Governo federal terá novo programa de oferta de médicos em regiões distantes


Iniciativa vai incentivar recém-formados a atuarem em áreas remotas

<center><h1 style='font-weight: bold; max-width:750px;' > <strong>Governo federal terá novo programa de oferta de médicos em regiões distantes</strong> </h1> <br><h4 style='text-align: center; color:#858585; font-size:28px; padding-bottom:20px;margin-top: -35px;'>Iniciativa vai incentivar recém-formados a atuarem em áreas remotas</h4>

O Brasil terá um novo programa de oferta de médicos para os rincões do país. O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta terça-feira (14), em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Costa, em breve, o governo lançará um novo programa de oferta de médicos em regiões mais distantes dos centros urbanos, nos moldes do Programa Mais Médicos, criado em 2013 na gestão da presidenta Dilma Rousseff.

O novo programa está sendo chamado de Mais Saúde para os Brasileiros, mas o nome ainda não está definido. Segundo Costa, ele será ampliado para incluir a formação de especialistas na atenção básica e terá incentivos para que médicos recém-formados atuem nas regiões mais carentes de profissionais. “Vamos elevar a oferta de serviço não apenas de forma quantitativa, mas qualitativa, capacitando ainda mais a assistência básica em nosso país, além de ofertar esses médicos, voltando ao patamar que nós tínhamos de garantia de todas as cidades, regiões, distritos, localidades distantes terem a possibilidade de ter médicos para assistir à população”, explicou o ministro.

De acordo com Rui Costa, ainda não há previsão para incluir médicos estrangeiros no programa, como foi com o Mais Médicos. Na ocasião, o governo federal fez um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para trazer profissionais cubanos para ocupar vagas não preenchidas por brasileiros ou outros estrangeiros com diplomas validados no Brasil. Mas, agora, a prioridade será para brasileiros, mas médicos brasileiros que se formaram no exterior terão a possibilidade de validar seus diplomas para poderem trabalhar, ajudando a alcançar essa assistência [em saúde].

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil