A campanha de vacinação contra a gripe foi lançada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (25). O objetivo é proteger os brasileiros antes do aumento da circulação dos vírus respiratórios. A expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas, incluindo idosos, gestantes, profissionais de saúde, crianças, professores e outros grupos prioritários. A vacinação busca garantir proteção contra a gripe, estimulando a produção de anticorpos e protegendo contra as cepas atualizadas, de acordo com a OMS.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destaca que a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os grupos prioritários estão idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e professores da rede pública de ensino, entre outros.
Em 2024, haverá uma mudança em relação a estratégia de vacinação contra a influenza. Nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, a vacinação ocorrerá no primeiro semestre do ano, enquanto no Norte será no segundo semestre. Essa mudança visa atender às particularidades climáticas da região, considerando o período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e transmissão da gripe. A estratégia de microplanejamento, realizada em conjunto com estados e municípios, busca fortalecer e ampliar o acesso à vacinação, levando em conta as diversidades regionais e permitindo que os municípios se organizem de acordo com a realidade local.
A composição da vacina contra a influenza deste ano protege contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Diversos grupos podem se vacinar, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores, idosos, pessoas com doenças crônicas, entre outros. Crianças que receberão a vacina pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
A vacinação contra a gripe é a melhor forma de se proteger contra a doença. O imunizante estimula a produção de anticorpos contra o vírus da Influenza e é atualizado anualmente de acordo com as cepas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo quem já recebeu a vacina em anos anteriores deve tomar a dose atualizada. As vacinas são comprovadamente eficazes na proteção contra as cepas mais recentes do vírus.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil