também coordenadora do Ambulatório de Hanseníase da UEPA.

Telessaúde UFPA lança edital com vaga de bolsista na área de Informática.

O Núcleo de Telessaúde da UFPA lança edital para preenchimento de 01 (uma) vaga para bolsista da área de informática.

Requisitos:

  • Ser formado em Licenciatura plena em computação;
  • Diploma do curso de nível superior na área de informática, expedido por instituição de ensino superior, reconhecida pelo Ministério da educação, com registro no órgão de classe, quando houver.
  • Ter especializações na área de informática e tecnologia.
  • Ter facilidade para trabalhar em equipe e proatividade.

Para se inscrever o candidato precisa enviar a documentação descrita pelo formulário presente no edital. As inscrições podem ser realizadas no período das 18:00h do dia 27/11/2024 às 23:59h de 28/11/2024.

Remuneração: Para alunos de graduação: R$ 1.000,00 (mil reais).

Webconferência vai abordar o manejo da Sífilis congênita e na gravidez na APS

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Sífilis Congênita e na Gravidez na APS”, no dia 18 de novembro. O tema será ministrado pela médica Cibele Almeida, que tem mestrado em Educação e Saúde e vai apresentar informações atualizadas sobre o manejo da doença pelos profissionais que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 17h30, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.
A webconferencista Cibele Almeida destaca que a webconferência terá como enfoque principal o diagnóstico da sífilis e o tratamento. “Vamos abordar algumas informações importantes sobre o manejo da doença. “Será abordada uma revisão do tratamento e manejo da sífilis primária, gestacional e congênita”, explica a médica, que acredita ser importante a participação de médicos e profissionais que atuam na APS para aprimorarem o atendimento dos casos que chegam nas unidades de saúde.
A sífilis congênita é uma doença que é transmitida da mãe com sífilis (não tratada ou tratada de forma inadequada) para a criança durante a gestação (transmissão vertical). Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão. Por essa razão, o Ministério da Saúde recomenda que a gestante seja testada pelo menos em três momentos: primeiro trimestre de gestação, terceiro trimestre de gestação e momento do parto ou em casos de aborto.


Sobre a conferencista
Cibele Maria de Almeida é médica, especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC) e Mestre em Educação e Saúde. É também docente do curso de medicina do Cesupa e Famaz e supervisora acadêmica do Programa Mais Médicos.

Ministério da Saúde faz visita técnica ao Pará e reúne com gestores de saúde

Representantes da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (SEIDIGI), do Ministério da Saúde (MS) estão realizando visita técnica no Pará e reunindo com gestores municipais de saúde. O objetivo da visita é dialogar com os gestores sobre a necessidade de ampliar a adesão aos serviços ofertados pelo Telessaúde UFPA/Ebserh para melhorar os atendimentos nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) no Pará.

A agenda da visita técnica começou nesta segunda-feira (21), em Altamira, no sudoeste paraense, onde foi realizada até a terça-feira (22), a capacitação com profissionais da área da saúde do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). A equipe do Telessaúde UFPA/Ebserh esteve representada pela vice-coordenadora, Leidiana Lopes, a coordenadora administrativa, Nayara Faro e a relações institucionais, Regiane Padilha, que coordenaram os trabalhos de capacitação junto com a consultora em saúde digital do Departamento de Saúde Digital e Inovação (Desd), do Ministério da Saúde, Eliete Moraes.

Na quarta-feira (23), a agenda do MS foi em Belém, onde foi realizada uma reunião com gestores municipais de saúde e profissionais da área da saúde, com o objetivo de sensibilizá-los sobre a importância do uso dos serviços ofertados pelo Telessaúde UFPA/Ebserh. Participaram do evento gestores dos municípios da região do Marajó, que tem parceria com o núcleo.

