Abrindo o mês de outubro, dedicado ao debate sobre a prevenção do câncer de mama, o Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Doenças benignas das mamas e câncer de mama”, no próximo dia 1 de outubro. O “Outubro Rosa” inicia, portanto, com o debate desse tema pela ginecologista e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Djenanne Simonsen, que vai trazer informações atualizadas sobre o tratamento dessas doenças e informar como deve ser a atuação dos profissionais de saúde, no atendimento de pacientes na Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 16h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.
As doenças benignas da mama são alterações não cancerígenas no tecido mamário, como fibroadenomas, cistos e doença fibrocística, que podem causar nódulos, dor e secreção, e que precisam que a paciente procure um atendimento médico para fazer a investigação correta do caso e para ter um tratamento adequado e resolutivo. Já o câncer de mama envolve células que crescem de forma descontrolada e podem se espalhar pelo corpo. A principal diferença é a natureza das células; o câncer é maligno e pode ser fatal, enquanto as condições benignas não são fatais.
Nos dois casos, a orientação é que ao observar o aparecimento de nódulos ou alterações nas mamas é necessário procurar um médico para fazer uma avaliação que possa determinar se são benignos ou malignos. ”Na webconferência, vamos abordar a apresentação clínica e imagenológica das doenças benignas das mamas para fazer o diagnóstico diferencial com nódulo suspeito de malignidade”, destaca a ginecologista Djenanne.
Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres, que também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
Sobre a conferencista
A médica Djenanne Simonsen Augusto De Carvalho Caetano tem mestrado em Medicina área de atuação em Mastologia (UFRJ), tem título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), título de habilitação em Patologia do trato genital inferior e colposcopia (Sbptgic), especialista em Ginecologia pelo Instituto de Ginecologia da UFRJ e especialista em Medicina do Trabalho (Unirio).