Autor: Avelina Castro

Telessaúde lança curso online “Processo de Trabalho na Atenção Primária à Saúde”

O Telessaúde UFPA/Ebserh está lançando o curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na Atenção Primária à Saúde”, nesta segunda-feira (22). O curso é destinado à capacitação dos profissionais integrantes das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de Atenção Primária à Saúde (APS), possui 60 horas e é totalmente online. A cerimônia de lançamento será na Escola do SUS do Município de Belém (Av. Generalíssimo Deodoro, nº01), a partir das 9h, com uma aula inaugural ministrada pela Profa. Ma. Cybelle Cristina Pereira Rodrigues. As aulas serão acessadas por meio da plataforma telessaude.ufpa.br e a primeira turma será composta por 40 agentes comunitários de saúde (ACS’s) da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).

O curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na Atenção Primária à Saúde” integra as ações de Tele-Educação do projeto, cujos serviços são voltados para a capacitação dos profissionais da área de saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade dos atendimentos da população no âmbito da APS.

Segundo a coordenadora do Tele-Educação, enfermeira Leidiana Lopes, nesse primeiro momento, o curso terá como turma inaugural, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), com quem o projeto possui parceria em vários serviços.

Sobre o curso

O curso autoinstrucional “Processo de Trabalho na Atenção Primária à Saúde” tem metodologia baseada na problematização (Arco de Magherez), partindo da situação problema apresentada em cada módulo. “Essa metodologia proporciona autonomia nos alunos para construir sua dinâmica de estudos, mas é preciso que todos tenham regularidade no acesso e leitura do material disponibilizado no ambiente virtual”, destaca Leidiana Lopes, acrescentando que os conteúdos serão apresentados na forma de texto, animações, mapas, conteúdos interativos e outras formas pedagógicas.

Os temas abordados no curso serão apresentados em três módulos: 1 – SUS, Atenção Primária a Saúde e Território; 2 – Organização do trabalho em equipe e gestão do cuidado na APS e 3 –  Mecanismos de Coordenação de cuidados: As Redes de Atenção em Saúde. O objetivo principal é que o aluno, ao final do curso, potencialize seus conhecimentos para facilitar o processo de trabalho em equipe multiprofissional no SUS, mais especificamente na ESF, de acordo com a realidade territorial de cada município.

Todos os ensinamentos do curso são pensados e direcionados para ajudar os profissionais da área da saúde no cotidiano de suas atividades nas unidades de saúde de APS, tendo como público-alvo: integrantes das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) e de Atenção Primária à Saúde (APS), que atuam nos municípios do Estado do Pará e estudantes de graduação e pós-graduação da área da saúde. Mas, o curso também estará com inscrições abertas para profissionais interessados de todo o país.

Online, interativo e com acessibilidade

O curso é inteiramente online, de forma autoinstrucional, e utiliza recursos educacionais, como textos, vídeos, animações, mapas, jogos, entre outros de formato interativo, garantindo melhor apreensão dos conteúdos pelos alunos. Além disso, a plataforma é totalmente responsiva, ou seja, você pode estudar tanto em desktops quanto em aparelhos móveis. O participante também pode baixar todo o conteúdo do curso para estudar de maneira off-line, exclusivamente, pelo aplicativo da plataforma Moodle.

A plataforma também conta com opções de acessibilidade que promovem a inclusão, como tradutor de libras e audiodescrição. O processo de avaliação será feito ao final de cada módulo, quando o aluno realizará uma atividade que avaliará o conhecimento adquirido. A emissão do certificado está condicionada a realização completa do curso e alcance de 70% de acertos nas atividades. Ao finalizar o curso, o aluno poderá, ainda, solicitar o certificado via plataforma Moodle.

Telessaúde fecha ciclo de capacitações com gestores e enfermeiros em Barcarena

A equipe do Telessaúde UFPA/Ebserh concluiu a agenda de atividades em Barcarena, com as capacitações de gestores e enfermeiras(os), nos dias 11 e 12 de janeiro. Os profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) da rede municipal receberam informações sobre como utilizar os serviços disponibilizados na plataforma telessaude.ufpa.br para qualificar o atendimento à população do município, fechando diagnósticos com mais eficácia.

O médico responsável pela interlocução no municipio de Barcarena, Dr. Paulo Henrique da Silva acompanhou toda a agenda de capacitações que foi pactuada com o projeto. Durante a apresentação dos serviços, a equipe do Telessaúde orientou sobre como utilizar os serviços de teleconsultoria e telediagnóstico da plataforma do Telessaúde UFPA/Ebserh. O objetivo da atividade é desenvolver um sistema de fluxo de uso contínuo dos serviços do projeto, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade dos atendimentos de saúde da população de Barcarena.

Foto: Telessaúde UFPA/Ebserh

Telessaúde realiza capacitações com médicos em Barcarena

A equipe do Telessaúde UFPA/Ebserh segue a sua agenda de atividades em Barcarena. Na manhã desta terça-feira (09), a coordenadora geral do projeto, Profa. Dra. Socorro Castelo Branco e equipe realizaram capacitações com os médicos da rede municipal de saúde sobre os serviços disponibilizados na plataforma telessaude.ufpa.br.

Nesse primeiro dia de capacitação, o médico responsável pela interlocução no municipio de Barcarena, Dr. Paulo Henrique da Silva, e os demais médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) do município participaram da capacitação para aprenderem a utilizar os serviços de teleconsultoria e telediagnóstico da plataforma do Telessaúde UFPA/Ebserh. O objetivo da atividade é desenvolver um sistema de fluxo de uso contínuo dos serviços do projeto, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade dos atendimentos de saúde da população de Barcarena.

Nesta quarta-feira (10) a equipe seguirá a agenda de capacitação dos médicos da rede municipal de saúde para uso da plataforma do Telessaúde UFPA/Ebserh. E nos dias 11 e 12, a capacitação se estenderá para as(os) enfermeiras(os) e gestores para uso da plataforma.

Foto: Telessaúde UFPA/Ebserh

Telessaúde realiza visita técnica em Barcarena para organizar fluxos dos serviços de parceria

O Telessaúde UFPA/Ebserh está seguindo a sua agenda de visitas técnicas aos municípios parceiros. Nesta segunda-feira (08), a equipe profissional, comandada pela coordenadora geral do projeto, Profa. Dra. Socorro Castelo Branco desembarcou no município de Barcarena, onde está sendo realizada uma extensa agenda de atividades, como apresentações e capacitações nos serviços disponibilizados na plataforma telessaude.ufpa.br.

Na manhã de segunda-feira (08), a equipe reuniu com a equipe de gestão da saúde do município para a construção de fluxos e apresentação da plataforma de teleconsultoria com o apoio à regulação. Estiveram presentes o Dr. Paulo Henrique da Silva, que é o médico responsável pela interlocução no municipio de Barcarena, além dos profissionais da equipe do Departamento de Regulação: Luciana dos santos (diretora) e Silmara de Miranda e Maria Luciana dos Anjos, ambas do departamento administrativo.

Nesta terça-feira (09) a equipe seguirá a agenda com a capacitação dos médicos da rede municipal de saúde para uso da plataforma do Telessaúde UFPA/Ebserh. As atividades seguirão no município nos dias 11 e 12, com a capacitação dos enfermeiros e gestores para uso da plataforma.

Foto: Telessaúde UFPA/Ebserh

Novo surto de Covid-19 é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Novo surto de Covid-19 e o manejo na APS”, no próximo dia 16 de janeiro.  O tema será ministrado pela médica infectologista Rita Medeiros, que possui mestrado e doutorado em Virologia Médica pela Universidade Paris 7 – Instituto Pasteur. A palestrante vai abordar sobre o tratamento da Covid-19 e orientar sobre o manejo dos pacientes nas unidades de Atenção Primária à Saúde a partir das novas orientações e recomendações científicas. O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Em Belém, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) registrou duas mortes por covid-19 nas duas últimas semanas de 2023. E no dia 27 de dezembro, o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), da Universidade Federal do Pará (UFPA), divulgou um alerta epidemiológico sobre a necessidade de ações de prevenção e controle da covid-19 e outros vírus respiratórios que estão circulando na capital.

A conferencista Rita Medeiros, que também é gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário João de Barros Barreto, destaca a importância de atuação do sistema de saúde para o enfrentamento a esse novo surto da Covid-19. Em suas redes sociais, a infectologista destacou que Belém vive um surto de Covid-19 e que os profissionais ainda não estão familiarizados com a indicação e prescrição de medicamentos mais atualizados que são indicados para pessoas com maior risco para desenvolver a forma grave da doença. “Médicos e médicas das urgências e emergências e UBS, informem-se sobre o fluxo junto à unidade de saúde do seu município!”, disse a conferencista em suas páginas nas redes sociais. E é para falar sobre as novas medicações e orientações de manejo dos pacientes de Covid-19 que a infectologista fará a sua webconferência.

A COVID-19 é uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG) infecciosa, causada por coronavírus, que leva o nome de SARS-CoV-2. A doença tem alta transmissibilidade e ocasiona sintomas leves a graves, gerando elevada demanda por cuidados intensivos e milhares de óbitos. Em relação ao aumento do número de casos da doença em Belém, por meio de nota divulgada na imprensa, a Sesma confirmou que “a rede municipal de saúde de Belém registra um aumento nos atendimentos de pacientes apresentando sintomas de Síndromes Gripais (SG) e infecções sazonais” que ocorrem com mais frequência neste período de chuvas na Amazônia. Por essa razão, a Prefeitura de Belém está reforçando a importância da intensificação das ações de prevenção e controle da covid-19 (e outros vírus respiratórios no município), em especial, mantendo a vacinação em dia.

Sobre a conferencista

A infectologista Rita Catarina Medeiros Sousa possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Pará (1993), residência médica em Infectologia pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto/UFPA (1995), especialização em bioquímica com ênfase em biologia molecular pela Universidade Paris 7 (1997), mestrado em Virologia Médica pela Universidade Paris 7 – Instituto Pasteur (1998) e doutorado em Virologia Médica pela Universidade Paris 7 – Instituto Pasteur (2002). Atualmente é professora associada IV da Universidade Federal do Pará, onde ministra aulas nas disciplinas de infectologia e virologia e desenvolve atividades de pesquisa e extensão no Núcleo de Medicina Tropical e Hospital Universitário Joao de Barros Barreto.

É pesquisadora colaboradora do Instituto Evandro Chagas – Laboratório de Vírus Respiratórios. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Virologia, atuando principalmente nos seguintes temas: influenza e outros vírus respiratórios, chikungunya, raiva e HTLV. É membro do Comissão Estadual de Residência Médica – CEREM/Pará; integra o Comitê Cientifico de COVID-19 e outras infecções respiratórias virais da Sociedade Brasileira de Infectologia. Exerce a função de gerente de atenção a saúde do Hospital Universitário João de Barros Barreto – UFPA desde 2021.

Arte: Telessaúde UFPA/Ebaserh

Telessaúde constrói Plano de Ação em parceria com o município marajoara de Salvaterra

O Telessaúde UFPA/Ebserh segue seu trabalho de construção de parceria com os municípios paraenses. Nesta segunda-feira (08), uma equipe técnica esteve em visita ao município de Salvaterra, no Arquipélago do Marajó, onde foi realizada uma reunião de construção do plano de ação com a gestão municipal de saúde do município. O projeto já possui parceria fechada com o referido município e, agora, está trabalhando nos detalhamentos para a execução dos serviços que são oferecidos na área da saúde, voltados de forma especial para a melhoria da qualidade dos atendimentos na área da Atenção Primária à Saúde (APS).

            A relações institucionais do Telessaúde UFPA/Ebserh, Regiane Padilha, reuniu na tarde desta segunda-feira (08) com a equipe da gestão municipal de saúde de Salvaterra. Entre os presentes estavam o secretário de Saúde de Salvaterra, Wlademir Araújo dos Santos, e a coordenadora da Atenção Primária à Saúde (APS) do município, Suelen Oliveira.

            A agenda de visita está extensa e prevê também outras duas atividades nesta terça-feira (09), que são: capacitação com a equipe de médicos(as) da APS do município (manhã) e capacitação de técnicos e enfermeiras(os) para o uso dos serviços de Tele-ECG e Teledermatologia, ambos por meio da plataforma telessaude.ufpa.br.

Foto: Acervo Telessaúde UFPA/Ebserh

Número de profissionais do programa Mais Médicos aumenta 105% em 2023

Um balanço realizado pelo Ministério da Saúde aponta que o programa Mais Médicos registrou um aumento de 105% no número de profissionais atuando em 2023. Com 28,2 mil vagas preenchidas em 82% do território nacional, segundo a pasta, foram beneficiadas pelo programa cerca de 86 milhões de pessoas. Durante o período, 744 novos municípios passaram a ser atendidos pelo programa.

Um outro dado importante revelado pelo levantamento é que todos os 34 distritos sanitários indígenas do país foram integrados ao Mais Médicos. Na Amazônia, no território Yanomami, o número de profissionais mais que triplicou, aumentando de nove para 28. Ao todo, são 977 novos profissionais atuando na saúde indígena.

O levantamento revela também que em edições anteriores do Mais Médicos, 41% dos participantes desistiram do programa “por falta de perspectiva profissional”. Mas, a partir da retomada, em 2023, o Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento, além de incentivos e benefícios, o que combate a desistência. 

O Mais Médicos é classificado pelo governo federal como uma grande estratégia nacional para a formação de especialistas. A expectativa é que, nos próximos anos, cada equipe de saúde da família passe a contar com um especialista. Atualmente, o país registra mais de 50 mil equipes de saúde da família e mais de 10 mil médicos de família e comunidade.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Vacina contra a Covid passa a integrar o Calendário Nacional de Vacinação

A vacinação contra a Covid para crianças de seis meses até cinco anos passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação. Os demais públicos do grupo prioritário também serão contemplados. A vacina passou a ser obrigatória para esse público a partir desta segunda-feira (01). A recomendação do Ministério da Saúde é aplicar a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove meses.

Segundo o MS para as crianças de seis meses a 5 anos será aplicada a Pfizer pediátrica de tampa vinho. Já para o público de 5 a 11 anos será aplicada a Pfizer de tampa laranja, que é indicada para essa faixa etária. A partir de 12 anos, será a vacina Pfizer bivalente (tampa cinza).

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, há vacina Pfizer baby no estoque no Ministério da Saúde, mas a posição da câmara técnica das sociedades brasileiras de Pediatria e de Imunizações é que seja utilizada nas crianças a vacina monovalente da Pfizer atualizada para a variante XBB. 1.5. O novo imunizante está aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Ministério da Saúde explica que a vacina de Covid pode ser aplicada junto às demais do calendário infantil, simultâneas ou com qualquer intervalo. Não há contraindicação. Porém, se a criança estiver com alguma doença febril aguda é necessário adiar a vacinação de Covid. Além disso, se houver alguma reação alérgica à primeira dose, deve-se tomar cuidado com a segunda e as próximas doses. Crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso também poderão se vacinar e deverão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira doses.

Além de pessoas maiores de seis meses e menores de cinco anos, fazem parte do grupo prioritário idosos, imunocomprometidos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema penitenciário e pessoas em situação de rua. Esse grupo prioritário precisa vacinar de Covid com a Pfizer bivalente (tampa cinza). O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que se houver aprovações regulatórias de novas vacinas, as recomendações e os esquemas poderão ser atualizados.

Telessaúde UFPA firma parceria com os municípios de Breves e Soure

O Telessaúde UFPA/Ebserh firmou parceria com os municípios do Marajó, Breves e Soure. A parceria foi firmada durante visita técnica realizada pelo projeto aos dois municípios marajoaras, nos dia 21 a 24 de novembro. Os encontros tiveram uma ampla programação, com reuniões de alinhamento e construção de planos de ação, além de capacitações sobre a plataforma e seus serviços para médicos(as), enfermeiras(os), técnicos da área da saúde e profissionais da área da gestão em saúde pública.

O município de Breves foi o primeiro a ser visitado pela equipe do Telessaúde UFPA/Ebserh, nos dias 21 e 22, onde foi realizada uma reunião com gestores da atenção básica e regulação do município, entre eles, a secretária municipal de saúde adjunta, Liliane da Silva Corrêa e equipe, com quem foi alinhado o plano de ação para a implementação do Telessaúde UFPA/Ebserh em Breves.

Durante a visita ao município também foi realizada a capacitação com enfermeiras, médicos e técnicos da Atenção Primária à Saúde, ocasião em que a Relações Institucionais do Telessaúde UFPA/Ebserh na Região do Marajó, Regiane Padilha e a coordenadora administrativa, Nayara Faro, mostraram como utilizar a plataforma do projeto para ter acesso aos serviços ofertados pelo projeto. Os serviços pactuados na parceria com Breves foram: Telediagnóstico (teledermatologia e tele-eletrocardiograma), a Teleconsultoria com apoio à regulação de algumas especialidades, como cardiologia, infectologia e endocrinologia.

A equipe do Telessaúde UFPA/Ebserh visitou, no dia 24, o município de Soure, onde a parceria foi iniciada com o alinhamento das primeiras ações para a implementação do projeto no município. O próximo passo será a construção de um plano de ação para a utilização dos serviços de acordo com as especificidades do município. Também ficou pactuado que, em breve, a equipe do Telessaúde UFPA/Ebserh retornará à cidade para realizar a capacitação dos profissionais que atuam na APS.

Em Breves, a reunião com a equipe de gestão do município contou com a participação da representante da coordenação da atenção básica, Ana Gabrielle Cavalcante, da secretária de saúde adjunta, Liliane da Silva Corrêa, da coordenação de regulação, Kelly Ferreira, coordenação de atenção especializada, Camila Sousa, e da coordenadora CAES, Andressa Lima.

Já em Soure, a reunião contou com a participação da Secretária Municipal de Saúde, Maria Helena Nazaré Gomes, da assessora da secretaria, Dirlene Pereira da Silva e do coordenador da Atenção Básica, Renato Marzano de Moura Júnior.

Foto: Divulgação

MS quer vacinar 6,6 milhões de pessoas contra a gripe no Norte

O Ministério da Saúde inicia nesta quarta-feira (22) uma ação de mobilização para incentivar a vacinação contra a influenza na Região Norte. O esforço para essa imunização se deve à chegada do chamado inverno amazônico, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe na região.

A vacinação segue até o dia 15 de dezembro, com o Dia D previsto para o próximo sábado (25) e o MS estima conseguir vacinar 6,6 milhões de pessoas na região. Foram enviadas 7 milhões de doses da vacina trivalente, que protege contra as três cepas que mais circulam no Brasil.

Por meio de nota, o ministério ressaltou que a vacina contra a gripe pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias entre cada uma.

Veja quem pode se vacinar:

– crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

– crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

– trabalhadores da saúde;

– gestantes;

– puérperas;

– professores dos ensinos básico e superior;

– povos indígenas;

– idosos com 60 anos ou mais;

– pessoas em situação de rua;

– profissionais das forças de segurança e de salvamento;

– profissionais das Forças Armadas;

– pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

– pessoas com deficiência permanente;

– caminhoneiros;

– trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

– trabalhadores portuários;

– funcionários do sistema de privação de liberdade;

– população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Com informações da Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Telessaúde participa de workshop sobre saúde visando a COP 30

Visando a agenda da COP 30, que será realizada em Belém em 2025, está sendo promovido nesta segunda e terça-feira, dias 20 e 21 de novembro, o Workshop de Ações e Serviços da Atenção Especializada. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com o Ministério da Saúde e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA). O objetivo é ampliar a oferta de ações e serviços de saúde com qualidade e em tempo oportuno com foco na COP 30.

A coordenadora do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, participou do evento, que está sendo realizado no auditório da Sespa, com transmissão online através do canal do Cosems no YouTube para ser acessado para participantes que não puderam deslocar-se até a capital. O evento está sendo acompanhado também por secretários municipais de Saúde de todo o Pará e equipes técnicas das Secretarias Municipais de Saúde.

O workshop está realizando palestras de equipes do Ministério da Saúde, que estão debatendo o Plano Nacional de Atenção Especializada em Saúde; o Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência; Departamento de Atenção Especializada e Temática; Departamento de Saúde Mental; além de um momento dedicado para a retirada de eventuais dúvidas ao final da programação.

Foto: Gabriel Carlos Rocha Villamar

Tuberculose é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “O manejo da Tuberculose na APS”, no dia 13 de dezembro.  O tema será ministrado pelo médico infectologista Julius Caesar Mendes Soares Monteiro, que tem mestrado em Saúde na Amazônia. O palestrante vai abordar o rastreamento, o tratamento e o acompanhamento das pessoas acometidas pela tuberculose, doença que é bastante tratada nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo o conferencista Julius Caesar, a webconferência trará informações sobre todos os aspectos importantes em relação ao tratamento da tuberculose em pacientes que são atendidos nas unidades de APS. “Eu vou apresentar dados da epidemiologia do agravo, definição de caso suspeito, caso confirmado, como realizar a investigação e a terapia e o segmento dos pacientes até a alta”, destaca o palestrante.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela micobactéria Mycobacterium tuberculosis, cuja transmissão ocorre por meio da via respiratória, através de aerossóis eliminados pela fala, tosse e espirros, podendo ser pulmonar ou extrapulmonar. Mas, destaca-se que a forma pulmonar da doença é a mais frequente e é também a responsável pela cadeia de transmissão da micobactéria. Pacientes que apresentem tosse há mais de três semanas são caracterizados como suspeita para tuberculose e devem ser investigados. Além disso, sudorese noturna, perda de peso e febre vespertina também são comuns nos quadros da doença.

Sobre o conferencista

Julius Caesar Mendes Soares Monteiro é médico infectologista, formado pela UFPA. Tem mestrado em Saúde na Amazônia e é doutorando em Doenças Tropicais, ambos pela UFPA. É também infectologista do complexo hospitalar universitário UFPA/EBSERH e médico do IFPA, além de ser médico referência em genotipagem para o HIV pelo ministério da saúde e membro da câmara técnica em antirretrovirais do estado do Pará.

Belém começa nova etapa de vacinação contra a gripe

Uma nova campanha de vacinação contra o vírus da Influenza tem início nesta segunda-feira (13), em Belém. A nova etapa faz parte do ajuste no calendário feito pelo Ministério da Saúde na estratégia do Plano Nacional de Imunização (PNI) em relação à Região Norte. A campanha segue até 15 de dezembro.

O Ministério da Saúde decidiu separar a vacinação contra o vírus da Influenza no Norte do Brasil por conta das diferenças da sazonalidade do vírus no Brasil e considerando o ciclo de chuvas na região, conhecido como inverno amazônico. Assim, a campanha que, normalmente, é realizada no primeiro semestre em todo o Brasil, em 2024, passará a acontecer no segundo semestre para a população do Norte do país.

Na capital paraense, somente no ano de 2023, já foram confirmados 29 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, sendo registradas seis mortes. A faixa etária com maior incidência é entre 40 e 59 anos.

De acordo com a nova mudança no calendário, a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) definiu o Dia D em 25 de novembro. A meta da campanha de vacinação contra a Influenza em Belém, neste ano, era de imunizar 518.182 pessoas. Foram vacinadas 360.324 pessoas, atingindo 72,62% da população estimada. A previsão é alcançar um maior número nesta segunda etapa de vacinação.

Na primeira etapa devem se vacinar os seguintes grupos prioritários:

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);

Gestantes em qualquer idade gestacional;

Puérperas (no período de até 45 dias após o parto);

Indígenas;

Ribeirinhos;

Quilombolas;

Trabalhadores de saúde;

Idosos com 60 anos ou mais de idade;

Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade.

Professores do ensino básico e superior;

Pessoa em situação de rua;

Pessoas com deficiência permanente;

População privada de liberdade com 18 anos e mais e funcionários do sistema de privação de liberdade;

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa;

Policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das forças armadas;

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário (motoristas e cobradores) urbano e de longo curso;

Trabalhadores portuários e caminhoneiros.

Postos de vacinação:

Os postos funcionam das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira:

USF Barreiro I – Pass. Mirandinha – 367

USF Terra Firme – Rua São Domingos esq da Passagem 02 de junho

USF Fama – Estrada do Tucunduba – Outeiro

USF Furo das Marinhas – Rod. Augusto Meira Filho–Furo das Marinhas Mosqueiro

USF Mangueirão – Rua São João -1

USF Quinta dos Paricás – Estrada do Maracacuera, 2477 – Icoaraci

USF Sucurijuquara – Estrada da Baía do Sol

USF Tenoné II – Rua 6ª linha-S/N ao lado da Fund. Paula Francinete

USF Combu – Furo do Combu – s/n

USF Paraíso Verde – Av. João Paulo II -entre pass. Classe A e cruzeiro

USF Parque Verde – Rua da Yamada

USF Eduardo Angelim – Conjunto Eduardo Angelim – Av. 17 de Abril-s/n

USF Paracuri I – Pass. Maura -218 Entre a 3ª e 4ª Rua

USF Radional – Av. Bernardo Sayão – Conj. Radional II Qd F-50 – Condor

USF Canal da Pirajá – Tv Barão do Triunfo- 1015 Esq.com a Rua Nova -Pedreira

USF Fidélis – Rua Pantanal – s/n – Outeiro

USF Souza – Av Almirante Barroso, dentro do Setran

USF Panorama XXI – Conj Panorama XXI QD 24 casa 11 –B Mangueirão

UBS Castanheira – Pass. Sol Nascente- Castanheira

UBS Portal da Amazônia – Rua Osvaldo de Caldas Brito-30 B- Jurunas

UBS Águas Lindas – Conj. Verdejantes I, 2ª Rua, S/N

UBS Baía do Sol – Av. Beira Mar, S/N – Mosqueiro

UBS Bengui II – Pass. Maciel, S/N – Ao lado da Escola Marilda Nunes

UBS Cabanagem – Rua São Paulo,S/N– Entre Rua São Pedro e Rua Olímpia

UBS Condor – Pass. Lauro Malcher, Nº 285

UBS Cotijuba – Rua Manoel Barata, S/N – Ilha de Cotijuba

UBS Curió – Pass.Eng.Alberto Engelhard – Estrada da Ceasa

UBS Fátima – Rua Domingos Marreiros, Nº 1664

UBS Guamá – Rua Barão de Igarapé-Miri, Nº 479

UBS Icoaraci – Rua Manoel Barata, Nº 840

UBS Jurunas – Rua Fernando Guilhon, S/N

UBS Maracajá – Tv. Siqueira Mendes, S/N

UBS Marambaia – Rod. Augusto Montenegro

UBS Outeiro – Rua Manoel Barata, S/N

UBS Paraíso dos Pássaros – Rua dos Tucanos

UBS Pratinha – Rod. Arthur Bernardes – Base Naval

UBS Providência – Av. Norte

UBS Sacramenta – Av.Senador Lemos –Esquina com Dr. Freitas

UBS Satélite – Conj. Satélite, WE 08

UBS Sideral – Rua Sideral – Esquina com Av. Brasil

UBS Tapanã – Rua São Clemente

UBS Telégrafo – Rua do Fio – Entre Pass. São João e Pass. São Pedro

UBS Terra Firme – Pass. São João, Nº 170 – Terra Firme

UBS Vila da Barca – Rua Cel Luiz Bentes –Próximo à Pedro A. Cabral

CSE Marco – Av. Rômulo Maiorana, 2558 – Marco

UBS Pedreira – Av. Pedro Miranda, esquina com Tv. Mauriti

Foto: Joyce Ferreira/Agência Belém

Pesquisa mostra que câncer é doença urológica mais temida pelos homens

Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa IDEIA revela que o câncer é a doença urológica mais temida pelos homens (58%), seguida pela impotência sexual (37%). Os dados fazem parte da pesquisa de percepção do homem sobre sua saúde, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio do Laboratório Adium, divulgada nesta quarta-feira (1º). O estudo foi feito por meio de aplicativo mobile com homens acima de 40 anos de todas as regiões do país.

Os dados da pesquisa também revelam que nos homens acima de 40 anos, apenas 32% se consideram muito preocupados com a própria saúde e 46% só vão ao médico quando sentem alguma coisa diferente. O percentual atinge 58% quando ele procura atendimento apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame de toque retal ainda desperta temor em um em cada sete homens. O receio é maior nos homens com idade acima de 60 anos.

Um outro destaque da pesquisa é que a maior proporção dos homens que só vão ao médico ao sentir algo está no grupo entre 40 e 44 anos (49%). Já o grupo que mostrou ter maior cuidado com a saúde é aquele acima de 60 anos, com 78%, afirmando que fazem exames a cada seis meses ou um ano. De acordo com a SBU, mesmo com esses números, metade dos homens com mais de 40 tem medo ou ansiedade quando pensa na sua saúde.

A maioria dos homens ouvidos disse saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%), mas a hiperplasia benigna (HPB), apesar de mais prevalente, é menos conhecida. Apenas 43% têm informações sobre ela. O desconhecimento da HPB é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos, somente 39% sabem o que é.

A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão algum grau de HPB. Os sintomas são: aumento da frequência de urinar durante o dia, diminuição da força e do calibre do jato urinário, dificuldade para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar e outros sintomas relacionados ao trato urinário. Todos esses sintomas ocorrem porque o aumento do tamanho da próstata pode comprimir a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Isso leva a uma obstrução parcial do fluxo urinário e causa os sintomas mencionados. A HBP também pode interferir no funcionamento da bexiga e dos rins.

Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, de janeiro a julho de 2023 indicam que houve 21.803 internações em decorrência da doença. A Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para a doença, é a existência de 71.730 novos casos anuais no período de 2023/2025. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2022 foram 16.292 óbitos pela doença, ou seja, 44 mortes por dia.

Recomendações

A recomendação da SBU é de que, mesmo sem apresentar sintomas, os homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Já aqueles que integram o grupo de risco, como afrodescendentes ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou obesos, devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos.

A análise da próstata é feita pela dosagem do PSA, uma enzima com algumas características de marcador tumoral no sangue, juntamente com o exame de toque. “Um exame não exclui o outro, visto que é possível ter PSA aumentado e não ter a doença ou tê-lo normal e ter a doença. O PSA também pode aumentar no caso de prostatite e HPB, e há situações em que ele não se altera mesmo com o câncer em curso”, relatou a SBU.

O tratamento varia conforme o estágio da doença, com as condições clínicas e o desejo do paciente. Entre elas estão: cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Webconferência debaterá “Segurança do paciente na APS”

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizará a webconferência “Segurança do paciente na APS” no dia 21 de novembro.  O tema será ministrado pelo médico e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Caio Vinicius Botelho Brito, que é especialista em Gestão de Qualidade e Segurança do Paciente pelo Hospital Albert Einstein (SP). O palestrante vai abordar todos os procedimentos que devem ser tomados para a garantia da segurança dos pacientes nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 17h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo o conferencista, Caio Brito, o foco principal de sua palestra será “a atenção do paciente na perspectiva da atenção primária”. “A gente vai abordar as situações de perigo dentro das oito metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a segurança do paciente, além da perspectiva da continuidade do cuidado, ou seja, todos os elementos que envolvem a segurança do paciente na perspectiva do cuidado como um todo”, destaca Caio Brito. “Então, a gente vai focar, principalmente, em casos práticos e discutir em cima desses casos práticos a gestão de segurança”, complementa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, criou o programa World Alliance for Patient Safety, que depois passou a se chamar Patient Safety Program, cujo objetivo principal era organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos (EAs). Em diferentes pesquisas, foram encontradas de 17 a 24 diferentes definições de erros em saúde e 14 de evento adverso, o que motivou a OMS a desenvolver a Classificação Internacional de Segurança do Paciente (International Classification for Patient Safety – ICPS).

O Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente traduziu os conceitos chave do ICPS para a língua portuguesa. Os oito (08) conceitos-chave da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde são: Segurança do paciente, Dano, Risco, Incidente, Circunstância Notificável, Near miss (incidente que não atinge o paciente), Incidente sem lesão e Evento Adverso.

Quanto às ações para reduzir os riscos e mitigar os EAs, a OMS priorizou duas, que foram denominadas de desafios globais: reduzir a infecção associada ao cuidado em saúde, por meio da campanha de higienização das mãos, e promover uma cirurgia mais segura, pela adoção de uma lista de verificação antes, durante e após o ato cirúrgico.

Outras soluções têm sido estimuladas pela OMS, tais como: evitar erros com medicamentos que tenham nomes e embalagens semelhantes; evitar troca de pacientes, ao prestar qualquer cuidado – administrar medicamento, colher amostra para exame, infundir bolsa de sangue e etc.; garantir uma correta comunicação durante a transmissão do caso; retirar as soluções eletrolíticas concentradas das áreas de internação dos pacientes e controlar a sua utilização; criar mecanismos de controle de soluções eletrolíticas concentradas; garantir a medicação correta em transições dos cuidados (conciliação medicamentosa); evitar a má conexão de tubos, catéteres e seringas; e usar seringas descartáveis (WHO<http://www.who.int/patientsafety/solutions/patientsafety/Preamble.pdf>)28,29.

No Brasil, os órgãos e os serviços responsáveis por transfusões de sangue, pelo controle e prevenção da infecção associada ao cuidado em saúde e pelos serviços de anestesia podem ser considerados pioneiros no que tangem as medidas que promovem a segurança do paciente. Estes, há anos, adotam medidas para garantir a segurança dos processos de cuidado, com bons resultados. Infelizmente, muitas dessas medidas ainda são pouco valorizadas por gestores e profissionais da Saúde. Por essa razão, o Telessaúde UFPA/Ebserh está trazendo esta temática para debater em webconferêcia com os profissionais da área da saúde.

Sobre o conferencista

Caio Vinicius Botelho Brito é médico, Doutor pelo IEC, especialista em Gestão de Qualidade e Segurança do Paciente pelo Hospital Albert Einstein -SP, Professor da UFPA e UEPA, Conselheiro Suplente do CRM-PA.

Vacina contra a Covid-19 será incluída no Programa Nacional de Imunizações

A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

A ação do Ministério da Saúde de incorporar a vacina contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o MS, durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para a operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. A partir de agora ela passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações e a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal.

De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

Segundo ressalta o MS, a vacina bivalente segue disponível em todo o país e o órgão recomenda que quem ainda não recebeu a dose este ano busque a imunização.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Vacinação protege crianças de sequelas da covid-19

A vacinação infantil contra a Covid-19 é fundamental para proteger as crianças de sequelas da infecção, a chamada covid longa. A afirmação foi feita por Clovis Artur Almeida da Silva, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e chefe do departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que terminou no último sábado (07) em Goiânia (GO).

Segundo o professor, essa vacinação infantil contra a Covid-19, além de evitar casos graves da covid-19, é importante, principalmente, para proteger crianças que tenham doenças crônicas, como as reumáticas. “As vacinas mostraram segurança e resposta imune adequada, inclusive nos pacientes reumáticos e que tomam imunossupressores. Mesmo que eles tenham taxas menores de resposta, as vacinas são adequadas para combater a infecção viral”, Artur da Silva.

A covid longa é definida como qualquer sintoma persistente após três meses da infecção pelo novo coronavírus ou pelas complicações que surgem após uma infecção pelo coronavírus. Associadas a essa covid longa podem surgir problemas sérios, como as miocardites (inflamação no músculo que bombeia o coração), os impactos emocionais e as dificuldades na aprendizagem. De acordo com Silva, o vírus da Covid-19 agride o cérebro e leva a sequelas, como ansiedade e depressão, embora ainda não esteja claro quanto tempo dura essas sequelas.

Um estudo feito no Instituto de Pediatria do Hospital das Clínicas da USP e publicada na revista Clinics identificou sintomas prolongados da covid-19 em 43% crianças e adolescentes três meses após a infecção. Os sintomas mais presentes foram dores de cabeça, reportadas por 19% do total de pacientes. Dores de cabeça fortes e recorrentes foram a queixa de 9%, mesmo percentual disse ter cansaço. A falta de ar afetou 8% e a dificuldade de concentração, 4%.

Silva destaca que, nesse estudo, cerca de 80% dessas crianças já apresentavam, antes da infecção, problemas crônicos como doenças reumatológicas, renais e oncológicas. Além disso, o levantamento também identificou que as crianças que tiveram covid, passaram a apresentar mais dificuldades de aprendizado do que as crianças que não tiveram a doença.

O professor reforça que, para prevenir a covid-19 e a covid longa, é importante que as crianças sejam vacinadas. E essas vacinas estão disponíveis, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional. Mas a procura pela vacinação de crianças ainda está muito baixa. Mas, segundo boletim do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em agosto deste ano, apenas 11,4% das crianças brasileiras entre seis meses e cinco anos tomaram ao menos duas doses da vacina contra a covid-19. O número é preocupante e, por essa razão, Silva aconselha que a população leve suas crianças para se vacinarem e se protegerem da Covid-19 e da Covid Longa.

Com informações da Agência Brasil

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Fiocruz alerta para aumento da covid-19 no Centro-Sul

Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (11), aponta sinal de crescimento do número de novos casos semanais de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associados à covid-19, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A pesquisa é referente à semana epidemiológica 40, de 1° a 7 de outubro.

Segundo o levantamento, os estados que apresentam aumento nas internações por covid-19 e requerem mais atenção são Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Em relação às capitais, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo indicam crescimento em decorrência da covid-19.

O boletim também aponta que em relação aos casos gerais de SRAG no país foi detectado sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas). Para os vírus da influenza A e para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o cenário é de estabilidade ou queda na maioria dos estados brasileiros. O quadro de rinovírus também apresenta desaceleração em boa parte do país.

Mesmo com o crescimento tendo sido detectado nos estados do Centro-Sul do país, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, reforça o apelo à toda a população brasileira para manter a vacinação da covid-19 em dia.

Com informações da Agência Brasil

Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil

Diabetes aumenta risco de infecções e requer vacinação

Levantamentos do Ministério da Saúde apontam que mais de 16 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil e que esse número pode chegar a 21 milhões. O MS chama a atenção para o fato de que doença pode ser agravada ou piorar infecções e isso requer uma atenção especial à vacinação.

A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Ana Paula Burian explica que o diabetes é uma das situações que dão direito a pacientes das redes pública e privada de acessar a imunização especial. De acordo com ela, a alta concentração de açúcar no sangue, comum em quem vive com diabetes, pode afetar mecanismos do sistema imunológico e aumentar a chance de contrair infecções e ter quadros mais graves. Entre os principais riscos, está o da hepatite B.

A explicação, segundo Burian, está no fato de que “o sangue mais doce facilita a proliferação de bactérias, vírus e outros micro-organismos”. “A hepatite B tem com o diabetes o que a gente chama de risco duplo. Se eu tenho uma pessoa com diabetes e ela pega hepatite B, ela evolui mais rápido para câncer de fígado e cirrose hepática, e ela descompensa mais rápido o diabetes dela, causando complicações, como amputações, descompensação renal, cegueira. A união de hepatite B e diabetes complica para os dois lados, explica Burian.

A Sociedade Brasileira de Imunizações também ressalta que pessoas que vivem com diabetes têm risco 50% maior para pneumonia pneumocócica e até 4,5 vezes maior para as doenças pneumocócicas mais graves, como meningite e infecção generalizada. Além disso, a gripe é outra doença que pode ser agravada pelo diabetes. Pessoas que vivem com diabetes estão entre os indivíduos com maior chance de desenvolver formas graves da doença, necessitar de hospitalização e até morrer. Entre as vítimas da gripe no Brasil, sete em cada dez tinham alguma comorbidade. E, entre essas sete, entre 20% e 30% sofriam de diabetes mellitus.

Os pacientes com diabetes têm direito a receber a vacina da gripe todo ano e também são imunizados com a vacina pneumocócica 23-valente, disponível no PNI apenas para situações de risco específicas. Esses pacientes também têm sua situação vacinal para hepatite b conferida e atualizada, se necessário. A imunização contra esse vírus já faz parte do calendário vacinal, junto com a vacina pentavalente, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses.

Com informações de Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Círio de Nazaré: Vacinação e teste de Covid-19 são ofertados a romeiros e visitantes

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) colocará uma unidade móvel ao lado da Basílica de Nazaré, em Belém, a partir desta terça-feira (03). A equipe da unidade fará vacinação contra diversas doenças e testagens para covid-19 até o dia 21 de outubro. O objetivo é imunizar romeiros e turistas que visitam a capital paraense durante o período da festividade do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, também conhecido como quadra nazarena. O horário de atendimento será realizado no turno da tarde e da noite de segunda à sexta-feira, das 15h às 21h; e sábados e domingos, das 9h às 21h.

De acordo com a Sespa, o teste de Covid-19 será feito somente em pessoas que apresentem sintomas gripais, como tosse, coriza, febre e dor de garganta. A ação disponibilizará oito tipos de vacinas e os interessados devem levar a carteira de vacinação.

A ação da Sespa é um trabalho conjunto de técnicos da Diretoria de Vigilância em Saúde, do 1º Centro Regional de Saúde da Secretaria (1º CRS) e do Laboratório Central do Estado (Lacen), além do apoio da Arquidiocese de Belém e da Secretarias de Saúde de Belém e de Ananindeua. 

Devido à grande concentração de pessoas, a secretaria avisa que nos dias 07, 08 e 22 de outubro, datas da Descida do Glória, da Trasladação, da grande procissão do Círio e do Recírio, não haverá atendimento na unidade móvel. O objetivo da secretaria é alcançar o maior número de pessoas para colaborar no alcance das metas de cobertura vacinal.

Veja as vacinas que serão disponibilizadas:

Covid-19 para adultos – bivalente

contra Covid-19 a crianças – Pfizer pediátrica

contra difteria e tétano (DT)

contra sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral)

hepatite B

Influenza

febre amarela

contra HPV para meninos e meninas de 9 a 14 anos

Serviço:

Ação de vacinação e testagem para Covid-19

Período: 03 a 21 de outubro de 2023.

Endereço: Rua Dom Alberto Gaudêncio Ramos – lateral da Basílica de Nazaré

Horários: segunda à sexta – 15h às 21h | Sábado e domingo – 09h às 21h

Com informações da Agência Pará

Foto: Ascom/Sespa

Telessaúde UFPA realiza treinamento com médicos e profissionais de saúde de Belém

O Telessaúde UFPA/Ebserh realizou treinamento com médicos e profissionais de saúde de Belém para o uso da plataforma no segmento de Teleconsultoria. Cerca de 30 médicos e profissionais da área da saúde que atuam na Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) participaram do treinamento realizado na última sexta-feira (15), no infocentro do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O treinamento dos profissionais para o uso da plataforma (Telessaude.ufpa.br) é parte do processo de parceria do Telessaúde UFPA/Ebserh com a Sesma e terá como território piloto de atuação o Distrito Administrativo do Guamá (Dagua).

Segundo a coordenadora geral do Telessaúde UFPA/Ebserh, Socorro Castelo Branco, o treinamento é um momento inicial nesse processo de parceria com a Sesma. “Esse é o momento de efetivar as pactuações que foram definidas com o município de Belém. E eu vejo que tem uma intenção da Sesma de conseguir trazer todos os médicos e as equipes para iniciarem essa parceria, que tem toda a intenção de dar certo, pois vimos que os médicos que participaram do treinamento estão dispostos e as equipes também em apoiá-los. Então, eu vejo que a gente está iniciando, agora, realmente, o processo de implantação do Telessaúde UFPA/Eserh, na Sesma Belém”, avalia a coordenadora. O treinamento é uma das pactuações que foi definida em um plano de ação que foi firmado entre o projeto e a Sesma.

O coordenador da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), o enfermeiro sanitarista Camilo Eduardo Almeida Pereira, ressaltou que a parceria com o Telessaúde UFPA/Ebserh foi selada pelo secretário municipal de Saúde, Pedro Anaice, com a coordenadora Socorro Castelo Branco, e “o serviço vai possibilitar um avanço para o município de Belém, para diminuir a fila de regulação e também diminuir o tempo de espera desse paciente que está em busca de um diagnóstico”. “Esse treinamento para o serviço de Teledermatologia é muito importante porque o município de Belém é endêmico para hanseníase. Então, tem um problema grave de identificação de diagnóstico. E quanto mais longo for esse tempo para fechar o diagnóstico, mais lesões e mais sequelas esse paciente pode ter”, diz o coordenador.

Camilo Pereira destaca que o serviço de Teleconsultoria, com ênfase para a Teledermatologia, é uma ferramenta extremamente importante, não só para os médicos, mas para toda a equipe: “porque a atenção básica é ordenadora de todo o processo de cuidado, é a porta de entrada desse paciente, desse usuário. E se esse paciente não tem um diagnóstico identificado, precocemente, na atenção básica, ele segue para os níveis secundário e terciário e ele já chega com uma lesão instalada. E, principalmente, se for câncer, ele fica com um prognóstico ruim, podendo vir até mesmo a óbito por conta desse diagnóstico que não foi, precocemente, estabelecido”, avalia. “Então, o treinamento do Telessaúde UFPA/Ebserh capacita esses profissionais e aumenta o poder deles de resolutibilidade na atenção básica, melhorando, assim, o fluxo de atendimento e qualidade de vida para o usuário, que é o nosso principal objetivo”, acrescenta.

O treinamento foi realizado com cerca de 30 médicos, mas o objetivo é atender todos os médicos e profissionais da modalidade de atenção primária do município de Belém. “A nossa expectativa é que fiquem 348 equipes de estratégia de Saúde da Família capacitadas, ou seja, isso significa que 348 médicos serão treinados. O distrito Dagua é o piloto. A partir da funcionalidade e operacionalização nesse distrito, a ideia é expandir para todos os demais oito distritos administrativos de Belém”, revela Camilo Pereira. Dos cerca de 348 médicos que atuam, atualmente, na atenção primária do município de Belém, cerca de 70 estão no Dagua. “Os profissionais treinados, hoje (15), serão multiplicadores para repassarem esse treinamento para os demais médicos e profissionais das unidades de saúde do Dagua para que todos estejam habilitados a usar o serviço de teleconsultoria e conseguir acesso a essa importante plataforma para ajudar no diagnóstico e condução dos casos de dermatologia”, ressalta.

Com o serviço de Teleconsultoria, o Telessaúde UFPA/Ebserh contribui para o fortalecimento e qualificação da regulação do município de Belém, pois a partir da realização da qualificação dos profissionais da área da atenção primária, os pacientes só serão encaminhados para um especialista, o dermatologista, somente os casos necessários. “A Teleconsultoria vai servir para qualificar esse encaminhamento e diminuir, assim, a fila da regulação”, diz Camilo Pereira.

O médico da Estratégia Saúde da Família (ESF) Portal Amazônia 1, do Dagua, Geraldo Macedo, participou do treinamento e já aprovou a plataforma, que ele pretende começar a usar a partir desta semana. “Eu achei superinteressante essa iniciativa, uma vez que, a partir dessa ferramenta a gente vai poder diminuir as demandas por consultas especializadas, principalmente em dermatologia, porque a gente vive em uma região tropical e atende a muitos casos de dermatologia e na maioria dos casos, eu diria que em mais da metade dos casos é possível a gente resolver na atenção básica mesma. E, ainda mais agora, com o serviço de Teledermatologia do Telessaúde UFPA/Ebserh, a gente vai poder reduzir de uma forma ainda maior para que a gente possa resolver na atenção básica de forma mais precisa, os casos da área de dermatologia”, destacou o médico, acrescentando que a maioria dos casos atendidos por ele na ESF são de dermatite atópica, micoses superficiais e também hanseníase, além de outros casos mais raros como vitiligo e algumas lesões pre-cancerígenas.

A médica da Estratégia Saúde da Família (ESF) Portal Amazônia 1, do Dagua, Roselis Gonçalves, também ficou animada com o serviço de Teleconsultoria do Telessaúde UFPA/Ebserh, após realizar o treinamento. “Essa ferramenta será uma excelente ajuda porque essa área da dermatologia tem uma demanda reprimida porque muitas vezes a gente fica sem uma opção de tratamento imediato que possa ajudar o paciente”, avalia a médica, acrescentando que os casos mais comuns que ela atende na área de dermatologia são de dermatoses e outros associados com a hanseníase. “Antes da Teledermatologia, a gente tentava fazer tudo que era possível em nível de clínica, os exames todos, e depois mandava para o especialista, que é o dermatologista, mas a demora era muito grande. E os casos de suspeita de hanseníase a gente enviava para o Centro Dermatológico Marcelo Candia. Mas com o serviço da Teledermatologia a gente espera reduzir o tempo para fechar o diagnóstico de maneira mais precisa e encaminhar logo, ainda na atenção primária, o tratamento adequado aos pacientes”, concluiu a médica.

Foto: Carlos Villamar/Telessaúde UFPA/Ebserh

Rastreamento do Câncer de Mama e Colo Uterino é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Rastreamento do Câncer de Mama e Colo Uterino na APS” no dia 26 de outubro.  O tema será ministrado pela médica e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Djenanne Simonsen, que é especialista em Atenção Integral à Saúde, e vai falar sobre como pode ser feito o rastreamento desses dois cânceres ginecológicos nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo a conferencista Djenanne Simonsen, a sua conferência dará ênfase na importância da prevenção do câncer ginecológico no mês que enfatiza o cuidado da mulher: o Outubro Rosa. “Os participantes terão acesso a informações, como a atualização das estimativas regionais e nacionais em relação ao câncer de mama e colo uterino e também aprenderão como abordar a paciente nas unidades de atenção básica”, destacou a médica.

Em todo o mundo, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente e é também o mais comum entre as mulheres. Cerca de 22% dos casos novos de câncer detectados, por ano, em mulheres são de mama. Já o câncer de colo uterino tem aproximadamente 500 mil novos casos por ano no mundo e é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, levando 230 mil delas à óbito, por ano.

No ranking geral de neoplasias entre as mulheres brasileiras, mama e colo de útero são as mais incidentes (excetuando-se os tumores de pele não melanoma), seguidas por cólon e reto; traqueia, brônquio e pulmão; e estômago.

Para o controle dos tumores de mama e de colo uterino há políticas de rastreamento que são fundamentais para a saúde da mulher. O rastreamento é a ação de examinar mulheres saudáveis, em um grupo etário definido, segundo protocolos internacionais respaldados cientificamente. O objetivo é reduzir a mortalidade, a partir da detecção precoce de casos ou, no caso do câncer do colo do útero, de um agente causador. E é exatamente sobre essas ações de rastreamentos dos dois cânceres ginecológicos que a webconferência vai tratar.

Sobre a conferencista

A médica Djenanne Simonsen Augusto De Carvalho Caetano tem mestrado em Medicina área de atuação em Mastologia (UFRJ), tem título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), título de habilitação em Patologia do trato genital inferior e colposcopia (Sbptgic), especialista em Ginecologia pelo Instituto de Ginecologia da UFRJ e especialista em Medicina do Trabalho (Unirio).

Pará ganha mais 395 vagas no Mais Médicos

O Programa Mais Médicos, retomado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vai ampliar para até 28 mil profissionais até o final deste ano. Os profissionais serão distribuídos por todas as regiões do Brasil e, no Pará, estão sendo preenchidas mais 395 vagas para 91 municípios com os selecionados no 31º ciclo do programa, que adota o modelo de coparticipação entre governo federal e municípios.

Segundo o Ministério da Saúde, com essas novas vagas, já são 985 profissionais médicos classificados para atendimento à população paraense em todas as regiões do Estado. Os selecionados nesse novo ciclo devem chegar aos 91 municípios paraenses até o final de setembro.

Atualmente, mais de 19 mil médicos tiveram inscrição validada no edital que prevê coparticipação de estados e municípios. Em março, o Ministério abriu vagas em duas modalidades, sendo que a de coparticipação é inédita e faz parte da retomada do Mais Médicos, anunciada pelo governo federal. Neste modelo, o MS desconta do repasse do piso de Atenção Primária o valor de custeio mensal da bolsa-formação dos médicos. O número de inscritos representa participação superior a 183% por parte dos profissionais entre as vagas ofertadas.

Na modalidade de coparticipação, os gestores municipais seguem com a responsabilidade de pagamento do auxílio moradia, alimentação e as demais despesas do programa ficam a cargo do Ministério da Saúde. Isso garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e a permanência deles nessas localidades.

Entre os profissionais alocados, 7.373 são novatos no Mais Médicos e 1.240 são médicos que participaram de outros ciclos do programa. Do total, 4.581 são médicos brasileiros com CRM, 3.985 são brasileiros formados no exterior e 47 são médicos estrangeiros. Segundo o calendário do concurso, no dia 12 de setembro, o Ministério da Saúde vai publicar o resultado final dos selecionados e dos locais de atuação.

Após seis meses da retomada do Mais Médicos pelo Governo Federal, o programa bateu recorde histórico de profissionais ao atingir a marca de 18,5 mil médicos em atuação na atenção primária à saúde em todo Brasil. A ampliação do Mais Médicos é prioridade do governo Lula para assegurar atendimento nos vazios assistenciais do Brasil. Todos os 5.570 municípios brasileiros puderam solicitar novas vagas na modalidade de coparticipação. Com essa expansão, o programa poderá chegar a mais de 15 mil novas vagas até o fim de 2023. Desde a retomada do programa, mais de 4,3 mil médicos já estão em atividade nos municípios, fortalecendo o acesso dos brasileiros à atenção primária à saúde. No Pará, são 590 profissionais já atuando.

O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de levar médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê a reorganização da oferta de novas vagas de graduação e residência médica, para qualificar a formação desses profissionais. Assim, o programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, e também cria condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

Imagem: Ministério da Saúde

Mais de mil profissionais participaram da webconferência “Acolhimento do Mais Médicos no Pará”

A webconferência “Acolhimento do Mais Médicos no Pará” contou com a participação de mais de mil profissionais, que acessaram o evento via plataforma do Telessaúde UFPA (Telessaude.ufpa.br). O evento foi realizado nesta quarta-feira (30) e teve como palestrante a enfermeira Larissa Menezes, referência regionalizada do Ministério da Saúde para o Programa Mais Médicos, que deu as boas-vindas aos novos médicos do programa e fez uma apresentação sobre as novas regras que entraram em vigor a partir deste ano. A webconferência também contou com as falas da médica Socorro Castelo Branco, coordenadora do Telessaúde UFPA e tutora do Mais Médicos pela Universidade Federal do Pará (UFPA); Djenanne Caetano, tutora do Mais Médicos pela Universidade Estadual do Pará (Uepa), Delcimar Viana, superintendente do Ministério da Saúde no Pará; Diego Cutrim, coordenador da CCE pela Sespa; e Samela Galvão, representante da Atenção Primária a Saúde no Pará. O evento teve a duração de quase três horas e a mediação de Leidiana Lopes, coordenadora do serviço de Tele-Educação do Telessaúde UFPA.

A conferencista Larissa Menezes fez uma fala de boas-vindas aos novos médicos contratados pelo programa “Mais Médicos” no Pará, e destacou os compromissos assumidos pelos médicos e pelos municípios nessa nova etapa, em que houve uma ampliação do quadro de profissionais e mudanças nas regras, com o objetivo de fortalecer o programa como uma estratégia de formação de profissionais para a atenção primária. “A Lei 14.621 de 2023 traz algumas mudanças significativas em relação a lei criada em 2013 e por isso a coordenação resolveu convocar todos os profissionais participantes do Estado do Pará para estarem junto com a gente nesse diálogo”, explica a conferencista, que falou sobre cada uma das novas regras, tirou dúvidas dos participantes e disponibilizou os slides de sua apresentação para o público. Todas as apresentações feitas na webconferência estarão disponíveis no site do Telessaúde UFPA: Telessaude.ufpa.br. Durante a webconferência também foram exibidos vídeos de boas-vindas do coordenador geral de provimento profissional do Ministério da Saúde, Dr. Wellington Carvalho, e do secretário estadual de Saúde, Romulo Rodoválio.

Sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 14.621 de 2023, que reestrutura o Programa Mais Médicos traz mudanças com relação ao cumprimento de carga horária, direitos e deveres dos profissionais, termos de compromisso assinados pelos gestores e pelos médicos em relação ao programa, conduções no território a partir desses compromissos, assim como mudanças em relação à formação e qualificação dos médicos participantes do programa.

Na nova lei, o programa traz estratégias de incentivos aos profissionais e oportunidades de qualificação durante a atuação no programa. O participante poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade. Entre os avanços da lei estão: a prioridade dada à formação dos profissionais com mestrado e especialização, benefícios para atuação em locais de difícil provimento e o pagamento da dívida do FIES.

O Programa Mais Médicos foi criado pela Medida Provisória (MP) Nº 621, de 8 de julho de 2013 e leva médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais e investe na qualificação e formação desses profissionais, buscando, assim, resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

Fotos: Carlos Villamar/Telessaúde UFPA

Telessaúde UFPA realiza webconferência “O uso dos testes rápidos no rastreamento das IST na APS”

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “O uso dos testes rápidos no rastreamento das IST na APS” no dia 20 de setembro.  O tema será ministrado pelo médico infectologista Julius Caesar Mendes Soares Monteiro, que é referência em genotipagem para o HIV pelo Ministério da Saúde e membro da câmara técnica em antirretrovirais do estado do Pará, e vai falar sobre como os testes rápidos devem ser usados na Atenção Primária à Saúde (APS). O evento será às 9h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo Julius Monteiro, a conferência abordará o uso dos testes rápidos para rastreamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como sífilis, hepatite B, C e HIV na Atenção Primária. “A gente vai conversar sobre o que são esses testes rápidos, quais os fluxogramas para diagnósticos e como eles podem ser utilizados para o tratamento desses agravos”, destaca o conferencista, acrescentando que os testes rápidos estão disponíveis em todas as unidades de saúde da rede de atenção primária, quer seja nas unidades básicas de saúde ou unidade de saúde da família, assim como em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros.

De acordo com o conferencista, os participantes da webconferência podem esperar de sua palestra, dentre outras coisas, conhecimentos sobre o que são os testes rápidos, quais as metodologias que eles utilizam para o diagnóstico e como interpretá-las e manejá-las no contexto da atenção primária para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes.

Segundo o Ministério da Saúde, os testes rápidos (TR) são testes imunocromatográficos em que todo o procedimento de execução, leitura e interpretação dos resultados não ultrapassam 30 minutos. É uma tecnologia que permite o encurtamento do tempo de resposta ao usuário, assim como o início com maior rapidez do tratamento necessário. Além disso, os TRs também facilitam a execução dos diagnósticos em áreas remotas. Eles são de fácil execução e, atualmente, existem disponíveis para as seguintes infecções sexualmente transmissíveis: HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C.

O vírus do HIV causa uma infecção viral crônica que ainda permanece sem cura. No entanto, existe tratamento e o diagnóstico precoce evita a evolução para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Já a sífilis é causada por uma bactéria e tem cura nos estágios iniciais, reforçando a importância do diagnóstico precoce. As hepatites B e C são causadas por vírus e já possuem tratamento, mas também é de extrema importância evitar o diagnóstico tardio a fim de evitar complicações como a cirrose hepática e falência do fígado.

Sobre o conferencista:

Julius Caesar Mendes Soares Monteiro é médico infectologista, formado pela UFPA. Tem mestrado em Saúde na Amazônia e é doutorando em Doenças Tropicais, ambos pela UFPA. É também infectologista do complexo hospitalar universitário UFPA/EBSERH e médico do IFPA, além de ser médico referência em genotipagem para o HIV pelo ministério da saúde e membro da câmara técnica em antirretrovirais do estado do Pará.

Arte: Telessaúde UFPA

Prefeitura de Belém lança edital para contratar 1.415 agentes de saúde

A Prefeitura Municipal de Belém (PMB) publicou no Diário Oficial do Município, no dia 23 deste mês, um edital de Processo Seletivo para contratar 1.415 agentes de saúde. A contratação dos novos profissionais contribuirá para o atendimento, de forma imediata, 70% da demanda da Atenção Primária à Saúde (APS) da cidade. As inscrições para o certame ficam abertas até 1º de setembro de 2023.

O edital para a contratação dos novos agentes é da Secretaria Municipal de Administração (Semad), com auxílio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Das 1.415 vagas, 1.120 são para Agente Comunitário de Saúde (ACS); e 295 vagas para Agente de Combate às Endemias (ACE). Também estão previstas 150 vagas para o cadastro de reserva.

De acordo com informações da PMB a contratação dos novos agentes de saúde faz parte de “um programa profundo, em cooperação com o governo Lula, que vai atender a 100% da demanda da atenção primária (de prevenção) do Brasil, com o programa Ação Primária em Saúde do Futuro”. Belém é a primeira cidade a receber o projeto.

Ainda segundo a PMB, o certame possibilitará aumentar de 124 para 348 as equipes de Estratégia da Saúde da Família. Atualmente, a rede municipal de saúde conta com 672 ACEs e 667 ACSs. Os novos agentes contratados vão dar reforço às equipes do programa Atenção Primária em Saúde (APS) do Futuro do Governo Federal. A iniciativa visa alcançar a cobertura de 100% da atenção primária em todo o Brasil. O Ministério da Saúde (MS) selecionou três cidades para serem priorizadas pela equipe da Secretaria de Atenção Primária a Saúde (Saps) como piloto do projeto: Belém (PA), Recife (PE) e Boa Vista (RR).

Uma equipe da Saps passou 60 dias em Belém junto à equipe de técnicos da Sesma e finalizou um plano de quatro etapas. Na primeira, a cobertura da população de Belém vai passar dos atuais 28% para 70% da Estratégia Saúde da Família (ESF). Já a Saúde Bucal de 2% para 30%. O objetivo, após a implantação de todas as etapas, é alcançar 100% de cobertura na ESF e na Saúde Bucal. Atualmente, o MS investe R$ 70 milhões por ano no financiamento da saúde de Belém. Com a APS do Futuro, passará a investir R$ 205 milhões.

Edital

Com essa reabertura de 1.565 vagas para os empregos públicos, publicada no Diário Oficial do Município (DOM), o Governo Municipal dobra o número de vagas em comparação ao edital publicado em 2020 e interrompido por ocasião da pandemia da covid-19. A Secretaria Municipal de Administração (Semad) informa que aquelas pessoas que já haviam se inscrito em 2020 precisam se reinscrever, o que não gera nova taxa de pagamento, caso já o tenham feito. Quem não refizer sua inscrição será eliminado. Quem preferir o ressarcimento do valor, também poderá fazer a devida solicitação. Os novos candidatos pagarão o mesmo valor da taxa de inscrição definido no edital de 2020, R$ 58,00.

O processo seletivo será executado pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e terá a validade de dois anos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período. As admissões dos candidatos classificados e aprovados em todas as etapas do processo estão condicionadas à disponibilidade orçamentário-financeira da Prefeitura, durante o referido prazo de validade.

Foto: Divulgação/Semad

UFPA promove debate climático em lançamento da 76ª Reunião Anual da SBPC

Um debate sobre emergência climática marcou o lançamento da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizado na Universidade Federal do Pará (UFPA) entre os dias 7 e 13 de julho de 2024. O tema do evento será “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”.  O painel de lançamento da Reunião, realizado nesta quarta-feira (23), no Centro de Eventos Benedito Nunes, na UFPA, foi presidido pelo reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, e contou com a presença do presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro.

A Reunião Anual da SBPC é o maior evento científico da América Latina e antecederá a realização, em Belém, da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30, que reunirá na capital paraense, em 2025, chefes de Estado e de governo, pesquisadores e ambientalistas de todo o mundo para discutir medidas de enfrentamento às mudanças climáticas.

Segundo o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, a 76ª Reunião Anual da SBPC será um bom momento para se preparar para as discussões globais que serão feitas na COP-30. “Como nosso tema será Ciência para um Futuro Sustentável e Inclusivo, pensamos em deflagrar nesta reunião a discussão de um novo paradigma entre o homem e a natureza. A Reunião da SBPC não tem temática exclusiva na agenda ambiental, mas, sem dúvida, esse será um eixo importante durante as discussões que deverá conciliar o respeito ao meio ambiente e aos povos tradicionais”, considerou.