A consultora em saúde digital do Departamento de Saúde Digital e Inovação (DESD), do Ministério da Saúde, Eliete Moraes, destacou durante o evento a importância da mobilização dos gestores de saúde. “Estamos, aqui, para demonstrar quais serviços de saúde digital e de telessaúde que estão disponíveis para os municípios do Marajó, incluindo também Oeiras do Pará, pois por mais que vários municípios já tenham feito a adesão a gente vê que eles ainda estão utilizando em pouca quantidade, então a gente está mostrando algumas experiências exitosas do uso do telessaúde para que mobilize-os a usá-los cada vez mais e melhorar, com isso, os atendimentos na rede de Atenção Primária à Saúde (APS)”, disse Eliete Moraes.

Participaram da reunião com os representantes do Ministério da Saúde e do Telessaúde UFPa/Ebserh, gestores de saúde dos municípios marajoaras de Salvaterra, Breves, São Sebastião da Boa Vista, Santa Cruz do Arari, Curralinho, Muaná, Afuá, Cachoeira do Arari e Chaves, além do município de Oeiras do Pará, que fica na mesorregião do nordeste paraense.

Nesta quinta-feira (24), a agenda seguiu para o município marajoara de Salvaterra, onde foi realizado um trabalho de articulação, com reuniões com gestores e médicos(as) dos municípios de Salvaterra, Soure e São Sebastião da Boa Vista, todos municípios do Marajó.

Vacina contra hanseníase será testada no Brasil

O Brasil, por meio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai liderar um teste clínico histórico para a saúde pública mundial: uma etapa do desenvolvimento de uma vacina contra a hanseníase. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (14) a realização dos testes em humanos, e, se a pesquisa obtiver as respostas desejadas, esse pode ser o caminho para a população brasileira contar com uma vacina gratuita contra a doença.

Antes de chegar ao Brasil para a realização da etapa de estudos em humanos, que contará com 54 voluntários, a vacina já teve sua segurança demonstrada em testes em 24 pessoas sadias nos Estados Unidos. O estudo mostrou a segurança da vacina, sem nenhum registro de evento adverso grave. Também apontou capacidade de estimular a resposta imunológica.

A vacina LepVax foi desenvolvida pelo Access to Advanced Health Institute (AAHI), instituto americano de pesquisa biotecnológica, sem fins lucrativos, e é candidata a ser a primeira vacina contra a hanseníase. Com a moderna tecnologia de subunidade proteica, a vacina teve testes pré-clínicos promissores contra a bactéria Mycobacterium leprae, causadora da doença.

O Brasil concentra 90% dos casos da doença no continente americano e também é o segundo país do mundo em número de notificações da doença, atrás apenas da Índia. Em dez anos, de 2014 a 2023, foram quase 245 mil novas infecções, segundo o Ministério da Saúde. Apenas em 2023, foram registrados 22.773 novos casos.

Esse cenário epidemiológico mostra que com o teste no Brasil, os pesquisadores vão poder observar os efeitos da LepVax em um território com transmissão da hanseníase. Nesse sentido, os pesquisadores acreditam que possivelmente o sistema imunológico de grande parte dos brasileiros teve contato anterior com micobactérias, o que pode influenciar na resposta à vacina.

O enfrentamento da hanseníase está no escopo do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), instalado em junho. Para a hanseníase, as metas incluem a interrupção da transmissão em 99% dos municípios, a eliminação da doença em 75% dos municípios e a redução de 30% do número absoluto de novos casos com incapacidade física aparente no momento do diagnóstico até 2030.

O Instituto Oswaldo Cruz foi escolhido como centro clínico responsável pelos testes e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) é o patrocinador do ensaio clínico. O projeto da LepVax é financiado pela entidade filantrópica American Leprosy Missions (ALM), dos Estados Unidos, que lidera o desenvolvimento da vacina desde 2002. O estudo no Brasil também tem financiamento do Ministério da Saúde e do fundo japonês Global Health Innovative Technology Fund (GHIT Fund). A Fundação de Saúde Sasakawa, do Japão, é parceira da pesquisa.

