Autor: Avelina Castro

Telessaúde UFPA debate “Linha de cuidado digital”

O Telessaúde UFPA/Ebserh participou do painel “Saúde Conectada Sesi”, com o tema “Linha de Cuidado Digital”, que integra os muitos debates que estão sendo realizados, em Belém, em programação paralela à COP-30. A coordenadora do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU/UFPA), Socorro Castelo Branco, foi a painelista no evento organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), nesta quinta-feira (14), na sede da FIEPA.

Durante o painel foi debatido o uso da telessaúde e a integração de serviços digitais e presenciais para ampliar o acesso e a eficiência nos cuidados de saúde. Além disso, também foi debatido como saúde, inovação e responsabilidade ambiental podem caminhar juntas, oferecendo ferramentas que auxiliam empresas, trabalhadores e sociedade a adotarem práticas mais conscientes e sustentáveis.

Um outro painel foi realizado, em seguida, com o tema Calculadora de Descarbonização da Saúde e foi detalhado o funcionamento da ferramenta e os impactos ambientais de diferentes modalidades de atendimento, reunindo os principais responsáveis pelo projeto.

Fotos: Ascom/Sesi

Telessaúde UFPA prestigia painel da Seidigi na COP-30

A Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI/MS) coordenou o painel  “Transformação digital sustentável e inclusiva no Sistema Único de Saúde (SUS): telessaúde, informação e tecnologia na interface entre saúde e meio ambiente”, nesta quarta-feira, dia 12 de novembro, no estande do IEC, localizado na Zona Verde da COP30, que está sendo realizada em Belém.

Durante o painel, a secretária Ana Estela Haddad, da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi) destacou como a transformação digital vem fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS), com destaque especial para a Infraestrutura de Dados Espaciais do Ministério da Saúde (IDE-MS) — uma iniciativa pioneira que integra dados de saúde e meio ambiente para apoiar o planejamento territorial e a tomada de decisão baseados em evidências.

Além disso, a secretária também ressaltou os avanços em telessaúde e outras plataformas digitais que ampliam o acesso equitativo ao cuidado, especialmente em áreas remotas da Amazônia, ao mesmo tempo em que contribuem para a sustentabilidade ambiental.

O evento teve a apresentação de projetos conjuntos com o Instituto Evandro Chagas (IEC) e os esforços do Brasil em promover uma saúde pública equitativa, sustentável e digitalmente integrada, fortalecendo a colaboração intersetorial e evidenciando a interseção entre saúde, tecnologia e sustentabilidade ambiental.

Ministério da Saúde amplia atendimento por plano de saúde a pacientes do SUS no Pará

O Ministério da Saúde ampliou o atendimento de pacientes do SUS por plano de saúde no Pará. A partir de novembro, pacientes que estão aguardando por consultas, exames e cirurgias poderão ser atendidos por hospitais privados da Hapvida. A ampliação da participação da operadora de plano de saúde no programa Agora Tem Especialistas – que já havia iniciado a oferta de serviços para a rede pública em Recife (PE) – foi anunciada nesta quinta-feira (30), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em São Paulo (SP), e se aplica também aos estados do Ceará, Pernambuco e o Distrito Federal.

Durante o 29º Congresso Abramge, onde participou de um debate sobre o futuro da saúde, o ministro Alexandre Padilha, destacou que, por meio do programa Agora Tem Especialistas, o Ministério da Saúde está trabalhando para acabar com o tempo de espera no SUS. O programa está transformando dívidas e incentivos fiscais em cirurgias, exames de imagem e consultas especializadas, garantindo que os paciente que esperam por atendimentos possam ser atendidos em um hospital privado, de forma gratuita, e totalmente pelo SUS.

O Agora Tem Especialistas prevê que, como contrapartida aos atendimentos prestados pelos hospitais dos planos de saúde, esses estabelecimentos poderão quitar dívidas que têm com a União.  No caso da operadora, são dívidas de ressarcimento ao SUS, que ocorrem quando pacientes dos planos de saúde contratados são atendidos pela rede pública. Já os hospitais privados, com e sem fins lucrativos, poderão abater dívidas de tributos federais vencidas ou a vencer, usando os créditos financeiros recebidos pela prestação dos serviços.

Segundo o MS, 13 instituições com e sem fins lucrativos atuarão pelo programa na modalidade de crédito financeiro: os hospitais privados Cynthia Charone (PA), a Maternidade São Francisco (RJ) e o Hospital Santa Terezinha (PB); os hospitais filantrópicos Santa Casa de Recife e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), em Recife (PE), as Santas Casas de Fortaleza e Sobral, no Ceará, a Santa Casa de Porto Alegre (RS), a Beneficência Portuguesa (PA), a Santa Casa de Valinhos (SP) e o Instituto de Oncologia e Ciências Médicas de Minas Gerais. 

Por ano, o Agora Tem Especialistas possibilitará a conversão de até R$ 2 bilhões de dívidas em mais atendimentos pela modalidade do crédito financeiro, e até R$ 1,3 bilhão, por ressarcimento ao SUS. Para serem credenciados, operadoras de planos de saúde e os hospitais privados e filantrópicos precisam comprovar capacidade técnica e operacional de ofertar serviços de saúde especializados em seis áreas prioritárias: oncologia, ortopedia, ginecologia, cardiologia, oftalmologia e otorrinolaringologia.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Rafael Nascimento/MS

Telessaúde UFPA realiza primeira teletriagem de urgência oftalmológica

O Telessaúde UFPA realizou a primeira teletriagem para atendimento de pacientes em caráter de urgência oftalmológica, na última sexta-feira (26). O serviço começou a ser implementado pelo núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA), para atender os pacientes que recorrem à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, em Belém, mas o objetivo é expandir esse atendimento a todas as UPAs da capital.

As relações institucionais do Telessaúde UFPA, Hadassa Hanna e Luíza Braga, que estão responsáveis pela implementação do serviço, que tem como base o Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), explicam que a teletriagem de urgência oftalmológica é um serviço de teleatendimento do núcleo, no qual profissionais de saúde avaliam os sintomas oftalmológicos de um paciente, remotamente, utilizando computadores, por meio de videochamada. Seu principal objetivo é orientar o paciente sobre o melhor caminho a seguir ou encaminhá-lo à urgência, direcionando-o para o atendimento mais adequado à sua necessidade.

Segundo Hadassa Hanna, o serviço de teletriagem de urgência oftalmológica funciona da seguinte forma: o paciente se direciona à UPA da Terra Firme (nesse primeiro momento), onde recebe um primeiro atendimento com o enfermeiro ou médico da unidade. O profissional de saúde faz perguntas específicas para entender a natureza, intensidade e duração dos sintomas, seguindo protocolos clínicos padronizados. Com base nas informações coletadas e repassadas para o médico oftalmologista do Hospital Bettina Ferro de Souza, através da Teletriagem, ele irá dizer se faz parte do perfil de atendimento do hospital para orientar a conduta adequada. 

“A teletriagem busca otimizar o sistema de saúde e melhorar a experiência do paciente, pois evita deslocamentos desnecessários para hospitais e prontos-socorros, reduzindo a sobrecarga dos serviços de urgência e permitindo que sejam atendidos casos mais graves nas UPAS, além de agilizar o acesso a orientações médicas confiáveis, a qualquer hora e de qualquer lugar, direcionando, com precisão, cada paciente para o nível de cuidado que ele realmente necessita”, explica Hadassa.    

A primeira teletriagem de urgência oftalmológica contou com a participação dos seguintes profissionais de saúde, que estavam no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza UFPA/Ebserh: a relações institucionais, Hadassa Hanna; médico Gildeone da Silva Farias; gerente de Atenção à Saúde do HUBFS, Petruska Oliveira Baptista Pereira; chefe do setor de Regulação e Avaliação em Saúde HUBFS, Francisco de Paulo Coelho Junior e recepcionista Jonyson Progene. Já na UPA da Terra Firme estavam os seguintes profissionais: a relações institucionais, Luíza Braga; coordenadora da UPA da Terra Firme, Sara Melo; e enfermeiros reguladores e supervisores, Juliana Conceição, Lídia Cristiane, Shirlene Salheb, Mariane Cordeiro, Osmar Reis Junior e Victória Sophia.

COP-30: Ministro da Saúde anuncia R$ 232 milhões do Novo PAC para ampliar rede assistencial no Pará

O Ministério da Saúde vai investir R$ 232 milhões no Pará por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O anúncio foi feito o último sábado (25) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita a Santarém, no oeste do estado. O objetivo é ampliar os serviços de saúde e reduzir desigualdades na Amazônia. O pacote inclui a construção de duas policlínicas regionais, um centro especializado em reabilitação (CER), 64 unidades básicas de saúde (UBS) e cinco centros de atenção psicossocial (CAPS), com obras distribuídas em diversas regiões do estado, se constituindo como um legado da COP-30.

Segundo o anúncio, os recursos vão ampliar o acesso a serviços de média e alta complexidade e fortalecer a presença do SUS em áreas, historicamente, desassistidas. No pacote de ações estão as Policlínicas de Santarém e Monte Alegre, com investimento de R$ 30 milhões cada, além de obras e equipamentos. As unidades oferecerão consultas com especialistas e exames de apoio diagnóstico, reduzindo a sobrecarga de hospitais regionais e o tempo de espera.

Também foi publicada a portaria de habilitação de um Centro Especializado em Reabilitação, no valor de R$ 9,4 milhões, voltado a pessoas com deficiência e famílias de crianças com autismo. Em Santarém, Padilha visitou as obras do CAPS AD III, que estão 30% concluídas. “A saúde mental é uma prioridade. Além do novo CAPS em construção, vamos abrir mais cinco na região Oeste do Pará, cuidando de quem mais precisa de acolhimento e atenção”, afirmou.

Ainda em Santarém, o ministro esteve na Comunidade Ribeirinha de Anã, às margens do rio Anapu, onde conheceu o projeto UBS da Floresta — parceria entre o Projeto Saúde e Alegria, a Fundação Banco do Brasil, a Fiocruz e a Prefeitura de Santarém. Além disso, a unidade local foi revitalizada e passou a contar com energia solar híbrida, internet via satélite e equipamentos médicos modernos, como eletrocardiógrafo, nebulizadores e autoclaves. A iniciativa prevê 24 unidades em diferentes municípios da região, beneficiando cerca de 10 mil pessoas diretamente e mais de 30 mil de forma indireta.

Em Santarém, o Ministério da Saúde também firmou parceria com a Unimed local dentro do programa Agora Tem Especialistas, que permite que hospitais privados troquem dívidas por atendimento gratuito no SUS. Na ocasião, Padilha reforçou o caráter ambiental e estratégico das ações na Amazônia como forma de construir um legado de saúde e sustentabilidade para o povo da Amazônia, às vésperas da COP-30.

Webconferência debate “A importância da PrEP e da Tele PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV)”

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “A importância da PrEP e da Tele PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV)”, no dia 13 de novembro. O tema será ministrado pelo enfermeiro Camilo Almeida, que é mestre em Saúde Coletiva e vai falar sobre a importância da PrEP e da TelePrEP como ação estratégica para o controle do HIV, no Estado do Pará. O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS) no Estado do Pará.

O webconferencista Camilo Almeida destaca que vai abordar em sua webconferência o uso da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV) e da TelePrEP como ação estratégica para o controle do HIV, em especial, no Estado do Pará. “Quando a gente fala de Estado do Pará é necessário mencionar a capital Belém, que apresenta indicadores bastante preocupantes relacionados ao HIV devido tanto ao número de casos como também ao número de mortalidade em decorrência do HIV. E uma das principais estratégias que nós temos utilizado, hoje, para o controle do HIV é a prevenção combinada, ou seja, o uso da profilaxia, que é um medicamento que a pessoa pode fazer de forma contínua ou por demanda, como também dentro da estratégia, e trabalhar essa ação de forma combinada com o preservativo”, ressalta o enfermeiro.

Camilo Almeida também ressalta que, além dessa ação da PrEP, hoje, o Ministério da Saúde vem inovando e trabalhando também com a TelePrEP, que é uma ação da democratização do acesso, ou seja, de levar o acesso à população com vulnerabilidade em relação ao HIV, de forma remota, na qual esse paciente pode ter a oportunidade de ser atendido pelo teleatendimento e, assim, conseguir fazer o seu atendimento. “Essa é uma ação que vem dando certo. Nós temos como exemplo São Paulo, que já trabalha essa estratégia há alguns anos e isso favoreceu para que eles melhorassem os indicadores de HIV frente à redução de 50% dos casos de HIV com essa ação estratégica”, analisa o webconferencista, acrescentando que a webconferência é voltada, em especial, para os profissionais da área da saúde e gestores municipais, que podem aderir a esse serviço que será ofertado, em breve, pelo Telessaúde UFPA/Ebserh.

O PrEP é a Profilaxia Pré-Exposição. Ela consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. A pessoa em PrEP realiza acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Sobre o conferencista

Camilo Eduardo Almeida é graduado em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), especialista em Enfermagem do Trabalho, Especialista em gestão de residência em saúde pelo Sírio Libanês, mestre em Saúde Coletiva (UFPA), professor da Faculdade de Medicina da UFPA, coordenador de Formação do Saúde Belém Digital pela Fadesp, cordenador do Pet-saúde equidade e teleconsultor do Telessaúde UFPA.