A secretária-geral da SBPC, Cláudia Linhares Sales destacou a importância do retorno do evento à Belém, em especial nesse momento em que a capital paraense fará discussões sobre a sustentabilidade ambiental do planeta. “Para a SBPC, é uma grande alegria poder voltar à UFPA, que é nosso porto e também referência em ciência, tecnologia e inovação na Amazônia. A ideia é termos como legado, realmente, um novo contrato com a natureza, e a escolha não poderia ser mais oportuna”, destacou Sales.

O reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, enfatizou o fato da Amazônia ser um tema de interesse nos principais debates globais e exercitar o seu protagonismo nesse debate climático e sobre sustentabilidade: “Pensamos que esta reunião da SBPC será um momento de preparação da comunidade científica para intervenção nos debates que acontecerão durante a COP e será especialmente importante que aconteça aqui, porque tornará mais provável que aqueles que produzem ciência nas Amazônias participem ativamente desse debate e contribuam para essas construções da ciência nacional que deverão ser trazidas a debate, por ocasião da COP”.

A escolha da UFPA para sediar a SBPC 2024 ocorreu em reunião do Conselho da Sociedade Científica, com aprovação unânime dos seus membros. A Instituição já recebeu o evento em outras duas ocasiões, a última delas, há 16 anos, quando as atividades estiveram concentradas no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Em 2024, as atividades serão concentradas no campus sede da UFPA, em Belém, às margens do Rio Guamá.

O painel foi coordenado pelo reitor da UFPA e contou com o debate do presidente e da secretária-geral da SBPC. Pesquisadores da UFPA apresentaram quatro palestras com temáticas centrais para a Amazônia contemporânea. Os palestrantes foram: Everaldo Barreiros de Souza, que falou sobre a “Floresta Amazônica e Mudanças Climáticas”; Nils Edvin Asp Neto, que falou sobre “Exploração de Recursos Naturais e Conservação do Bioma Amazônico”; Edna Castro, que abordou a “Transformação no Território, Conflitos e Perspectiva Política de Povos Amazônicos” e Antônio Gomes Moreira Maués, que abordou o tema “Direitos Humanos na Amazônia”.

Fotos: Tamires Rescinho/Telessaúde UFPA

Telessaúde realiza webconferência “Acolhimento do Mais Médicos no Pará”

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Acolhimento do Mais Médicos no Pará” no dia 30 de agosto. O tema será ministrado pela enfermeira Larissa Menezes, que é referência regionalizada do Ministério da Saúde para o Programa Mais Médicos e autoridades convidadas que integram o Programa Mais Médicos. O evento será às 9h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.


Segundo explica a conferencista Larissa Menezes, o acolhimento estadual do Mais Médicos é um evento promovido pela Comissão Colegiada Estadual (CEE), que monitora o programa “Mais Médicos” no Pará, e tem como objetivo dialogar com os médicos e com os municípios sobre a ampliação e o fortalecimento do programa como uma estratégia de formação de profissionais para a atenção primária. “A partir dessa proposta, da reestruturação do programa, agora em 2023, mediante essa ampliação e fortalecimento, através da publicação da nova lei do programa, a Lei 14.621 de 2023, que traz algumas mudanças significativas em relação a lei criada em 2013, a coordenação resolveu convocar todos os profissionais participantes do Estado do Pará e convidar os médicos e gestores para estarem junto com a gente nesse diálogo”, explica a conferencista.


A proposta da webconferência “Acolhimento do Mais Médicos no Pará” é acolher os novos profissionais que o estado do Pará está recebendo a partir dos editais que foram publicados no mês de abril deste ano. “É um momento para colher esses profissionais, no sentido de muni-los de informações a partir da nova reestruturação para que eles possam atuar da melhor forma no território e a gente conseguir atingir o objetivo que é de fato prestar um serviço de qualidade à população do estado do Pará”, ressalta Larissa Menezes.


Sobre esse momento de reestruturação do Programa Mais Médicos, Larissa Menezes destaca que a webconferência será uma oportunidade de apresentar aos médicos e gestores quais são as novas normativas a partir dessa reestruturação do programa Mais Médicos no estado do Pará a partir da Lei 14.621 de 2023. “É um momento para dialogar um pouco com os médicos sobre essas mudanças (que a lei traz), com relação ao cumprimento de carga horária, direitos e deveres dos profissionais, termo de compromisso assinado pelo gestor em relação ao programa, sua obrigação em relação às conduções no território a partir desse compromisso, dessa adesão que o município faz e também o termo de compromisso assinado pelo médico, que também tem seus deveres a serem cumpridos”, destaca Larissa Menezes. “Também iremos dialogar sobre a formação desse profissional porque o médico do programa Mais Médicos é um bolsista, um aluno. Então, ele está vinculado a uma universidade e precisa cumprir, nesse período, algumas atividades educacionais de formação”, acrescenta.


A webconferência “Acolhimento do Mais Médicos no Pará” reunirá os mais diversos atores responsáveis pelo programa Mais Médicos, como representantes do Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), representantes do Cosems, das instituições supervisoras e tutores, que acompanham os profissionais nos territórios, entre outros.
O Programa Mais Médicos (PMM) se somou a um conjunto de ações e iniciativas do governo federal para o fortalecimento da Atenção Primária do País, que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), e está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.


O Programa foi criado pela Medida Provisória (MP) Nº 621, de 8 de julho de 2013 e leva médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais e investe na qualificação e formação desses profissionais, buscando, assim, resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

Telessaúde UFPA recebe visita da Sesma e firma parceria em curso para ACS’s

O Núcleo de Telessaúde do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA recebeu a visita da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) e firmou uma parceria para a efetivação de um curso introdutório para a formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s). A visita foi realizada na última sexta-feira (18), quando o diretor geral da Sesma, o médico sanitarista José Raimundo da Silva Arias, reuniu com a equipe do Telessaúde UFPA e conheceu o curso autoinstrucional “Processo de Trabalho Multiprofissional na APS”, que está sendo construído pela equipe do projeto e que fornece conhecimentos básicos para a capacitação de profissionais da área da saúde que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde (APS).

Segundo o diretor geral da Sesma, José Raimundo Arias, a secretaria vai fazer um concurso público para a contratação de Agentes Comunitários de Saúde, que irão atuar nos mais diversos bairros e distritos da capital paraense. Os novos profissionais que forem aprovados e convocados terão que fazer um curso introdutório de formação em Atenção Primária antes de iniciarem o seu exercício profissional no município. A parceria com o Telessaúde UFPA, através de convênio da Sesma com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, possibilitará a realização desse curso para os novos ACS’s de Belém, por meio da plataforma do Telessaúde UFPA (Telessaude.ufpa.br). “Eu sou um admirador do uso dos avanços materiais da história em benefício da população. Então, ver essa experiência é uma coisa que me sensibiliza e me deixa muito satisfeito em poder levar mais conhecimento e melhores condições de saúde para todos através dessa tecnologia”, destaca Arias sobre o curso autoinstrucional que o programa está produzindo.

Segundo a vice-coordenadora do Telessaúde UFPA, Leidiana Lopes, que também é coordenadora do Tele-Educação, o curso vai possibilitar uma melhor qualificação dos profissionais da área da saúde que atuam na Atenção Primária porque permitirá maior conhecimento e um melhor fluxo do processo para desenvolver o trabalho de atenção integral à saúde da população belemense. “O curso será uma importante ferramenta para que os ACS’s tenham, entre outras coisas, noções gerais sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), território, processo de trabalho das equipes da atenção primária e as redes de atenção à saúde. Então, esse profissional vai se inteirar sobre esse conteúdo e, a partir daí, organizar melhor o processo de trabalho na Atenção Primária”, avalia a coordenadora do Tele-Educação, serviço que está produzindo o curso introdutório para os agentes comunitários de saúde.

A parceria na realização do curso introdutório para os novos ACS’s da Sesma faz parte de um Plano de Ação que foi definido a partir do convênio firmado entre a Sesma e o Telessaúde UFPA, por meio da Ebserh. O Plano de Ação foi entregue pela coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Dra. Socorro Castelo Branco, ao secretário municipal de saúde, Pedro Ribeiro Anaisse, no dia 19 de maio deste ano. O documento atende a uma solicitação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e norteia todas as ações que serão desenvolvidas pelos dois órgãos para a implementação de uma parceria de trabalho que prevê a prestação de serviços do projeto para a rede municipal de saúde. “Essa parceria com a Sesma é uma conquista muito importante e consideramos que ela vem somar para o cumprimento das nossas metas junto ao Ministério da Saúde e para a melhoria do trabalho da Atenção Primária no município de Belém e para a melhoria da atenção à saúde e a comunidade em geral”, comemora Leidiana Lopes.

O Programa Telessaúde Brasil Redes é uma iniciativa em âmbito nacional, que integra a Estratégia de Saúde Digital para o Brasil, com foco na melhoria da qualidade do atendimento na atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS), integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologias da informação, que oferecem condições para promover a Teleassistência e a Teleducação. O objetivo é alcançar resultados positivos na resolubilidade do nível primário de atenção; reduzir custos e tempo de deslocamentos; fixar os profissionais de saúde nos locais de difícil acesso; melhorar a agilidade no atendimento prestado; e otimizar os recursos dentro do sistema como um todo, beneficiando, dessa forma, aproximadamente 10 milhões de usuários do SUS.

Foto: Carlos Villamar/Telessaúde UFPA

Pará avança em pesquisa sobre população autista no Marajó

Um mapeamento da situação de pessoas com autismo na Ilha do Marajó está sendo feito pela pesquisadora Janae Gonçalves, que coordena um projeto pioneiro no Brasil: coletar dados populacionais sobre o autismo em todos os municípios da Ilha do Marajó, para fortalecer as políticas públicas estaduais para o público. A pesquisa é feita pelo Programa de Desenvolvimento às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (PDTEA), apoiada pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), com execução técnica da Fundação Guamá.

Janae Gonçalves está imersa na rotina de profissionais que atendem pessoas com o transtorno do espectro autista (TEA) e, atualmente, a pesquisa está na fase de análise dos dados coletados durante as entrevistas em campo. Grupos de pesquisadores em duplas ou trios percorreram as cidades da ilha para aplicação de questionários respondidos por coordenadores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), diretores de escolas, secretários de Educação, assistente social e profissionais de saúde.

As viagens foram uma oportunidade de conhecer a realidade local e ter contato com iniciativas desenvolvidas por professores, cuidadores e diretores, como uma escola em Cachoeira do Arari, que utiliza as artes com seus alunos com autismo para estimular o desenvolvimento escolar. “A gente quer a melhoria na vida dessas pessoas, do que precisam, do que foi feito e do que ainda pode ser feito para as pessoas que têm autismo e para os pais dessas crianças”, destaca a pesquisadora.

Segundo a coordenadora estadual de Políticas para o Autismo, Nayara Barbalho, a iniciativa é resultado da colaboração entre o Governo do Estado do Pará, Sespa, Cepa, Ufra e Fapespa, tem o objetivo de criar uma base de dados intersetorial que integre informações das áreas de saúde e educação.

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Ministério da Saúde amplia telessaúde no SUS no Pará e Amazonas

O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso à telessaúde em dez municípios dos estados do Pará e Amazonas. A estratégia foi viabilizada a partir da Infovia 01, que faz parte do programa Norte Conectado e que foi inaugurada nesta segunda-feira (07) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Santarém, na região Oeste do Pará.

O Presidente Lula está no Pará, onde participará nesta terça e quarta-feira (8 e 9) da Cúpula da Amazônia. Na manhã de hoje (07), ele visitou o Navio Hospital Escola Abaré, no Rio Tapajós, em Santarém, que terá saúde digital. Ele conversou com profissionais de saúde e pacientes em outras localidades da região, usuários da telemedicina. “Quando se começou a falar em telemedicina, houve um tempo em que eu também tinha dúvida se ia dar certo ou não. E agora eu estou aqui, sentado numa cadeira, na frente de pessoas que estão vivendo isso, estão provando que vai dar certo”, disse Lula.

Lula destacou que o objetivo do governo é conectar o Brasil inteiro tanto na educação como na saúde. “É muito importante que a gente consiga fazer chegar ao nosso povo o que a gente tem de melhor na área da saúde e aos nossos estudantes que a gente tem que melhor na educação. E, graças a Deus, os avanços tecnológicos permitiram que a gente pudesse conectar o país inteiro”, acrescentou.

Durante o evento, o presidente destacou a importância da boa gestão das prefeituras e dos profissionais de saúde para o sucesso do programa, em diálogo com governo federal. “Eu digo sempre que não é possível a gente governar o Brasil, se a gente não levar em conta a existência das prefeituras, são os prefeitos os que têm contato primeiro com a pessoa que não tem dinheiro para comprar remédio”, disse o presidente.

A infraestrutura da Infovia 01, implantada pelo Ministério das Comunicações, viabilizará a ampliação dos atendimentos de saúde em municípios de difícil acesso, evitando deslocamentos de até 24 horas de barco. Com a nova conexão, será possível expandir a atenção especializada no Sistema Único de Saúde (SUS), como teleconsulta e telediagnóstico, possibilitando o acesso integral à saúde desta população.

Segundo o Ministério da Saúde, desde a criação do programa de Telessaúde, em 2006, até 2016, o Brasil chegou a ter 64 núcleos no país, em todos os estados. “Após a falta de investimento e de gestão do último governo, vários foram fechados e esse número caiu para 13 núcleos em 12 estados. Neste ano, dos mais de 950 mil telediagnósticos previstos para serem feitos, já foi atingido o percentual de 78,4%, o que representa 616.893 diagnósticos”, explicou a pasta, em comunicado.

A infovia

A Infovia 01 liga a cidade de Santarém a Manaus (AM) por meio de 1,1 quilômetro de cabo de fibra óptica implantado no leito dos rios amazônicos. Ela também leva conectividade para as cidades de Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti e Terra Santa, no Pará; e Parintins, Urucurituba, Itacoatiara e Autazes, no Amazonas.

Com a nova conexão, os municípios que já contavam com a internet via satélite terão melhor conectividade a partir de agora, permitindo, por exemplo, o envio de imagens em alta resolução, fundamental para a análise dos exames pelos especialistas. O município de Urucurituba, por exemplo, já realizou mais de 50 teleconsultas com a conexão gerada pela Infovia 01 em menos de um mês.

O programa Norte Conectado conta, no total, com oito infovias que irão atender 59 municípios nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Navio hospital

O Navio Hospital Escola Abaré é a primeira unidade básica de saúde fluvial do país. A embarcação, gerida pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) em parceria com o Ministério da Saúde e municípios do Pará, realiza atendimentos clínicos e odontológicos para comunidades ribeirinhas do Rio Tapajós e, agora, tem um Ponto de Inclusão Digital para atendimentos de telessaúde.

O navio realiza no mínimo seis expedições por ano, com duração aproximada de 20 dias, atendendo cerca de 20 mil usuários ribeirinhos por ano. São ofertados serviços especializados como exames de ultrassonografia, consultas em pediatria, ginecologia, dermatologia e psiquiatria.

Foto: Marco Santos/Agência Pará

Com informações da Agência Brasil

Brasil atinge em 2021 menor cobertura vacinal em 20 anos

Segundo o Observatório da Atenção Primária à Saúde da associação civil sem fins lucrativos Umane o Brasil atingiu em 2021 a menor cobertura em um período de 20 anos. A informação é resultado de uma análise feita pela entidade nos dados de vacinação do Brasil, onde foi verificado que a média nacional ficou em 52,1%. Para a entidade, o percentual assusta, pois o país sempre foi referência mundial em cobertura vacinal graças ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

De acordo com o observatório, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021. Os estados com cobertura vacinal menor que a média nacional chegam a 59,25%, sendo Roraima o estado com menor abrangência (29,9%). Tocantins registra a maior taxa, com 61,9%. Na Região Norte, quatro dos sete estados têm cobertura na faixa dos 30%.