Brasil registra um atendimento de emergência cardíaca por minuto

O Sistema Único de Saúde (SUS) registra que a cada minuto uma pessoa dá entrada em um pronto-socorro, com emergência cardíaca, no Brasil. A maioria das entradas são de pacientes com crises agudas causadas por doenças que afetam o coração, como a insuficiência cardíaca e o infarto agudo do miocárdio. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), que destaca que, em 2023, os atendimentos decorrentes desse tipo de quadro totalizaram 641.980 internações.

A Abramede mapeou os principais problemas cardiovasculares registrados em hospitais públicos brasileiros, incluindo a doença reumática crônica do coração; o infarto agudo do miocárdio; as doenças isquêmicas do coração; os transtornos de condução e arritmias cardíacas; e a insuficiência cardíaca.

Para a associação, os números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência para lidar com o volume crescente e a complexidade dos casos. Ao longo desta semana, a Abramede reúne cerca de 1,6 mil especialistas para tratar do tema durante o 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência.

Na avaliação da entidade, os números revelam “forte pressão” sobre emergências em todo o país. O Sudeste, região mais populosa, concentrou o maior número absoluto de internações por doenças cardíacas, com mais de 241 mil atendimentos desse tipo. No Nordeste, a pressão sobre as emergências é maior em estados como Ceará e Pernambuco, que registraram, respectivamente, 20.374 e 24.331, que correspondem a mais de 90% das internações por doenças cardíacas nesses estados. Já no Norte, o total de atendimentos de urgência foi de 27.460. Dentre as unidades federadas, o estado do Amazonas se destaca, com 5.899 atendimentos do tipo.

O cenário mais crítico, segundo a Abramede, está em Mato Grosso do Sul, onde 97% das internações por doenças cardíacas foram de urgência. O estado contabilizou 10.590 internações desse tipo, de um total de 10.963 atendimentos registrados em 2023 – maior percentual em todo o país.

Ainda de acordo com o levantamento, no ano passado mais de 85% das internações relacionadas a doenças cardíacas foram de caráter emergencial. O infarto agudo do miocárdio, por exemplo, respondeu por 152 mil internações de urgência, representando 88% do total de internações para essa condição.

Chaves oficializa adesão ao Telessaúde UFPA

O município de Chaves é o 13º município do Marajó a realizar a adesão ao Telessaude-UFPA/Ebserh. A adesão de Chaves aos serviços do Telessaúde UFPA/Ebserh foi oficializada, em visita técnica, realizada pela equipe do núcleo, nos dias 11 e 12 deste mês (setembro). As relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha e Amanda Silva foram até o município para a realização de reuniões de alinhamento com a gestão de saúde municipal, além de capacitações com médicos, enfermeiros e técnicos da rede de saúde municipal.

A adesão e capacitação dos profissionais marca uma nova fase na oferta de serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) no município, que agora possui os serviços de Tele-Eletrocardiograma (Tele-ECG), com sala equipada para realização de exames, em parceria com o serviço de Telediagnóstico do núcleo, cuja equipe de técnicos emite um laudo em até 72 horas.

O município marajoara também aderiu aos serviços de Teledermatologia, por meio do qual já foram realizados os primeiros exames. Além disso, os médicos da rede municipal de saúde de Chaves já podem utilizar os serviços de Teleconsultoria para casos de dúvidas de manejo clínico e processo de trabalho.

O Telessaúde-UFPA/Ebserh, juntamente com o município, estão trabalhando também nos ajustes necessários para, brevemente, implementar o serviço de Telerradiologia. Chaves deverá ser o primeiro município do Marajó a implementar este serviço.

Telessaúde UFPA realiza capacitação com profissionais de distritos de Belém

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizou uma capacitação voltada para técnicos administrativos e gerentes dos distritos administrativos de Belém (Dabel), Entroncamento (Daben), Mosqueiro (Damos) e Outeiro (Daout), em Belém. O treinamento foi realizado nesta quarta-feira (11), às 14h, no auditório do Instituto de Ciências da Educação (Iced) e focou na capacitação dos profissionais para cadastrarem, adequadamente, no Sistema de Regulação do Ministério da Saúde (Sisreg), os casos de câncer de pele, que são atendidos pelo serviço de Teledermatologia do núcleo e que precisam ter um encaminhamento adequado para o tratamento na rede pública de saúde da capital.

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Profa. Socorro Castelo Branco coordenou a capacitação e destacou a importância do cadastro adequado no sistema. “Os casos com hipótese diagnóstica de câncer de pele possuem uma fila especial e triagem específica e é importante que o cadastro seja feito corretamente para que a fila caminhe mais rápido e o/a paciente possam ter a sequência do seu atendimento e tratamento com maior eficácia”, destaca a coordenadora.

Na ocasião da capacitação, os gerentes e técnicos administrativos puderam tirar dúvidas e obter informações sobre a condução do cadastro dos casos. O núcleo já realizou vários treinamentos com profissionais dos distritos administrativos de Belém sobre várias temáticas que contribuem para a melhoria do uso dos serviços ofertados pelo Telessaúde UFPA/Ebserh, sempre tendo como foco principal a melhoria dos atendimentos na Atenção Primária à Saúde (APS). A realização de capacitações é resultado de uma parceria entre o Telessaúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).

Este esforço de capacitação visa aprimorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos moradores de Belém, reafirmando o compromisso do Telessaúde UFPA/Ebserh com a melhoria contínua na área da saúde pública.

Foto: Telessaúde UFPA/Ebserh

Webconferência vai debater o manejo de arboviroses na APS

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Arboviroses: manejo clínico na APS”, no dia 15 de outubro.  O tema será ministrado pela infectologista Rita Medeiros, que é doutora em Virologia Médica pela Universidade Paris VII Instituto Pasteur, que vai apresentar dados atualizados sobre o tema e orientar como os profissionais que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) devem manejar os casos de arboviroses. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

No Brasil, ocorre uma circulação simultânea de diversas arboviroses, como Dengue, Febre Amarela, Zika vírus, Chikungunya, Mayaro e Oropouche. Essa diversidade de arboviroses torna, ainda, mais desafiador o controle das doenças. Por essa razão, o Telessaúde UFPA/Ebserh está ofertando uma webconferência com a infectologista Rita Medeiros, que é uma importante referência médica em relação ao tema. O objetivo é contribuir com a formação continuada dos profissionais da saúde, em especial médicos, que atuam, em seu dia a dia, nas unidades de saúde com casos dessas doenças.

As arboviroses são um grupo de vírus que tem sua transmissão por meio de artrópodes, como os mosquitos e carrapatos, sendo os mosquitos os principais vetores. Os seus principais sintomas são febre, fadiga, mal-estar generalizado, mialgia, artralgia e cefaleia, e podem gerar desde quadros assintomáticos ou leves até quadros graves, com complicações graves como falência múltipla de órgãos e morte. Logo, as arboviroses são um importante problema de saúde pública, que pode ser atenuado com a prevenção através da erradicação de água parada (para evitar a proliferação de mosquitos), uso de repelentes, e até mesmo a vacinação quando disponível, como é o caso da Febre Amarela.

Em função de toda essa complexidade é importante a conscientização da população sobre as arboviroses, seus sintomas e as suas formas de prevenção, além de orientar sinais de alerta que indicam gravidade do quadro, com necessidade de ajuda médica. O controle das arboviroses, portanto, requer esforços coordenados, incluindo medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros de mosquitos, o uso de repelentes e a implementação de estratégias de controle vetorial. A vacinação também desempenha um papel fundamental no combate à febre amarela.