Fiocruz firma acordo com empresa indiana para produção de vacinas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um acordo de cooperação com a empresa Biological E Limited, durante missão oficial do governo brasileiro à Índia, com o objetivo de fortalecer as plataformas de vacinas virais e bacterianas e ampliar a pesquisa conjunta em inovação e desenvolvimento tecnológico. A assinatura ocorreu na última sexta-feira (17), em Nova Délhi, durante a viagem do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, à República da Índia, que contou com a participação dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Defesa, José Múcio Monteiro.

De acordo com o vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin, a missão alcançou importante resultado na área da saúde com a formalização de uma parceria estratégica entre a Fiocruz e a Bio-I, com possibilidade de transferência de tecnologia e vacinas.  O objetivo do acordo de cooperação é suprir a demanda nacional e fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, que é a missão 2 da Nova Indústria Brasil.

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, que participou da missão oficial, avalia o acordo como importante para a consolidação de plataformas tecnológicas estratégicas. De acordo com ele, a parceria entre a Fiocruz e a Biological E Limited fortalece a capacidade nacional em pesquisa e produção de imunobiológicos e amplia a cooperação científica entre Brasil e Índia em biotecnologia e saúde pública.

Segundo o Ministério da Saúde, o acordo cria as bases para o desenvolvimento conjunto de pesquisas científicas e estudos sobre vacinas virais e bacterianas produzidas por Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz responsável por imunobiológicos. Entre os projetos prioritários está a vacina pneumocócica 24 valente, cuja eficácia e segurança serão avaliadas em estudos colaborativos, além de ações voltadas à transferência de tecnologia da vacina pneumocócica 14 valente (VPC14).

Segundo o texto do acordo, a iniciativa também prevê cooperação técnica e científica em temas ligados à produção e ao desenvolvimento de vacinas, bem como parcerias de prestação de serviços técnicos voltadas à ampliação da capacidade produtiva e à inovação tecnológica.

A Biological E Limited contribuirá com sua experiência em pesquisa, desenvolvimento e dados técnicos da vacina pneumocócica, além de sua capacidade instalada de produção. Já Bio-Manguinhos/Fiocruz participará com sua estrutura produtiva, expertise em biotecnologia e rede de pesquisa consolidada.

A missão integra os esforços do governo brasileiro para ampliar o comércio, os investimentos e a cooperação bilateral em áreas estratégicas, alinhados aos compromissos firmados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Narendra Modi.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Virendra Sigh

Conferência magna “Programa SUS Digital” abre o CBTMS 2025

O XII Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde (CBTMS 2025) iniciou nesta quinta-feira (16) debatendo o tema central “Educação para a Transformação Digital na Saúde”. A cerimônia de abertura foi realizada no teatro Noel Rosa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na cidade do Rio de Janeiro e teve a conferência magna “Programa SUS Digital” proferida pela secretária de informação e saúde digital do Brasil (Seidigi-MS), Ana Estela Haddad. O evento vai até esta sexta-feira (17) e está reunindo representantes da academia, do mercado e do governo, que estão debatendo e trabalhando para o fortalecimento de boas práticas da telessaúde e do SUS Digital

A conferencista da mesa de abertura, secretária Ana Estela Haddad fez uma reflexão sobre a urgência e a relevância de preparar pessoas e instituições para os desafios e oportunidades que se impõem na era digital, além de apresentar a políticas públicas e ações que sua paste tem implementado em todo o país por meio do programa SUS Digital.

O evento é uma organização da Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde (ABTMS) e representantes da equipe do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) estão participando do congresso, onde apresentarão cinco trabalhos que demonstram aspectos importantes dos serviços e ações desenvolvidas pelo Telessaúde UFPA nos municípios de três regiões paraenses: Marajó, Baixo Tocantins e Metropolitana de Belém, além de alguns municípios que, voluntariamente, aderiram aos serviços.

A programação da manhã desta quinta-feira (16) contou com uma plenária, realizada no teatro Noel Rosa, com o tema “Ação estratégica (trans)forma SUS Digital, que teve como palestrantes Ana Estela Haddad (Seidigi-MS), Felipe Proenço (Sgtes-MS), Naomar de Almeida Filho (UFBA) e Luiz Ary Messina (Rute-RNP) e a moderação de Deise Garrido (ABTMS).

O CBTMS 2025 conta com outros eventos sendo realizados, simultaneamente. São eles: Simpósio da Rede Estadual de Telessaúde, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; I Encontro de Estudantes pró Saúde Digital, organizado por Ligas Acadêmicas; I Encontro de Mestres em Telessaúde do Brasil, organizado pelos egressos do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Telessaúde e Saúde Digital; Entrega do Prêmio Prof. György Miklós Böhm de melhores – Publicações Científicas, Teses, Dissertações e Iniciação Científica no campo da Telemedicina, da Telessaúde e da Saúde Digital.

Telessaúde UFPA participa do CBTMS 2025

O Telessaúde UFPA participará do XII Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde nos dias 16 e 17 de outubro. O evento é uma organização da Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde (ABTMS) e será realizado no campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na cidade do Rio de Janeiro. O núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) apresentará cinco trabalhos no evento, que tem como objetivo congregar a academia, o mercado e o governo em prol do fortalecimento e de boas práticas na telessaúde e em prol do SUS Digital.

Neste ano, o congresso traz como tema central: “Educação para a Transformação Digital na Saúde”, refletindo a urgência e a relevância de preparar pessoas e instituições para os desafios e oportunidades que se impõem na era digital. E para atingir este objetivo o CBTMS acontecerá, simultaneamente, com os seguintes eventos: Simpósio da Rede Estadual de Telessaúde, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; I Encontro de Estudantes pró Saúde Digital, organizado por Ligas Acadêmicas; I Encontro de Mestres em Telessaúde do Brasil, organizado pelos egressos do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Telessaúde e Saúde Digital; Entrega do Prêmio Prof. György Miklós Böhm de melhores – Publicações Científicas, Teses, Dissertações e Iniciação Científica no campo da Telemedicina, da Telessaúde e da Saúde Digital.

Os cinco trabalhos que serão apresentados pela equipe do Telessaúde UFPA são: “Relato de experiência sobre o uso da inteligência artificial (IA) na produção de materiais educacionais acessíveis para curso na área da saúde na Amazônia” (Helder Batista); “A utilização do serviço de telerradiologia por municípios da Amazônia paraense” (Alessandra Larrat); “Perfil discente dos matriculados no curso autoinstrucional ‘Vigilância da sífilis congênita e na gravidez’ ofertado pelo núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Pará” (Alessandra Larrat); “Implantação do tele-eletrocardiograma na ilha do Marajó, Pará” (Regiane Padilha) e “Implantação do tele-eletrocardiograma na atenção primária à saúde no estado do Pará” (Victória Brioso).

A Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde (ABTMS) tem como visão “ser a referência nacional em educação continuada multiprofissional, promovendo o incentivo à inovação e a pesquisa, bem como de contribuir para a formulação de políticas públicas estimulando a proposição de normas técnicas”. Seguindo essa linha, a ABTMS manifesta apoio e compromisso para atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo àqueles relacionados ao meio ambiente. Por essa razão, a entidade definiu como tema dessa edição a Educação para Transformação Digital, já que tecnologia é um meio de potencializar ações.

Telessaúde UFPA lança serviço de teletriagem de nefrologia

O Telessaúde UFPA lançou o serviço de teletriagem de nefrologia, no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), na última segunda-feira, 29 de setembro. A primeira teletriagem de nefrologia realizada pelo núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) teve a frente o nefrologista Lucas Acatauassu, e a coordenação da relações institucionais do núcleo, Hadassa Hanna Soares Martins. A partir de agora, o serviço será realizado, semanalmente, às segundas-feiras.

Segundo Hadassa Hanna, o serviço, que tem como base o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), atende a pacientes oriundos do Sistema Nacional de Regulação (SISREG), plataforma digital do Ministério da Saúde utilizada para regular o acesso da população aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente consultas especializadas, exames e procedimentos hospitalares. No dia do lançamento da teletriagem de nefrologia foram atendidos sete pacientes.

A relações institucionais explica que a teletriagem de nefrologia é um serviço de teleatendimento do Telessaúde UFPA, no qual profissionais de saúde avaliam os sintomas de um paciente, remotamente, utilizando computadores, por meio de videochamada. Seu principal objetivo é orientar o paciente sobre a melhor conduta a seguir ou encaminhá-lo ao hospital para atendimento presencial caso haja necessidade, ou encaminhá-lo a outro profissional.

A teletriagem de nefrologia é realizada por videoconferência, através do sistema da plataforma (telessaúde.ufpa.br), o Sistema Integrado de Telemedicina e Telessaúde (STT), e tem como objetivo garantir acolhimento e atendimento de qualidade dos pacientes, dando os encaminhamentos corretos e aplicando as condutas adequadas para evitar que os pacientes precisem se deslocar de seus municípios até Belém, sendo atendidos em suas casas, próximos de suas famílias.

Telessaúde UFPA participa da Conferência de Consenso sobre o Modelo de Maturidade de Serviços de Telessaúde

O Telessaúde UFPA participou da Conferência de Consenso sobre o Modelo de Maturidade de Serviços de Telessaúde, nos dias 29 e 30 de setembro, em Brasília/DF. A coordenadora geral do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA), Socorro Castelo Branco, contribuiu com os debates no evento e participou da Consulta Ampliada a Especialistas para Validação de Modelo de Maturidade para Serviços de Telessaúde em Território Brasileiro, que foi organizada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

Segundo a coordenação da RNP, a validação é uma etapa essencial para garantir que o modelo seja aplicável, eficaz e sensível a realidade dos diferentes contextos territoriais brasileiro, permitindo que estabelecimentos de saúde avaliem e aprimorem seus serviços de telessaúde. A proposta é que o modelo possa ser especialmente útil para serviços emergentes em diferentes unidades de saúde e contextos territoriais.

Durante os dois dias de conferência e consulta estiveram reunidos gestores e especialistas de núcleos de telessaúde de diferentes regiões do país, selecionados pelo Departamento de Saúde Digital DESD. Os profissionais ficaram imersos na análise do modelo, avaliando sua clareza, relevância, aplicabilidade e propondo melhorias, com o objetivo de construir um consenso nacional. A atividade integra o projeto Ampliação e Padronização dos Núcleos de Telessaúde Parte II – 2024/2025, em parceria com Departamento de Saúde Digital e Inovação (DESD), SEIDIGI/MS e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e conta com a coordenação dos pesquisadores: Angélica Baptista Silva e Ivan Torres Pisa.

O Modelo de Maturidade de Serviços de Telessaúde (TMSMM.br) consiste em um framework estruturado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em colaboração com a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (FIOTEC), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em alinhamento com as diretrizes do Ministério da Saúde, para apoiar a gestão da qualidade nos Núcleos de Telessaúde e a gestão do Programa da Rede Brasileira de Telessaúde para o SUS Digital do Ministério da Saúde.

Participaram do evento representantes dos seguintes núcleos de telessaúde: Secretaria de Estado da Saúde do Acre, Núcleo Fiocruz/Amazonas, Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade, Universidade Federal do Amazonas, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Maranhão, Faculdade de Medicina-Universidade Federal de Minas Gerais, Hospital das Clínicas-Universidade Federal de Minas Gerais, Fundação Lucas Machado, Fiocruz/Mato Grosso do Sul, Universidade Estadual do Pará, Universidade Federal do Pará, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, Universidade Federal do Piauí, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e Universidade Federal de Santa Catarina.

UFPA disponibiliza edição impressa do Beira do Rio para a comunidade acadêmica

A Assessoria de Comunicação Institucional (Ascom) da Universidade Federal do Pará (UFPA) está disponibilizando a versão impressa do jornal Beira do Rio para a comunidade acadêmica. A informação é de que os exemplares impressos são da edição nº 174, que comemora os 40 anos do jornal universitário. As(Os) interessadas(os) podem fazer a retirada do material, presencialmente, na Ascom, localizada no térreo do prédio da Reitoria. A distribuição obedecerá ao limite do acervo disponível.

O jornal Beira do Rio é uma produção de divulgação científica da UFPA, que tem como foco a pesquisa científica realizada na instituição, e a capa da edição nº 174 destaca uma entrevista exclusiva com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista, filósofo, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras. Krenak compartilha reflexões sobre o engajamento social, o papel transformador das universidades, a ciência contracolonial, os legados para a COP 30 e a importância de uma educação plural.

Com informações da Ascom/UFPA

Arte: Ascom/UFPA

Webconferência debate “Doenças benignas das mamas e câncer de mama”

Abrindo o mês de outubro, dedicado ao debate sobre a prevenção do câncer de mama, o Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Doenças benignas das mamas e câncer de mama”, no próximo dia 1 de outubro.  O “Outubro Rosa” inicia, portanto, com o debate desse tema pela ginecologista e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Djenanne Simonsen, que vai trazer informações atualizadas sobre o tratamento dessas doenças e informar como deve ser a atuação dos profissionais de saúde, no atendimento de pacientes na Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 16h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

As doenças benignas da mama são alterações não cancerígenas no tecido mamário, como fibroadenomas, cistos e doença fibrocística, que podem causar nódulos, dor e secreção, e que precisam que a paciente procure um atendimento médico para fazer a investigação correta do caso e para ter um tratamento adequado e resolutivo. Já o câncer de mama envolve células que crescem de forma descontrolada e podem se espalhar pelo corpo. A principal diferença é a natureza das células; o câncer é maligno e pode ser fatal, enquanto as condições benignas não são fatais.

Nos dois casos, a orientação é que ao observar o aparecimento de nódulos ou alterações nas mamas é necessário procurar um médico para fazer uma  avaliação que possa determinar se são benignos ou malignos. ”Na webconferência, vamos abordar a apresentação clínica e imagenológica das doenças benignas das mamas para fazer o diagnóstico diferencial com nódulo suspeito de malignidade”, destaca a ginecologista Djenanne.

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama responde, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres, que também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

Sobre a conferencista

A médica Djenanne Simonsen Augusto De Carvalho Caetano tem mestrado em Medicina área de atuação em Mastologia (UFRJ), tem título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), título de habilitação em Patologia do trato genital inferior e colposcopia (Sbptgic), especialista em Ginecologia pelo Instituto de Ginecologia da UFRJ e especialista em Medicina do Trabalho (Unirio).

COP30: Ministério da Saúde apresenta Plano de Ação em Saúde de Belém em diálogo diplomático

Como parte da preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção Quadro de Mudanças Climáticas (COP30) – que será em Belém do Pará, de 10 a 21 de novembro – o Ministério da Saúde se reuniu, na última quinta-feira (04), com representantes de cerca de 60 embaixadas para engajar países na construção do Plano de Ação em Saúde de Belém, que será a proposta que o Brasil apresentará durante a COP30, na capital paraense.

Segundo o Ministério da Saúde, além de ampliar o apoio nessa construção coletiva para do plano, o objetivo é que ele acelere o processo de adaptação com soluções reais e baseadas em evidências e promover soluções de mitigação que tenham o melhor benefício para a saúde.

Dentre as prioridades temáticas da COP30, estão soluções de vigilância em saúde, inovação tecnológica e fortalecimento de políticas multissetoriais. Neste sentido, o Plano de Ação em Saúde de Belém, voltado à implementação de políticas públicas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na saúde, é desenhado para ser uma referência global. A proposta engloba ações de enfrentamento a eventos extremos, fortalecimento de sistemas de alerta precoce e implementação de estratégias de adaptação nos territórios. 

O evento contou, em sua mesa de diálogo, com a participação dos países que integram a Coalizão de Continuidade das Presidências da COP de Baku para o Clima e a Saúde – Azerbaijão, Emirados Árabes Unidos, Egito e Reino Unido. Os representantes compartilharam as experiências e iniciativas nacionais no âmbito da Coalizão, com destaques para o eixo de clima e saúde. A expectativa, agora, é que os Estados Membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) realizem a adesão voluntária para apoiar na construção do plano, que reforça o compromisso do Brasil com a equidade em saúde, a justiça climática e a governança participativa.

COP30

A COP30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), marcando a primeira vez em que a conferência acontece na Amazônia – região estratégica para a resiliência climática e a adaptação do setor da saúde. Além do Plano de Ação em Saúde de Belém, o Brasil trabalha na implementação do AdaptaSUS, plano nacional de adaptação à mudança do clima no setor saúde, e do Plano + Saúde para a Amazônia, que também será apresentado na COP 30, com objetivo de promover a equidade, reduzir desigualdades regionais e fomentar tecnologias sustentáveis, respeitando as especificidades socioculturais e ambientais dos estados da Amazônia Legal.

Além disso, o governo brasileiro quer garantir legados para a saúde pública, com o reforço na atenção básica por meio da construção de novas Unidades Básicas de Saúde em todo o país e em comunidades indígenas, além de ampliar o acesso ao cuidado especializado. Também estão previstas ações para o monitoramento e controle da qualidade da água em Belém e no estado do Pará, priorizando a região Norte, que ainda enfrenta desafios no acesso à água potável.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Zeca Miranda/MS

Legado da COP 30: Ministro da Saúde inaugura serviços especializados no Pará

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou o primeiro Centro Especializado em Reabilitação (CER III) da Ilha do Marajó, no município de Breves, na última quinta-feira (28). A inauguração fez parte de uma agenda do ministro, no Pará, na qual ele também entregou 43 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) a municípios paraenses, totalizando mais de R$ 23 milhões em investimentos. As ações fazem parte do legado da COP 30, que será realizada este ano em Belém, e ampliam o acesso da população a serviços especializados e a estruturas de atendimento em áreas remotas.

Padilha também lançou, em Belém, o cofinanciamento da Atenção Primária, vinculado ao Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna, com recursos para incentivar boas práticas, reduzir desigualdades, fortalecer o vínculo entre profissionais e comunidades e melhorar a qualidade do atendimento nas UBS.

O CER III de Breves foi realizado com um investimento de quase R$ 7 milhões e reforça a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) no Marajó. A unidade oferece reabilitação auditiva, física e visual, além de Oficina Ortopédica para produção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, beneficiando sete municípios: Anajás, Bagre, Breves, Curralinho, Gurupá, Melgaço e Portel. A expectativa é realizar cerca de 3,7 mil procedimentos mensais, atendendo 500 pessoas por mês.

Adquiridas com recursos do Novo PAC Saúde, as 43 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs), entregues pelo ministro da Saúde, estão equipadas para ampliar o acesso ao atendimento odontológico, especialmente em áreas rurais, ribeirinhas e indígenas, onde a oferta de serviços de saúde bucal é limitada.

Legado para a COP 30

As ações se somam a uma série de investimentos que o governo federal vem implementando no Pará em preparação para a COP 30. Segundo Padilha, o compromisso do governo é deixar um legado real, fortalecendo a rede pública de saúde para além do evento, com infraestrutura e serviços duradouros que prepararão Belém não apenas para receber a COP 30, mas para o futuro.

O investimento federal em saúde no arquipélago tem crescido: de R$ 73,3 milhões em 2022 para R$ 134,3 milhões em 2024. Em 2025, até agosto, já foram destinados R$ 105,5 milhões, com expectativa de novos aportes até o fim do ano. Entre as ações, destaque para a ampliação das Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF), que passaram de 5 em 2022 para 10 em 2024, com custeio ampliado de R$ 5,2 milhões para R$ 12,7 milhões. O Novo PAC Saúde também destinou R$ 37,1 milhões à região entre 2024 e 2025, incluindo equipamentos, duas UOMs e a construção de 14 UBS.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: João Risi/MS

Telessaúde UFPA tem seis artigos aprovados para apresentar no 14º Abrascão

O Telessaúde UFPA teve seis artigos científicos aprovados para apresentar no 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão), que será realizado em Brasília, no Distrito Federal, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), de 28 de novembro a 3 de dezembro de 2025. O evento terá como tema “Democracia, equidade e justiça climática: a saúde e o enfrentamento dos desafios do século XXI” e reunirá autoridades, pesquisadores, professores, estudantes, profissionais de saúde e representantes de movimentos sociais. O 14º Abrascão é organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em parceria com a Fiocruz Brasília, e será realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul.

A programação do 14º Abrascão é composta de debates, mesas-redondas, painéis, cursos, oficinas e conferências, que pretendem aprofundar as discussões sobre os atuais desafios e apontar ações necessárias para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). Nos dias 28 (sexta), 29 (sábado) de novembro estão previstas as atividades do Pré-congresso. Já as atividades do Congresso serão nos dias 30 (domingo) de novembro, 1º (segunda), 2 (terça-feira) e 3 (quarta-feira) de dezembro.

Segundo a coordenadora do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA), Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco, a participação da equipe profissional no congresso será uma excelente oportunidade de apresentar a produção científica e os resultados dos serviços do núcleo para os profissionais que atuam com saúde coletiva em outras regiões do país. “Nós sempre participamos dos eventos da Abrasc (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e este ano vamos apresentar mais trabalhos porque temos mais serviços ofertados e consolidados e, consequentemente, com muitos resultados. Isso se deve a fatores, como o acúmulo dos serviços desde 2022, quando começaram a ser implementados; a aceitação maior dos gestores municipais de saúde e dos recursos disponibilizados pelo Governo Federal (Ministério da Saúde), via Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Tudo isso contribuiu para termos, além de mais resultados, impactos positivos na organização das redes de Atenção Primária à Saúde (APS) em várias áreas, como dermatologia e cardiologia, com serviços como Teledermatologia e Tele-ECG, por exemplo”, destacou a coordenadora.

Após quase 40 anos da 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), e da criação e regulamentação do SUS (1990), a comunidade da Saúde Coletiva voltará a se reunir em Brasília para integrar saberes, promover debates e construir perspectivas sobre diversas questões do campo da Saúde. Os antigos desafios sanitários ainda persistem, mas novas problemáticas se apresentam, como a necessidade de fortalecer a democracia, combater as iniquidades, alertar para as mudanças climáticas e garantir o direito universal à saúde.

Nesse contexto, o Telessaúde UFPA, que participará do evento pela segunda vez, com a apresentação de artigos, levará para o 14º Abrascão os seguintes artigos para debater combater com a comunidade nacional da saúde coletiva:

– A teledermatologia do Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Pará na qualificação da regulação à atenção especializada na Amazônia Oriental

– Insegurança alimentar em famílias quilombolas marajoaras: estudo transversal

– Implantação de teleconsultas em duas especialidades médicas em hospital universitário: experiência do Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Pará (NUTS/UFPA)

– Curso “Vigilância da sífilis congênita e na gravidez e sua importância como instrumento de educação permanente aos profissionais da APS no Estado do Pará

– Teleeducação: a experiência do curso a distância ‘Processo de Trabalho na APS’ na Amazônia paraense

– Características das solicitações de laudos de radiografias à Telerradiologia do Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Pará (NUTS/UFPA)

Sobre o Abrascão

Criado em 1986, o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva é um dos mais importantes fóruns científicos da área da Saúde Coletiva do mundo. Carinhosamente conhecido como Abrascão, acontece a cada três anos. O encontro reúne milhares de congressistas, entre pesquisadores, docentes, estudantes, profissionais de saúde e militantes de movimentos sociais e de entidades da sociedade civil.

Serviço

O quê: 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (14º Abrascão)Tema: Democracia, equidade e justiça climática: a saúde e o enfrentamento dos desafios do século XXI

Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) – Setor de Clubes

Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 63, Lote 50 – Asa Sul, Brasília – DF, 70200-002

Data: 28/11/ 25 a 03/12/25

Pará recebe 43 unidades odontológicas móveis para levar atendimento à população

O Pará recebeu 43 unidades odontológicas móveis (UOMs) do Ministério da Saúde, na última quinta-feira (21). A entrega é resultado de um investimento de mais de R$ 16,3 milhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregaram 400 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) a 400 municípios, durante cerimônia em Sorocaba (SP). Os recursos são oriundos do Novo PAC Saúde, e o investimento total é de R$ 152 milhões em todas as unidades da federação. Ao todo, na região Norte, são 95 UOMs previstas para os sete estados.

De acordo com o Ministério da Saúde, a entrega marca a retomada, após 10 anos, de uma ação estratégica do Brasil Sorridente, que garante acesso à saúde bucal em regiões rurais, remotas e de difícil acesso. As UOMs levam atendimento odontológico onde vivem populações que têm dificuldade de acesso a esse serviço, incluindo, por exemplo, indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua e assentadas. Com isso, o Ministério da Saúde busca garantir assistência a todos os brasileiros e brasileiras.  Até 2026, outras 400 unidades vão reforçar o atendimento em todo o país, totalizando 800 novos veículos.

Os municípios contemplados foram selecionados com base em critérios de vulnerabilidade socioeconômica, extensão territorial e proporcionalidade regional, buscando evitar a concentração de recursos e ampliar a cobertura em saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS) onde mais precisa.

Com o objetivo de incentivar a habilitação de mais Unidades Odontológicas Móveis no país, o Ministério da Saúde vai reajustar em mais de 30% o valor de implantação das unidades — que passará de R$ 7 mil para R$ 9,3 mil. Outra medida é que os municípios vão poder credenciar também suas unidades próprias ou financiadas por emendas parlamentares, o que potencializa o alcance da assistência. A portaria que viabiliza o aumento nos repasses foi assinada durante a cerimônia.

A Unidade Odontológica Móvel é o componente móvel do Brasil Sorridente e uma extensão da Unidade Básica de Saúde, podendo ofertar tanto os procedimentos da atenção primária quanto, conforme a organização local, ações especializadas como tratamento endodôntico e a oferta de próteses dentárias.

Cada UOM é equipada com cadeira odontológica completa, aparelho de raio-x, ar-condicionado, frigobar, exaustor, gerador de energia, canetas de alta e baixa rotação, fotopolimerizador, entre outros equipamentos essenciais para garantir a qualidade do atendimento odontológico. Para garantir mais segurança, eficiência e continuidade nos serviços, a previsão é que a frota seja renovada a cada 5 anos.

Os veículos são utilizados pelas equipes de Saúde Bucal (eSB), compostas por cirurgião-dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal, habilitadas pelo Ministério da Saúde. As eSB credenciadas no país passaram de 29 mil, em 2022, para 34 mil em 2024.

COP-30: Telessaúde UFPA debate “Saúde, meio ambiente e sociedade”

O Telessaúde UFPA segue na realização de webconferências com temáticas da área da saúde relacionadas à COP-30 e as discussões climáticas. No próximo dia 04 de setembro, será realizada a webconferência “Saúde, meio ambiente e sociedade”, que terá um rico debate proporcionado por dois conferencistas: a engenheira agrônoma, Tatiana Sá, que possui pesquisas no campo da agroecologia, e o engenheiro florestal, Milton Kanashiro, que atua com foco no manejo e conservação genética de recursos florestais. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS) no Estado do Pará.

Segundo a conferencista Tatiana Sá, cada vez mais se mostra relevante abordar a relação entre a saúde humana, o meio ambiente e a sociedade. “Essa temática é muito importante, sobretudo em tempos de impactos socioambientais crescentes em diversas escalas, do local ao global e, particularmente, no âmbito territorial, agravados pelos sinais concretos e diversos das mudanças climáticas. Essa abordagem tem sido feita de várias formas, em particular nas últimas décadas, via agendas voltadas à saúde coletiva, à agroecologia e, mais recentemente, via a saúde única, ou uma só saúde (do termo inglês “one health”)”, explica a engenheira agrônoma.

A webconferência “Saúde, meio ambiente e sociedade” trará ao debate diferentes abordagens voltadas a considerar a relação entre saúde humana, meio ambiente e sociedade, com ênfase na realidade amazônica contemporânea. “Será uma webconferência que terá também o foco na abordagem de uma só saúde, sua importância para o momento e que estratégias vêm sendo usadas para adota-la no âmbito do Brasil”, acrescenta a webconferencista.

Sobre os conferencistas

– Tatiana Deane de Abreu Sá possui graduação em Agronomia pela Escola de Agronomia da Amazônia (1971), atual Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), mestrado em Soil Science And Biometeorology – Utah State University (1978) e doutorado em Biologia Vegetal (Ecofisiologia Vegetal) pela Universidade Estadual de Campinas (1991). Já coordenou vários projetos e pesquisas e atua no momento como pesquisadora em agroecologia na Embrapa Amazônia Oriental. Sua trajetória profissional tem se caracterizado por um processo de transição incorporando estratégias de atuação interdisciplinar e transdisciplinar, em atividades de pesquisa, ensino e extensão, inclusive na geração de publicações sobre o tema, incluindo participação em ações participativas com diferentes atores do cenário agrícola. Em termos de formação de pessoal, tem orientado e co-orientado alunos de graduação (iniciação científica), bolsistas recém graduados, mestrandos e doutorandos, e tem atuado como professora colaboradora da Universidade Federal Rural da Amazônia e professora colaboradora da Universidade Federal do Pará. Tem experiência nas áreas de Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia e Biofísica Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: vegetação secundária, capoeira, sistemas agroflorestais, Amazônia, sistemas alternativos à queima, Agroecologia e bioclimatologia animal.

– Milton Kanashiro é graduado em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura Luíz de Queiroz , ESALQ-USP (Piracicaba-SP 1978), possui mestrado em Silvicultura – Universidade Estadual da Carolina do Norte – NCSU (Raleigh, NC USA1987) e doutorado em Genética Florestal na mesma NCSU (1990). Trabalha com foco em Silvicultura, Conservação de Recursos Florestais Genéticos e Nativos, que tratam principalmente do manejo florestal, diversidade e conservação de espécies em nível de estrutura genética populacional, para Conservação de Florestas e Desenvolvimento Sustentável Local. Já coordenou várias pesquisas e projetos nacionais e internacionais e é membro da Coord. Estratégica do Observatório de Manejo Florestal Comunitario e Familiar do Estado do Para desde 2017, Membro do Comitê Coord. Estratégico do Aliança para Restauração da Amazônia desde 2019, Membro do Conselho Diálogo Florestal Nacional e Fórum Florestal da Amazônia (FFA), para o segmento de Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão (Gestão 2022-2024). Presidente do Comitê Gestor do Portfólio Economia de Biodiversidade da Embrapa, desde ago.2024. Membro do Comitê Permanente de Saúde Única desde desde abril 2024. Trabalha na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa (Embrapa Amazônia Oriental, Belém-PA), desde maio de 1979.

Agora Tem Especialistas: pacientes do SUS começam a ser atendidos por planos de saúde

O Governo Federal iniciou os primeiros atendimentos de pacientes do SUS por uma operadora de plano de saúde. Uma parceria com a prefeitura de Recife garantiu o atendimento de oito pacientes, na semana passada, que fizeram exames e cirurgias no hospital Ariano Suassuna, unidade da Hapvida, operadora privada, na capital pernambucana. A medida faz parte do programa do Ministério da Saúde Agora Tem Especialistas, com o objetivo de ampliar a assistência especializada e reduzir o tempo de espera no SUS. 

Segundo informações do Governo Federal, o Agora Tem Especialistas utiliza um mecanismo inovador que consiste na troca de dívidas de ressarcimento ao SUS dos planos de saúde por atendimento a pacientes, sem gerar nenhum custo adicional para a rede pública. A ação, que visa a oferta de mais vagas aos pacientes do SUS para a realização de consultas, exames e cirurgias, prevê a conversão de até R$ 1,3 bilhão por ano dessas dívidas de todas as operadoras em atendimento especializado, conforme a demanda apresentada pelos estados e municípios. A Hapvida é a primeira operadora de plano de saúde a aderir à iniciativa.

É a primeira vez que o Governo Federal mobiliza a estrutura dos planos de saúde para levar mais atendimento à população pelo SUS. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanharam o início do atendimento desses pacientes na última quinta-feira (14), em Recife, momento histórico para o SUS e para a população brasileira. 

As dívidas de ressarcimento ao SUS são geradas quando a rede pública realiza procedimentos que deveriam ser feitos pelos planos de saúde contratados. A oferta de serviços deve atender às prioridades do Agora Tem Especialistas em seis áreas prioritárias – oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia e mais de 1,2 mil cirurgias – e as demandas apontadas pelos estados e municípios, responsáveis pela regulação dos pacientes do SUS. 

A oferta de assistência aos pacientes do SUS pelos planos de saúde precisa atender a demanda da rede pública de saúde em seis áreas prioritárias: oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia e mais de 1,2 mil cirurgias nas diversas especialidades.  A adesão ao programa é voluntária. O primeiro passo para as operadoras é solicitar participação por meio da plataforma InvestSUS, na qual devem informar os serviços que têm a oferecer. O Ministério da Saúde, então, cruza essa oferta às demandas do SUS nos estados e município. Se a oferta de atendimento suprir as necessidades do Sistema Único de Saúde, a adesão é aprovada, e os contratos, firmados. A partir de então, o rol dos serviços especializados credenciados passa a ser disponibilizado.

Ministério da Saúde diversifica modelos de camisinhas no SUS para aumentar a adesão ao uso

O Ministério da Saúde iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha. A diversificação da oferta tem como objetivo aumentar a adesão ao uso de preservativos, principalmente entre jovens, e reforçar a prevenção contra o HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além da tradicional, estarão disponíveis no SUS as versões texturizadas e fina. O uso de preservativos também evita gestações não planejadas.

Segundo o MS, ao ofertar os dois novos modelos, o objetivo é conseguir estimular o uso contínuo e correto do preservativo, tornando-o mais atraente e atendendo às diferentes preferências da população. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE 2019) e do relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS/2024) apontam que houve uma queda no uso de preservativos, sobretudo entre jovens, além de baixa solicitação desses insumos por estados e municípios após a pandemia de Covid-19.

Ambas as versões têm embalagens modernas, mantendo a mesma eficácia de proteção dos modelos anteriores. A expectativa é de distribuição de 400 milhões de unidades neste ano. Até então o SUS oferecia dois tipos de camisinha: a externa, feita de látex, e a interna, de látex ou borracha nitrílica.

Os preservativos são distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, sem exigência de documentos de identificação e sem restrições de quantidade, facilitando o acesso de todas as pessoas.

Pesquisa

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre pessoas com 18 anos ou mais que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, 22,8% relataram usar preservativo em todas as relações sexuais. Outras 17,1% afirmaram usar às vezes, e 59% dos entrevistados relataram não usar nenhuma vez. O estudo foi feito em 2019.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo, caso um dos parceiros esteja infectado.

Com informações do Ministério da Saúde

Foto: Caroline Morais/MS

Telessaúde UFPA realiza I Encontro de Interoperabilidade dos sistemas de saúde regionais

O Telessaúde UFPA realizou o I Encontro de Interoperabilidade dos sistemas de saúde regionais, no dia 7 de agosto. O evento reuniu representantes da área de tecnologia da informação de todos os órgãos que possuem parceria e atuam na gestão dos sistemas de saúde locais. A reunião foi realizada no auditório da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e possibilitou que os gestores dos sistemas pudessem debater os problemas enfrentados e os desafios para a busca de melhores e mais eficazes formas de disponibilizar os serviços para a população dos municípios pactuados. Uma nova reunião do Grupo de Trabalho de Interoperabilidade foi marcada para o dia 4 de setembro e a ideia é startar um acordo de cooperação entre os órgãos gestores dos sistemas de saúde regionais.

O médico de família e comunidade, Renato Santos, participou da assessoria técnica nas discussões de interoperabilidade na gestão passada no município de Belém, com projetos como o Saúde Belém Digital, entre outro, e a sua avaliação foi positiva sobre a primeira reunião sobre interoperabilidade realizada pelo Telessaúde UFPA. “Eu acho interessante ter feito esse primeiro encontro de interoperabilidade porque nós estamos na região amazônica, então nosso índice de maturidade digital de vários lugares é baixo e para a gente avançar no campo da saúde digital, dentro do sistema de saúde, não tem outra saída. São diversos os desafios e um deles é fazer com que todos os entes possam dialogar e produzir possibilidades de construir arquiteturas computacionais, software de integração de dados, APIs, e com isso a gente conseguir de fato avançar numa conexão e integração de dados entre diferentes ecossistemas informacionais que operam por aqui”, destacou. “Para mim, enquanto médico de comunidade, poder ter acesso aos dados dos nossos usuários no nosso cotidiano, independentemente do local onde eles foram atendidos, é fundamental para a gente poder melhorar o plano terapêutico deles nos nossos atendimentos”, complementa.

O professor da faculdade de Engenharia da Computação e Telecomunicação e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Marco Serufo, também comemorou a realização do evento. “Um encontro como esse serve para poder alinhavar diferentes competências, do estado, município e academia, em relação à interoperabilidade de sistemas de forma geral que atendam a questão da saúde nas diversas esferas que a gente tem. A ideia de juntar as expertises para poder buscar pontos que possa haver interoperabilidade entre os diversos sistemas que a gente tem hoje em dia disponíveis, é extremamente positiva. Então, eu acredito que o pontapé inicial foi dado e com a criação desse grupo de trabalho a gente vai conseguir consolidar algumas ideias que foram propostas no encontro de hoje”, ressaltou o professor.

O gerente de projetos da Cinbesa, Gustavo Claude,  é responsável pela gestão dos sistemas de saúde do município de Belém e destaca a importância de se pensar soluções conjuntas para aumentar a eficiência dos sistemas de saúde regionais. “Trabalhamos na discussão da interoperabilidade dos dados e nos 5 anos que eu estou lá eu tenho visto bastante sobre o SUS e esse é um assunto que eu aprendi a amar e eu considero que o esforço de conseguir reunir vários agentes dessa área  foi o principal objetivo alcançado por esse evento, o que foi muito frutífero porque eu acredito que a gente tem que pensar soluções que sejam coletivas e que possam ser à prova de trocas de gestões e de governos, e que permita que a gente crie um ambiente de saúde que seja cada vez mais robusto em termos de informação”, disse o gerente da Cinbesa. “Toda essa discussão sobre interoperabilidade é também uma discussão sobre eficiência, sobre a qualidade dos dados e sobre qualidade do atendimento. Nesse sentido, eu sinto que esse evento foi bem frutífero porque reuniu os atores de vários setores importantes e tende a avançar bastante o trabalho com esse esforço”, concluiu.

Estiveram presentes os seguintes órgãos: Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI) do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU); Companhia de Tecnologia da Informação de Belém (Cinbesa); e Telessaúde UFPA. O objetivo é possibilitar entre os participantes um diálogo sobre a interação entre os sistemas de saúde regionais para possibilitar melhorias operacionais e nos resultados dos serviços.

Visita do Telessaúde UFSC dá início ao II Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA

A visita do Telessaúde UFSC, nesta segunda-feira (04) deu início à programação do II Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA, que tem uma extensa programação até a próxima quinta-feira (07).  A equipe do núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Santa Catarina (Telessaúde UFSC) está reunindo nesta semana com o Telessaúde UFPA/Ebserh e o núcleo de Saúde Digital da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ao longo de todo o dia, a equipe do núcleo, composta pela coordenadora do Telessaúde UFSC, Maria Cristina Calvo; a coordenadora do Telediagnóstico do núcleo Saúde Digital UFSC e coordenadora da oferta nacional de Teledermatologia, Josimari Telino de Lacerda, e o coordenador de relações interinstitucionais, Marcos Aurélio Maeyama, dialogou com a equipe do Telessaúde UFPA sobre os resultados do núcleo do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA). O núcleo catarinense possui uma trajetória de mais de 15 anos na área, além da parceria do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde (STT) com os núcleos paraenses.

Durante a visita técnica e reunião com o Telessaúde UFSC, a coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco, fez uma apresentação com ampla avaliação dos serviços que estão sendo desenvolvidos pelo núcleo paraense desde que foi implantado, em 2022. A reunião de visita foi realizada durante todo o o dia, no miniauditório do ICSA e abordou, além dos resultados, quais são as dificuldades enfrentadas e os desafios para o futuro do núcleo no Pará.

Na próxima quarta-feira (06), o núcleo do CHU-UFPA seguirá com uma agenda importante com o II Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA, que reunirá os gestores municipais de saúde das regiões pactuadas: Metropolitana de Belém, Marajó e Tocantins. Uma mesa-redonda de abertura abordará a importância do Telessaúde UFPA para os municípios paraenses. Participarão do debate o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva; a diretora do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA (CHU-UFPA), Regina Feio; o diretor do ICM/UFPA, Silvestre Savino Neto; a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA), Jucineide Alves Barbosa – SMS Breves (Região Marajó II) e a coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco. Na ocasião, será feita a apresentação das experiências exitosas realizadas nas comunidades quilombolas de Gurupá, e também em Muaná, ambos municípios no Marajó.

Finalizando a programação, no dia 07 de agosto, pela manhã, o Telessaúde UFPA realizará o Grupo de Trabalho (GT) de Interoperabilidade, que vai reunir representantes da área de tecnologia da informação dos seguintes órgãos: Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI) do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU); Companhia de Tecnologia da Informação de Belém (Cinbesa); e Telessaúde UFPA. O objetivo é possibilitar entre os participantes um diálogo sobre a interação entre os sistemas de saúde regionais para possibilitar melhorias operacionais e nos resultados dos serviços.

A agenda se encerra no dia 07 de agosto, à tarde, com uma reunião final de avaliação do Telessaúde UFSC com as equipes do Telessaúde UFPA e Saúde Digital da UEPA, com o objetivo de fechar as pactuações para os próximos meses.

Ministro da Saúde anuncia investimento de R$ 53 milhões para a COP 30 em Belém

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (30), durante visita à capital paraense, um investimento de R$ 53 milhões para fortalecer a rede de saúde em Belém (PA). Os recursos vão ampliar a capacidade de atendimento na cidade, deixando um legado duradouro para a população após a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro. Entre os principais projetos, está a construção de oito Unidades Básicas de Saúde (UBS), com R$ 9 milhões destinados à ampliação, reforma e custeio das equipes.

Durante a visita, o ministro cumpriu uma agenda de compromissos: esteve na UBS Jurunas, que recebeu R$ 2 milhões em investimentos, e no Hospital Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficente do Pará, onde foi lançado o mutirão do programa Agora Tem Especialistas, iniciativa do governo federal que visa ampliar a capacidade de atendimento no SUS e reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. O prefeito de Belém, Igor Normando, acompanhou o ministro na agenda.

O mutirão do programa Agora Tem Especialistas prevê a realização de 20 exames de imagem e 86 cirurgias em especialidades como cardiologia, angiologia, ginecologia, cirurgia geral, urologia e oftalmologia. Entre os anúncios feitos pelo ministro, R$ 35,5 milhões serão destinados ao hospital para a aquisição de equipamentos, com o objetivo de ampliar leitos e desafogar os atendimentos realizados nas UPAs 24h da região.

Além disso, o Ministério liberou R$ 6,7 milhões para a contratação de 554 novos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em Belém, que realizarão visitas domiciliares, monitorarão famílias e levarão informação e cuidado à população. O total previsto para essa ação chega a R$ 23,4 milhões até 2027.

Desde 2023, o Pará recebeu R$ 4,7 bilhões em investimentos do Ministério da Saúde, sendo R$ 1,6 bilhão destinados exclusivamente à cidade de Belém. Os recursos têm sido aplicados em atenção primária e especializada, vigilância em saúde, assistência farmacêutica, média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, cirurgias e custeio dos serviços.

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) ocorrerá de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), pela primeira vez na Amazônia. O território é considerado estratégico para a resiliência climática e da saúde.

No Dia da Saúde na COP, em 13 de novembro, o Brasil apresentará o Plano de Ação em Saúde de Belém, que visa ser uma referência global. O plano foca na resposta aos impactos climáticos sobre a saúde, destacando o enfrentamento de eventos extremos, o fortalecimento de sistemas de alerta precoce e a implementação de estratégias de adaptação locais.

COP30: evento do Ministério da Saúde discute plano de adaptação às mudanças climáticas

O Ministério da Saúde está realizando desde esta terça-feira (29) a Conferência Global sobre Clima e Saúde. O encontro internacional, que está sendo realizado em Brasília e encerra nesta quinta-feira (31), tem como foco a construção de políticas de adaptação do setor saúde frente aos efeitos das mudanças climáticas e está alinhado ao Plano de Ação em Saúde de Belém. A proposta será apresentada pelo Brasil durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, na capital paraense.

Segundo o Ministério da Saúde, o plano está sendo desenhado para ser uma referência global e busca liderar ações de resposta aos impactos climáticos sobre a saúde, com destaque para o enfrentamento de eventos extremos, o fortalecimento de sistemas de alerta precoce e a implementação de estratégias de adaptação nos territórios. A iniciativa, de adesão voluntária pelos Estados Membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), reforça o compromisso do Brasil com a equidade em saúde, a justiça climática e a governança participativa.

Durante o evento, em Brasília, o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, destacou que a organização “tem trabalhado com seus Estados Membros, em nível nacional e subnacional, para desenvolver planos de adaptação da saúde às mudanças climáticas e estudos de viabilidade para investimentos”. E acrescentou: “A OPAS está pronta para implementar as políticas mencionadas e o Plano de Ação de Saúde de Belém”.

A CEO da COP 30, Ana Toni, ressaltou que o momento é de consolidar estratégias e construir propostas claras sobre o que deve ser feito. “Sabemos das tragédias e dos riscos, mas queremos que a COP 30 seja também um espaço para soluções e oportunidades — mostrando como saúde e clima podem caminhar juntos”, completou.

A conferência é coorganizada pelo Governo Federal, Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Aliança para Ação Transformadora sobre Clima e Saúde (ATACH). Nesta edição, o evento também está sediando o encontro anual presencial da ATACH, reunindo representantes de governos, agências internacionais, sociedade civil e especialistas em saúde e clima. O evento tem o apoio Fundação Rockefeller, Gates e Wellcome Trust.

A COP30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), marcando a primeira vez que a conferência acontece na Amazônia – região estratégica para a resiliência climática e a adaptação do setor saúde. Além do Plano de Ação em Saúde de Belém, o Brasil trabalha na implementação do AdaptaSUS, plano nacional de adaptação à mudança do clima no setor saúde, e do Plano + Saúde para a Amazônia, que também será apresentado na COP 30, com objetivo de promover a equidade, reduzir desigualdades regionais e fomentar tecnologias sustentáveis, respeitando as especificidades socioculturais e ambientais dos estados da Amazônia Legal.

Webconferência aborda “Fortalecimento da paternidade participativa e ativa na APS”

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Fortalecimento da paternidade participativa e ativa na APS”, na próxima segunda-feira (11).  O tema será debatido por dois profissionais importantes relacionados à temática, que são: a nutricionista Mylenna Silva, da Coordenação Estadual de Saúde da Criança (Cesac/Sespa), e o coordenador estadual da Política de Saúde do Homem, Diego Cutrim. O evento será às 16h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

A paternidade participativa e ativa na Atenção Primária à Saúde (APS) é um tema que chama a atenção para a necessidade de um envolvimento integral do pai no cuidado da criança e da família, desde a gestação até a infância, não se restringindo ao “tradicional papel de provedor”, que foi convencionado pela sociedade ao longo do tempo. Segundo orientações do Ministério da Saúde, uma paternidade participativa e ativa inclui, entre outras coisas, a participação do pai nas consultas pré-natais, no parto, nos cuidados com o bebê e na educação e desenvolvimento da criança, promovendo um vínculo saudável entre pai e filho, o que contribui para um desenvolvimento infantil equilibrado e reduz a sobrecarga materna.

Segundo a conferencista Mylenna Silva, a participação do pai em todos os momentos da vida dos filhos e em especial na amamentação, pois isso é fundamental na rede de apoio. “A paternidade responsável na amamentação envolve o pai participar ativamente no apoio à mãe e ao bebê durante o processo de amamentação, demonstrando cuidado, compreensão e oferecendo suporte prático. Isso inclui dividir tarefas domésticas, cuidar dos filhos mais velhos, buscar informações sobre amamentação e criar um ambiente acolhedor para a mãe e o bebê”, ressalta a nutricionista. “Esse apoio é fundamental e traz benefícios para a saúde da mulher, da criança e do planeta”, complementa.

O conferencista Diego Cutrim, por sua vez, destaca que o pai/parceiro desempenha um papel fundamental no sucesso da amamentação, oferecendo apoio emocional, prático e informativo à mãe, além de fortalecer o vínculo familiar. “Sua participação contribui para aumentar a duração do aleitamento materno e promove um ambiente mais saudável para a mãe e o bebê. Nesse sentido, destacamos o apoio emocional, compartilhamento de tarefas, fortalecimento da rede de apoio à mãe, prevenção da depressão pós-parto, entre outros”, ressalta Cutrim.

É importante destacar que, segundo alerta o Ministério da Saúde, a paternidade ativa é um direito da criança e um benefício para toda a família. A APS tem um papel fundamental na promoção e apoio à paternidade ativa, contribuindo para a construção de um futuro mais saudável e equitativo.

Sobre os conferencistas

Mylenna Rodrigues Lucena Silva é nutricionista formada há 22 anos pela UFPA. Especialista em Tecnologia de alimentos (UFPA) e Ciência da Nutrição Humana (FACINTER), conselheira do CRN/7 na gestão 2024/2027 e atua na Coordenação Estadual de Saúde da Criança-CESAC/DPAIS/SESPA há 20 anos, sendo Referência Técnica do EIXO 2-Aleitamento Materno e Alimentação complementar saudável, da Política Nacional de Saúde da Criança. É facilitadora e avaliadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança-IHAC, tutora da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil-EAAB, ponto Focal da estratégia Mulher Trabalhadora que Amamenta, facilitadora dos programas de Aleitamento Materno, AIDPI Criança, Triagem Neonatal, tutora do Método Canguru, está em formação na Consultoria em Amamentação pelo método Bianca Balassiano e é idealizadora, em parceira com a Nutricionista Gilmara Silva da GM Silva’s, na Consultoria em Aleitamento materno e alimentação complementar saudável voltada a profissionais de saúde, mães, pais e cuidadores de crianças de 0 a 2 anos de idade.

Diego Cutrim possui graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Amazônia – FAMAZ (2012). Tem experiência na área de atenção a saúde do idoso, estratégia saúde da família, atenção a saúde da mulher e criança. Especialista em saúde do trabalho e gestão de saúde. À frente da coordenação estadual de Políticas Integrais da Saúde do Homem pela Sespa.

Telessaúde UFPA realiza o II Encontro de Avaliação dos serviços prestados aos municípios

O II Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA será realizado durante uma visita técnica do núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Santa Catarina (Telessaúde UFSC), em Belém, onde haverá uma ampla agenda de eventos, nos dias 4, 6 e 7 de agosto. A programação da visita possui atividades com o núcleo de Telessaúde UFPA/Ebserh e o núcleo de Saúde Digital da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O encontro reunirá gestores municipais de saúde dos municípios que possuem parceria com o núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) e o objetivo é propiciar a apresentação dos resultados dos serviços prestados nos municípios paraenses, além de uma troca de experiências entre os gestores municipais. O núcleo catarinense possui uma trajetória de mais de 15 anos na área, além da parceria do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde (STT) com os núcleos paraenses.

A agenda começa no dia 04 de agosto, com a visita técnica e reunião com o Telessaúde UFSC, e pretende fazer uma ampla avaliação dos serviços que estão sendo desenvolvidos pelo Telessaúde UFPA, em parceria com o núcleo catarinense. O evento será durante todo o dia, no miniauditório do ICSA e abordará, entre outras coisas, os programas SUS Digital e Agora tem Especialistas, avanços e desafios do último ano e possibilidades e perspectivas para o futuro.

No dia 06 de agosto, o núcleo do CHU-UFPA seguirá com uma agenda importante com o II Encontro de Avaliação do Telessaúde UFPA, que reunirá os gestores municipais de saúde das regiões pactuadas: Metropolitana de Belém, Marajó e Tocantins. Uma mesa-redonda de abertura abordará a importância do Telessaúde UFPA para os municípios paraenses. Participarão do debate o reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva; a diretora do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA (CHU-UFPA), Regina Feio; o diretor do ICM/UFPA, Silvestre Savino Neto; a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA), Jucineide Alves Barbosa – SMS Breves (Região Marajó II) e a coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco. Na ocasião, será feita a apresentação das experiências exitosas realizadas nas comunidades quilombolas de Gurupá, e também em Muaná, ambos municípios no Marajó.

Por fim, no dia 07 de agosto, pela manhã, o Telessaúde UFPA realizará o Grupo de Trabalho (GT) de Interoperabilidade, que vai reunir representantes da área de tecnologia da informação dos seguintes órgãos: Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI) do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU); Companhia de Tecnologia da Informação de Belém (Cinbesa); e Telessaúde UFPA. O objetivo é possibilitar entre os participantes um diálogo sobre a interação entre os sistemas de saúde regionais para possibilitar melhorias operacionais e nos resultados dos serviços.

A agenda se encerra no dia 07 de agosto, à tarde, com uma reunião final de avaliação do Telessaúde UFSC com as equipes do Telessaúde UFPA e Saúde Digital da UEPA, com o objetivo de fechar as pactuações para os próximos meses.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos no município de Piçarra

O Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos de Tele-ECG no município de Piçarra, no sudeste paraense, nos dias 16 e 17 de junho, onde também foi realizada uma importante reunião com o Conselho Municipal de Saúde e capacitações com médicos e enfermeiros do município. A entrega do kit completo para ser utilizado no serviço de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, e todas as demais ações no local foram coordenadas pelas relações institucionais do núcleo, Luiza Braga e Victória Tavares.

Uma cerimônia marcou a entrega dos aparelhos e contou com a participação da secretária municipal de saúde, Ana Lúcia Miranda. Além disso, foram realizadas capacitações por blocos de profissionais: médicos(as) e enfermeiras(os), que deverão atuar na orientação e realização do exame de eletrocardiograma digital, nas equipes profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), no município de Piçarra.

O objetivo do trabalho de entrega e capacitação é facilitar o acesso aos laudos do exame de eletrocardiograma digital, melhorando o atendimento na APS de municípios que enfrentam desafios geográficos. Esse serviço evita deslocamentos da população vigiense para a capital ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA dá início às pactuações para implementação do serviço de Teleurgência

A equipe do Telessaúde UFPA reuniu com representantes do Ministério da Saúde para fazer as pactuações necessárias para a implementação do serviço de Teleurgência, nesta quinta-feira (10). A reunião foi realizada por meio de videoconferência, na Universidade Federal do Pará (UFPA) para apresentar a proposta do novo serviço que será ofertado pelo núcleo. Novas reuniões ainda serão realizadas para o fechamento das propostas e alinhamentos para a sua implementação.

O serviço de Teleurgência será implementado a partir de uma parceria do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA (CHU-UFPA) com o Ministério da Saúde. A ideia é que o serviço de Teleurgência funcione como um suporte a mais nos atendimentos de urgências cardiológicas nas salas de estabilização dos municípios do Arquipélago do Marajó, garantindo mais rapidez e eficácia no atendimento aos pacientes marajoaras.

A reunião contou com a participação do coordenador-geral de Urgência (CGURG) do Ministério da Saúde, Felipe Augusto Reque; do superintendente Estadual do Ministério da Saúde no Pará – SEMS/PA, Delcimar de Sousa Viana; a vice-reitora da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Ilma Pastana; o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UEPA, Emanuel Sousa; a coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco; a vice-coordenadora do Telessaúde UFPA/Ebserh, Leidiana Lopes; a coordenadora administrativa do núcleo, Nayara Faro, e as relações institucionais do núcleo, Luíza Braga, Hadassa Hana e Victória Tavares.

Telessaúde UFPA dá início às pactuações para implementação da Teletriagem de Oftalmologia

A equipe do Telessaúde UFPA reuniu com a coordenação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme para fazer as pactuações necessárias para a implementação do serviço de Teletriagem de Oftalmologia, nesta terça-feira (08). A reunião foi realizada na UPA da Terra Firme para alinhar o fluxo do serviço de Teletriagem de Oftalmologia, que deverá ser implementado, de forma piloto, na unidade até agosto.

O serviço de Teletriagem de Oftalmologia será implementado a partir de uma parceria do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA (CHU-UFPA) com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) e o Hospital Bettina Ferro de Sousa. A ideia é que o novo serviço funcione da seguinte forma: o paciente que for atendido na UPA da Terra Firme, com alguma queixa  oftalmológica, seja encaminhado para uma teletriagem, na qual receberá toda a orientação e condução do caso por meio de um teleconsultor oftalmologista, da equipe do Hospital Bettina Ferro de Sousa, que fará uma avaliação via teleconsulta (virtual), podendo o caso ser encaminhado para um atendimento presencial no hospital, que fica localizado no campus Guamá da UFPA, ou ser orientado a ter continuidade do cuidado no serviço de Atenção Primária à Saúde (APS).  

A reunião contou com a participação da coordenadora da UPA da Terra Firme, Sara Melo; da direção técnica da UPA da Terra Firme, Joel Campos e da enfermeira de regulação da UPA da Terra Firme, Danielle Cristine, além do chefe da regulação do Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa, Francisco de Paula, da coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco e das relações institucionais do núcleo, Hadassa Hanna e Luíza Braga.

São Sebastião da Boa Vista recebe equipamentos de Tele-ECG pelo Telessaúde UFPA

O município marajoara de São Sebastião da Boa Vista foi contemplado com a entrega de equipamentos de Tele-ECG pelo Telessaúde UFPA, no dia 24 de junho. A relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, coordenou a agenda de trabalhos no município, onde também foi realizada uma importante reunião com o Conselho Municipal de Saúde para apresentar os serviços ofertados pelo núcleo do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) pela plataforma telessaúde.ufpa.br.

A entrega do kit de equipamentos, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, para o serviço de Tele-ECG foi realizada em cerimônia que contou com a presença de gestores e profissionais de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Sebastião da Boa Vista.

Regiane Padilha realizou as capacitações por blocos de profissionais: médicos(as), enfermeiras(os) e técnicos de ECG, que deverão atuar na orientação e realização do exame de eletrocardiograma digital, nas equipes profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), no município marajoara.

A aquisição dos equipamentos de eletrocardiograma digital foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA implanta segundo ponto de Tele-ECG em Breves

A equipe do Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos de Tele-ECG no município de Anajás, no Arquipélago do Marajó, e implantou o segundo ponto do serviço no município em 20 de maio. A relações institucionais Regiane Padilha, coordenou a agenda de trabalhos no município, e destaca a importância desta ação do núcleo no município. “Estamos trabalhando na ampliação dos serviços de Tele-ECG em Breves, que é o segundo município no Marajó que mais realiza eletrocardiogramas via plataforma (telessaúde.ufpa.br)”, diz a relações institucionais, acrescentando que o serviço possibilita um diagnóstico mais preciso e rápido para os pacientes que moram em Breves e que não precisam se deslocar para a capital Belém para terem o serviço.


Regiane Padilha realizou as capacitações por blocos de profissionais: médicos(as), enfermeiras(os) e técnicos de ECG, que deverão atuar na orientação e realização do exame de eletrocardiograma digital, nas equipes profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), no município. As capacitações orientam os profissionais tanto para o uso do serviço de Tele-ECG quanto para o uso dos demais serviços ofertados pela plataforma do núcleo.

A entrega do kit de equipamentos, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, para o serviço de Tele-ECG foi realizada em cerimônia que contou com a presença da coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS), Ana Gabrielle Cavalcante, e de membros da gestão municipal e profissionais da área da saúde de Anajás. O local do segundo ponto de ECG, onde foram instalados os equipamentos entregues pelo Telessaúde UFPA é o Centro Municipal de Saúde Ribeirinho.


A aquisição dos equipamentos de eletrocardiograma digital foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA faz entrega de equipamentos de Tele-ECG em Anajás

A equipe do Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos de Tele-ECG no município de Anajás, no Arquipélago do Marajó, no dia 13 de junho. A relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, coordenou a agenda de trabalhos no município, onde também foram realizadas capacitações com profissionais de saúde para o uso do serviço de Tele-ECG e demais serviços ofertados pela plataforma telessaúde.ufpa.br.

A entrega do kit de equipamentos, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, para o serviço de Tele-ECG foi realizada em cerimônia que contou com a presença da secretária municipal de saúde, Aurilene Andrade, e de membros da gestão municipal e profissionais da área da saúde de Anajás.

Regiane Padilha realizou as capacitações por blocos de profissionais: médicos(as), enfermeiras(os) e técnicos de ECG, que deverão atuar na orientação e realização do exame de eletrocardiograma digital, nas equipes profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), no município.

A aquisição dos equipamentos de eletrocardiograma digital foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Entrega de equipamentos de Tele-ECG pelo Telessaúde UFPA chega em Cachoeira do Arari

O trabalho de entrega de equipamentos de Tele-ECG pelo telessaúde UFPA chegou no município de Cachoeira do Arari, no Arquipélago do Marajó. No local, também foi realizada uma importante reunião com o Conselho Municipal de Saúde, na qual foi feita a apresentação de todos os serviços ofertados pelo núcleo do Complexo Hospitalar Universitário (CHU) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

A relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, coordenou a agenda de trabalhos no município, no dia 09 de junho, que contou também com a realização de capacitações com profissionais de saúde para o uso dos serviços ofertados pela plataforma telessaúde.ufpa.br.

A entrega do kit de equipamentos, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, para o serviço de Tele-ECG foi realizada na presença de membros da gestão municipal de saúde e de profissionais da área da saúde de Cachoeira do Arari.

Em seguida, houve a realização de capacitações feitas por blocos de profissionais: médicos(as), enfermeiras(os) e técnicos de ECG, que deverão atuar na orientação e realização do exame de eletrocardiograma digital, nas equipes profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), no município.

A aquisição dos equipamentos de eletrocardiograma digital foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Equipe do Telessaúde UFPA realiza festa junina no encerramento do semestre

A equipe do Telessaúde UFPA fechou as atividades do primeiro semestre de 2025, com uma festa junina, que oportunizou a confraternização dos seus membros, no último sábado (28). Mingau de milho, bolo podre, bolo de milho e quentão foram algumas das iguarias típicas juninas que fizeram parte desse momento de muita animação, que foi realizado na residência da coordenadora geral do núcleo, Socorro Castelo Branco, que destaca a importância do evento: “é sempre muito bom reunir a nossa equipe para se confraternizar e reforçar os laços de amizade e parceria”.

O ano de 2025 tem sido marcado pela intensificação dos serviços e ações do núcleo de Telessaúde do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA), que já finalizou a implementação do serviço de Tele-ECG em 30 municípios paraenses. O trabalho segue firme na ampliação dos serviços para esse segundo semestre do ano, agora, com as energias recarregadas pela animada festa junina da equipe profissional do núcleo.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de Tele-ECG em Curralinho

O telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos para a utilização do serviço de Tele-ECG, no município de Curralinho, no Arquipélago do Marajó, onde também foi realizada uma importante reunião com o Conselho Municipal de Saúde para fazer a apresentação dos serviços do núcleo do Complexo Hospitalar Universitário (CHU) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, coordenou a agenda de trabalhos no município, no dia 03 de junho, que contou também com a realização de capacitações com profissionais de saúde para o uso dos serviços ofertados pela plataforma telessaúde.ufpa.br.

A cerimônia de entrega dos aparelhos para o serviço de Tele-ECG contou com a presença da coordenadora da APS, Gisele Santos e de membros da gestão municipal de saúde, além de profissionais de saúde. Em seguida, houve a realização de capacitações feitas por blocos de profissionais: enfermeiras(os) e técnicos de ECG, que deverão atuar na orientação e realização do exame de eletrocardiograma digital, nas equipes profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), em Curralinho.

A aquisição dos equipamentos de eletrocardiograma digital foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Doação de órgãos é tema de webconferência do Telessaúde UFPA

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Doação de Órgãos: Aspectos Legais, Éticos e Educativos para Profissionais de Saúde”, no dia 1º de julho. O tema será ministrado pela enfermeira Tatiane Lobato, que atua no Serviço de Transplante de Fígado da Fundação Santa Casa do Pará e que vai abordar todos os aspectos técnicos, éticos, jurídicos e da área da saúde envolvendo a temática, contribuindo para uma maior qualificação dos profissionais da área da saúde. O evento será às 16h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a conferencista, Tatiane Lobato, a sua webconferência abordará como principais tópicos: Lei 9434 /1997 e suas atualizações; Ética na abordagem da família e respeito à autonomia do doador; Proibição da comercialização de órgãos e Desmitificação da questão da morte encefálica. “A doação de órgãos para transplante, no Brasil, envolve aspectos legais, éticos e educativos cruciais para os profissionais de saúde.  E nesta webconferência nós vamos focar, principalmente, na questão educativa, que é essencial para desmistificar inúmeros aspectos que envolvem a doação de órgãos e preparar os profissionais de saúde para lidar com todos os desafios do processo”, ressalta a conferencista.

É importante destacar que o transplante de órgãos, em muitos casos, pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem o maior programa público de transplante do mundo, no qual cerca de 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos, permitindo que cada vez mais pessoas tenham uma vida melhor.

Só para se ter uma ideia, só no primeiro semestre de 2024 foram realizados 14.352 transplantes, via SUS, no Brasil. O número é maior que o registrado no mesmo período de 2023, quando foram contabilizados 13,9 mil procedimentos. Os órgãos mais doados foram rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, além de córnea e medula óssea, que são, tecnicamente, tecidos. Ainda assim, mais de 43 mil brasileiros compõem a lista de espera por um transplante.

Sobre a conferencista

Tatiane Lobato da Silva possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará (2003) e mestrado em Biologia parasitária na Amazônia pela Universidade do Estado do Pará (2022). Atualmente é enfermeira preceptora do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde da Mulher e da Criança e Referência Técnica do serviço de transplante hepático da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Tem experiência na área de gestão e docência com ênfase em Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: transplante hepático, hepatites virais, prevenção, educação em saúde e saúde coletiva.

Interpretação de ECG é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Interpretação de ECG na Atenção Primária”, no dia 23 de junho. O tema será ministrado pela médica cardiologista Dilma de Souza, que vai abordar como os eletrocardiogramas devem ser interpretados de forma correta, nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), contribuindo para uma maior qualificação dos profissionais da área da saúde em relação à interpretação desses exames. O evento será às 16h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a conferencista, Dilma de Souza, sua webconferência terá como foco principal as seguintes questões relativas à interpretação de ECG: “como identificar um traçado normal do eletrocardiograma, observando desde a identificação do indivíduo que está realizando o exame, como identificar se o aparelho de eletrocardiograma está calibrado corretamente, posicionamento adequado dos eletrodos para um traçado sem interferência, identificação das ondas normais do eletrocardiograma e os valores de normalidade”, destaca.

O conteúdo da webconferência é de suma importância para contribuir para a formação continuada dos profissionais da área da saúde, pois os eletrocardiogramas são exames determinantes para a avaliação da saúde dos pacientes. Nesse sentido, a interpretação de um eletrocardiograma (ECG) requer um conhecimento técnico que envolve a análise das ondas, intervalos e frequência cardíaca para identificar alterações no ritmo, condução e atividade elétrica do coração.

Alguns elementos são considerados determinantes para a interpretação do ECG, como frequência cardíaca, ondas, intervalos, eixo elétrico, entre outros. Todas essas informações serão repassadas e compartilhadas pela cardiologista na webconferência, que é gratuita e pode ser acessada pela plataforma do Telessaúde UFPA: telessaude.ufpa.br.

Sobre a conferencista

Dilma do Socorro Moraes de Souza possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Pará (1991), especialização em Cardiologia concedida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP/EPM (2007). Atualmente é professora Associada da disciplina de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, pesquisadora em doença de Chagas e Hipertensão arterial, médica cardiologista da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna onde exerce suas funções nas áreas de atuação Clínica, Ecocardiografia, Monitorização da Pressão arterial. Possui também pós-graduação em Pesquisa Clínica pela Faculdade de Educação em Ciências da Saúde e Hospital Alemão Oswaldo Cruz, foi editora-chefe da Revista Brasileira de Hipertensão Arterial no biênio 2020/2021, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Regional Pará, no biênio 2020/202, diretoria suplente do conselho fiscal da Sociedade Brasileira De Cardiologia, no triênio 2022/2024 e diretora tesoureira do Departamento de Hipertensão arterial, no biênio 2022/2023. E teleconsultora do Telessaúde UFPA desde 2023.

Professora da UFPA participa de reunião da ONU, em Genebra

A professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Naiza Sá, participou da 99ª Sessão do Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (CRC/ONU), em Genebra, na Suíça, nos dias 21, 22 e 23 de maio. Docente da Faculdade de Nutrição, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva na Amazônia e do Programa de Nutrição, da UFPA, atualmente, Naiza Sá está cedida para o Ministério da Saúde, atuando na coordenação Geral de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes e Promoção da Cultura de Paz, no Ministério da Saúde. No evento, que faz a avaliação periódica quanto ao cumprimento das obrigações assumidas no âmbito da Convenção sobre os Direitos da Criança, a professora participou de uma sabatina realizada por peritos e membros da ONU sobre as ações e políticas implementadas no Brasil na área da infância e adolescência. O evento teve início no dia 12 deste mês e vai até o dia 30.

Naiza Sá explica que integrou a delegação brasileira, comandada pela Ministra de Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e que o objetivo da missão era prestar contas e apresentar os avanços e desafios na implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança diretamente ao órgão de tratado da ONU e à comunidade internacional. “Foi importante para relatar os avanços nas políticas públicas de saúde que o Brasil tem desenvolvido para crianças e adolescentes, além de mostrar que o Brasil conta com sistemas de informação em saúde consolidados. Também importante para reconhecer nossos desafios, onde ainda precisamos avançar, a fim de garantir a proteção integral de crianças e adolescentes do Brasil”, destacou a professora, que atuou no evento como representante do Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania.

O público presente era composto de peritos do Comitê dos Direitos da Criança (CRC), sociedade civil e a delegação brasileira. Durante a sabatina, as perguntas abordaram vários temas, como segurança alimentar, violência e acesso à educação, entre outros relativos aos direitos de crianças e adolescentes. O comitê da ONU ainda vai enviar um relatório da sessão com base nas respostas do governo.

A delegação brasileira também contou com representantes dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE); da Educação (MEC); do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); da Saúde (MS); da Cultura (MinC); das Mulheres (MMulheres); além do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Naiza Sá também participou de um Side Event, da Assembleia Mundial da Saúde, sobre o monitoramento do marketing digital dos substitutos do leite materno, organizado pelo IDEC e Ibfan com o apoio do Ministério da Saúde.

Sobre a professora

Naiza Nayla Bandeira de Sá possui graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Pará (2009), mestrado em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília (2011), doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2015) e Pós-Doutorado em Biologia pela Universidade de Aveiro, Portugal (2022). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Pará e está cedida para o Ministério da Saúde, onde atua na coordenação Geral de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes e Promoção da Cultura de Paz. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: sistemas de vigilância em saúde/ epidemiológica, vigilância de violências e acidentes no sistema de saúde, vigilância de doenças crônicas não transmissíveis (adultos e adolescentes); inquéritos de Saúde de base populacional. Também tem experiência nas áreas: epidemiologia nutricional, comportamento alimentar e segurança alimentar e nutricional.

Telessaúde UFPA realiza webconferência sobre Vigilância do Óbito Indígena

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Vigilância do Óbito Indígena” no dia 06 de junho.  O tema será ministrado pela enfermeira e mestra em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, Wesllana Ferreira, que abordará todos os aspectos relevantes desde os conceitos e fluxos até a investigação dos casos. O evento será às 15h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a conferencista Wesllana Ferreira, a webconferência abordará conceitos, fluxos, principais sistemas de informação e documentos oficiais utilizados na vigilância do óbito indígena, com ênfase no processo de investigação oportuna de óbitos prioritários na saúde. “Levamos em consideração que através da investigação, é possível identificar fatores de risco, erros de diagnóstico e tratamento, e falhas na rede de saúde, permitindo intervenções para prevenir futuros óbitos”, destaca a conferencista.

Wesllana Ferreira também ressalta que a expectativa é que, ao final da webconferência, o participante compreenda sobre as etapas da identificação, notificação, investigação oportuna dos óbitos e seja capaz refletir sobre a evitabilidade desse óbito”, diz a conferencista. “O objetivo é que se possa planejar intervenções capazes de melhorar a qualidade dos serviços de saúde indígena e desenvolver políticas públicas mais eficazes”, acrescenta.

Sobre a conferencista

Wesllana de Oliveira Ferreira Gonçalves é enfermeira, com graduação em bacharelado e licenciatura plena em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará (UFPA) (2017) e mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde (PPGEVS) do Instituto Evandro Chagas (IEC)(2020). Atuou como enfermeira epidemiologista no Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest Estadual) da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA) (2022/2023), coordenadora de Pesquisa de Campo do Projeto CUIDA Chagas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/FIOCRUZ)(2022 a 2024) e é técnica sanitarista do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Guamá Tocantins – Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS).

Entrega de equipamentos do Telessaúde UFPA chega em Abaetetuba

O Telessaúde UFPA fez a entrega de equipamentos de ECG no município de Abaetetuba, localizado na mesorregião nordeste do Pará. A entrega foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Victória Tavares e no kit contém um computador e um eletrocardiógrafo digital para serem usados nos serviços de Tele-ECG. Além disso, foi realizada capacitação de profissionais da área da saúde para o uso do serviço de Tele-ECG e demais serviços disponibilizados pelo núcleo na plataforma telessaude.ufpa.br e também uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Abaetetuba.

A cerimônia de entrega dos equipamentos contou com a presença do coordenador da Atenção Primária à Saúde (APS) do município, Alan Almeida; do gerente da UBS Ary Lobato, Luan da Silva Bentes; da secretária municipal de saúde, Raimunda Rosa Rodrigues Carvalho e da coordenadora da regulação, Ana Karina Ribeiro. O objetivo da entrega dos equipamentos e da capacitação dos profissionais é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS dos municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Além disso, com a implementação do serviço se evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município-polo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

O município de Abaetetuba já executa o serviço de tele-diagnóstico desde 2024, com equipamento próprio. E com a aquisição de equipamentos para o serviço de Tele-ECG, o sistema municipal de saúde ampliará a disponibilização de mais esse serviço importante para os seus munícipes. A capacitação para os técnicos da área da saúde contou com a presença das técnicas de Enfermagem, Erica Conceição e Marcilene Rodrigues, além do gerente da UBS, Luan Bentes.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Moju

O Telessaúde UFPA segue a entrega de equipamentos de ECG nos municípios paraenses em que tem atuação. No dia 29 de abril a entrega foi feita o município de Moju, localizado na região do Baixo-Tocantins. A entrega de um kit de serviços de Tele-ECG, que compreende um computador e um eletrocardiógrafo digital, foi coordenada pela relações institucionais do núcleo, Victória Tavares. Além disso, também foi realizada capacitação de profissionais da área da saúde para o uso da plataforma e do serviço de Tele-ECG e demais serviços disponibilizados pelo núcleo a partir de uma parceria com a Secretaria de Saúde do município.

A cerimônia de entrega contou com a presença do coordenador APS, Edimilson Barra, do gerente da ESF Pedreira, Ana Cristina Rodrigues e da técnica de ECG, Maquelhe Barra. Os aparelhos serão destinados à população de Moju, que vai passar a contar com a rapidez do eletrocardiograma digital nos exames de cardiologia.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Webconferência debate Fitoterapia e plantas medicinais na saúde

O Telessaúde UFPA iniciará nesta segunda-feira (26) a primeira de uma série de webconferências com temáticas da área da saúde relacionadas à COP-30 e as discussões climáticas. A webconferência “Fitoterapia e plantas medicinais: política, regulação e aplicação” será ministrada pelo professor do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (UFPA), Prof. Tit. Dr. Wagner Barbosa, que vai abordar todos os aspectos relevantes sobre o uso da fitoterapia e plantas medicinais no âmbito da saúde. O evento será às 10h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS) no Estado do Pará.

Segundo o conferencista Wagner Barbosa, na primeira parte de sua webconferência será feita uma ambientação histórico-geográfica da fitoterapia na antiguidade e no mundo inteiro, chegando no Brasil até os dias atuais. “Faremos uma análise do arcabouço político, em termos de políticas públicas para a implantação da fitoterapia na atenção básica”, explica. Além disso, a palestra também tratará sobre os instrumentos de regulação da fitoterapia para a sua aplicação racional e responsável na APS. “Nós também trataremos de instrumentos que permitem a aplicação da fitoterapia na ponta do serviço, diretamente na relação com o usuário”, complementa o conferencista.

No Brasil, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) foi criada em 2006 e visa garantir o acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos no país, promovendo a sustentabilidade da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Segundo informações do Ministério da Saúde, a regulação abrange diversas etapas, desde o cultivo e manipulação até a produção e comercialização, com foco nas boas práticas e na segurança dos produtos. A aplicação da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) e em outros contextos de saúde busca a integração com as práticas tradicionais e a promoção da saúde em diferentes níveis. Para saber mais informações sobre essa política nacional e todas as questões relacionadas à temática da fitoterapia e plantas medicinais é só participar da webconferência.

Sobre o conferencista

Wagner Luiz Ramos Barbosa é farmacêutico Industrial pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980); Mestre em Química pelo Instituto Militar de Engenharia-RJ (1980) e Doutor em Ciências Naturais pela Universidade de Bonn, Alemanha (1994). Em 1997, ingressou como professor da Universidade Federal do Pará, onde se tornou Professor Titular da Faculdade de Farmácia, em 2015. De 2006 a 2019, foi orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (Mestrado); desde 2015, é orientador do Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica (Doutorado); e desde 2008, atua no Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia-PPGEDAM (Mestrado e Doutorado). É revisor de diversos periódicos científicos nacionais e internacionais, como o Journal of Ethnopharmacology, e foi Membro e Consultor Ad hoc do Comitê Técnico Temático de apoio à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas da Farmacopeia Brasileira (2002-2018).

Desde maio de 2015 é Membro Titular da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil e membro do Conselho Deliberativo de três Unidades de Conservação, todas no Estado do Pará. Em agosto de 2023, foi nomeado Presidente da Rede Paraense de Fitoterapia. Em maio de 2024, foi confirmada a sua lotação no Núcleo de Meio Ambiente, atuando como Etnofarmacêutico, acadêmico interdisciplinar que lida com Fitoterapia e Políticas Públicas envolvendo Natureza, Saúde e Cidadania, fazendo a ponte entre Ciências Farmacêuticas e Ciências Sociais.

Telessaúde UFPA disponibiliza webconferências sobre Mpox

O Telessaúde UFPA possui duas webconferências sobre Mpox disponíveis para acesso em seu site (telessaúde.ufpa.br) e em sua página no YouTube (Telessaúde UFPA), que podem ser consultadas por profissionais de saúde que queiram melhorar a sua qualificação para atuar no atendimento de casos da doença. As webconferências “Mpox”, ministrada pela infectologista Rita Medeiros, e “Vigilância de Mpox no estado do Pará”, ministrada pela coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Veronilce Borges, são importantes ferramentas de educação continuada para profissionais de saúde, em especial aqueles que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS).

No Pará já foram confirmados 19 casos de Mpox até 23 de abril deste ano, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Duas mortes após complicações da doença também já foram registradas este ano. Desse total de registros, 14 casos foram em Belém; 3 em Ananindeua, 1 em Marituba e um caso importado de outro estado. A doença chamou mais atenção no estado depois da repercussão da morte do cantor Gutto Xibatada, cuja causa ainda está sob investigação.

MPOX

A Mpox é uma zoonose viral, ou seja, é transmitida entre pessoas e animais. A transmissão se dá, por exemplo, por contato próximo a fluidos corporais de uma pessoa contaminada ou por arranhões ou mordida do animal com a doença. Alguns dos sintomas são dor de cabeça, gânglios inchados e erupções na pele.

A doença é causada pelo vírus chamado MPXV (do inglês, monkeypox virus). Esse vírus pertence à família dos Orthopoxvirus, um dos maiores e mais resistentes vírus de DNA já conhecidos.

Serviço:

A webconferência “Mpox”, ministrada pela infectologista Rita Medeiros pode ser assistida no link: https://youtu.be/ChXyglNJOtg?si=Now-8RLU2B1epQzK

A webconferência “Vigilância de Mpox no estado do Pará”, ministrada pela coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Veronilce Borges pode ser assistida neste link: https://youtu.be/c4wC2goN6LA?si=oZYF9VO6T7e7MEpL

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de eletrocardiograma em Óbidos

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, no município de Óbidos, que fica na mesorregião do Baixo Amazonas, no dia 15 de abril. A relações institucionais do núcleo, Renata Durval, coordenou o trabalho de entregas de um eletrocardiógrafo digital e um computador junto com a coordenadora administrativa do núcleo, Nayara Faro. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos. A agenda no município também contou com a realização de capacitações com profissionais da área da saúde e reunião com o Conselho Municipal de Saúde do município.

Na cerimônia de entrega do computador e do eletrocardiógrafo digital em Óbidos estiveram presentes Luana Borges, que é secretária adjunta municipal de saúde e Adriana Cativo, que é diretora da unidade de saúde Jofre de Matos Cohen, local onde foram instalados o eletrocardiógrafo digital e o computador, que foram entregues pelo Telessaúde UFPA. A equipe técnica do núcleo também realizou treinamentos com os profissionais de saúde para solicitação do serviço de tele-ECG, como médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, foi realizada uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Óbidos para apresentação do serviço de Telessaúde.

O objetivo da entrega dos equipamentos e da capacitação dos profissionais é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Além disso, com a implementação do serviço se evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Entrega de equipamentos pelo Telessaúde UFPA chega em Juruti

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, no município de Juruti, na mesorregião do Baixo Amazonas, no dia 14 de abril. A relações institucionais do núcleo, Renata Durval, coordenou o trabalho de entregas de um eletrocardiógrafo digital e um computador junto com a coordenadora administrativa do núcleo, Nayara Faro. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde de Juruti. A agenda no município também contou com a realização de capacitações com profissionais da área da saúde.

A cerimônia de entrega dos equipamentos foi realizada com a participação da secretária municipal de saúde de Juruti, Alynne Coutinho e do conselho municipal de saúde. Durante a agenda no município também foram realizadas capacitações com técnicos de enfermagem e enfermeira, no Hospital municipal de Juruti Francisco Rodrigues, para a utilização da plataforma telessaúde.ufpa.br para uso do serviço de Tele-ECG. O objetivo da entrega dos equipamentos e da capacitação dos profissionais é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Além disso, com a implementação do serviço se evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Webconferência debate Saúde Indígena e Interculturalidade

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Saúde Indígena e Interculturalidade” no dia 29 de abril.  O tema será ministrado pelo médico doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Basta e pela antropóloga e doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luciane Ouriques Ferreira. O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo o conferencista, Paulo Basta, a webconferência pretende destacar alguns elementos da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI). “O objetivo é dar um enfoque na importância do atendimento intercultural e adaptado à realidade vivenciada nas aldeias”, diz o médico. “Além disso, pretendo falar a respeito da rica sociodiversidade nativa existente no Brasil, e apontar os principais desafios em saúde que as populações indígenas enfrentam”, complementa.

A webconferência será, portanto, uma oportunidade para os profissionais da área da saúde, que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS), entrarem em contato com conhecimentos que vão possibilitar um atendimento mais adequado aos indígenas e que respeita a multiculturalidade dos povos tradicionais.  

“Eu pretendo compartilhar resultados de pesquisas realizadas com o povo indígena Guara e Kaiowá de Mato Grosso do Sul, na perspectiva da interculturalidade, destacando a importância das plantas medicinais e dos detentores de conhecimentos tradicionais nos cuidados em saúde nas comunidades”, conclui o pesquisador, que dividirá a webconferência com a antropóloga Luciane Ouriques Ferreira, que contribuirá com conhecimentos e um olhar antropológico para esses atendimentos com indígenas.

Sobre os conferencistas

Paulo Cesar Basta é médico (1993) e Doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz (2005). Atua como pesquisador na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) desde 2006. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Epidemiologia em Saúde Pública (PPGESP) da ENSP/Fiocruz. É coordenador dos grupos de pesquisa: “Ambiente, Diversidade e Saúde” e “Epidemiologia e Controle da Tuberculose em Áreas Indígenas”, ambos certificados pelo CNPq. Coordena e participa de projetos e iniciativas que visam melhorar a saúde pública no Brasil, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade social e sanitária. Atua como supervisor do Programa Mais Médicos para o Brasil em territórios indígenas da Amazônia desde 2013. É autor e coautor de diversos artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, abordando temas como desigualdades em saúde, vigilância epidemiológica e ambiental, e políticas públicas voltadas para populações indígenas. É produtor cultural e coordenador do projeto Ciência e Poesia.

Luciane Ouriques Ferreira possui Licenciatura Em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Possui pós-doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (2016), em Antropologia do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina (2017) e em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Sul da Bahia. Tem experiência em pesquisa, extensão e ensino universitário, na elaboração de conteúdos formativos, na gestão de projetos e formulação de políticas públicas e judiciárias, em consultorias e assessorias prestadas a organismos internacionais, a setores governamentais e a organizações não governamentais. Atua nas áreas de antropologia e de saúde coletiva com os temas: etnologia ameríndia, saúde coletiva, articulação de saberes em saúde e medicinas indígenas, saúde mental e psicanálise, antropologia do Estado, gestão de projetos, políticas públicas e judiciárias, proteção à infância e à juventude, direitos humanos e diferenciados.

Entregas de equipamentos pelo Telessaúde UFPA seguem para Limoeiro do Ajuru

A agenda de entregas de equipamentos do Telessaúde UFPA seguiu para o município de Limoeiro do Ajuru, na região do Tocantins, no Pará, nos dias 02 e 03 de abril. A relações institucionais do núcleo, Victória Tavares, coordenou o trabalho de entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Ajuru, para atender a população daquele município. Além disso, a agenda no município também realizou capacitação com médicos(as), enfermeiras(os) e técnicos de ECG, além de uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde.

Uma cerimônia de entrega dos equipamentos foi realizada, no dia 02, na Unidade Básica de Saúde Cuba e contou com a presença da secretária municipal de saúde, Maria José Pantoja, e da coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS) do município, Juliane Tavares. No mesmo dia, foi realizada uma capacitação com os técnicos que vão utilizar o serviço de Tele-ECG na plataforma do Telessaúde UFPA (telessaude.ufpa.br).

No dia 03, pela manhã, foi realizada uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Limoeiro do Ajuru para tratar dos serviços prestados pelo núcleo naquele município. Além disso, também foi realizado uma capacitação com médicos(as) e enfermeiras(os) que atuam na rede municipal de saúde. O objetivo do serviço de Tele-ECG ofertado pelo Telessaúde UFPA é contribuir para um maior acesso aos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

É importante ressaltar que a aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Cametá

O cronograma de entregas de equipamentos do Telessaúde UFPA segue a todo vapor! Desta vez, a entrega foi feita no município de Cametá, no nordeste paraense, nos dias 01 e 02 de abril. A relações institucionais do núcleo, Victória Tavares, coordenou o trabalho de entrega de um equipamento eletrocardiógrafo digital e um computador para ser usado nos serviços de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Cametá, para atender a população daquele município. Além disso, a agenda no município também realizou capacitação com técnicos de ECG e reunião com o Conselho Municipal de Saúde.

Uma cerimônia de entrega dos equipamentos foi realizada, na tarde do dia 1°, no Centro de Diagnósticos, unidade onde serão realizados os eletrocardiogramas (ECG). Na ocasião, estiveram presentes o secretário municipal de saúde, João Batista Monteiro Neto; a coordenadora da APS, Paule Almeida Gama; a diretora da unidade Edulcira Gonçalves de Carvalho e os técnicos que ficarão responsáveis pela realização do ECG, Rosiel de Freitas Viana e Juliane Melo e Silva.

Ainda nesta tarde, foi realizada uma capacitação com os técnicos que vão utilizar o serviço de Tele-ECG na plataforma do Telessaúde UFPA (telessaude.ufpa.br). Além disso, no dia 02, pela manhã, foi realizada uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde de Cametá para tratar dos serviços prestados pelo núcleo naquele município. O objetivo do trabalho é contribuir para um maior acesso aos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Ananindeua

O Telessaúde UFPA fez entrega de equipamentos, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), no dia 26 de março. A relações institucionais do núcleo, Renata Durval, coordenou o trabalho de entregas de quatro eletrocardiógrafos digitais e um computador. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com a Secretarias Municipal de Saúde de Ananindeua. A agenda no município também contou com a realização de capacitações com profissionais da área da saúde.

As entregas dos equipamentos foram feitas na UBS do Distrito Industrial, Policlínica do Paar, Policlínica Dr. Carlos Guimarães, localizada na Cidade Nova 8, e a Policlínica do Jaderlândia. Participaram das cerimônias de entrega a secretária municipal de saúde de Ananindeua, Dayane Lima, a diretora técnica, Sâmia Borges, a diretora de Alta e Média Complexidade, Cintia Gomes, a interlocutora do Telessaúde na SESAU, Daycione Borges e a diretora da Policlínica do Distrito Industrial, Bruna Torres, e membros do Conselho Municipal de Saúde.

Durante a agenda de entregas de equipamentos também foram realizadas capacitações com técnicos de enfermagem e enfermeiros para a utilização da plataforma telessaúde.ufpa.br para uso do serviço de Tele-ECG. O objetivo da entrega dos equipamentos é garantir o acesso ao serviço de Tele-ECG, que contribuirá para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.

A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.

Telessaúde UFPA entrega equipamentos de ECG em Soure e Salvaterra

O Telessaúde UFPA fez entregas de equipamentos nos municípios de Soure e Salvaterra, no Marajó, entre os dias 20 e 28 de março. A relações institucionais do núcleo, Regiane Padilha, coordenou o trabalho das entregas nos dois municípios marajoaras, onde cada município recebeu um kit com um eletrocardiógrafo digital e um computador. Os equipamentos são destinados para uso no serviço de Tele-ECG, que será prestado pelo Telessaúde UFPA, por meio de parcerias com as secretarias municipais de Saúde de Soure e de Salvaterra. Além disso, a agenda do núcleo nos municípios foi extensa e também contou com capacitações de profissionais de saúde da rede municipal das duas cidades.


Em Salvaterra, a entrega dos equipamentos foi feita em cerimônia na qual participaram a secretária municipal de Saúde, Gabriela Portal, a coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS), Juliana Santos; e a diretora do Hospital Municipal Dr. Almir Gabriel, Noemia Araújo, local onde funcionará o serviço de Tele-ECG no município. A agenda de capacitações foi realizada com médicos e enfermeiros para a utilização da plataforma telessaúde.ufpa.br para uso do serviço de Tele-ECG.


Em Soure, além da entrega do kit de equipamentos, também foram realizadas capacitações com médicos e enfermeiros. O objetivo com a agenda de entregas de equipamentos e capacitações é contribuir para uma maior rapidez nos laudos de eletrocardiogramas, melhorando os atendimentos cardiológicos na APS de municípios mais distantes e que enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A implementação do serviço e emissão de laudos com rapidez também evita os deslocamentos dos pacientes para a capital Belém ou para algum município pólo, e garante o acesso ao serviço na cidade onde moram.
A aquisição dos equipamentos foi feita com recursos do Novo PAC da Saúde, do Ministério da Saúde, que está direcionando investimentos em infraestrutura com o objetivo de ampliar os serviços do SUS da rede primária à especializada para cobrir vazios assistenciais em saúde.