Na avaliação da superintendente-geral da Umane, Thais Junqueira, esses números mostram que é necessário haver uma diretriz clara e uma coordenação nacional sobre a imunização, destacando a importância dos diferentes tipos de vacinas, a importância do engajamento e o direcionamento técnico no âmbito do estado e dos municípios.

Segundo Thaís Junqueira, o Ministério da Saúde precisa retomar as ações de conscientização e divulgação da importância da vacina, contando com o apoio do Legislativo que também está se movimentando para esse trabalho. “Precisamos retomar aquela visão e todo aquele envolvimento dos brasileiros e brasileiras em torno do tema da vacinação. E que nos últimos anos, no período que a gente vem vivendo a pandemia, teve uma queda preocupante”, afirmou.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que ampliar as coberturas vacinais é prioridade da nova gestão da pasta. Segundo o ministério, desde o início de 2023, uma série de ações vem sendo realizadas para reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS), o restabelecimento da confiança nas vacinas e da cultura de vacinação do país. A Coordenação-Geral do PNI passou a ser um departamento, fortalecendo a estrutura e as estratégias para ampliar as coberturas vacinais.

Segundo o Ministério da Saúde, para apoiar a reconstrução das ações de vacinação, o órgão vai destinar mais de R$ 151 milhões a estados e municípios, para incentivar as iniciativas de multivacinação de crianças e adolescentes em todo o país. A ação, publicada em portaria, é inédita e considerada um diferencial para a retomada das altas coberturas vacinais, assim como o planejamento na ponta e a concentração de esforços nos locais onde as taxas de imunização estão mais baixas. A transferência dos recursos será feita em duas etapas: a primeira, com 60% do valor total e a segunda, após o fechamento das ações de microplanejamento. Do total, R$ 13 milhões serão destinados aos estados e R$ 138 milhões, para os municípios.

A Umane tem sede no Brasil e apoia projetos sociais que contribuam para um sistema público de saúde mais eficiente e melhorem a qualidade de vida dos brasileiros. A associação atua em parceria com diversos setores da saúde e da sociedade civil.

Com informações da Agência Brasil e Ministério da Saúde

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Telessaúde UFPA recebe visita do Ministério da Saúde

O Núcleo de Telessaúde do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará, o Telessaúde UFPA, recebeu a visita de consultoria do Ministério da Saúde (MS), nesta terça-feira (01). Os consultores do MS, Eliete Morais de Oliveira e João Pedro Braga Félix estiveram no espaço do programa, localizado no hospital Bettina Ferro do Sousa, no campus Guamá, da UFPA, no período da tarde, onde reuniram com toda a equipe técnica.

Durante a reunião, a equipe profissional do Telessaúde UFPA fez a apresentação de todos os serviços que estão sendo executados e os números de atendimentos e de alcance do programa no Pará desde que o mesmo foi implementado, em janeiro de 2022. Além da apresentação dos serviços da área da saúde também foram apresentados os dados relativos à comunicação do programa, que está presente no site (telessaúde.ufpa.br) e nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter e You Tube).

De acordo com consultora do MS, Eliete Morais, o objetivo da visita é conhecer o Telessaúde UFPA, implantado no Estado do Pará, há pouco mais de um ano, e saber como os serviços estão sendo implementados e quais dificuldades e ou demandas existem para que possam ser melhorados. “É preciso ampliar os serviços, o alcance do programa no estado do Pará. Essa é uma meta. E para ajudar no desenvolvimento dos serviços estamos fazendo essa visita para coletar informações que possam contribuir com ajustes necessários para conseguir o cumprimento das metas”, destacou a consultora, acrescentando que o Ministério da Saúde está realizando visitas em todos os serviços de Telessaúde do país que estão em operação e com recursos disponibilizados pelo órgão para atuar nos estados.

O Telessaúde UFPA já havia recebido uma visita técnica no Ministério da Saúde, em agosto de 2022, quando estiveram, em Belém, os técnicos Ricardo Vianna e Thiago Brandão, que, na ocasião, estavam acompanhados da analista de prestação de contas do MS, no Pará, Esteliano Ribeiro. Durante essa primeira visita, foi apresentado as obras que estavam sendo realizadas na sala, onde atualmente funciona o projeto, dentro do hospital Bettina Ferro de Souza, que é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

A visita do Ministério da Saúde, por meio de sua equipe de consultoria, aos serviços do Telessaúde em todo o país faz parte de um calendário de atividades que está sendo executado no âmbito da Secretária de Informação e Saúde Digital, que está sob o comando de Ana Estela Haddad, com o objetivo de melhorar, ainda mais, a qualidade dos serviços prestados.

O Programa Telessaúde Brasil Redes é uma iniciativa em âmbito nacional, que integra a Estratégia de Saúde Digital para o Brasil, com foco na melhoria da qualidade do atendimento na atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS), integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologias da informação, que oferecem condições para promover a Teleassistência e a Teleducação. O objetivo é alcançar resultados positivos na resolubilidade do nível primário de atenção; reduzir custos e tempo de deslocamentos; fixar os profissionais de saúde nos locais de difícil acesso; melhorar a agilidade no atendimento prestado; e otimizar os recursos dentro do sistema como um todo, beneficiando, dessa forma, aproximadamente 10 milhões de usuários do SUS.

O Telessaúde UFPA está em funcionamento desde janeiro de 2022 e já possui mais de 1.200 profissionais de saúde cadastrados em sua plataforma. De janeiro a julho deste ano foram emitidos 632 laudos de tele-ECG, foram realizadas 341 teleconsultorias e 43 teledermatogias. Os municípios marajoaras de Ponta de Pedras e Bagre são os que mais têm usado os serviços, pois já possuem convênio com o programa. O resultado tem sido apontado como positivo pelos gestores de saúde dos dois municípios, que destacam os seguintes pontos positivos: melhoria no acesso aos serviços, melhor eficácia nos diagnósticos, redução de custos e otimização de recursos públicos com o atendimento à população, que antes tinha que se deslocar da região marajoara para Belém.

Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer, nesta segunda-feira (24). O imunizante, que está indicado para a prevenção da covid-19, pode ser utilizado por pessoas a partir de 5 anos de idade.

A vacina já estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de reforço para o público acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.

De acordo com a Anvisa, as vacinas bivalentes dão maior proteção contra a doença, pois contêm uma mistura de cepas do vírus Sars-CoV-2. A Comirnaty bivalente é elaborada com a variante original, que é a cepa Wuhan, somada a uma variante de circulação mais recente, a cepa Ômicron. 

No cenário internacional de regulação, a Comirnaty bivalente já tem uso autorizado pela Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) e pela agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration – FDA).

Com informações da Agência Brasil

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

MS vai abrir vagas para a qualificação de 180 mil agentes comunitários

O Ministério da Saúde vai abrir novas vagas para qualificar mais 180 mil agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE). O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade, na última segunda-feira (17), durante o 37º Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, em Goiânia.

A qualificação de agentes comunitários faz parte do Programa Saúde com Agente, que promove a formação técnica permanente a agentes comunitários de todo o país, oferecendo um curso semipresencial de, no mínimo, dez meses de duração e 26 disciplinas. O detalhamento da próxima turma ainda será divulgado pelo MS.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de R$ 388 milhões estão destinados a investimentos no programa e uma primeira turma, composta por quase 200 mil profissionais, concluirá o curso em setembro deste ano. A iniciativa busca melhorar os indicadores de saúde e dos serviços de atenção primária à saúde e também atende a uma antiga demanda da categoria em relação ao reconhecimento e valorização do trabalho realizado pelos agentes.

Com informações da Agência Brasil e MS

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Presidente Lula sanciona lei do Mais Médicos com 15 mil novas vagas em 2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei do Programa Mais Médicos, instituindo a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que deve ampliar em 15 mil o número de médicos atuando na atenção básica do SUS. Entre os avanços da lei estão: a prioridade dada à formação dos profissionais com mestrado e especialização, benefícios para atuação em locais de difícil provimento e o pagamento da dívida do FIES.

O Ministério da Saúde anunciou também a abertura de novos editais para profissionais e para adesão de municípios, com iniciativas inéditas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas. Ao todo, o Mais Médicos terá, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo país, totalizando 28 mil profissionais. Assim, a iniciativa do Governo Federal irá resgatar o acesso à saúde para mais de 96 milhões de brasileiros.

Em sua fala, o Presidente Lula declarou que o ato “é a afirmação de que no Brasil, definitivamente e para sempre, o dinheiro que se coloca na saúde não pode ser visto como gasto, mas como investimento”. O presidente contou que, até os 7 anos de idade ainda não havia comido pão e até os 10 anos, não sabia o que era um médico. “O Mais Médicos significa, no fundo, levar aos mais longínquos lugares desse país, atendimento decente ao cidadão por profissionais da saúde. Nós sabemos que não é fácil. Não basta ter médico, é preciso que ele esteja onde as pessoas estão. Essa é a grandeza do médico de família e dos agentes de saúde. Essa nova versão do Mais Médicos veio para ficar e transformar o padrão de saúde do nosso país”, sustentou. “Hoje é um dia sagrado. Nós precisamos mostrar que o SUS não é apenas grande, o SUS é o melhor sistema de saúde pública que um país de mais de 100 mil habitantes tem”, defendeu.

Após a retomada do programa e divulgação do primeiro edital com 5.968 vagas, sendo mil vagas inéditas para a Amazônia Legal, o Mais Médicos bateu recorde com mais de 34 mil médicos inscritos – o maior número desde a criação do programa em 2013. Até agora, dos selecionados pelo primeiro edital, 3.620 profissionais já estão atuando em todas as regiões do país, garantindo atendimento médico para mais de 20,5 milhões de brasileiros.

A retomada do programa é fruto da Medida Provisória 1.165, de 2023, que foi aprovada em junho pelo Congresso Federal. Durante a tramitação no legislativo, a MP recebeu diversas contribuições dos parlamentares e passou por amplo debate em quatro Audiências Públicas. Na lei sancionada, o programa traz estratégias de incentivos aos profissionais e oportunidades de qualificação durante a atuação no programa. O participante poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade.

O Mais Médicos também quer atrair os profissionais formados com apoio do Governo Federal. Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) que participarem do programa poderão receber incentivos de R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e a permanência no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderá ter auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento. Os profissionais também terão benefícios proporcionais ao valor da bolsa pelo tempo de permanência no programa e por atuação em áreas de alta vulnerabilidade. Esses incentivos podem chegar a R$ 120 mil.

Foto: Rafael Nascimento/MS

Telessaúde UFPA participa da recepção de médicos do “Mais Médicos”, em Belém

O Núcleo de Telessaúde do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará, o Telessaúde UFPA, participou da solenidade de recepção dos 46 novos médicos que atuarão em Belém, pela reativação do programa Mais Médicos do Governo Federal. A cerimônia foi realizada no auditório do Instituto de Ciências Médicas (ICM) da Universidade Federal do Pará (UFPA), no dia 1º de julho, e, na ocasião, a coordenadora do Telessaúde UFPA, Profa. Dra. Socorro Castelo Branco, participou das boas vindas aos novos médicos e fez uma apresentação dos serviços ofertados pelo programa e que contribuem para a melhoria dos atendimentos de Atenção Primária a Saúde (APS).

            Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 50% da população brasileira tem acesso à atenção básica. No Pará, dos 144 municípios, em pelo menos 64 não havia um único médico antes do programa Mais Médicos. Nesse sentido, a retomada do programa do governo federal vai garantir atendimento de atenção primária à saúde em todas as regiões de difícil acesso. E o Telessaúde UFPA se constitui como uma ferramenta que vai se somar nesse esforço do Ministério da Saúde para garantir à população mais carente atendimento de saúde de qualidade.

            O Programa Telessaúde Brasil Redes é um componente da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil, que tem como finalidade a expansão e melhoria da rede de serviços de saúde, sobretudo da Atenção Primária à Saúde (APS), e sua interação com os demais níveis de atenção fortalecendo as Redes de Atenção à Saúde (RAS) do SUS.

Os objetivos do programa são: a melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), com resultados positivos na resolubilidade do nível primário de atenção; expressiva redução de custos e do tempo de deslocamentos; fixação dos profissionais de saúde nos locais de difícil acesso; melhor agilidade no atendimento prestado; e otimização dos recursos dentro do sistema como um todo, beneficiando, dessa forma, aproximadamente 10 milhões de usuários do SUS.         

Vacinação contra a gripe continua em julho, em Belém

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), vai
seguir com a campanha de vacinação contra a Influenza em Belém, neste mês
de férias escolares. O motivo é o fato da capital paraense ainda não ter
alcançado a cobertura vacinal esperada pelo Ministério da Saúde. A vacinação
contra a influenza será ofertada somente nas Unidades Básicas de Saúde, de
segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A meta é vacinar 518.182 pessoas, em
Belém.
A vacina contra Influenza está liberada para toda a população, a partir dos seis
meses de idade, além de continuar para os grupos prioritários já definidos pelo
Ministério da Saúde. Em relação ao grupo prioritário (idosos, crianças,
grávidas, puérperas, entre outros) a meta é vacinar 387.685, mas até o
momento foram vacinadas 230.197 o que corresponde a 59,38 de cobertura
vacinal.
A Sesma ressalta que neste período as instituições de ensino superior
parceiras (Fibra, Unama, Unifamaz e Escola de Enfermagem da Uepa) estão
em recesso, portanto, não funcionarão como ponto de vacinação. Ao todo,
segundo a Sesma, até o momento foram vacinadas 272.135 pessoas, o que
corresponde a 68,75% de cobertura vacinal.

Locais de vacinação em julho:
Unidades Municipais de Saúde
Horário de funcionamento: das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira
01 – USF Aeroporto, rua dos Passos, S/N – Mosqueiro;
02 – USF Barreiro I, Pass. Mirandinha – 367;
03 – USF Carananduba, Av.Cipriano Santos, passagem Santa Maria, nº 01;
04 – USF Terra Firme, Rua São Domingos, esquina com a Passagem 2 de
Junho;
05 – USF Fama, Estrada do Tucunduba – Outeiro;
06 – USF Furo das Marinhas, Rod. Augusto Meira Filho, Furo das Marinhas
Mosqueiro;
07 – USF Mangueirão, Rua São João – 1;
08 – USF Quinta dos Paricás, Estrada do Maracacuera, 2477, Icoaraci;
09 – USF Sucurijuquara, Estrada da Baía do Sol, Mosqueiro;
10 – USF Tenoné II, Rua 6ª Linha-S/N, ao lado da Fund. Paula Francinete;
11 – USF Combu, Furo do Combu, S/N, Ilha do Combu;
12 – USF Paraíso Verde, Av. João Paulo II, entre Pass. Classe A e Cruzeiro;
13 – USF Parque Verde, Rua da Yamada;
14 – USF Eduardo Angelim, Conjunto Eduardo Angelim, Av. 17 de Abril – S/N;
15 – USF Paracuri I, passagem Maura, 218, entre a 3ª e 4ª Rua, Icoaraci;
16 – USF Radional, Av. Bernardo Sayão, Conj. Radional II, Qd. F-50, Condor;
17 – USF Canal da Pirajá, Tv. Barão do Triunfo – 1015, Esq. com a rua Nova –
Pedreira;
18 – USF Fidélis, Rua Pantanal, S/N – Outeiro;

19 – USF Souza, Av. Almirante Barroso, dentro da Setran;
20 – USF Panorama XXI, Conj. Panorama XXI, QD 24, Casa 11 B Mangueirão;
21 – UBS Castanheira, Passagem Sol Nascente – Castanheira;
22 – UBS Portal da Amazônia, Rua Osvaldo de Caldas Brito, 30 B – Jurunas
23 – UMS Águas Lindas, Conj. Verdejantes I, 2ª Rua, S/N;
24 – UMS Baía do Sol, Av. Beira Mar, S/N – Mosqueiro;
25 – UMS Bengui II, Pass. Maciel, S/N – Ao lado da Escola Marilda Nunes;
26 – UMS Cabanagem, Rua São Paulo, S/N – Entre Rua São Pedro e Rua
Olímpia;
27 – UMS Cremação, Rua dos Pariquis – 2906;
28 – UMS Cotijuba, Rua Manoel Barata, S/N – Ilha de Cotijuba;
39 – UMS Curió, Pass. Albert Engelhard, S/N, Curió Utinga;
30 – UMS Fátima, Rua Domingos Marreiros, nº 1664;
31 – UMS Guamá, Rua Barão de Igarapé-Miri, nº 479;
32 – UMS Icoaraci, Rua Manoel Barata, nº 840;
33 – UMS Maguari, Conj. Maguari, Alameda 15;
34 – UMS Maracajá, Tv. Siqueira Mendes, S/N;
35 – UMS Marambaia, Rod. Augusto Montenegro;
36 – UMS Outeiro, Rua Manoel Barata, S/N;
37 – UMS Paraíso dos Pássaros, Rua dos Tucanos;
38 – UMS Pratinha, Rod. Arthur Bernardes;
39 – UMS Providência, Av. Norte;
40 – UMS Sacramenta, Av. Senador Lemos;
41 – UMS Satélite, Conj. Satélite, WE 08;
42 – UMS Sideral, Rua Sideral – Esquina com Av. Brasil;
43 – UMS Tapanã, Rua São Clemente;
44 – UMS Terra Firme, Pass. São João, nº 170 – Terra Firme;
45 – UMS Vila da Barca, Rua Cel Luiz Bentes – próximo à Pedro A. Cabral;
46 – CSE Marco, Av. Rômulo Maiorana, 2558 – Marco;
47 – UBS Pedreira, Av. Pedro Miranda, esquina com Tv. Mauriti;
48 – Uremia, Av. Alcindo Cacela, nº 1421 – São Brás;
49 – Iasb, rua Enéas Pinheiro – s/n, entre Almirante Barroso e Av. João Paulo
II.
UMSs com a vacinação suspensa temporariamente:
UMS Telégrafo, Rua do Fio – Entre Pass. São João e Pass. São Pedro;
UMS Tavares Bastos, Av. Rodolfo Chermont, 170 – Marambaia;
UMS Condor, Pass. Lauro Malcher, Nº 285. – s/n, entre Almirante Barroso e Av.
João Paulo II.

Serviços do Telessaúde UFPA garantem melhoria no atendimento à população

Os serviços prestados pelo Telessaúde UFPA estão melhorando a qualidade dos atendimentos em saúde da população nos municípios paraenses que já aderiram ao programa. Atualmente, já estão sendo prestados os serviços de Teleconsultoria, Teledermatologia, Tele-ECG e Tele-educação, com a realização de webconferências para qualificação profissional na área da saúde. Todos esses serviços são acessados por meio do site Telessaude.ufpa.br e são voltados para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

De janeiro a 31 de maio deste ano foram emitidos 503 laudos de tele-ECGs, 232 teleconsultorias e nove teledermatogias. Os municípios marajoaras de Ponta de Pedras e Bagre são os que mais têm usado os serviços, pois já possuem convênio com o programa. O resultado tem sido apontado como positivo pelos gestores de saúde dos dois municípios.

A secretária municipal de saúde de Ponta de Pedras, Indira Oliveira de Sousa, destaca que o Telessaúde UFPA tem sido “uma importante ferramenta de expansão dos atendimentos de saúde ofertados à população local”. “Percebemos que os usuários do SUS estão mais felizes e satisfeitos, pois reduziram os gastos com passagens e tempo de espera no atendimento que, por vezes, levavam meses tentando a demanda referenciada para Belém”, avalia a secretária.

Indira Sousa tem comemorado o resultado satisfatório dos serviços do programa, que segundo ela “reduziu barreiras e dificuldades, não só sociais, como econômicas e culturais”. “Esses serviços reduziram bastante a distância quanto ao acesso ao atendimento, para que os serviços e as informações em saúde cheguem a um número cada vez maior de pontapedrenses”, diz a gestora.

Com relação às filas de espera, a gestora explica que houve redução, mas que como a demanda em Ponta de Pedras é muito grande, a quantidade de vagas disponibilizadas ainda não consegue atender à necessidade total da população. “Antes do Telessaúde UFPA as filas de espera eram bem acentuadas. O programa ajudou a diluir tais filas, mas infelizmente por conta da grande demanda não conseguimos zerar as filas. E como só temos médicos generalistas, a demanda por profissionais especializados é cada vez mais crescente. Os gastos da população também reduziram pois era muito caro ter que ir para Belém para fazer um tratamento, pois era preciso gastar com locomoção, hospedagem e alimentação”, conta Indira Sousa. “Muitas vezes, o paciente deixava de comparecer a consulta por não ter como se manter em Belém. As filas de espera eram enormes, tinham exames que demoravam meses e até mesmo ano para serem liberadas”, complementou.

No município de Bagre, a melhoria da qualidade dos atendimentos de saúde, após o convênio com o Telessaúde UFPA, também já foi reconhecida pela gestão municipal de saúde e também pela população local. O secretário municipal de saúde de Bagre, Paulo Ronaldo Rodrigues de Souza destacou os benefícios conquistados com os serviços para o fechamento de diagnósticos das patologias que acometem os munícipes. “Levando em consideração que a nossa região é de difícil acesso a médicos especialistas em cardiologia e outros e a situação atual da nossa internet em nosso município, sem dúvida nenhuma essa parceria veio ajudar muito no diagnóstico de nossos pacientes”, destaca o gestor.

De acordo com Paulo Rodrigues a demanda por eletrocardiograma quase zerou no município. “Hoje, temos laudos de eletrocardiograma de primeiríssima qualidade e rapidez no resultado. Nós tínhamos uma demanda reprimida muito grande de eletro e conseguimos baixar para quase zero. E foi o Telessaúde UFPA a ferramenta que garantiu melhorias nos atendimentos dos nossos usuários”, ressalta o secretário.

Antes da parceria com o Telessaúde, segundo Paulo Rodrigues, o município de Bagre dispunha apenas de uma prestação de serviços do estado, por meio do Hospital Regional de Breves, que disponibilizava 40 vagas de eletrocardiograma por mês. Ocorre que a população do município é de cerca de 30 mil habitantes e esse quantitativo de atendimento mensal era insuficiente e gerava uma demanda reprimida muito grande.

            Além disso, segundo o gestor, os custos do município e do próprio paciente eram muito grandes. A prestação do serviço funcionava da seguinte forma: “a secretaria marcaria o eletrocardiograma para o paciente e nós liberávamos as passagens, ida e volta. E quando o paciente era idoso, nós liberávamos também a passagem do acompanhante, o que gerava uma despesa alta com passagens. Nós tínhamos que garantir a passagem para o paciente não perder o exame. Mas, mesmo assim, ainda tinha uma longa espera de 7 a 10 dias para o paciente receber o resultado do exame do Hospital Regional de Breves”. “Isso também dificultava para o paciente trazer o resultado para o médico para ele fazer o diagnóstico. Mas, hoje, com o Telessaúde UFPA, não existe mais essa espera porque se tem o laudo com muita rapidez e sem precisar que o paciente saia do município. Com esse serviço, nós economizamos com passagens e os pacientes não precisam mais gastar tempo com deslocamento para Breves”, ressalta Paulo Rodrigues.

O secretário explica que foi feita uma distribuição dos serviços dos Telessaúde UFPA em Bagre. “Quando trouxemos o Telessaúde UFPA para cá, nós sentamos com a nossa rede de atenção primária e dividimos a demanda porque em todas as nossas estratégias de saúde da família, que são os postos que atendem a população nos bairros, nós tínhamos demandas. Então, nós demos uma cota semanal para cada Estratégia de Saúde da Família (ESF) para direcionar os seus pacientes para o hospital municipal, onde se faz, hoje, o exame de eletrocardiograma”, explica.

Paulo Rodrigues comemora os resultados com o Telessaúde UFPA em Bagre. “Hoje, o programa soma muito com a nossa rede de saúde porque diminuiu a nossa demanda, diminuiu o tempo dos resultados dos exames, diminuiu o recurso que a gente gastava com passagens para os pacientes. Agora, eles fazem os exames no próprio município. Então, diminuiu também o tempo do paciente longe do município e ele vai andando para o nosso hospital municipal para fazer o seu exame. Antes, ele teria que pegar lancha ou o próprio barco da linha para ir para Breves, perdia um dia para fazer o exame e ainda não traria o resultado”, concluiu.

Serviços ofertados pelo Telessaúde UFPA:

Teleconsultoria – serviço no qual uma consulta é registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área da saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho. As respostas são baseadas em evidências científicas e adequadas às características da região amazônica. O Telessáude UFPA oferta teleconsultoria assíncrona. Isto é, por meio de mensagens off-line via plataforma STT.

Telediagnóstico – utiliza as tecnologias da informação e comunicação para realizar apoio ao diagnóstico através de distâncias geográfica e temporal. A imagem é enviada pelos serviços de saúde municipais ou estaduais para a plataforma STT e os laudos são realizados à distância pelos profissionais vinculados ao Telessaúde UFPA.

Tele-educação – visa a educação permanente dos profissionais da atenção primária à saúde (APS), por meio de conferências, palestras, aulas, cursos, ou disponibilização de objetos de aprendizagem interativos sobre temas relacionados à saúde, ministrados à distância, por meio de tecnologia de informação e comunicação.

Tele-ECG – serviço de teledignostico, que consiste na disponibilização de laudos de eletrocardiograma feitos por um cardiologista credenciado ao programa. Para usar o serviço, o município deve pactuar com o Telessaúde UFPA por meio de um termo de cooperação. A partir daí os profissionais de saúde do município são treinados para o uso do serviço e em até 72 horas o solicitante recebe o laudo do ECG.

Todos estes serviços estão em pleno funcionamento pelo Telessaúde UFPA e disponíveis para atender enfermeiros(as), médicos(as) e técnico(a) na área da saúde que atuam nas unidades de Atenção Primária a Saúde (APS) de todos os 144 municípios do Estado do Pará. Trata-se de uma importante ferramenta para auxiliar no diagnóstico em dermatologia e em laudos de eletrocardiograma com consultores especialistas nas duas áreas. A solicitação do serviço deve ser feita pelo site telessaude.ufpa.br.

Hospitais têm vagas abertas para auxiliar de farmácia, técnicos em enfermagem e de laboratório

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, e o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, na Grande Belém, estão convocando profissionais da área da saúde em processos seletivos. As vagas são para auxiliar de farmácia, técnicos em enfermagem e de laboratório e as inscrições já estão abertas para a seleção.

No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, as vagas disponíveis são para Pessoas com Deficiência (PcD) para as vagas de auxiliar de farmácia e técnico em enfermagem. Interessados devem enviar currículos até 3 de julho via e-mail: recrutamento.hoiol@institutodiretrizes.com.br e informar o nome da vaga de interesse no assunto.

Para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, a vaga é para o cargo de técnico de laboratório. Os currículos serão recebidos até o dia 7 de julho pelo e-mail: rh1.hmue@indsh.org.br. Confira abaixo os requisitos para as vagas nos dois hospitais.

Para o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo

– Auxiliar de farmácia:

Ensino médio completo

Experiência de 6 meses

– Técnico em enfermagem:

Curso técnico na área

Curso de hemodiálise

Experiência de 6 meses

Os selecionados serão contatados para a realização das próximas etapas do processo, que incluem teste psicológico, prova e entrevista técnica.

Para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência

– Técnico de laboratório:

Ensino médio completo

Curso técnico em laboratório

Desejável experiência de seis meses

A unidade está recebendo, ainda, currículos para cadastro reserva direcionado às Pessoas com Deficiência (PCD) para diferentes cargos. Os interessados também devem enviar os currículos por e-mail. Todos os currículos recebidos passarão por triagem, seguindo critérios do Setor de Recursos Humanos (RH) da unidade e os selecionados serão contatados para a realização das próximas etapas do processo, que incluem provas e entrevistas.

Foto: Ricardo Amanajás/Arquivo Agência Pará

Brasil tem primeiro caso de influenza aviária em aves domésticas

O Brasil registrou a primeira ocorrência de vírus da influenza aviária em aves domésticas. O caso foi detectado em uma criação de subsistência localizada no quintal de uma casa na cidade da Serra, no Espírito Santo. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), havia criação de pato, ganso, marreco e galinha, no local. É o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio deste ano.

Em nota, o Ministério da Saúde informa que a ocorrência do foco confirmado em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas também permanecem seguros. Mesmo assim, medidas sanitárias já estão sendo tomadas para a contenção e erradicação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região relacionada ao foco.

Segundo levantamento do MS há, no país, 50 focos de IAAP detectados em aves silvestres no Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Informações atualizadas sobre os focos da doença podem ser acessadas por meio do Painel BI. O site informa também as espécies que já foram afetadas pelo vírus da influenza aviária.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressalta o que qualifica como “trabalho de excelência” conduzido de forma “transparente” pelo Ministério da Agricultura e pelas secretarias de agricultura estaduais. A entidade não acredita que o caso resulte em qualquer alteração no fluxo das exportações. “Segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos”, informou a ABPA, ressaltando que os protocolos sanitários mantidos pela avicultura industrial do Brasil mantêm-se “nos mais elevados padrões de biosseguridade, preservando as unidades produtivas perante a enfermidade”.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Walter Campanato/Agência Brasil

Nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil nesta semana

A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil nesta semana. O novo imunizante é composto por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., e foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. Segundo o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.

Em nota, a ABCVAC informou que o preço da vacina, disponível, inicialmente, apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) autorizado pela Anvisa para as clínicas é R$ 379,40.

De acordo com a Anvisa, a nova vacina é indicada para crianças acima de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. A Qdenga, portanto, é a primeira dose aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado, anteriormente, a Dengvaxia, só pode ser utilizado por quem já teve dengue.

A nova vacina estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. Segundo a agência, a eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos (sem infecção anterior pelo vírus) foi de 66,2%. Já para indivíduos soropositivos (que tiveram infecção anterior pelo vírus), o índice foi de 76,1%.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Telessaúde UFPA participa do Fórum Nacional de Telessaúde 2023, em Brasília

O Telessaúde UFPA está participando do Fórum Nacional de Telessaúde 2023, nesta quarta e quinta-feira, dias 20 e 21, no Brasília Palace Hotel, em Brasília. O evento reúne representantes de todos os núcleos que integram o Programa Telessaúde Brasil Redes, com o objetivo de debater os principais desafios, dificuldades e avanços que estão sendo observados em todo o país, além de discutir modelos e formas de apoio para a ampliação dos serviços. O Telessaúde UFPA esteve representado no fórum pela coordenadora geral, Socorro Castelo Branco e pela coordenadora adjunta, Leidiana Lopes, que fizeram uma exposição dos serviços que estão sendo desenvolvidos no Estado do Pará. A mesa de abertura do fórum foi presidida pela titular da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), Estela Haddad, que coordena o programa no país.

            Seguindo o cronograma do Fórum Nacional de Telessaúde 2023, a coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Socorro Castelo Branco, fez a apresentação sobre o Telessaúde UFPA, na manhã desta quarta-feira (21). Na ocasião, além de mostrar os resultados com a oferta dos serviços de Teleconsultoria, Telediagnóstico, Tele-ECG e Tele-Educação, a coordenadora destacou as parcerias fechadas com municípios da região do Arquipélago do Marajó, além da discussão dos últimos ajustes para firmar uma parceria com a capital paraense, Belém, para a qualificação dos atendimentos na rede de saúde municipal.

            O Telessaúde UFPA integra o Programa Telessaúde Brasil Redes, que é uma iniciativa em âmbito nacional que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS), integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologias da informação, que oferecem condições para promover a Teleassistência e a Tele-educação.

Vacinação contra Covid-19 e Influenza segue em Belém

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, continua a ofertar, a vacinação contra gripe, covid-19 e atualização do calendário vacinal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A vacinação nos shoppings Boulevard, Bosque Grão Pará e It Center só está disponível aos sábados, das 10h às 17h.

A vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o próximo 30 de junho e está liberada para toda a população, a partir dos seis meses de idade, além de continuar para os grupos prioritários já definidos pelo Ministério da Saúde. Já a vacina bivalente contra covid-19 segue disponível para todas as pessoas acima de 18 anos, assim como outros grupos prioritários (definidos pelo Ministério da Saúde), que tenham completado esquema básico de vacinação (D1 e D2) e cujo intervalo da última dose realizada seja de, no mínimo, 4 meses.

A Sesma ressalta que fazem parte do grupo prioritário os idosos, pessoas de 12 a 59 anos com comorbidade; gestantes e puérperas até 45 dias pós-parto; pessoas com imunossupressão (a partir de 12 anos); com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade); indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade).

Segundo a secretaria as Unidades Municipais de Saúde de Belém darão continuidade à aplicação das vacinas de rotina, conforme recomendado pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

Locais de vacinação:

Unidades Municipais de Saúde

Horário de funcionamento: 08h às 17h, de segunda a sexta-feira

01 – USF Aeroporto, rua dos Passos, S/N – Mosqueiro;

02 – USF Barreiro I, Pass. Mirandinha – 367;

03 – USF Carananduba, Av.Cipriano Santos, passagem Santa Maria, Nº 01;

04 – USF Terra Firme, rua São Domingos, esquina com a Passagem 2 de Junho;

05 – USF Fama, Estrada do Tucunduba – Outeiro;

06 – USF Furo das Marinhas, Rod. Augusto Meira Filho, Furo das Marinhas Mosqueiro;

07 – USF Mangueirão, rua São João – 1;

08 – USF Quinta dos Paricás, Estrada do Maracacuera, 2477, Icoaraci;

09 – USF Sucurijuquara, Estrada da Baía do Sol, Mosqueiro;

10 – USF Tenoné II, rua 6ª Linha-S/N, ao lado da Fund. Paula Francinete;

11 – USF Combu, Furo do Combu, S/N, Ilha do Combu;

12 – USF Paraíso Verde, Av. João Paulo II, entre Pass. Classe A e Cruzeiro;

13 – USF Parque Verde, rua da Yamada;

14 – USF Eduardo Angelim, Conjunto Eduardo Angelim, Av. 17 de Abril – S/N;

15 – USF Paracuri I, passagem Maura, 218, entre a 3ª e 4ª Rua, Icoaraci;

16 – USF Radional, Av. Bernardo Sayão, Conj. Radional II, Qd. F-50, Condor;

17 – USF Canal da Pirajá, Tv. Barão do Triunfo – 1015, Esq. com a rua Nova – Pedreira;

18 – USF Fidélis, rua Pantanal, S/N – Outeiro;

19 – USF Souza, Av. Almirante Barroso, dentro do SETRAN;

20 – USF Panorama XXI, Conj Panorama XXI, QD 24, Casa 11 B Mangueirão;

21 – UBS Castanheira, passagem Sol Nascente – Castanheira;

22 – UBS Portal da Amazônia, rua Osvaldo de Caldas Brito, 30 B – Jurunas

23 – UMS Águas Lindas, Conj. Verdejantes I, 2ª Rua, S/N;

24 – UMS Baía do Sol,  Av. Beira Mar, S/N – Mosqueiro;

25 – UMS Benguí II, Pass. Maciel, S/N – Ao lado da Escola Marilda Nunes;

26 – UMS Cabanagem, rua São Paulo, S/N – Entre Rua São Pedro e  Rua Olímpia;

27 – UMS Cremação, rua dos Pariquis – 2906;

28 – UMS Condor. Pass. Lauro Malcher, Nº 285;

29 – UMS Cotijuba, rua Manoel Barata, S/N – Ilha de Cotijuba;

30 – UMS Curió, Pass. Albert Engelhard, S/N, Curió Utinga;

31 – UMS Fátima, rua Domingos Marreiros, Nº 1664;

32 – UMS Guamá, rua Barão de Igarapé-Miri, Nº 479;

33 – UMS Icoaraci, rua Manoel Barata, Nº 840;

34 – UMS Maguari, Conj. Maguari, Alameda 15;

35 – UMS Maracajá, Tv. Siqueira Mendes, S/N;

36 – UMS Marambaia, Rod. Augusto Montenegro;

37 – UMS Outeiro, rua Manoel Barata, S/N;

38 – UMS Paraíso dos Pássaros, rua dos Tucanos;

39 – UMS Pratinha, Rod. Arthur Bernardes; 

40 – UMS Providência, Av. Norte;

41 – UMS Sacramenta, Av. Senador Lemos;

42 – UMS Satélite, Conj. Satélite, WE 08;

43 – UMS Sideral, rua Sideral – Esquina com Av. Brasil;

44 – UMS Tapanã, rua São Clemente;

45 – UMS Telégrafo, rua do Fio – Entre Pass. São João e Pass. São Pedro;

46 – UMS Terra Firme, Pass. São João, Nº 170 – Terra Firme;

47 – UMS Vila da Barca, rua Cel Luiz Bentes – próximo à Pedro A. Cabral;

48 – CSE Marco, Av. Rômulo Maiorana, 2558 – Marco;

49 – UBS Pedreira, Av. Pedro Miranda, esquina com Tv. Mauriti;

50 – UREMIA, Av. Alcindo Cacela, Nº 1421 – São Brás; e

51 – IASB, rua Enéas Pinheiro – s/n, entre Almirante Barroso e Av 1º de Dezembro.

Pontos de Vacinação, das 10h às 17h, exclusivamente aos sábados

– Shopping Boulevard. Av. Visconde de Souza Franco (Doca)

– Shopping Bosque Grão-Pará. Av. Centenário

– IT Center. Av. Senador Lemos.

Manejo da malária na Atenção Primária é tema de webconferência

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Manejo da malária na Atenção Primária” no dia 27 de junho. O tema será ministrado pelo médico infectologista e mestre em Doenças Tropicais, Rhomero Souza, que vai falar sobre como deve ser feito o atendimento de pacientes com malária, nas unidades de Atenção Primária a Saúde (APS). O evento será às 17h30, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.

Segundo o Ministério da Saúde, a malária representa um grande problema de saúde pública no país, com 99% dos casos concentrados na região amazônica e com incidência maior nas populações de maior vulnerabilidade social. A eliminação da doença no Brasil até 2035 é uma das prioridades do MS, que lançou em abril deste ano uma campanha para alertar a população sobre as formas de prevenção e tratamento. Pela primeira vez o lançamento ocorreu na região amazônica, foco prioritário para o combate da doença, na cidade de Ananindeua (PA). A campanha teve como slogan “O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo”, voltada para alertar a população, profissionais de saúde e gestores sobre a prevenção, controle e eliminação da doença.

A malária é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos hematófagos do gênero Anopheles e causada por protozoários do gênero Plasmodium. A mais frequente é causada pelo Plasmodium vivax; em segundo lugar tem-se o Plasmodium falciparum, que por sua vez possui maior morbimortalidade, bem como crescente resistência ao tratamento medicamentoso.

Na infecção pela malária, os principais sintomas são febre, calafrios e sudorese, que ocorrem no acesso malárico, que é uma crise aguda que ocorre em períodos paroxísticos, podendo ou não ser de 48/48h como classicamente é descrito, ou seja, a ausência do padrão característico não deve afastar a suspeita de malária. Outros sintomas comuns são a fadiga, mialgia, cefaleia e vômitos.

Para falar sobre o tema, o infectologista Rhomero Souza vai abordar os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença e ensinar como os pacientes com sintomas de malária devem ser atendidos para ter um diagnóstico e tratamento adequados. “Muitas vezes, o primeiro contato do paciente com um ambiente de saúde é nas unidades de Atenção Primária. Então, é de fundamental importância que os profissionais de saúde conheçam bem essa doença, considerada endêmica na nossa região amazônica”, destacou o conferencista.

Sobre o conferencista:

Rhomero Salvyo Assef Souza é médico infectologista, especialista em Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar e mestre em Doenças Tropicais. Faz parte do corpo clínico da Unidade de Doenças Infecto-parasitarias do Hospital Barros Barreto e é professor do Curso de Medicina do Cesupa.

Webconferência abordará o climatério na APS

O Telessaúde UFPA realizará a webconferência “Abordagem do climatério na APS” no dia 22 de junho. O tema será ministrado pela médica e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Dra. Djenanne Simonsen, que vai falar sobre como deve ser feito esse atendimento das mulheres que estão nesse período da vida, nas unidades de Atenção Primária a Saúde (APS). O evento será às 18h, com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para médicos(as), enfermeiras(os) e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.


Segundo a Organização Mundial da Saúde, o climatério é definido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Esse conceito é, portanto, diferente de Menopausa, como muitas pessoas confundem. A menopausa é o último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade.


O Ministério da Saúde editou um Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa, em 2008, com diretrizes que orientam os profissionais de saúde para a atenção integral e humanizada, considerando as diversidades e especificidades das mulheres brasileiras. Dentre as muitas informações contidas nesse documento, são destacados os princípios fundamentais da atenção em saúde, como o acolhimento e a ética nas relações entre profissionais e usuárias, os aspectos emocionais e psicológicos, a sexualidade e as possíveis repercussões clínicas das transformações hormonais que acompanham o climatério/menopausa. Todos esses elementos serão abordados pela Dra. Djenanne Simonsen em sua webconferência.


O documento traz também estimativas do DATASUS sobre a população feminina brasileira, que em 2007 totalizava mais de 98 milhões de mulheres. Chama a atenção nesse dado que cerca de 32% das mulheres no Brasil, naquele período, estavam na faixa etária em que ocorre o climatério. Em comparativo, dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 (PNS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que em 2019 as mulheres representavam 52,2%, o que em números equivale a 109,4 milhões das pessoas residentes no Brasil, além de serem também a maioria entre a população idosa (56,7%). Todos esses dados só reforçam a importância do tema da webconferência, que tem como objetivo primeiro contribuir com a qualificação do atendimento às mulheres que estão no climatério, nas unidades de APS.


Dados atuais têm mostrado que o aumento dos sintomas e problemas da mulher neste período reflete circunstâncias sociais e pessoais, e não somente eventos endócrinos do climatério e menopausa. Especialistas ressaltam que o climatério não é uma doença e sim uma fase natural da vida da mulher e muitas passam por ela sem queixas ou necessidade de medicamentos. Já outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. Mas, nos dois casos é fundamental que haja um acompanhamento sistemático visando à promoção da saúde, o diagnóstico precoce, o tratamento imediato dos agravos e a prevenção de danos.


A webconferência “Abordagem do climatério na Atenção Primária” vai orientar como como as mulheres no climatério devem ser atendidas e cuidadas para que haja a maior efetividade possível no tratamento dos possíveis sintomas desse período, como o uso de estratégias que evitem a ocorrência de oportunidades perdidas de atenção a essa clientela feminina. Ou seja, evitar ocasiões em que as mulheres entram em contato com os serviços e não recebem orientações ou ações de promoção, prevenção e ou recuperação, de acordo com o perfil epidemiológico deste grupo populacional.

Sobre a conferencista
A médica Djenanne Simonsen Augusto De Carvalho Caetano tem mestrado em Medicina área de atuação em Mastologia (UFRJ), tem título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), título de habilitação em Patologia do trato genital inferior e colposcopia (Sbptgic), especialista em Ginecologia pelo Instituto de Ginecologia da UFRJ e especialista em Medicina do Trabalho (Unirio).

Inscrições para o Mais Médicos terminam dia 31

As inscrições para o programa Mais Médicos terminam nesta quarta-feira (31). O programa está dando prioridade para profissionais brasileiros formados no país. Mas, também podem participar da seleção brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país. O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado na última segunda-feira (22).

Os profissionais interessados em participar precisam acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas por meio do endereço eletrônico do Mais Médicos. Após a validação da inscrição, de 1º a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação de sua preferência. Para a alocação dos profissionais serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. Em caso de empate, terão prioridade candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, com maior tempo de formado e de maior idade.

Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é de que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho. O valor previsto no edital da bolsa-formação é de R$ 12,3 mil ao mês, pelo prazo de 48 meses, prorrogáveis por igual período. Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.

Levantamentos do ministério, apontam que, atualmente, mais de 8 mil médicos atuam no programa e o edital aberto agora é para recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para a Amazônia Legal. Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e, historicamente, com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami, em situação de emergência sanitária.

O governo federal tem como expectativa chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS.

Com informações da Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Telessaúde UFPA entrega plano de ação à Sesma

A coordenadora geral do Telessaúde UFPA, Dra. Socorro Castelo Branco, entregou um plano de ação para o secretário municipal de saúde, Pedro Ribeiro Anaisse, na manhã desta sexta-feira (19). O documento atende a uma solicitação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e norteia as ações que serão desenvolvidas pelos dois órgãos para a implementação de uma parceria de trabalho. Um termo de cooperação entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – representando o Telessaúde UFPA – e a Sesma será assinado no mês de junho, quando deverá iniciar a prestação de serviços do projeto em algumas unidades de saúde da rede municipal de saúde.

Segundo ficou acertado na reunião, a implementação dos serviços do Telessaúde UFPA será feita, inicialmente, como um projeto piloto. Nesse sentido, o secretário Pedro Anaisse se comprometeu com a implementação dos seguintes serviços, a partir de junho: Tele-ECG,  Teledermatologia e  Teleconsultoria. Já o serviço de Telerradiologia já foi sinalizado o interesse pelo secretário e deverá ser disponibilizado à população assim que ele for implantado pelo Telessaúde UFPA.

Durante a reunião ficou também pactuado que serão feitos treinamentos com as equipes de profissionais de saúde que atuam nas unidades municipais de saúde para que o serviço possa ser executado com êxito. Após um mês do uso dos serviços será feito um relatório com os resultados e apresentado para a Sesma, que poderá expandi-los para todas as unidades da rede municipal de saúde. 

Além disso, o Telessaúde UFPA também disponibilizará para a Sesma os serviços de Tele-Educação, que atuam na educação continuada dos profissionais de saúde, visando a melhoria no atendimento de saúde da população. Na pactuação com a Sesma, a plataforma do projeto ficará à disposição do município de Belém para atuar na produção, assim como na hospedagem, de cursos e treinamentos para as equipes de saúde da secretaria.

OMS não recomenda uso de adoçante para perda de peso

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta segunda-feira (15), diretrizes que não recomendam adoçantes artificiais para serem utilizados em substituição ao açúcar em dietas para o emagrecimento. O documento alerta para a falta de consenso científico sobre a eficácia desses produtos no controle de peso e
para a ocorrência de outros efeitos colaterais.


A recomendação da OMS toma como base uma revisão dos estudos e evidências científicas disponíveis sobre o uso de adoçantes em dietas para controle de peso. Segundo o relatório, não há evidências de que o consumo desses compostos traga benefícios a longo prazo nas medidas de gordura corporal em crianças e adultos.


A OMS também alerta para possíveis efeitos pelo uso prolongado de adoçantes, como maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer em adultos. O relatório não aponta que os adoçantes devam ser substituídos por açúcares. O mais indicado é a redução no consumo de alimentos adoçados como um todo.


As diretrizes colocadas no documento da OMS se referem a qualquer composto (natural ou sintético) não-nutritivo, utilizado como adoçante e que não seja classificado como açúcar. Alguns exemplos são: aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose e stevia. Em
geral, esses são compostos utilizados para perda ou controle de peso, por
terem baixo valor calórico.

Texto com informações da OMS

Foto: Freepik

SUS incorpora dois medicamentos de combate a anemia

O Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) dois medicamentos para tratamento da anemia. A previsão é que os medicamentos ferripolimaltose e carboximaltose férrica estejam disponíveis ao público de saúde em até 180 dias.


Segundo o Ministério da Saúde, a ferripolimaltose é indicada para o tratamento da anemia por deficiência de ferro e intolerância ao sulfato ferroso, enquanto a carboximaltose férrica é indicada para adultos com anemia por deficiência de ferro e intolerância ou contraindicação aos sais orais de ferro.


O órgão ressalta que somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios para tratamento.


A anemia é uma doença que causa a redução da concentração de hemoglobina, proteína responsável por transportar o oxigênio pelo sangue. Os grupos mais afetados são crianças, gestantes, lactantes, meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução.

Texto com informações de Paula Laboissière/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil